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Como Implantar o Ministério de Aconselhamento Na Igreja
Como Implantar o Ministério de Aconselhamento Na Igreja
Introdução
Essa aula tem o propósito de estabelecer alguns princípios práticos para implantação do ministério
de aconselhamento na igreja de forma simples.
O aconselhamento é de extrema importância no seio da igreja para que haja saúde emocional e
espiritual de seus membros, sem ele como diz o texto de provérbios o povo fica sem direção e resultando
em queda.
“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Pv 11:14)
“A morte e a vida estão no poder da língua; que bem a utiliza come do seu fruto.”
(Pv 18:21)
Por mais que não venhamos a participar diretamente de um ministério de aconselhamento, todos
nós temos uma responsabilidade de aconselhar. Aconselhar envolve características básicas de um
relacionamento cristão, como confortar, consolar, exortar, edificar, repreender em amor, direcionar e etc.,
tudo isso flui naturalmente e de maneira informal em relacionamentos onde os princípios de Deus são
observados.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que
nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a
consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” (2 Co 1:3-4)
Antes de falarmos os princípios, vamos responder a seguinte pergunta: Por que ter um ministério
de aconselhamento na igreja?
Enquanto os líderes não se conscientizarem da importância, e urgência principalmente nos dias que
atuais desse ministério em suas igrejas, as pessoas sofrerão de falta de direção e queda em momentos
críticos de sua vida.
Entendendo os tempos
“Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo.”
(Ec 8:5)
Conhecer o tempo que vivemos é de extrema importância para sabermos o modo que devemos
atuar e quais as ferramentas devemos usar.
“prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a
longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de
mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à
verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um
evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” (2 Tm 4:3)
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis,
caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres
que amigos de Deus, 5tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (2 Tm 3:1-5)
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Ministério Verdades que Libertam
Esse texto fala dos dias que vivemos, e atribui a dificuldade dos últimos dias à qualidade de caráter
das pessoas que viveriam nesses dias, são 18 características. Por causa dessas características as pessoas
estão cada vez mais adoecidas da sua alma, sem referenciais, buscando em fontes erradas a resposta para
seus dilemas, se afundando cada vez mais num lamaçal de pecados e feridas emocionais. É justamente por
isso que o ministério de aconselhamento é tão necessário nesses dias como nunca antes.
Como muitos de nós as pessoas virão à igreja buscando perdão, restauração e direção, e elas
precisam encontrar pessoas sóbrias, maduras e conhecedoras da palavra para que possam auxiliá-las, na
sua restauração e libertação.
1 - Oração - Tudo que nos propormos a fazer em nossa vida deve iniciar com um tempo dedicado a
oração, um tempo de relacionamento com nosso Pai. Sem esse tempo de oração concentrado não teremos
clara direção de Deus e teremos uma grande chance de errar e empreender coisas que o Senhor não nos
pediu. Devemos orar para que Deus direcione as pessoas que vão trabalhar nesse ministério. Pessoas
erradas com certeza vão comprometer todo o ministério.
“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou
a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos.” (Lc 6:12-13)
Nesse ministério existem pessoas que pensam que foram chamadas por Deus e as que realmente
foram, precisamos buscar essa direção no Senhor para que seja um ministério composto por pessoas
escolhidas pelo próprio Deus.
2 – Enfatizar os dons – Existe uma triste realidade na igreja atual de não mais enfatizar os dons,
mas, trabalhar por necessidade, por exemplo, quando falta um professor para a classe de crianças coloca-se
qualquer um que estiver disponível, sem se preocupar se pessoa possui os dons necessários para trabalhar
naquela área. Essa maneira de agir compromete significativamente o resultado do trabalho e gera um
desgaste desnecessário na pessoa que se submete a trabalhar pela necessidade da igreja e não baseado em
seus dons. Deveríamos nos envolver somente em ministérios que fomos capacitados por Deus através de
seus dons. Isso deve ser priorizado no ministério de aconselhamento para que ele alcance o resultado
esperado e permaneça. Alguns dons são necessários para se trabalhar com esse ministério.
“A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada,
mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do
conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de
milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade
para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada
um, individualmente.” (1 Co 12:6-10)
- Palavra de sabedoria: É a capacitação divina para entender, explicar claramente e aplicar a Palavra
de Deus, resultando em vidas que se tornem mais semelhantes a Cristo. As pessoas com esse dom:
* comunicam verdades bíblicas que estimulam maior obediência a Palavra de Deus;
* desafiam os ouvintes com as verdades das Escrituras de forma simples e prática;
* apresentam todo o conselho de Deus para efetuar o máximo de mudanças nas vidas;
* dão atenção aos detalhes e à precisão;
* preparam-se através de um extenso tempo de estudo e reflexão.
