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CONHECIMENTOS

BANCÁRIOS - ÉTICA

www.focusconcursos.com.br | 1 |
Conhecimentos Bancários - Ética

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

ÉTICA APLICADA
Breve conceito:

Ética aplicada é um estudo de ordem ética que atua em um meio social, o seu
comportamento, e sua aplicação nesse meio.

Incluem-se em seu campo de pesquisa, a exemplo, a ética da ciência, a ética


econômica ou ética empresarial, a ética do trabalho, a ética política, a ética
administrativa e a ética social.

II. ÉTICA

ORIGEM E DEFINIÇÃO

A palavra “ética” vem do grego “ethos”. Os romanos traduziram o grego “ethos” para
o latim “mos”, que quer dizer “costume”, de onde vem a palavra “moral”.

Em outras palavras, assim como a palavra “moral” vem do latim (mos, mores), a palavra
“ética” vem do grego (ethos) e ambas se referem a “costume”, indicando as regras do
comportamento, as diretrizes de conduta a serem seguidas.

Cotidianamente, não se faz distinção entre ética e moral, as duas palavras são usadas
como sinônimos. Mas os estudiosos da questão fazem distinção entre elas. Sendo
assim, vejamos.

A palavra “ética” vem do grego “ethos”, que significa “modo de ser” ou “caráter”
(índole).

A Ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade das ações humanas, isto é, se
são boas ou más. É uma reflexão crítica sobre a moralidade.

Assim, a ética é definida como a teoria ou a ciência do comportamento moral, que


busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma
sociedade. A ética é filosófica e científica. Compete à ética chegar, por meio de
investigações científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou seja, ela
Conhecimentos Bancários - Ética

investiga o sentido que o homem dá a suas ações para ser verdadeiramente feliz.

Em seu sentido mais amplo, a ética tem sido entendida como a ciência da conduta
humana perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, a ética envolve
estudos de aprovação ou desaprovação da ação dos homens; e a consideração de
valor como equivalente de uma medição do que é real e voluntarioso no campo das
ações virtuosas.

CONDUTA ÉTICA
Para que uma conduta possa ser considerada ética, três elementos essenciais devem
ser ponderados:

NORMAS ÉTICAS E LEI


Ética é um conjunto de normas que regem a boa conduta humana. As normas éticas
são aquelas que prescrevem como o homem deve agir.

A norma ética possui, como uma de suas características, a possibilidade de ser violada,
ao contrário da norma legal (lei).

A ética não deve ser confundida com a lei, embora, com certa frequência, a lei tenha
como base princípios éticos. Ao contrário da lei, nenhum indivíduo pode ser
compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem
sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas. Por outro lado, a lei pode ser
omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

III. MORAL

ORIGEM E DEFINIÇÃO

A palavra “moral” vem do latim “mos” ou “mores”, que significa “costume” ou


“costumes” (VÁZQUEZ, 2011).
Conhecimentos Bancários - Ética

A noção de moral está diretamente relacionada com os costumes de um grupo social.

A moral é um conjunto de regras de conduta adotadas pelos indivíduos de um grupo


social e tem a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo os valores do
bem e do mal.

Em outras palavras, a moral é a regulação dos valores e comportamentos


considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma
certa tradição cultural etc.

Sendo assim, a moral é mutável e varia historicamente, de acordo com o


desenvolvimento de cada sociedade e, com ela, variam os seus princípios e as suas
normas. Ela norteia os valores éticos na Administração Pública. (VÁZQUEZ, 2011).

A moral é influenciada por vários fatores, como sociais e históricos. Sendo assim, há
diferença entre os conceitos morais de um grupo para outro.

MORAL E ÉTICA
Moral e ética não devem ser confundidos. Enquanto a moral é normativa, a ética é
teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade.

A moral não é ciência, mas objeto da ciência; e, neste sentido, é por ela estudada e
investigada.

Enquanto a ética tem caráter científico, a moral tem caráter prático imediato, visto que
é parte integrante da vida quotidiana das sociedades e dos indivíduos. A moral é a
aplicação da ética no cotidiano, é a prática concreta.

A moral ocupa-se basicamente de questões subjetivas, abstratas e de interesse


particular do indivíduo e da sociedade, relacionando-se com valores ou condutas
sociais.
Conhecimentos Bancários - Ética

IV. VALORES (PRINCÍPIOS)

Os valores são as normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por


indivíduos, classe ou sociedade. Dizem respeito a princípios que merecem ser
buscados.

O valor exprime uma relação entre as necessidades do indivíduo (respirar, comer, viver,
posse, reproduzir, prazer, domínio, relacionar, comparar) e a capacidade das coisas,
objetos ou serviços de satisfazê-las.

É na apreciação desta relação que se explica a existência de uma hierarquia de


valores, segundo a urgência/prioridade das necessidades e a capacidade dos
mesmos objetos para as satisfazerem, diferenciadas no

espaço e no tempo.

V. VIRTUDES

Virtude vem do latim “virtus”, que deriva de “vir”, homem, varão (homem esforçado,
valoroso), e significa uma qualidade própria da natureza humana; ainda, significa, de
modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade
constantemente.
Conhecimentos Bancários - Ética

“Virtudes são hábitos, adquiridos disciplinarmente, que predispõem as pessoas


para agir bem”. (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2010).

