O documento resume o livro "A Volta do Filho Pródigo" de Henri J. M. Nouwen, que descreve como uma pintura inspirou uma jornada espiritual de autoconhecimento para o autor. A pintura retrata a parábola bíblica do filho pródigo, e Nouwen se identifica primeiro com o filho mais novo e depois com o mais velho, até perceber que seu papel é ser como o pai acolhedor. A análise da pintura o leva a refletir sobre seus papéis profissional e pessoal.
O documento resume o livro "A Volta do Filho Pródigo" de Henri J. M. Nouwen, que descreve como uma pintura inspirou uma jornada espiritual de autoconhecimento para o autor. A pintura retrata a parábola bíblica do filho pródigo, e Nouwen se identifica primeiro com o filho mais novo e depois com o mais velho, até perceber que seu papel é ser como o pai acolhedor. A análise da pintura o leva a refletir sobre seus papéis profissional e pessoal.
O documento resume o livro "A Volta do Filho Pródigo" de Henri J. M. Nouwen, que descreve como uma pintura inspirou uma jornada espiritual de autoconhecimento para o autor. A pintura retrata a parábola bíblica do filho pródigo, e Nouwen se identifica primeiro com o filho mais novo e depois com o mais velho, até perceber que seu papel é ser como o pai acolhedor. A análise da pintura o leva a refletir sobre seus papéis profissional e pessoal.
Antes de qualquer coisa é necessário que se entenda do que se trata o título
do livro, mas especificadamente “A Volta do Filho Pródigo”, bom nada mais é do que uma parábola, a qual conta a história de dois filhos e seu pai, aonde o filho mais novo resolve pedir parte de sua herança para se aventurar pelo mundo, mas tem seus planos frustrados quando ver que já havia desfrutado de toda a sua fortuna, sendo obrigado a voltar para sua casa e pedir perdão ao seu pai. Voltando para casa, tem o acolhimento e amor do seu pai, no qual o recebe de braços abertos, essa atitude faz seu irmão mais velho se questionar o porquê ele que sempre foi tão fiel nunca teve os privilégios dado ao irmão, mas logo seu pai o convence que seu irmão havia se perdido e agora se encontrou ao contrário dele que sempre soube seu lugar e não precisaria se questionar quanto a isso. Diante dessa sucinta introdução será mais fácil de entender as emoções que uma pintura aparentemente sem importância pôde despertar em Henri J. M. Sem mais delongas, vou iniciar. Em uma viagem a trabalho em uma cidadezinha chamada Trosly na França Henri tem a oportunidade de visitar sua amiga Simone e se depara ao entrar na casa, com uma pintura que o fascina, deixando-o deslumbrado e tocado com o que ver, uma pintura recheada de emoções, que retratava um homem tocando afetuosamente o ombro de um jovem. Esse foi o primeiro contato de Henri com a pintura, cujo nele, despertou várias sensações de forma espiritual, fazendo-o refletir sobre sua vida em todos os aspectos do profissional ao pessoal. Dois anos se passaram desde que Henri viu a pintura na qual se fascinou, muitas coisas aconteceram, desde a renúncia de Henri à cadeira na Universidade, regressando para A arca em Trosly passando um ano por lá, logo depois Henri resolve regressar para a comunidade O amanhecer em Toronto. Antes de partir, Henri é convidado para uma viagem à União Soviética por seus amigos, logo mesmo se anima em perceber que agora poderá ver a pintura original, seu interesse é imediato. No decorrer do livro Henri faz uma ligação de sua vida, dos acontecimentos, de suas decisões inteiramente a Pintura e a mensagem que ela trás, em relação ao lar, segurança, acolhimento, o mesmo relata até que, ao renunciar o mundo de professores e alunos para viver em uma comunidade é voltar para casa, um regresso ao lar. Finalmente Henri viaja e tem a oportunidade única de admirar e tirar suas próprias conclusões da verdadeira Pintura “A Volta do Filho Pródigo”. No segundo dia de sua estadia em Petersburgo, Henri recebe de sua amiga Suzanne um número de um amigo que poderia levá-lo para finalmente ver o quadro de forma mais sossegada. Então depois de 3 anos Henri se ver olhando o verdadeiro quadro e se surpreende pela sua grandeza, rico em detalhes tão vivos e vibrantes, superando suas expectativas. A pintura estava bem exposta, numa parede que recebia de uma janela