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ÉTICA E RESPONSABILIDADE

SOCIAL
Responsabilidade ■ Estão entre as tendências mais importantes que
influenciam a teoria e a prática da administração
Social das no Terceiro Milênio.
■ O debate sobre a ética e a responsabilidade
Organizações e o social é muito antigo e acentuou-se devido a
comportamento problemas como poluição, corrupção,
desemprego e proteção dos consumidores,
ético dos entre muitos outros que envolvem as
organizações públicas ou privadas.
administradores ■ Alguns estudiosos do assunto acham que as
empresas têm responsabilidades com a sociedade
e devem cumpri-las. Outras pensam que a única
responsabilidade das organizações empresariais é
cuidar de seus acionistas. A polêmica está longe
de resultar em consenso.
■ A ética é a disciplina ou campo do
conhecimento que trata de definição e
avaliação do comportamento de pessoas e
organizações.

Ética: de ■ A ética lida com aquilo que pode ser diferente


do que é, da aprovação ou reprovação do
comportamento observado em relação ao
que se trata? ■
comportamento ideal.
O comportamento ideal é definido por meio de
um código de conduta, ou código de ética,
implícito ou explícito.
■ A palavra ética, do grego ethos, tem a mesma

Ética: de
base etimológica da palavra moral, do latim
mores ou morales (cujo significado é relativo a
costumes)

que se trata? ■ Os dois vocábulos significam hábitos e


costumes, no sentido de normas de
comportamento que se tornam habituais.
Ética: de que se trata?
ÉTICA x MORAL
Alguns autores fazem distinção entre ética e moral.
• Por moral entendem tudo aquilo que realiza o homem, que o enraíza em si mesmo e que para ele ganha sentido
humano. A moral é resultante das relações humanas. Ela é concreta e objetiva, compreensível a partir do
leque de relações sociais que o ato humano abre.

Moral é um conjunto de normas e regras, baseado nos costumes e tradições de cada


sociedade em um determinado tempo, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela
própria sociedade ou por determinado grupo social que denote honestidade; correto.
Ética: de que se trata?
ÉTICA x MORAL

A palavra moral não é um


.
adjetivo em si (legalismo,
dogmatismo, conservadorismo,
individualismo)
Ética: de que se trata?

■ A ética estuda os grandes e paradoxais problemas humanos tais


como: o problema da liberdade, do bem e do mal, da consciência,
moral e da lei.

Sendo assim a ética não seria apenas uma simples listagem das convenções
sociais provisórias?
Não, ela retrata os costumes, mas sua marca principal é a da reflexão teórica
(doutrinas éticas x costumes reais de um povo).
Ética: de que se trata?

■ Definição Clássica
– a ética compreende uma teoria ou uma reflexão crítica científica
ou filosófica e eventualmente até teológica entre sobre os
fundamentos de um sistema moral, ou de um sistema de costumes
de uma pessoa, grupo ou sociedade.

! O estudo da ética se defronta com problemas de variação de costumes


de lugar para lugar.
Ética: de que se trata?
PROBLEMAS ÉTICOS

■ Os problemas da ética são divididos em dois campos:


– Problemas gerais e fundamentais : liberdade, consciência,
valor, etc.
– Problemas específicos de aplicação concreta (ética
profissional, ética política, ética econômica)
■ Os problemas da ética não são imutáveis: eles acompanham as
mudanças de costumes e as variações culturais.
– “Não são apenas os costumes que variam, mas também os
valores que os acompanham, as próprias normas concretas, os
próprios ideais, a própria sabedoria de um povo para o outro”
(VALLS, 1996)
Ética: de que se trata?
ÉTICA MORAL
Permanente Temporal
Universal Cultural
Regra Aplicação da regra
Teoria Prática
Princípio Condutas específicas

A ética é um tratamento teórico em torno da moral. Coloca em voga questões de


fundo, antropológicas e históricas, tais como: o problema do bem e do mal, do valor
e da relatividade. A moral alimenta a ética.
Ética: de que se trata?
CÓDIGO DE ÉTICA

■ Código de ética são conjuntos particulares de normas de conduta. Há


o código de ética dos médicos, da propaganda, dos militares, dos
políticos, de um partido político, dos jornalistas, de um grupo social,
de uma corrente filosófica ou doutrinária (como a ética do
capitalismo) ou até mesmo de uma pessoa.
■ Os códigos de conduta são explícitos, como os juramentos que os
médicos fazem, ou implícitos, como a “obrigação” que sentem os
motoristas de avisar, por meio de sinais de luzes, que há fiscalização
policial, para os “colegas” que vêm em sentido contrário.
Ética: de que se trata?
CÓDIGO DE ÉTICA