As virtudes não são inatas, são adquiridas. (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2010).

Assim é que os traços de caráter do indivíduo e com eles as virtudes morais não se
podem dar ou adquirir fora do meio social.

Código de Ética
Atualmente, observa-se que a gestão da ética corporativa, além de comportar a
tradicional visão filosófica do tema, a qual em essência busca discernir o que é bom
do que é mau, também se relaciona - pragmaticamente - com a tríade de
sustentabilidade (social, ambiental e econômica), com a imagem da empresa,
exigências de stakeholders (partes interessadas), obtenção de certificações e, no
limite, com a ampliação da capacidade das organizações realizarem negócios e gerar
resultados.

Neste contexto, os códigos de ética representam o marco fundamental de qualquer


programa de gestão da ética corporativa, pois explicitam os valores ou referenciais
éticos que devem orientar o comportamento dos funcionários e o da própria
organização.

Código de Ética da Caixa


RESPEITO

• Na Caixa, as pessoas são tratadas com ética e respeito. Repudiamos todas as atitudes
de preconceito relacionadas à origem, raça, gênero, cor, idade, religião, credo, classe
social, incapacidade física e quaisquer outras formas de discriminação.

• Respeitamos e valorizamos nossos clientes e seus direitos de consumidores, com a


prestação de informações corretas, cumprimento dos prazos acordados e
oferecimento de alternativa para satisfação de suas necessidades de negócios com a
Caixa. Preservamos o sigilo e a segurança das informações.

• Preservamos a dignidade de dirigentes, empregados e parceiros, em qualquer


circunstância, com a determinação de eliminar qualquer situação de provocação e
constrangimento no ambiente de trabalho.

• Os nossos patrocínios atentam para o respeito aos costumes, tradições e valores da


Conhecimentos Bancários - Ética

sociedade, bem como a preservação do meio ambiente.

HONESTIDADE

• No exercício profissional, os interesses da Caixa estão em 1º lugar na mente dos


nossos empregados e dirigentes, em detrimento de interesses pessoais, de grupos ou
de terceiros, de forma a resguardar a lisura dos seus processos e de sua imagem.

• Gerimos com honestidade nossos negócios, os recursos da sociedade e dos fundos


e programas que administramos, oferecendo oportunidades iguais nas transações e
relações de emprego.

• Não admitimos qualquer relacionamento ou prática desleal de comportamento que


resulte em conflito de interesses e que esteja em desacordo com o mais alto padrão
ético, ou ainda, que fragilize a imagem da Caixa.

• Condenamos atitudes que privilegiem fornecedores e prestadores de serviços, sob


qualquer pretexto. Como também, a solicitação de doações, contribuições de bens
materiais ou valores a parceiros comerciais ou institucionais em nome da Caixa.

COMPROMISSO

• Os dirigentes, empregados e parceiros têm compromisso permanente com o


cumprimento das leis, das normas e dos regulamentos internos e externos que regem
a nossa instituição, sempre com o mais elevado padrão ético no exercício de suas
atribuições profissionais.

• Pautamos nosso relacionamento com clientes, fornecedores, correspondentes,


coligadas, controladas, patrocinadas, associações e entidades de classe dentro dos
princípios deste Código de Ética.

• Temos o compromisso de oferecer produtos e serviços de qualidade que atendam


ou superem as expectativas dos nossos clientes.

• Incentivamos a participação voluntária em atividades sociais destinadas a resgatar a


cidadania do povo brasileiro.

TRANSPARÊNCIA

• As relações da Caixa com os segmentos da sociedade são pautadas no princípio da


transparência e na adoção de critérios técnicos.
Conhecimentos Bancários - Ética

• Como empresa pública, estamos comprometidos com a prestação de contas de


nossas atividades, dos recursos por nós geridos e com a integridade dos nossos
controles.

• Aos nossos clientes, parceiros comerciais, fornecedores e à mídia dispensamos


tratamento equânime na disponibilidade de informações claras e tempestivas, por
meio de fontes autorizadas e no estrito cumprimento dos normativos a que estamos
subordinados.

• Oferecemos aos nossos empregados oportunidades de ascensão profissional com


critérios claros e do conhecimento de todos.

• Valorizamos o processo de comunicação interna, disseminando informações


relevantes relacionadas aos negócios e às decisões corporativas.

RESPONSABILIDADE

• Devemos pautar nossas ações nos preceitos e valores éticos, de forma a resguardar
a Caixa de ações e atitudes inadequadas à sua missão e imagem e a não prejudicar ou
comprometer dirigentes e empregados, direta ou indiretamente.

• Zelamos pela proteção do patrimônio público, com a adequada utilização das


informações, dos bens, equipamentos e demais recursos colocados à nossa disposição
para a gestão eficaz dos nossos negócios.

• Buscamos a preservação ambiental nos projetos dos quais participamos, por


entendermos que a vida depende diretamente da qualidade do meio ambiente.

• Garantimos proteção contra qualquer forma de represália ou discriminação


profissional como forma de preservar os valores da Caixa.
Conhecimentos Bancários - Ética

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

ÉTICA APLICADA
Breve conceito:

Ética aplicada é um estudo de ordem ética que atua em um meio social, o seu
comportamento, e sua aplicação nesse meio.

Incluem-se em seu campo de pesquisa, a exemplo, a ética da ciência, a ética


econômica ou ética empresarial, a ética do trabalho, a ética política, a ética
administrativa e a ética social.

