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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2 (APx2) – 2021.2


Consórcio CEDERJ
Curso: Tecnólogo em Segurança Pública e Social
Disciplina: Práticas Repressivas e Segurança Pública
Aluno: THIAGO DE MOURA M ACHADO
Matrícula: 19213150315

1) De acordo com a aula 6, as características que diferenciam a prevenção social da


prevenção situacional, são, principalmente em como a intervenção é aplicada, em que
na prevenção situacional é aplicada sobre os fatores ou aspectos que caracterizam um
ambiente, local, territórios que podem estar favorecendo a oportunidade do
cometimento de práticas criminosas. A prevenção situacional foi implantada a partir da
verificação de que a alteração do meio, reduzindo as oportunidades e facilidades para a
ocorrência do crime, podem efetivamente diminuir a incidência criminal em
determinados locais.
Já a prevenção social tem como características a intervenção sobre as identidades,
comportamentos e trajetórias de indivíduos, grupos e coletividades expostas a riscos e
vulnerabilidades, portanto, mais invasiva que a prevenção situacional. Busca intervir
nas mais diversas causas que possibilitam práticas criminosas, diz respeito à tomada de
medidas de antecipação que evitem atitudes que são prejudiciais à sociedade.

2 - “Despolitização da Segurança Pública e seus Riscos” trouxe para o debate os riscos


da “secutirização dos programas sociais”; os riscos de justificar as ações de segurança
como “intervenções comunitárias”, utilizando a retórica da falta e da carência de
serviços. Os discursos que buscam legitimar estas retóricas produzem “inimigos das
sociedades livres e plurais”. Estes “inimigos” das sociedades livres podem produzir a
exclusão e precarização do pacto político-social e esta precarização produz efeitos sobre
as ações policiais, inclusive por produzir menor consentimento social sobre a atuação da
polícia. Disserte acerca dos possíveis efeitos que a precarização do pacto social exerce
sobre as ações policiais. [5 pontos]

A precarização do pacto social é um problema que surgiu devido aos percalços que o
Estado enfrenta e não consegue resolver tão facilmente, tais como a corrupção. Tudo
isso produz efeitos que afetam diretamente as ações policiais, de modo que as operações
passam a ganhar um viés cada vez mais arbitrário.
Estas ocorrem com mais assiduidade, sem princípios e sem padronização, além dos
ataques a indivíduos que não estão ligados ao fato criminoso, simplesmente pelo fato de
conviverem em ambiente de comunidade, além da seletividade de quem deve ou não ser
autuado, a partir de preconceitos a partir da localidade, na maioria das vezes carentes de
apoio do governo e com menor aporte financeiro per capita.

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