■ Códigos de ética fazem parte do sistema de valores que orientam


o comportamento das pessoas, dos grupos e das organizações e seus
administradores. A noção de ética, e as decisões pessoais e
organizacionais que são tomadas com base em qualquer código
de ética, refletem os valores vigentes na sociedade.
Ética: de que se trata?
CÓDIGO DE ÉTICA

■ A ética estabelece a conduta apropriada e as formas de promovê-la,


segundo as concepções vigentes na sociedade como um todo ou em
grupos sociais específicos. Por exemplo:
– O código de ética da propaganda condena as comparações entre
produtos, marcas ou empresas, bem como a propaganda enganosa.
As agências de propaganda encarregam-se de controlar a
observância dessas e de outras normas de conduta através de um
conselho de auto regulamentação.
– A utilização de determinados recursos em programas de televisão,
como mostrar deformidades físicas ou pessoas em situações
constrangedoras, é considerada condenável pelas próprias
emissoras. Porém, como esses recursos parecem fazer aumentar a
audiência, as emissoras continuam a utilizá-los.
ABRANGÊNCIA DA ÉTICA NA
ADMINISTRAÇÃO
A discussão sobre a ética abrange e questiona inúmeros aspectos da
administração das organizações e de suas relações com a sociedade.
Esses aspectos podem ser classificados em quatro categorias ou
níveis:

■ Nível social da ética


■ Nível do stakeholder
■ Nível da política interna da empresa
■ Nível individual
Nível social da ética

■ No nível da sociedade de forma geral, as questões éticas relacionam-se com a


própria presença, o papel e o efeito das organizações na sociedade. Algumas das
questões éticas envolvidas neste nível são as seguintes:
– É justo os executivos ganharem o equivalente a dezenas de salários dos
trabalhadores operacionais?
– Pode-se aceitar a influência das empresas nas decisões governamentais, como das
construtoras na preparação do orçamento das obras da União?
– É correto empresas e interesses privados participarem da escolha de governantes e
dirigentes por meio do financiamento de campanhas políticas? O que esses
patrocinadores pedem, em troca de seu apoio, aos candidatos que ajudaram a
eleger?
– Essencialmente, está certo o Estado ser dominado por interesses privados?
■ Neste nível, como nos demais, as questões éticas abrangem decisões não cobertas
pela lei.
Nível do stakeholder

■ Stakeholder (parte interessada) é o conceito alternativo de


shareholder (acionistas). Parte interessadas são pessoas que estão
associadas direta ou indiretamente à organização e que sofrem algum
de seus efeitos: clientes, fornecedores, distribuidores, funcionários,
ex-funcionários e a comunidade, na medida em que são afetados
pelas decisões da administração. Essas pessoas podem ser indivíduos
ou membros de grupos ou organizações
Nível do stakeholder

■ Alguns aspectos da administração das organizações que envolvem


questões éticas, neste nível, são os seguintes:
– Quais são as obrigações da empresa no que tange à necessidade de informar sobre
os riscos de seus produtos para o consumidor (álcool, tabaco, por exemplo)?
– Como se devem pautar as relações dos funcionários com os usuários,
especialmente no caso de funcionários públicos, em suas relações com os
contribuintes?
– Quais são as obrigações da empresa com relação ao impacto da operação e
desativação de fábricas sobre a comunidade, os fornecedores e os distribuidores?
Nível da política interna da empresa
■ No nível da administração e políticas internas, a discussão
sobre a ética focaliza especialmente as relações da empresa
com seus empregados. Algumas questões relevantes são as
seguintes:
– Quais são as obrigações da empresa com seus funcionários?
– Que tipos de compromissos a empresa pode exigir de seus
funcionários?
– Qual o impacto sobre a força de trabalho das decisões sobre redução
de produção ou desativação de operações?
– Que participação os funcionários devem ter nas decisões que afetam
a empresa?
Nível da política interna da empresa
■ Muitas decisões que as empresas e outras organizações devem tomar
todos os dias são afetadas por essas questões éticas. Liderança,
motivação, planejamento de carreira, movimentação de pessoal e conduta
profissional são assuntos que envolvem questões éticas.
Nível individual