II. ÉTICA

ORIGEM E DEFINIÇÃO

A palavra “ética” vem do grego “ethos”. Os romanos traduziram o grego “ethos” para
o latim “mos”, que quer dizer “costume”, de onde vem a palavra “moral”.

Em outras palavras, assim como a palavra “moral” vem do latim (mos, mores), a palavra
“ética” vem do grego (ethos) e ambas se referem a “costume”, indicando as regras do
comportamento, as diretrizes de conduta a serem seguidas.

Cotidianamente, não se faz distinção entre ética e moral, as duas palavras são usadas
como sinônimos. Mas os estudiosos da questão fazem distinção entre elas. Sendo
assim, vejamos.

A palavra “ética” vem do grego “ethos”, que significa “modo de ser” ou “caráter”
(índole).

A Ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade das ações humanas, isto é, se
são boas ou más. É uma reflexão crítica sobre a moralidade.

Assim, a ética é definida como a teoria ou a ciência do comportamento moral, que


busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma
sociedade. A ética é filosófica e científica. Compete à ética chegar, por meio de
investigações científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou seja, ela
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investiga o sentido que o homem dá a suas ações para ser verdadeiramente feliz.

Em seu sentido mais amplo, a ética tem sido entendida como a ciência da conduta
humana perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, a ética envolve
estudos de aprovação ou desaprovação da ação dos homens; e a consideração de
valor como equivalente de uma medição do que é real e voluntarioso no campo das
ações virtuosas.

CONDUTA ÉTICA
Para que uma conduta possa ser considerada ética, três elementos essenciais devem
ser ponderados:

NORMAS ÉTICAS E LEI


Ética é um conjunto de normas que regem a boa conduta humana. As normas éticas
são aquelas que prescrevem como o homem deve agir.

A norma ética possui, como uma de suas características, a possibilidade de ser violada,
ao contrário da norma legal (lei).

A ética não deve ser confundida com a lei, embora, com certa frequência, a lei tenha
como base princípios éticos. Ao contrário da lei, nenhum indivíduo pode ser
compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem
sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas. Por outro lado, a lei pode ser
omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

III. MORAL

ORIGEM E DEFINIÇÃO

A palavra “moral” vem do latim “mos” ou “mores”, que significa “costume” ou


“costumes” (VÁZQUEZ, 2011).
Conhecimentos Bancários - Ética

A noção de moral está diretamente relacionada com os costumes de um grupo social.

A moral é um conjunto de regras de conduta adotadas pelos indivíduos de um grupo


social e tem a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo os valores do
bem e do mal.

Em outras palavras, a moral é a regulação dos valores e comportamentos


considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma
certa tradição cultural etc.

Sendo assim, a moral é mutável e varia historicamente, de acordo com o


desenvolvimento de cada sociedade e, com ela, variam os seus princípios e as suas
normas. Ela norteia os valores éticos na Administração Pública. (VÁZQUEZ, 2011).

A moral é influenciada por vários fatores, como sociais e históricos. Sendo assim, há
diferença entre os conceitos morais de um grupo para outro.

MORAL E ÉTICA
Moral e ética não devem ser confundidos. Enquanto a moral é normativa, a ética é
teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade.

A moral não é ciência, mas objeto da ciência; e, neste sentido, é por ela estudada e
investigada.

Enquanto a ética tem caráter científico, a moral tem caráter prático imediato, visto que
é parte integrante da vida quotidiana das sociedades e dos indivíduos. A moral é a
aplicação da ética no cotidiano, é a prática concreta.

A moral ocupa-se basicamente de questões subjetivas, abstratas e de interesse


particular do indivíduo e da sociedade, relacionando-se com valores ou condutas
sociais.
Conhecimentos Bancários - Ética

IV. VALORES (PRINCÍPIOS)

Os valores são as normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por


indivíduos, classe ou sociedade. Dizem respeito a princípios que merecem ser
buscados.

O valor exprime uma relação entre as necessidades do indivíduo (respirar, comer, viver,
posse, reproduzir, prazer, domínio, relacionar, comparar) e a capacidade das coisas,
objetos ou serviços de satisfazê-las.

É na apreciação desta relação que se explica a existência de uma hierarquia de


valores, segundo a urgência/prioridade das necessidades e a capacidade dos
mesmos objetos para as satisfazerem, diferenciadas no

espaço e no tempo.

V. VIRTUDES

Virtude vem do latim “virtus”, que deriva de “vir”, homem, varão (homem esforçado,
valoroso), e significa uma qualidade própria da natureza humana; ainda, significa, de
modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade
constantemente.
Conhecimentos Bancários - Ética

“Virtudes são hábitos, adquiridos disciplinarmente, que predispõem as pessoas


para agir bem”. (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2010).

As virtudes não são inatas, são adquiridas. (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2010).

Assim é que os traços de caráter do indivíduo e com eles as virtudes morais não se
podem dar ou adquirir fora do meio social.

Código de Ética
Atualmente, observa-se que a gestão da ética corporativa, além de comportar a
tradicional visão filosófica do tema, a qual em essência busca discernir o que é bom
do que é mau, também se relaciona - pragmaticamente - com a tríade de
sustentabilidade (social, ambiental e econômica), com a imagem da empresa,
exigências de stakeholders (partes interessadas), obtenção de certificações e, no
limite, com a ampliação da capacidade das organizações realizarem negócios e gerar
resultados.

