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1. INTRODUÇÃO
A discussão tem início dando o devido contexto aos argumentos dos autores:
reflexões acerca do período de reformas econômicas no Brasil. Após, comenta-se o
conceito de desindustrialização, o conceito chave desta denota a posição do autor.
Essa divergência de conceitos é discutida há décadas, contudo não há uma definição
exata e concisa de que se realmente o país está ou não em um processo de
desindustrialização e os fatores que levam a esse fenômeno.
A crescente produtividade das indústrias gera uma queda nos preços relativos
no setor e que é alimentado pela competição dos importados gerando aumento da
competitividade no setor industrial.
Não obstante, os mesmos fatores citados acima podem ser incorporados aos
argumentos do declínio da participação do valor adicionado da indústria no PIB e maior
proporção do setor de serviços na composição. Esta argumentação segundo alguns
autores, são frutos do desenvolvimento econômico e do aumento da renda per capita,
a explicação nestes mesmos dois pontos pode ser o seguinte:
2.3. Controvérsias
Squeff (2012) contribui a essa discussão ao argumentar que parte dos que
professam a tese da desindustrialização estão limitados conceitualmente e baseiam
quase que exclusivamente suas análises na participação do valor adicionado da
indústria no PIB.
Fonte: Squeff,2012.
Squeff (2012) chega à conclusão de que a relação entre preços e perda de
valor adicionado é contraditória. Nas palavras de Squeff (2012):
Outras questões são avaliadas por Nassif (2008) e Squeff (2012) para
identificar contradições nos argumentos dos autores que defendem a
desindustrialização. No entanto, as declarações aqui apresentadas ficam claras
acerca da posição dos autores e como analisam para o mesmo período evidências
empíricas que corroboram para desvalidar a tese da desindustrialização brasileira
prematura.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
SMITH, Adam. A riqueza das nações investigação sobre sua natureza e suas
causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.