■ As questões éticas no plano individual dizem respeito à maneira


como as pessoas devem tratar-se umas às outras. Por exemplo:
– Quais obrigações e direitos as pessoas têm como seres humanos e
trabalhadores?
– Quais as obrigações em relação aos empregadores, funcionários e
colegas?
– Que normas de conduta devem orientar as decisões que envolvem
ou afetam outras pessoas?
Nível individual
■ As decisões neste plano têm grande impacto sobre o clima organizacional e
a qualidade de vida percebida pelos funcionários, porque os atingem mais de
perto em assuntos pessoais.
– Por exemplo, algumas organizações ajudam os funcionários a resolver
problemas pessoais, como doenças de familiares. Esse tipo de ação
baseia-se na convicção de que a empresa têm a obrigação de socorrer
seus funcionários quando eles enfrentam dificuldades que não
conseguem resolver sozinhos.
CRIAÇÃO DE SISTEMAS
DE VALORES
Confúcio, Sócrates, Aristóteles e Kant
PARA OS GRANDES PENSADORES, UMA BOA TEORIA ÉTICA
DEVERIA ATENDER À PRETENSÃO DE UNIVERSALIDADE,
AINDA QUE SIMULTANEAMENTE CAPAZ DE EXPLICAR AS
VARIAÇÕES DE COMPORTAMENTO, CARACTERÍSTICAS
DAS DIFERENTES FORMAÇÕES CULTURAIS E HISTÓRICAS.
A MANEIRA ORIENTAL DE ADMINISTRAR E FAZER
NEGÓCIOS CERTAMENTE É INFLUENCIADA PELA
DOUTRINA DE CONFÚCIO (551 – 479 A. C.)

NA ÉPOCA DA VIDA DE CONFÚCIO, A CHINA ESTAVA


DIVIDIDA EM ESTADOS FEUDAIS QUE GUERREAVAM
CONTINUAMENTE. CONFÚCIO DESENVOLVEU UM
CONCEITO DE RENASCIMENTO MORAL SOCIAL

SE COLOCADA EM PRÁTICA, ESSA IDEIA


ESTABELECERIA A UTOPIA DO ESTADO COMO UM BEM
PÚBLICO E CRIARIA AS CONDIÇÕES PARA A PAZ ENTRE
OS HOMENS
O princípio mais elevado do
Confucionismo é a norma da
reciprocidade: a conduta virtuosa em
relação aos outros consiste em tratar
os outros como cada um gostaria de
ser tratado. Entre muitas culturas,
existem princípios semelhantes a essa
norma, também chamada Regra de
Ouro, que tem duas versões:

1. Tudo o que quereis que os homens


vos façam, fazei-o vós a eles, e
2. Não façais aos outros o que não
quereis que vos façam.
Para Confúcio, a conduta virtuosa em
relação a si próprio consiste em
buscar desenvolver habilidades,
adquirir educação, trabalhar duro,
não gastar mais dinheiro que o
necessário, cultivar a paciência e a
perseverança. O consumo
desenfreado é condenável, assim
como perder a calma. A moderação é
valorizada em tudo.
Criador do método da maiêutica
(colocar questionamentos até que a
própria pessoa chegue a verdade
por si mesmo, Sócrates foi
chamado de fundador da moral
Não se baseava somente nos
costumes do povo e nas leis, mas
sim na sua convicção pessoal. Foi
o primeiro pensador da
subjetividade pois se ocupou
exclusivamente consigo mesmo e
com seu agir.

Esse, Sócrates!
A ética no Ocidente tem suas raízes nas ideias de Aristóteles (384 – 322 a. C).
Embora defendesse uma sociedade baseada na detestável instituição da
escravidão, Aristóteles criou uma ética que diz respeito à virtude e ao bem-
estar das pessoas.
■ Sua ética é defendida em termos de “fins do ser humano”. Os fins das pessoas
são não apenas seus objetivos de curto prazo e seus projetos de vida. As
pessoas tem um fim intrínseco último, que é a felicidade. A razão e a virtude
são os meios para alcançar a felicidade, que é uma propriedade da alma.
■ A felicidade não resulta do prazer, nem na fortuna, nem no poder. A felicidade
é a vida de atividade virtuosa de acordo com a razão. Uma vida inteira é
uma vida ativa, cheia de amigos, de participação na comunidade e ocupada
com a atividade filosófica da contemplação.
■ Virtude é a tradução de aretê, palavra que também significa excelência. As
virtudes podem e devem ser ensinadas. Há duas formas de excelência:
– A intelectual: envolve a inteligência e o discernimento
– A moral: envolve a liberalidade e a moderação
Ainda segundo Aristóteles, a excelência moral está relacionada com a
escolha de ações e emoções. Essa escolha depende do uso da razão e do
pensamento.