Neste contexto, os códigos de ética representam o marco fundamental de qualquer


programa de gestão da ética corporativa, pois explicitam os valores ou referenciais
éticos que devem orientar o comportamento dos funcionários e o da própria
organização.

Código de Ética da Caixa


RESPEITO

• Na Caixa, as pessoas são tratadas com ética e respeito. Repudiamos todas as atitudes
de preconceito relacionadas à origem, raça, gênero, cor, idade, religião, credo, classe
social, incapacidade física e quaisquer outras formas de discriminação.

• Respeitamos e valorizamos nossos clientes e seus direitos de consumidores, com a


prestação de informações corretas, cumprimento dos prazos acordados e
oferecimento de alternativa para satisfação de suas necessidades de negócios com a
Caixa. Preservamos o sigilo e a segurança das informações.

• Preservamos a dignidade de dirigentes, empregados e parceiros, em qualquer


circunstância, com a determinação de eliminar qualquer situação de provocação e
constrangimento no ambiente de trabalho.

• Os nossos patrocínios atentam para o respeito aos costumes, tradições e valores da


Conhecimentos Bancários - Ética

sociedade, bem como a preservação do meio ambiente.

HONESTIDADE

• No exercício profissional, os interesses da Caixa estão em 1º lugar na mente dos


nossos empregados e dirigentes, em detrimento de interesses pessoais, de grupos ou
de terceiros, de forma a resguardar a lisura dos seus processos e de sua imagem.

• Gerimos com honestidade nossos negócios, os recursos da sociedade e dos fundos


e programas que administramos, oferecendo oportunidades iguais nas transações e
relações de emprego.

• Não admitimos qualquer relacionamento ou prática desleal de comportamento que


resulte em conflito de interesses e que esteja em desacordo com o mais alto padrão
ético, ou ainda, que fragilize a imagem da Caixa.

• Condenamos atitudes que privilegiem fornecedores e prestadores de serviços, sob


qualquer pretexto. Como também, a solicitação de doações, contribuições de bens
materiais ou valores a parceiros comerciais ou institucionais em nome da Caixa.

COMPROMISSO

• Os dirigentes, empregados e parceiros têm compromisso permanente com o


cumprimento das leis, das normas e dos regulamentos internos e externos que regem
a nossa instituição, sempre com o mais elevado padrão ético no exercício de suas
atribuições profissionais.

• Pautamos nosso relacionamento com clientes, fornecedores, correspondentes,


coligadas, controladas, patrocinadas, associações e entidades de classe dentro dos
princípios deste Código de Ética.

• Temos o compromisso de oferecer produtos e serviços de qualidade que atendam


ou superem as expectativas dos nossos clientes.

• Incentivamos a participação voluntária em atividades sociais destinadas a resgatar a


cidadania do povo brasileiro.

TRANSPARÊNCIA

• As relações da Caixa com os segmentos da sociedade são pautadas no princípio da


transparência e na adoção de critérios técnicos.
Conhecimentos Bancários - Ética

• Como empresa pública, estamos comprometidos com a prestação de contas de


nossas atividades, dos recursos por nós geridos e com a integridade dos nossos
controles.

• Aos nossos clientes, parceiros comerciais, fornecedores e à mídia dispensamos


tratamento equânime na disponibilidade de informações claras e tempestivas, por
meio de fontes autorizadas e no estrito cumprimento dos normativos a que estamos
subordinados.

• Oferecemos aos nossos empregados oportunidades de ascensão profissional com


critérios claros e do conhecimento de todos.

• Valorizamos o processo de comunicação interna, disseminando informações


relevantes relacionadas aos negócios e às decisões corporativas.

RESPONSABILIDADE

• Devemos pautar nossas ações nos preceitos e valores éticos, de forma a resguardar
a Caixa de ações e atitudes inadequadas à sua missão e imagem e a não prejudicar ou
comprometer dirigentes e empregados, direta ou indiretamente.

• Zelamos pela proteção do patrimônio público, com a adequada utilização das


informações, dos bens, equipamentos e demais recursos colocados à nossa disposição
para a gestão eficaz dos nossos negócios.

• Buscamos a preservação ambiental nos projetos dos quais participamos, por


entendermos que a vida depende diretamente da qualidade do meio ambiente.

• Garantimos proteção contra qualquer forma de represália ou discriminação


profissional como forma de preservar os valores da Caixa.
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Conhecimentos Bancários

LEI 12.846/13 parte I

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Conhecimentos Bancários - Leis

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


INTRODUÇÃO
Olá, Concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) à uma aula de dicas.

O grande intuito dessa aula é te ajudar a relembrar os pontos mais importantes e com
probabilidade de cair na sua prova.