Quando as pessoas chegam até nós buscando aconselhamento, elas vêm com uma expectativa de
que receberão uma direção sábia da parte de Deus para sua vida. Sem a sabedoria divina em muitos casos
ficaremos perdidos como conselheiros, correndo o risco de levar a pessoa a decidir de forma errada.
- Palavra de conhecimento: É a capacitação divina para trazer a verdade ao corpo pelo
discernimento ou entendimento bíblico. As pessoas com esse dom:
* recebem verdade que as capacita a servir melhor o corpo;
* estudam as Escrituras para obter discernimento, entendimento e verdade;
* adquirem conhecimento que não é obtido por meios naturais;
* têm sabedoria ou entendimento que servem à igreja;
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Ministério Verdades que Libertam
* organizam informações para ensino e uso prático.
Esse dom muitas vezes é usado por Deus para destravar a pessoa que está sendo aconselhada.
Quando o conselheiro recebe uma revelação de alguma área da vida da pessoa que não poderia ter de outra
forma a não ser de forma sobrenatural de Deus, normalmente o aconselhado percebe a ação divina e se
abre para o tratamento.
- Discernimento de espíritos: É a capacitação divina para distinguir entre a verdade e o erro,
discernir os espíritos, diferenciar entre o bem e o mal, certo e errado. As pessoas com esse dom:
* distinguem a verdade do erro, o bem do mal, motivos puros dos impuros;
* identificam atitudes enganosas em outras pessoas com precisão e de forma apropriada;
* determinam se uma mensagem atribuída a Deus é autêntica;
* reconhecem incoerências no ensino, mensagem profética ou interpretação;
* podem sentir a presença do mal.
Esses dons são relacionados ao aconselhamento. A maioria dos conselheiros possui pelo menos um desses
dons. Normalmente muitos possuem os três, facilitando assim o processo de aconselhamento.
3 – Trabalhar com pessoas maduras – A maturidade impedirá o conselheiro de cair em alguns
enganos do diabo, o principal deles é a soberba.
“não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.”
(1 Tm 3:6)
Embora esse texto esteja se referindo ao bispo, pode ser aplicado a qualquer ministério,
principalmente ao de aconselhamento. Pessoas imaturas que trabalham com esse ministério têm a
tendência de se tornar soberbas, de se envolver emocionalmente com o aconselhado, de ser parcial, de dar
opinião pessoal e muitos outros erros.
4 – Trabalhar com pessoas que tenham a vida resolvida – Como esse ministério é baseado em
confiança, a pessoa que busca o aconselhamento precisa ver no seu conselheiro aquilo que ele está
ensinando.
“Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do
diabo.” (1 Tm 3:7)
“Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em
Israel os seus estatutos e os seus juízos.” (Ed 7:10)
Antes de ensinar é necessário passar pelo buscar e cumprir. A maior dificuldade que encontramos
no ministério de aconselhamento é a desconfiança das pessoas, por causa de líderes que pregam, mas não
vivem.
5 – Investir em treinamento – Por mais difícil que o treinamento seja ele não se compara com a
guerra. Nunca deveríamos desprezar o tempo do treinamento, esse tempo quando bem aproveitado pode
ser o fator determinante do nosso sucesso diante de algumas situações, nos livrando de cometer erros que
comprometerão o resultado do trabalho.
Quando estamos bem treinados temos confiança e principalmente transmitimos confiança, é muito
fácil perceber numa pessoa se ela está ou não preparada para aquilo que se propôs a fazer. E por outro lado
é muito ruim se expor a uma pessoa que vemos claramente não tem preparo para o que está fazendo.
Imagine-se diante de um médico que você percebe que não está preparado para te atender, como se
sentiria? É o mesmo sentimento que uma pessoa tem quando se depara com um conselheiro despreparado.
Precisamos conhecer profundamente a palavra, pois, todo o aconselhamento cristão deve ser
totalmente pautado na palavra.
“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mt 22:29)
Conhecer o poder de Deus sem conhecer as escrituras, satanás pode encontrar lugar para o
engano.
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento,
também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também
eu me esquecerei de teus filhos.” (Os 4:6)
O sucesso do ministério de aconselhamento na igreja depende diretamente da qualidade do caráter
dos conselheiros que o compõe.
O Caráter do conselheiro
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Ministério Verdades que Libertam
“Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém que o bispo seja
irrepreenssível, marido de uma mulher, temperante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não
dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; que governe bem a sua
própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia; porque se alguém não sabe governar a própria casa,
terá cuidado da igreja de Deus? Não neófito, para que ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém
também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.” (I
Tm 3:1-7)
1) Irrepreensível
Exemplar, ter boa fama reservadamente, inatacável pela boa reputação, sem culpa, íntegro. De certa
forma, ser irrepreensível embute vivenciar todas as demais características posteriores que Paulo cita a
Timóteo.