■ O excesso é uma forma de erro, assim como a falta. Portanto, deve-se buscar o meio
termo. A virtude envolve o equilíbrio no comportamento, o meio entre os extremos,
tal como a beleza envolve simetria e ordem. As pessoas devem esforçar-se para pôr
em prática a excelência moral e intelectual para se tornarem boas. A alma deve ser
cultivada por hábitos que lhe permitam distinguir o bem.
■ As virtudes específicas de que Aristóteles se ocupou são aquelas que fazem um ser
humano excelente e com quem é bom viver: coragem, temperança, senso de justiça,
bom senso de humor, veracidade, cordialidade.
■ A ética de Aristóteles está ligada as suas concepções políticas. Somente na
comunidade social e política pode-se realizar o comportamento ideal no qual se baseia
a felicidade. A felicidade individual pressupõem a felicidade da família, dos amigos, e
dos concidadãos. Para serem felizes, a pessoas devem ter um bom governo, capaz de
formar cidadãos de bom caráter, habituados a praticar o bem.
No século XVIII, o filósofo alemão
Immanuel Kant transformou a
Regra de Ouro em dois
imperativos categóricos, que
estabelecem o comportamento
ideal para a vida em sociedade.
■ Uma ação é moralmente correta para uma
pessoa em determinada situação, se e
somente se a razão dessa pessoa para tal
ação é a razão que essa mesma pessoa
desejaria que outras tivessem ao agir, em
qualquer situação semelhante.
■ Uma ação é moralmente correta para uma
pessoa se e somente se, ao agir, essa pessoa
não use outras pessoas simplesmente como
meios para avançar em seus próprios
interesses, e também tanto respeite quanto
desenvolva as capacidades destas outras
pessoas para escolher livremente por elas
próprias.
■ Kant buscava uma ética de validade universal.
Buscava encontrar no homem as condições de
possibilidade do conhecimento verdadeiro e do agir
livre.
■ O dever aparece como necessidade central da
liberdade: a vontade verdadeiramente boa deve agir
sempre conforme o dever e por respeitar ao dever.
■ Acredita numa moral igual para todos baseada na
racionalidade.
No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant
transformou a Regra de Ouro em dois imperativos
categóricos, que estabelecem o comportamento ideal para a
vida em sociedade.
■ Legalidade X Moralidade: um homem deve se perguntar diante de cada
lei: qual é o seu dever?
■ Os conteúdos éticos nunca são dados do exterior e sim por imperativos
categóricos:” age de tal maneira que possas ao mesmo tempo querer que
a máxima de tua vontade se torne lei universal
■ Críticas à Kant: excesso de racionalidade.
No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant
transformou a Regra de Ouro em dois imperativos
categóricos, que estabelecem o comportamento ideal para a
vida em sociedade.

■ As diferentes versões da Regra de Ouro estão na base da maior parte dos


princípios éticos, estabelecendo que um comportamento só é bom ou
aceitável se for bom e aceitável para outras pessoas. O comportamento
que agride ou desagrada outras pessoas é inaceitável e deve ser
condenado.
No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant
transformou a Regra de Ouro em dois imperativos
categóricos, que estabelecem o comportamento ideal para a
vida em sociedade.
■ Esse preceito também é o fundamento da doutrina da responsabilidade
social. Segundo essa doutrina, cada cidadão deve comportar-se de
maneira a preservar os interesses da comunidade a que pertence. Se cada
pessoa comportar-se de maneira socialmente responsável, todos serão
beneficiados.
■ Na sociedade ideal, talvez a Regra de Ouro e os imperativos de Kant
fossem dispensáveis. Porém, essa complexa questão filosófica deve dar
lugar à constatação de que os códigos de conduta compulsória, desde os
dez mandamentos até o Código Nacional de Trânsito, são realidades e
necessidades bastante práticas.
EVOLUÇÃO ÉTICA
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A ideia de que os códigos de conduta evoluem e, portanto, há códigos
mais evoluídos e mais atrasados, faz parte do conceito de ética.Conceitos
como civilização, virtude coletiva, igualdade, respeito à pessoa e direitos
humanos estão intimamente ligados à mudança evolutiva dos costumes.

■ No Velho Testamento, a recomendação é “olho por olho”; o Novo


Testamento prega “amai vossos inimigos”
■ Durante muito tempo na Europa e em outros lugares, os condenados foram
torturados e executados em praça pública, em espetáculos que a multidão
assistia como divertimentos. Na atualidade, os descendentes de pessoas que
estavam nessas mesmas multidões não hesitariam em condenar essa
prática.
■ Até os anos 90, vigorava na África do Sul a política do apartheid, segundo
a qual a maioria negra do país tinha menos direitos que a minoria branca. O
boicote internacional e os conflitos internos forçaram a obsolescência dessa
política, resultando na integração racial e democratização do país.
A ideia de que os códigos de conduta evoluem e, portanto, há
códigos mais evoluídos e mais atrasados, faz parte do conceito
de ética. Conceitos como civilização, virtude coletiva,
igualdade, respeito à pessoa e direitos humanos estão
intimamente ligados à mudança evolutiva dos costumes.
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A evolução dos costumes criará novos valores, com os quais os
administradores do futuro deverão conviver.

■ O processo de administrar as organizações é influenciado por essa evolução.