Lei 12.846/13

DISPOSIÇÕES INICIAIS

Disposições iniciais

NACIONAL
ATOS CONTRA
PESSOAS
ADMINISTRAÇÃO
JURÍDICAS
PÚBLICA ESTRANGEIRA

CIVIL
RESPONSABILIDADE
OBJETIVA
ADMINISTRATIVA

Já com relação as pessoas jurídicas, temos o seguinte mapa mental:


Conhecimentos Bancários - Leis

SOCIED AD ES P ERSON IFICADA M ODELO


EM PRESÁRIAS S SOCIETÁRIO

INDEPEND ENTE
SOCIED AD ES
SIM PLES D ESPERSON IFIC FORM A DE
ADAS ORGANIZAÇÃO

FUNDAÇÕES
P ESSOAS
ENTID AD ES
JURÍDICAS
A SSOCIAÇÕES
P ESSOAS

SEDE/FILIAL NO
B RASIL
FATO
SOCIED AD ES
CONSTITUÍDAS
ESTRANGEIRAS D IREITO

D EFINITIVAS
P ODENDO SER
TEM PORÁRI
AS

No que tange as responsabilidades, temos:


ALTERAÇÃO
CONTRATUAL

TRANSFORMAÇÃO

PESSOA JURÍDICA
CISÃO
(OBJETIVA)

FUSÃO

INCORPORAÇÃO
RESPONSABILIDADE NÃO EXCLUI

AUTOR

PESSOA NATURAL
COAUTOR ATO ILÍCITO
(SUBJETIVA)

PARTICIPE

DIREGENTES ADMINISTRADORES

ATO ILÍCITO NA
MEDIDA DA CULPA
Conhecimentos Bancários - Leis

Os atos lesivos são oriundos:


A GENTE P ROM ETER
D IRETA
V AN TAGEM P ÚBLICO
I NDEV ID A O FERECER
TERCEIRO
INDIRETA
RELACIONADO D AR

FINANCIAR

CUSTEAR
COM PROV ADAM EN A PRÁTICA
TE DE ATOS
SUBVEN CION AR ILÍCITOS

A TOS LESIV OS P ATROCINAR


D EFIN ID OS

P ESSOA O CULTAR REAL INTERESSE


U TILIZAR- SE DE JURÍDICA
I NTERPOSTA IDENTIDADE DO
P ESSOA FISICA D ISSIM ULAR BENEFICIÁRIO DO
ATO

Ó RGÃOS
D IFICULTAR OU FISCALIZAÇÃO
A GENTES
INTERVIR NA
P ÚBLICOS
ATUAÇÃO
INVESTIGAÇÃO ENTID AD ES

A GÊNCIAS
I NCLUSIVE REGULADORAS
NA Ó RGÃO DE
ATUAÇÃO FISCALIZAÇÃO DO
SISTEM A

Como penalidade administrativa, temos:

M ULTA
APLICAÇÃO D AS
SANÇÕES P UBLICAÇÃO
EXTRAORD INÁRIADA
DECISÃO COND ENATÓRIA

N ÃO
EXCLUI A
OBRIGAÇÃO DA
REPARAÇÃO INTEGRAL
DO DANO CAUSADO
Conhecimentos Bancários - Leis

Avançando nas sanções administrativas, e como primeira modade temos a multa:


FATURAM ENTO
BRUTO DO ÚLTIM O
EXERCÍCIO
A NTERIOR A
EXCLUÍDOS INSTAURAÇÃO
0 ,1% A 20 %
TRIBUTOS DO PROCESSO
N UNCA SERÁ ADM INISTRATIVO
INFERIOR A
VANTAGEM
M ULTA AUFERID A

NÃO SEJA POSSIV EL


R$6.0 00 ,0 0 A
UTILIZAR O CRITÉRIO DO
R$60 .0 00 .0 00 ,0
VALOR DO FATURAM ENTO
0
BRUTO DA P ESSOA JURÍDICA

A segunda, trata-se de
M EIOS DE
P UBLICAÇÃO DE
COM UNICAÇÃO NA
NÃO H OUVER CIRCULAÇÃO
ÁREA PRÁTICA DE
NACIONAL
ATUAÇÃO DA P.J.

ESTAB EM ECIM EN TO
FORM A DE
A FIXAÇÃO DE EDITAL P RAZO M ÍNIM O
PUBLICAÇÃO EXTRATO DE
(VISÍV EL) DE 30 DIAS
SENTENÇA LOCAL DE EXERCÍCIO
DA ATIVIDADE

A S CUSTAS DA SÍTIO ELETRÔNICO


P ESSOA NA REDE M UNDIAL
JURÍDICA DE COM PUTAD ORES

E, quais são os parâmetros para aplicação?


Conhecimentos Bancários - Leis

GRAV ID AD E DA I NFRAÇÃO

V AN TAGEM AUFERIDA OU
PRETEND ID A

CONSUM AÇÃO OU NÃO DA


INFRAÇÃO

GRAU DE LESÃO OU PERIGO


DE LESÃO

CONSIDERAÇÕES PARA
EFEITO NEGATIVO OU PERIGO
APLICAÇÃO DAS
DE LESÃO
SANÇÕES

SITUAÇÃO ECONÔM ICA DO


INFRATOR

COOPERAÇÃO PARA
APURAÇÃO DAS INFRAÇÕES

V ALOR DOS CONTRATOS


M ANTIDOS PELA PESSOA
JURÍDICA COM O ÓRGÃO OU
ENTID ADE PÚBLICA LESIONADA INTEGRIDADE

M ECANISM O INTERNO INCENTIVO IRREGULARIDADES

DENÚNCIA
P ARÂM ETROS DE
A PLICAÇÃODE
AVALIAÇÃO , SERÃO
CÓDIGOS DE
ESTAB ELECIDOS EM
ÉTICAS E
REGULAM ENTO DO
CONDUTAS DA
P ODER EXECUTIVO
P ESSOA JURÍDICA
F