- Ser irrepreensível não quer dizer que você está sempre certo em tudo. Você deve assumir quando
está errado sendo ensinável.
- Ser irrepreensível significa não escondermos nem fugirmos da realidade acerca de nós mesmos.
O poder vem da posição, a autoridade vem do caráter.
3) Tempreante
É o oposto de temperamental. É uma pessoa que sabe se dosar, que sabe estabelecer limites
necessários para cada um de seus relacionamentos.
Para ser temperante tem que ser disciplinado e prudente.
- Definição: é a pessoa que está em controle de si mesmo, tendo a força interior de controlar os
desejos próprios, como também suas ações e principalmente suas reações.
Impulsividade não resolve muito em liderança. Na maioria das vezes só atrapalha."...o que se apressa com
seus pés peca." (Pv 19:2-b)
4- Sóbrio
"Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da vossa vocação,
e as riquezas da glória da sua herança nos santos; e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós,
os que cremos, segundo a operação da força do seu poder." (Ef 1:18,19)
A sobriedade é fruto de saber definir as coisas e a vida. Desfrutar de um entendimento claro e
completo. (I Pe 1:13)
Pergunta errada resulta numa resposta errada que resulta num conceito errado. O resultado final é
uma gama de preconceitos que limita cada vez mais o poder e a universalidade do Evangelho.
Ex: O que é a igreja? ou Quem é a igreja?
Se você sabe definir de maneira certa, você vai ter as respostas certas.
- Sobriedade é o oposto de fanatismo e cegueira. Sobriedade é agir com inteligência e segurança sob a
inspiração do Todo-Poderoso.
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Ministério Verdades que Libertam
5- Honesto - No grego: (Kosmion) ORDEIRO
Implica em comportamento ordeiro como também no cumprimento dos deveres e o ordenamento
da vida interior, da qual surge o comportamento exterior.
Alguém que tem a habilidade de ordenar a sua vida de maneira honesta.
É alguém que possui sua vida moral organizada.
A base de uma liderança equilibrada sempre será através do amor e confiança. O exercício de uma
liderança equilibrada sempre será através da liberdade e respeito.
Você nunca conseguirá liderar de fato uma pessoa que não tem o seu consenso. Por isso impor
6) Hospitaleiro
- Original grego - Hospedar em si aqueles que são diferentes de nós, ou seja, receber de bom coração
as pessoas, ainda que elas tenham uma opinião diferente da nossa.
9) Não violento
No grego é "plékates", que significa pessoa colérica, irritadiça, violenta, hostil, afeito a brigas e
discussões.
Um conselheiro inclinado à ira, de temperamento quente e precipitado vai, com certeza, afastar muito mais
do que aproximar as pessoas de Deus.
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Ministério Verdades que Libertam
Normalmente, as pessoas que seguem este tipo de líder, são pessoas adoecidas pelo medo e
insegurança. Querem resolver o vácuo de insegurança que sentem, e acabam numa submissão cega e
doentia. Ao invés de se tornarem discípulos, se tornam parasitas.
Tudo que um conselheiro violento vai conseguir é levar seus seguidores a um colapso de
insegurança mais forte, a uma escravidão da personalidade mais acirrada.
Escravos são dominadores e pessoas livres servem. Por este princípio moral podemos estabelecer o nível
de liberdade que dosa nossa liderança.
A tônica aqui não é apenas ganhar os filhos para Jesus, mas ganhá-los para nós mesmos.
A palavra modéstia (dignidade), no grego, descreve a característica do homem que se porta com a
perfeita combinação de dignidade e cortesia, independência e humildade em relação aos companheiros. A
palavra evita a sugestão de frieza e retém a idéia de respeito natural.
"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor." (Ef 6:4)
Este versículo toca num ponto chave no que diz respeito a criar filhos:
Paulo propõe a combinação vital de doutrinar os filhos sem provocar no coração deles rebelião ao
Evangelho.
Tem que existir alguma coisa errada no governo dos pais quando constata-se que quanto mais se
doutrina os filhos, mais estes se tornam rebeldes e irados contra o Evangelho.
1 – Falta com a verdade – " e conhecereis a verdade em e a verdade vos libertará." (Jo 8:32)
Existem pessoas que mentem na libertação e outras que sonegam verdades fundamentais.
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Ministério Verdades que Libertam
Obviamente que em ambas estas situações a pessoa fracassa em superar a vergonha que sente e opta
por ficar na defensiva em relação à reputação. Por trás de toda mentira existem rígidas estruturas e orgulho
que abrigam e sustentam os demônios e suas maldições. "Se confessarmos os nossos pecados, o ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados de, e nos purificar de toda a injustiça" (I Jo 1:9).