Ideias como segurança do usuário, proteção do ambiente, proteção da mulher
e do menor e direitos iguais no local de trabalho, são relativamente recentes.
■ A segurança (ou insegurança) dos automóveis para passageiros e motorista,
não fazia parte das preocupações dos projetistas até meados dos anos 60.
Sofrer acidentes e danos corporais era tido como risco inerente ao
automóvel, que os compradores e motoristas assumiam implicitamente.
Então, em meados dos anos 60, o livro Inseguro a qualquer velocidade, do
advogado americano Ralph Nader, colocou no banco dos réus um automóvel
da General Motors, inaugurando a era dos cintos de segurança, air bags,
laterais reforçadas e outros itens de proteção pessoal. Em todo o mundo a
indústria automobilística e os consumidores acostumaram-se a exigir
projetos com esses itens.
ÉTICA RELATIVA E ABSOLUTA
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A interpretação de valores éticos pode ser absoluta ou
relativa.

■ O comportamento ético relativo baseia-se na premissa de que as normas


de conduta dependem da situação. As normas que são eficazes ou
válidas numa situação são inúteis em outra. Este enfoque tem como
resultado a ética situacional (ou relativa, ou ainda, utilitária).
■ O comportamento ético absoluto baseia-se na premissa de que as normas
de conduta são válidas em todas as situações. Certo é certo e errado é
errado, seja qual for a circunstância. Este enfoque tem como resultado
o idealismo moral.
Ética Relativa

■ A abordagem da ética relativa reconhece que as circunstâncias


influenciam a definição dos valores e do comportamento socialmente
aceitável.
■ Será certo ou errado pedir ao restaurante uma nota fiscal em valor
superior ao real, para prestar contas à empresa e embolsar a diferença?
■ E se a empresa estimular esse comportamento, para promover uma
espécie de pagamento adicional não tributado?
■ E o que acontece quando um vendedor faz a oferta de um preço menor,
desde que o comprador não exija nota fiscal, promovendo a sonegação?
Ética Relativa

■ Acreditar que esses comportamentos são corretos, por que têm alguma
justificativa lógica é a perspectiva da ética relativa.
■ A ideia da ética relativa estabelece que é correto avançar sinais
vermelhos de trânsito a altas horas da noite, por que o risco de assalto nos
cruzamentos justifica esse comportamento. Até mesmo as autoridades da
segurança pública recomendam essa violação da lei.
■ A ética relativa também reconhece que a ideia de certo e errado é uma
questão de geografia. Na cultura oriental, a ética diz que as pessoas
devem dedicar-se integralmente à empresa, que é uma família à qual a
vida do funcionário pertence. Na cultura ocidental, as pessoas entendem
que há distinção entre vida pessoal e vida profissional.
Ética Relativa
■ O tempo também influencia os valores.
■ No início do século XX, era relativamente comuns as agressões verbais e físicas aos
trabalhadores das fábricas no Brasil.
■ Nos primórdios da Revolução Industrial, o
trabalho das crianças até a exaustão era
normal. Em muitos países, na atualidade,
isso é inaceitável e considerado violação da
lei.
Um administrador alinhado com a filosofia da ética relativa
sempre agiria de acordo com os ditames da circunstância e
dificilmente sofreria crises ou dilemas de consciência
Ética Absoluta

■ De acordo com a ideia da ética absoluta, determinados comportamentos


são intrinsecamente errados ou certos, seja qual for a situação, e devem
sempre ser apresentados e defendidos como tal.
■ Um problema sério da ética absoluta é que a noção de certo e errado
depende de opiniões. Por exemplo: os bancos suíços construíram uma
reputação de confiabilidade com base na preservação do sigilo sobre suas
contas secretas. Sob a perspectiva da ética absoluta, para o banco, o
correto é proteger a identidade e o patrimônio do cliente.
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O outro lado da moeda: durante muito
tempo os bancos suíços foram
admirados por essa ética, até ficar
evidente que os clientes nem sempre
eram respeitáveis. Traficantes de
drogas, ditadores, políticos corruptos,
sonegadores de impostos e nazistas
haviam escondido nas famosas contas
secretas muito dinheiro ganho de
maneira ilícita. Os bancos continuaram
insistindo em sua política, enquanto
aumentavam as pressões
internacionais, especialmente de países
interessados em rastrear a lavagem de
dinheiro das drogas ou recuperar o que
havia sido roubado pelos ditadores e
nazistas.
Ética Absoluta

■ Para as autoridades desses países, a ética absoluta dizia que o sigilo era
intrinsecamente errado, uma vez que protegia dinheiro obtido de forma
desonesta. Finalmente as autoridades suíças concordaram em revelar a
origem dos depósitos e iniciar negociações visando à devolução do dinheiro
para seus donos.
Relativismo Cultural

■ Uma das áreas com questões éticas difíceis de resolver envolve as relações
entre culturas distintas.
■ A medida em que as empresas se internacionalizam, aumenta a probabilidade
dos contatos e negociações com pessoas que endossam sistemas éticos
completamente distintos. O fato de que há culturas gerenciais distintas, com
sistema de valores distintos, significa que não há soluções simples para
dilemas éticos nos negócios internacionais.
■ Muitas pessoas diriam que a maneira mais simples e prática de lidar com os
problemas éticos consiste em adotar o relativismo moral, ou seja:
– adotar os valores locais quando se estiver negociando num determinado
local. Porém, o relativismo moral pode significar adotar a prática de
suborno em países em que essa é a regra. Aliás, pode-se argumentar que
o suborno não é tão ruim, uma vez que serve para suplementar baixos
salários, e portanto é normal.
Relativismo Cultural