Correspondente a instauração de julgamento, podemos adentrar no seguinte mapa:

No
Conhecimentos Bancários - Leis

I NSTAURAÇÃO
P ROCESSO LEGISLATIVO
A DM IN ISTRATIVO
PARA A UTORID AD E M ÁXIM A DE
APURAÇÃO DE CAD A ÓRGÃO OU EXECUTIVO
RESPONSABILID ADE DA ENTID AD E DOS POD ERES
P ESSOA JURÍDICA JUDICIÁRIO
JULGAM ENTO

O FÍCIO
P ODERÁ SE
O BSERVADOS A GIR
DELEGAD A
P ROVOCAÇÃO

A M PLA DEFESA

CONTRADITÓRIO

OBS: V ED AD A
SUBD ELEGAÇÃO

No âmbito do Poder Executivo Federal, será:

CONTROLADORIA - INSTAURAR
P ODER EXECUTIVO COM PETÊNCIA
GERAL DA U NIÃO
FEDERAL CONCORRENTE
(CGU) A VOCAR

EXAM E DE SUA
REGULARIDAD E

CORRIGIR- LHES O
AN DAM ENTO

Com isso, encerramos a aula! : )

Fico à disposição, qualquer dúvida, é só chamar.

Um grande abraço!
Conhecimentos Bancários – Leis

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FERDERAL

INTRODUÇÃO
Olá, Concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) à uma aula de dicas.

O grande intuito dessa aula é te ajudar a relembrar os pontos mais importantes e com
probabilidade de cair na sua prova.

Lei 12.846/13
Da Comissão
Conhecimentos Bancários – Leis

D ESIGNADAPELA
AUTORIDADE
P ROCESSO INSTAURAD ORA
A DM IN ISTRATIVO
DE
RESPONSABILID ADE
D OIS OU M AIS
SERVIDORES ESTÁVEIS

SUSPENDA OS
EFEITOS DO ATO
P ODERÁ
A UTORID AD E
CAUTELARM ENTE
INSTAURAD ORA
PROPOR
P ROCESSO DE
INVESTIGAÇÃO

Ó RGÃO DE INVESTIGAÇÃO
P EDIR AO ENTE REPRESEN TAÇÃO REQUERER M ED IDAS
COM ISSÃO
P ÚBLICO JUDICIAL JUD ICIAIS P ROCESSAM EN T
EQUIVALENTE O DAS
INFRAÇÕES

I NCLUSIVE BUSCA E
CONTADOS DA DATA APREENSÃO
DA PUBLICAÇÃO DO
CONCLUIR O ATO QUE A INSTITUIR
PROCESSO EM 18 0
DIAS P RORROGADO POR
ATO FUND AM ENTO DA
AUTORIDADE
INSTAURAD ORA

A PRESENTAR
RELATÓRIOS SOBRE
OS FATOS APURADOS
FINAL
EVEN TUAL
RESPONSAB ILID AD E
DA P ESSOA JURÍDICA

SUGERIR DE FORM A
M OTIVADA AS
SANÇÕES A SEREM
APLICADAS
Conhecimentos Bancários – Leis

ACORDO DE LENIÊNCIA X DELAÇÃO PREMIADA

ACORDO DE LENIÊNCIA DELAÇÃO PREMIADA

Se dá no âmbito administrativo, entre Se dá na esfera penal, envolvendo


empresas ou pessoas físicas vinculadas crimes como corrupção e lavagem de
a elas e órgãos administrativos de dinheiro, e deve ser feito
controle e fiscalização. exclusivamente por pessoas físicas, que
podem ser responsabilizadas
criminalmente pelos seus atos ilícitos.

Principais pontos do Acordo de Leniência


Conhecimentos Bancários – Leis

A UTORID AD E M ÁXIM A
DE CAD A ÓRGÃO

CELEBRADOS A UTORID AD E M ÁXIM A


DE CAD A ENTE

COM AS P ESSOAS INVETIGAÇÃO


JURÍDICAS PELA COLABOREM
PRÁTICA DE ATPS EFETIVAM ENTE
LESIV OS P ROCESSO
A DM INISTRATIVO

IDENTIFICAÇÃO DOS
DEM AIS ENVOLVIDOS
NA INFRAÇÃO
A CORDO DE
RESULTE D OCUM ENTOS
LENIÊNCIA
COM PROV EM O
A OBTENÇÃO CÉLERE ILÍCITO PARA
APURAÇÃO
INFORM AÇÕES

A P ESSOA JURÍDICA SEJA A PRIM EIRA


A SE M ANIFESTAR SOBRE SEU
INTERESSE EM COOPERAR PARA
APURAÇÃO DO ATO ILÍCITO .

