Para Friedman, os indivíduos e as organizações econômicas funcionam como uma
engrenagem limitadora, de dissipação de poder político e estatal, assim a liberdade economica é pré requisito para a liberdade total. No livro, os conceitos quanto ao papel da economia de mercado e do governo são adaptados para os diversos assuntos subsequentes explorados, como o controle da moeda, entre outros.
O autor analisa, no capítulo 4, o comércio exterior e a conversibilidade de moedas,
continuando também a discussão sobre arranjo monetário e padrão ouro. Ele analisa o padrão ouro da forma como foi implantado nos Estados Unidos, incluindo o confisco do ouro de posse dos cidadãos, e como esse arranjo era contrário à economia livre. O padrão ouro poderia ser implantado em uma economia livre, mas o autor não considera plausível a implantação desse arranjo. Isso vem a tona por conta da conversibilidade de moeda estrangeira em ouro e o autor passa a analisar a questão das trocas de moedas e as tentativas de equilibrar a balança de pagamentos e a balança comercial, percebendo uma série de medidas contrárias à liberdade nessas questões. A proposta de Friedman é uma taxa de câmbio flutuante com políticas econômicas estáveis para que não haja instabilidades no câmbio. Sobre o comércio exterior, a proposta é eliminar as restrições às trocas internacionais unilateralmente e Friedman trata da falácia de que um país pode ser mais competitivo em tudo.