■ Contudo, há um problema sério na adoção do relativismo cultural. Se é


desejável que ocidentais adotem as normas que prevalecem em outros
países, o mesmo deve aplicar-se na situação inversa. Em outras palavras,
os imigrantes deveriam adotar as normas de conduta, vestuário e
costumes ocidentais. Não haveria espaço para práticas religiosas que não
fossem as ocidentais. No entanto tal restrição violaria os princípios da
liberdade, que são inerentes ao indivíduo.
Relativismo Cultural

■ As relações entre organizações de culturas distintas também oferecem


problemas práticos e não apenas dilemas morais. Por exemplo, nas
exportações pra certos países do Oriente Médio, há restrições no teor das
transações. A palavra juro, não pode constar de documentos contratuais,
uma vez que juros são considerados crime no mundo islâmico.
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Estágios do Desenvolvimento Moral


Estágios do Desenvolvimento Moral

■ Em qualquer momento, valores éticos antigos convivem com os mais


novos e avançados. A obediência aos valores mais avançados continua a
ser opção de indivíduos e grupos, uma vez que há quem prefira ficar com
os valores mais atrasados.
■ As organizações por meio dos seus administradores, também fazem
opções, permitindo situá-las numa escala de valores. Uma das escalas
disponíveis propõem três níveis ou estágios de valores, chamados
estágios de desenvolvimento moral: pré-convencional, convencional e
pós-convencional. Estes são os estágios básico, admitindo-se que essa
classificação pode ter outros níveis.
Estágios Pré-Convencional de desenvolvimento moral

■ Neste estágio, a ética é essencialmente individualista ou egoísta. Não há


regras comuns aceitas, a não ser a regra de que não há regras. Os indivíduos e
grupos agem muito mais motivados pela busca do prazer pessoal, ou interesse
do grupo a que pertencem, do que por qualquer outro tipo de padrão de
conduta. Neste estágio, não há qualquer preocupação com a questão da
responsabilidade das organização ou indivíduos em relação à sociedade.
■ São indicativos deste estágio de desenvolvimento moral os seguintes
princípios de conduta:
– Cada um por si
– O negócio é levar vantagem em tudo
– Os outros que se danem
– O mundo é dos espertos
Estágios Pré-Convencional de desenvolvimento moral

■ No campo das doutrinas econômicas e da administração de empresas, este


estágio é conhecido como Darwinismo Social, por causa da teoria da
seleção natural, exposta por Darwin
■ Segundo a teoria de Darwin, as formas de vida evoluem e se aprimoram
por meio de um processo natural que permite a sobrevivência apenas das
espécies mais fortes, ou mais aptas. Portanto, a natureza representa a
vitória das formas de vida mais capazes.
■ Depois da divulgação dessa teoria, apareceram na Inglaterra pessoas
tentando explicar a evolução da sociedade pelo mesmo princípio. Essas
pessoas ficaram conhecidas como darwinistas sociais, e sua doutrina
encontrou simpatizantes em todo o mundo capitalista.
Estágios Pré-Convencional de desenvolvimento moral

■ Empresários que buscavam justificativa para seu comportamento egoísta


encontraram nessa teoria uma explicação confortável para o que foi
chamado “capitalismo selvagem”. Se o homem era criação da natureza de
Deus, seria errado interferir com as leis naturais da sobrevivência e
predominância dos mas fortes e mais aptos. A sociedade, assim como a
natureza, também era um campo de caça para os predadores e o território
dominado pelos mais fortes.
Estágios Pré-Convencional de desenvolvimento moral

■ Muitos comportamentos das empresas são explicados pela adesão, ainda


que temporal ou circunstancial, a este princípio predatório de conduta. É
o caso do overbook – a prática das companhias aéreas de reservar e
mesmo vender passagens em número superior aos lugares disponíveis no
avião, para proteger-se das desistências e dos passageiros que
simplesmente não aparecem para o vôo que reservaram. Normalmente o
overbook é feito com base no número estimado de desistências.
Estágios Pré-Convencional de desenvolvimento moral

■ O estágio pré-convencional de desenvolvimento moral inclui todos os


comportamentos que violam flagrantemente a lei.
■ Todos os casos em que a administração e seus agentes se comportam de
modo a privilegiar apenas os interesses da empresa, ou seus interesses
pessoais, mostram o estágio pré-convencional de desenvolvimento moral.
Estágios Convencional de desenvolvimento moral