próxima, farta luz natural, num ângulo de 80°. E assim se passaram 2 horas Henri admirando o quadro sem se dá conta de mais nada; claro que Henri voltou outras vezes no museu para admirar o quadro e fazer suas reflexões a cerca do mesmo. A partir disto, Henri divide em 3 partes a sua experiência espiritual na qual o mesmo faz relação ao quadro e a mensagem que o mesmo o transmitiu. A 1° fase foi a experiência de ser o filho mais moço, nessa fase Henri se identifica com o filho mais moço pelo fato de ter experenciado vários momentos, conhecido lugares e pessoas com costumes e gostos diferentes do seu e apesar de sempre esta rodeado de pessoas nunca se sentiu acolhido, pelo contrário a sua sensação sempre foi de cansado e sem lar. Henri se identifica quando percebe a maneira carinhosa como o pai tocava o ombro do filho, o amparo que prestava ao filho mais novo, então pôde perceber que era um filho perdido com um desejo de voltar para casa e ser acolhido da mesma forma. Na 2° fase Henri se depara com um questionamento de seu amigo Bart Gavigan, na qual lhe faz a seguinte pergunta: “Será que não é o filho mais velho que você mais se parece?” Diante desse questionamento Henri se ver em uma nova possibilidade, um espaço se abre dentro de si e o faz pensar sobre... Assim Henri começa a analisar toda a sua trajetória e percebe que tal como o filho mais velho, ele sempre foi muito disciplinado com sua família, bispo, professores e Deus, nunca saiu de casa para se aventurar em festas ou em prazeres do sexo. Em toda a sua vida foi muito responsável, fiel à tradição, porém, Henri pôde enxergar seu ciúme, raiva, mau humor e até obstinação o que lhe fez se identificar ainda mais com o filho mais velho. Diante dessa análise Henri viu o quanto se parecia com o filho mais velho e já não entendeu como pôde achar que se identificava com o filho mais moço. Já na 3° fase da jornada de experiência espiritual Henri foi posto a refletir sobre seu real papel dentro de sua vida profissional e pessoal, claro. Quem lhe fez pensar sobre o assunto, foi sua amiga Sue Mosteller que naquele momento lhe deu grande apoio, encorajando-o a enfrentar seus problemas e obter sua libertação interior. Sue lhe fez a seguinte afirmativa: “Quer você seja o filho mais moço ou o mais velho, você precisa compreender que é chamado a se tornar o Pai”. As palavras soaram profundamente, de maneira que fez Henri pensar e se colocar como Pai, pois em todo o tempo que a pintura lhe trouxe experiências que se desenvolveram de forma a lhe encontrar como pessoa, o mesmo diante de tantas possibilidades nunca se imaginara sendo o Pai acolhedor. A partir daí, tudo começa a se encaixar, e analisando, Henri pôde enxergar que diante da experiência desse pai, e a trajetória de sua vida, tudo faz sentido, o mesmo sempre esteve pronto para a volta de filhos perdidos, sendo como professor ou como pregador da palavra de Deus. Na verdade ele sempre foi mais pai do que filho. Lendo o livro, percebe-se que somos direcionados a uma viagem, seja espiritual ou pessoal, mas é perceptível o que o livro quer nos trazer, um desenvolvimento do mais íntimo modo de ser que estamos acostumados a transmitir, nos remete ainda uma maneira de nos conhecer, de nos identificar de várias formas, em diferentes circunstâncias, se encaixando em personagens que o autor aborda no livro, fazendo-nos refletir sobre o que somos e o que fazemos. Fica claro no livro os diversos sentimentos que o autor transferiu, sentimentos esses de dúvida, angústia, rebeldia, orgulho e que de certa forma remete a qualquer pessoa, pois, ao longo de nossa vida temos dúvidas, agimos com raiva, cometemos erros e isso nos afasta de Deus. O livro nos faz refletir pela nossa constante busca pela a aceitação e pelo amor, seja amor da família, amigos, mas principalmente amor de Deus, sua generosidade, seu acolhimento, é diante disso, que eu sou a favor da mensagem a qual o autor quis transmitir, pois segundo ele, estamos destinados a personificar cada um dos personagens da história à medida que amadurecemos na fé do filho caçula, desperdiçador e penitente ao filho mais velho, virtuoso por obrigação mas no fundo ressentido, até o pai- figura do nosso pai, doador e perdoador a quem devemos nos assemelhar.