CESSE COM PLETAM ENTE SEU


REQUISITOS ENVOLVIM ENTO NA INFRAÇÃO
CUM ULATIVOS INVESTIGADA A PARTIR DA DATA DA
PROPOSITURA DO ACORDO

A DM ITA SUA PARTICIPAÇÃO NO ILÍCITO


E COOPERE PLENA E PERM AN ENTE
COM INVESTIGAÇÕES E COM
PROCESSO ADM INISTRATIVO ,
COM PARECEN DO , SEM PRE QUE
SOLICITADOS A TODOS ATOS
PROCESSUAIS ATÉ O ENCERRAM EN TO

Já com relação a celebração do acordo de leniência, temos o seguinte mapa mental:


PUBLICAÇÃO
INCENTIVOS
EXTRAORDINÁRIA DA
DECISÃO CONDENATÓRIA
ISENTARÁ A PESSOA SUBSÍDIOS ÓRGÃOS OU ENTIDADES PÚBLICAS
JURÍDICAS DAS SANÇÕES E DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
PÚBLICAS OU CONTROLADAS PELO
PROIBIÇÃO DE RECEBER SUBVENÇÕES
PODER PÚBLICO, PELO PRAZO
CELEBRAÇÃO DO ACORDO MÍNIMO DE 1 (UM) E MÁXIMO
DE LENIÊNCIA DOAÇÕES DE 5 (CINCO) ANOS.

REDUZIRÁ EM 2/3 O EMPRÉSTIMOS


VALOR DA MULTA
APLICÁVEL

O ACORDO DE LENIÊNCIA
NÃO EXIME A PESSOA
JURÍDICA DA OBRIGAÇÃO DE
REPARAR INTEGRALMENTE O
DANO CAUSADO.
Conhecimentos Bancários – Leis

Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que integram


o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em
conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas.

A proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a efetivação do


respectivo acordo, salvo no interesse das investigações e do processo administrativo.

Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de


acordo de leniência rejeitada.(Não é uma confissão).

Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará impedida


de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do conhecimento pela
administração pública do referido descumprimento.
Conhecimentos Bancários – Leis

DAS SANÇÕES JUDICIAIS


SUBSÍDIOS ÓRGÃOS OU ENTID AD ES
PÚBLICAS E DE
SUBVEN ÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
P ROIBIÇÃO DE PÚBLICAS OU
RECEBER D OAÇÕES CONTROLADAS PELO
POD ER PÚBLICO , PELO
EM PRÉSTIM OS PRAZO M ÍNIM O DE 1 (UM )
E M ÁXIM O DE 5 (CINCO )
ANOS.
INCENTIVOS

TER SIDO A
PERSONALID AD E JURÍDICA
UTILIZADA DE FORM A
HABITUAL PARA FACILITAR
OU PROM OVER A PRÁTICA
DE ATOS ILÍCITOS
DISSOLUÇÃO SERÁDETERM INAD A
COM PULSÓRIA DA QUANDO
PESSOA JURÍDICA COM PROVADO TER SIDO CONSTITUÍDA
PARA OCULTAR OU
DISSIM ULAR INTERESSES
SAN ÇÕES JUDICIAIS
ILÍCITOS OU A IDENTIDADE
ÀS PESSOAS
DOS BENEFICIÁRIOS DOS
JURÍDICAS
ATOS PRATICADOS.

SUSPENSÃO OU
A S SANÇÕES
INTERD IÇÃO PARCIAL
PODERÃO SER
DE SUAS ATIVIDAD ES
APLICADAS DE
FORM A ISOLAD A OU
CUM ULATIVA

D IREITOS

VALORES QUE D IRETA


REPRESEN TEM O BTID OS NA
PERDIM EN TO
VANTAGEM OU INFRAÇÃO
PROVEITO INDIRETAM ENTE

RESSALVADO O BENS
DIREITO DO LESADO
OU DE TERCEIRO DE
BOA - FÉ

Com isso, encerramos a aula! : )

Fico à disposição, qualquer dúvida, é só chamar.

Um grande abraço!
Conhecimentos Bancários - Leis

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


INTRODUÇÃO
Olá, Concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) à uma aula de dicas.

O grande intuito dessa aula é te ajudar a relembrar os pontos mais importantes e com
probabilidade de cair na sua prova.

PRINCÍPIOS EXPRESSOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Como princípios temos:

LEGALIDADE

I M PESSOALIDADE

EXPRESSOS M ORALID AD E

P UBLICIDADE

PRINCÍPIOS EFICIÊNCIA

IM PLICÍTO D EM AIS PRINCÍPIOS

ATENÇÃO!

Há hierarquia entre princípios? Não há, todos estão no mesmo pé de igualdade.

Podemos sacrificar um princípio em detrimento de outro? Não podemos, como por


exemplo, sacrificar o princípio da legalidade pelo da eficiência.
Conhecimentos Bancários - Leis

APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

U NIÃO

ESTAD OS
D IRETA
(ENTES FEDERADOS)
D ISTRITO FEDERAL

M UNICÍPIOS

A UTARQUIAS

EM PRESAS P ÚBLICAS
APLICAÇÃO D OS
I NDIRETA
PRINCÍPIOS
SOCIEDADES DE ECONOM IA M ISTAS

EM PRESAS P ÚBLICAS

D ELEGATÁRIOS
NÃO D E FORM A INTEGRAL

Tendo essa base princípio-lógica, conseguiremos adentrar em cada princípio, sendo:

LEGALIDADE

PARTICULAR ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Obrigados a fazer ou deixar de fazer em Somente age perante expressa previsão


virtude de lei. legal.

Pode tudo que não for proibido Pode o que lei autorizar ou determinar.
(autonomia de vontade).
Conhecimentos Bancários - Leis

Legalidade “lato sensu”. Legalidade “stricto sensu”.