■ No estágio convencional a ética continua sendo individualista. Porém as


regras de conduta são elaboradas tendo em vista a relação de uma pessoa
ou grupo com outras pessoas ou grupos, e os prejuízos e vantagens em
cada relação. Neste estágio, o receio da punição pelo comportamento
incorreto e a busca de recompensas passam a conviver com a busca de
satisfação pessoal, característica do estágio anterior.
■ As pessoas e os grupos ainda agem movidos pelo interesse pessoal, mas
dentro dos limites e restrições impostos pelos interesses alheios, seja
porque lhes é conveniente atendê-lo, sejam porque receiam não atendê-
los.
Estágios Convencional de desenvolvimento moral

■ No campo da administração, este estágio corresponde Às estratégias que


a empresa adota por causa da regulamentação ou do interesse em atingir
certos nichos de mercado. Este é o comportamento da empresa que age
rigorosamente dentro da lei, no que diz respeito a qualquer aspecto, não
por acreditar que a lei deve ser seguida, mas porque agiria de modo
contrário se não houvesse alguma punição associada ao comportamento
alternativo.
■ Possivelmente as empresas que adotaram estratégias verdes, agem assim
muito mais por causa de sua imagem pública do que por algum tipo de
interesse legítimo em proteger o ambiente.
Estágios Convencional de desenvolvimento moral

■ É um indicativo deste estágio de desenvolvimento moral o seguinte tipo


de raciocínio: se me comportar como os outros esperam que me
comporte, poderei ter vantagens ou evitar retaliações.
■ Muito do comportamento socialmente responsável é determinado mais
pela pressão social que pela internalização de valores.
Estágios Pós-Convencional de desenvolvimento moral

■ No estágio pós convencional de desenvolvimento moral, o


comportamento atingiu o mais alto nível ético. A conduta pessoal, grupal
ou individual está fundamentada em princípios morais que reconhecem
os direitos alheios, o impacto do comportamento sobre os outros, as
gerações futuras, os exemplos para os jovens e conceitos como justiça,
honra, dignidade, auto-realização, por meio do respeito consigo, próprio e
para com os outros. O comportamento é orientado por princípio e
convicções e não pelas convenções, pelo receio da punição ou pela busca
de recompensas. A ideia de responsabilidade social está no centro deste
estágio de desenvolvimento moral.
Estágios Pós-Convencional de desenvolvimento moral

■ São indicativos deste estágio de desenvolvimento moral os seguintes


raciocínios:
– Minha liberdade termina onde começa a liberdade do vizinho
– Não concordo com nenhuma de suas palavras, mas defenderei até a
morte o seu direito de dizê-las
– Não há o que me obrigue a fazer algo que considere moralmente
errado.
– Não importa a opinião da maioria, mas os valores universais e
ideais, como justiça, direito, igualdade, liberdade e fraternidade.
– Mulheres e crianças primeiro
– O comandante é o último a abandonar o navio.
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Responsabilidade Social: um conceito novo?

■ Muito da discussão sobre a ética na administração tem sua origem na opinião


de que as organizações tem responsabilidades sociais – elas têm a obrigação
de agir no melhor interesse da sociedade. Portanto, devem pautar sua ação
pelo princípio do estágio pós-convencional de desenvolvimento moral.
■ Esta opinião representa uma ampliação da ideia de responsabilidade social
dos indivíduos, ideia que, assim como toda a discussão sobre a ética, é
herança que a sociedade moderna recebeu da antiguidade clássica.
■ No contexto da responsabilidade social, a ética trata essencialmente das
relações entre pessoas. Se cada um deve tratar os outros como gostaria de ser
tratado, o mesmo vale pra as organizações. Ética portanto é uma questão de
qualidade das relações humanas e indicador do estágio de desenvolvimento
social.
Responsabilidade Social: um conceito novo?

■ Não há discussão sobre o fato de que as organizações, assim como os


indivíduos tem responsabilidade sociais, na medida em que seu
comportamento afeta outras pessoas e, querendo elas ou não, há pessoas e
grupos dispostos a cobrar essas responsabilidades por meio do ativismo
político da imprensa e da legislação.Porém há duas correntes a esse
respeito, cada uma delas com argumentos muito fortes.
– Doutrina da Responsabilidade Social – As empresas usam recursos
da sociedade, é justo que as empresas tenham responsabilidade em
relação à sociedade.
– Doutrina do Interesse do Acionista – A empresa tem obrigações
unicamente com seus acionistas. Não cabe à empresa resolver
problemas sociais.
Doutrina da Responsabilidade Social

■ A primeira corrente é a que reconhece a responsabilidade social das


organizações de forma geral e das empresas em particular. O princípio da
Responsabilidade Social baseia-se na premissa de que as organizações
são instituições sociais que existem com autorização da sociedade,
utilizam recursos da sociedade e afetam a qualidade de vida da sociedade.
■ Andrew Carnegie, fundador da U.S.Steel (1899 – O Evangelho da
Riqueza)
■ Dois princípios da responsabilidade social corporativa: caridade e zelo
Doutrina do Interesse do Acionista