Normalmente, quando uma pessoa busca libertação de demônios sempre existirá um pecado
específico para ser confessado. Quanto mais difícil um pecado é de ser confessado, tanto mais forte ele
impõe um aprisionamento espiritual. Estas fortalezas mentais são o verdadeiro alicerce para uma
destruição maligna na vida da pessoa. Deus não exige que confessemos todos os pecados que cometemos
em toda nossa existência. Seria como estourar um travesseiro de penas e catar cada uma a delas. Mas às
vezes um determinado pecado foi a porta por onde se desencadeou um processo de derrota nas nossas
vidas. E até que isto seja reconhecido e confessado todo processo fica travado.
A pessoa pode passar por dezenas de libertações com os melhores libertadores, porém, enquanto
não dizer toda a verdade jamais será livre.
2 – Falta de arrependimento – "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; e mas o que as
confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Pv 28:13)
Depois da confissão o passo fundamental é o arrependimento, ou seja, após confessar precisamos
deixar o pecado. Quando resolvemos firmemente deixar a prática do pecado, imediatamente tocamos a
misericórdia de Deus. Muitas pessoas querem libertação para se verem livres das conseqüências
desconfortáveis da opressão demoníaca.
Mas esta não é uma razão suficiente. Não podemos desfrutar de uma genuína liberdade espiritual
sem abandonar as práticas que sustentam a maldição. A bênção de Deus está vinculada aos seus
mandamentos.
Se você não tiver a disposição de se ajustar ao caráter de Deus sofrendo as mudanças necessárias você vai
frustrar a libertação ou ela não será permanente.
3 – Falta de reação, a passividade espiritual – "se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força é
pequena." (Pv 24:10)
Quando estamos buscando libertação precisamos compreender a nossa situação, estamos atados por
um inimigo cruel que realmente quer nos destruir. É vital reagir compreendendo a suficiência do sacrifício
de Jesus. Toda pessoa que se submete a uma libertação precisa entender que está numa luta, que esta luta
pode ser, durante certo tempo, muito intensa.
Vivemos na era do relaxamento. A Nova Era tem ensinado as pessoas a relaxar e não a lutar. Os
psiquiatras da mesma forma não estimulam como deviam uma reação, mas simplesmente é mais cômodo
para pessoa se dopar com um medicamento que vai apenas amenizar os efeitos colaterais do problema sem
afetar suas raízes. Um dos primeiros passos para a cura da depressão é reagir a ela, fazendo os ajustes
necessários ao estilo de vida.
Todo o cristianismo é uma caminhada prática com Deus, e requer de nós um posicionamento de
sermos diretamente responsáveis por nossas atitudes e escolhas. Não podemos e nem devemos ficar de
braços cruzados esperando que o Senhor ou alguém resolva nossos problemas, essa responsabilidade é
nossa. Deus nunca fará por nós o que é nossa responsabilidade.
4 – Motivos errados ou fúteis – “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos
deleites” (Tg 4:3)
Deus oferece liberdade para aqueles que vão usá-la para servirem Jesus com mais eficiência, não
para aqueles que querem continuar numa vida egoísta.
O propósito da libertação não é só livrar as pessoas dos incômodos causados pelos pecados e
demônios que estão atuando, ou livrar a pessoa de problemas na saúde ou finanças, mas, sim levar a
pessoa para mais perto de Deus para que ela seja um instrumento de dEle em outras vidas.
Se nossas motivações não forem essas a libertação fica comprometida, pois os demônios podem
novamente infiltrarem-se por essas brechas.
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Ministério Verdades que Libertam
No fundo esse desejo de atenção é uma idolatria das necessidades e um culto às rejeições sofridas.
A autocomiseração destrói o poder da libertação.
Algumas pessoas sempre se sentem ignoradas e não importantes. Eles querem estar no centro, mas
a vida de alguma forma sempre os coloca às margens. Eles sentem que ninguém se importa com eles.
Uma possível razão é que são oprimidos por demônios.
Quando buscam libertação de repente percebem que estão no centro das atenções, gostam disto.
E depois de receberem alguma medida de libertação retrocedem porque julgam que as pessoas não estão
dando a mesma atenção que teve no início.
Começam a prolongar o problema como se houvesse mais coisas para serem ministrados, mas no
fundo o que querem não é libertação, é atenção. Este sintoma de desejo de aceitação pode ser diagnosticado
quando a libertação começa a se prolongar indefinidamente. O padrão de aconselhamento na libertação
exige um começo e um fim, onde a pessoa prossegue andando responsavelmente com as próprias pernas.
O objetivo de um conselheiro é levar as pessoas da dependência para a interdependência.
Este espírito de carência e manipulação precisa ser crucificado, caso contrário a brecha fica aberta
para demônios voltarem. Esta é uma das principais estratégias do inimigo devorar o precioso tempo dos
libertadores, à qual eles devem estar atentos. Como Paulo disse: “Que aprendem sempre, e nunca podem chegar
ao conhecimento da verdade”(II Tm 3:7).