■ A corrente alternativa da responsabilidade social propõem que as


empresas tem obrigação primordialmente com seus acionistas.
■ Milton Friedman, economista da Universidade de Chicago
■ A principal responsabilidade da empresa é maximizar o lucro dos
acionistas, porque esta diretriz promove a utilização mais eficiente e
eficaz dos recursos individuais, organizacionais, sociais e ambientais.
■ Os administradores não tem condições de definir as prioridades e nem as
necessidades de recursos de problemas sociais e devem concentrar-se
naquilo que é fundamental para empresa, deixando os problemas sociais
para o governo e para as pessoas que se preocupem com eles.
Por que a preocupação com a ética e a responsabilidade
social?
■ A ideia de responsabilidade social, embora não seja nova, ganhou muita força
quando a deterioração dos ecossistemas provocadas pela poluição, estimulou o
debate sobre os benefícios e os malefícios da sociedade industrial.
■ As consequências indesejáveis da industrialização aguçaram a consciência
ecológica de certos segmentos e motivaram o surgimento de grupos de ativistas
que se propuseram a combater o comportamento socialmente irresponsável de
certas empresas e ramos de negócios. Devido as pressões que nasceram de todos
esses movimentos, muito países estabeleceram legislação severas.
■ Outra base para a aceitação da doutrina da responsabilidade social é a
proposição de que as organizações provocam efeitos nem sempre bons para seus
stakeholders. Seus benefícios para coletividade são contrabalanceados pelos
prejuízos que muitas vezes causam.
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Por que a preocupação com a ética e a responsabilidade social
?
■ Se o sistema de valores sempre orientasse as organizações para o
beneficio dos clientes funcionários e fornecedores, ou para a proteção do
ambiente e dos recursos naturais, não seria necessário estabelecer multas
e punições precisamente para forçar a obediência a esses
comportamentos.
■ Defesa do Consumidor
■ Defesa do Ambiente
Comportamentos duvidosos

■ Porem a nova ética em relação ao ambiente não decorre apenas das


imposições legais, por que há aspectos da conduta desejável que a lei não
prevê. São aqueles aspectos enfatizados pela consciência social de setores
específicos da sociedade. Por exemplo há grupos que vetam o consumo
de certos produtos caso o fabricante demonstre algum tipo de
irresponsabilidade social.
■ Muito da preocupação com a ética advém da necessidade de administrar
comportamentos que a experiência demonstra serem duvidosos.
Oferecer presentes para compradores?

Aceitar presentes de vendedores ou fornecedores?

Usar em proveito próprio informações da empresa ou fornece-las para


outros?
Serão Utilizar recursos da empresa ou organização para finalidades
comportamentos pessoais?

certos ou Falar mal ou procurar deliberadamente denegrir a imagem dos


concorrentes?
errados? Pedir a funcionários que trabalhem horas extras sem receber
remuneração devida em nome do amor a camisa?

Dara funcionários ordens que violam princípios legais?

Demitir funcionários em nome da eficiência e da economia de


recursos?
Na gestão de empresas há diversos fatores que criam um
clima que pode conduzir um comportamento antiético,
incluindo:
■ Ênfase excessiva em receitas a curto prazo em relação a considerações de
longo prazo
■ Buscar soluções simples de efeito rápido para problemas éticos
■ Má vontade para adotar uma postura ética que possa implicar custos
financeiros
■ Ver a ética somente como uma questão legal ou uma ferramenta de
relações públicas
■ Falta de procedimentos claros para lidar com problemas éticos
■ Atender às demandas dos acionistas às expensas de outros públicos.
A empresa e a responsabilidade sócio ambiental: sobre o que
se fala.

■ Leis de Defesa do Consumidor


■ Leis Ambientais
■ Auditoria e Certificação Ambiental
■ Empresas e Terceiro Setor
■ Conceito de Desenvolvimento Sustentável x Desenvolvimento
Econômico
■ Governança Corporativa
A empresa e o ambiente

■ Atividade valendo 1,5


– Análise dos Relatórios Integrados dos últimos 3 anos (2018, 2017 e
2016) de empresas participantes do ISE (aspectos de
responsabilidade sócio ambiental e governança corporativa).
1. B2W
2. Bradesco
3. Banco do Brasil
4. Alpargatas
5. AES Tietê
Turma dividida em 05 grupos. Grupos de 09 no máximo. Escolha de
empresas por equipe através de sorteio
Fontes Bibliográficas
■ Bateman, Thomas; Snell, Scott. Administração: construindo
vantagem competitiva
■ Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da
Administração.
■ Maximiano, Antonio César Amaru. Introdução a Administração
■ Motta, Fernando C. P. Teoria Geral da Administração

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
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