LEGALIDADE x RESERVA LEGAL

Legalidade:

• Observância da Lei.
• Previsto em Lei.

Reserva Legal:

• Situação que depende de lei para sua concretização. Exemplo: para criar uma
autarquia, preciso de Lei, isso se chamar reserva legal.

IMPESSOALIDADE

Atuação impessoal do administrador e critério de interesse público.


P RIVILÉGIOS
VEDA
D ISCRIM INAÇÃO
I SONOM IA
M ATERIAL
IGUALDADE
SUBSTANCIAL

CONDUTA PAUTADA POR


FINS PÚBLICOS
IM PESSOALID AD E FINALIDADE
P RÓPRIOS
VEDADO ATUAR PARA
ALCANÇAR INTERESSE
TERCEIROS

NOM E

VED AÇÃO À
PROM OÇÃO IM AGEM
PESSOAL

SIM BOLO

MORALIDADE

• Complementar a legalidade.

• Torna jurídico a exigência de uma atuação pautada na ética.

• Ocorre um alcance da modalidade e equilíbrio entre:


Conhecimentos Bancários - Leis

• Moralidade se torna um pressuposto de validade dos atos


administrativos.

• Ato é ilegal, imoral, inválido (anulável).

Com isso, encerramos a aula! : )

Fico à disposição, qualquer dúvida, é só chamar.

Um grande abraço!
Conhecimentos Bancários – Leis

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


INTRODUÇÃO
Olá, Concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) à uma aula de dicas.

O grande intuito dessa aula é te ajudar a relembrar os pontos mais importantes e com
probabilidade de cair na sua prova.

PRINCÍPIOS EXPRESSOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Como princípios temos:

LEGALIDADE

I M PESSOALIDADE

EXPRESSOS M ORALID AD E

P UBLICIDADE

PRINCÍPIOS EFICIÊNCIA

IM PLICÍTO D EM AIS PRINCÍPIOS

Dando continuidade à aula passada, veremos o princípio da PUBLICIDADE:


Conhecimentos Bancários – Leis

A CESSO À INFORM AÇÃO


D EVER DE
TRANSPARÊNCIA
CONTROLE SOCIAL

PUBLICIDADE

REQUISITO DE EFICÁCIA DO ATO


D EVER DE
INTIM IDADE DOS
PUBLICAÇÃO DOS
ADM INISTRADOS
ATOS
EXCEÇÕES
SEGURANÇA N ACION AL

M EIO OFICIAL

E, por fim, com relação ao princípio da eficiência, apresento suas características, sendo:
• Foi inserido pela Emenda Constitucional 19/1998.
• Prestação de serviços adequadas, mas com menor custo possível.
• Uso racional de verbas públicas.

DICA!

A banca gosta de cobrar exemplo, e os principais são:

• Contrato de gestão.

• Razoável duração do processo.

• Exoneração do servidor estável, na avaliação periódica de desempenho, mas


claro, na forma da lei e respeitando a ampla defesa.

Com isso, encerramos a aula! : )

Fico à disposição, qualquer dúvida, é só chamar.

Um grande abraço!
Conhecimentos Bancários - Leis

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


INTRODUÇÃO
Olá, Concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) à uma aula de dicas.

O grande intuito dessa aula é te ajudar a relembrar os pontos mais importantes e com
probabilidade de cair na sua prova.

DECRETO 8.420/2015
Este Decreto regulamenta a responsabilização objetiva administrativa de pessoas
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira,
de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 .
A apuração da responsabilidade administrativa de pessoa jurídica que possa resultar
na aplicação das sanções de multa e publicação extraordinária da decisão
condenatória, será efetuada por meio de Processo Administrativo de
Responsabilização - PAR.
A competência para a instauração e para o julgamento do PAR é da autoridade
máxima da entidade em face da qual foi praticado o ato lesivo, ou, em caso de órgão
da administração direta, do seu Ministro de Estado.

IMPORTANTE!

A competência, será exercida de ofício ou mediante provocação e poderá ser


delegada, sendo vedada a subdelegação.

No que tange a instauração do Processo Administrativo de Responsabilização, temos:


Conhecimentos Bancários - Leis

CARÁTER SIGILOSO E NÃO PUNITIVO

ABERTURA DE COND UZIDA POR COM ISSÃO


INVESTIGAÇÃO COM POSTA POR DOIS OU MAIS
PRELIMINAR SERVIDORES EFETIVOS

P ODENDO SER PRORROGAD O POR MAIS 60


P RAZO DE 60 DIAS
DIAS

EMPREGADOS PÚBLICOS, PREFERENCIALMENTE


COM ISSÃO , COM POSTA POR DOIS OU
COM NO MÍNIM O TRÊS ANOS DE TEMPO DE
MAIS SERVIDORES ESTÁVEIS
SERVIÇO NA ENTID AD E

INSTAURAÇÃO DO JUÍZO DE INSTAURAÇÃO DE CONCLUSÃO DO PAR NÃO ADMITIDA


PAR ADMISSIBILIDADE PAR EXCEDERÁ CENTO E OITENTA DIAS, PRORROGAÇÃO

INTIMARÁ A PESSOA JURÍDICA NO RELATÓRIO FINAL P ARECER JULGAMENTO


PRAZO DE TRINTA DIAS, APRESEN TAR
DEFESA ESCRITA
P ROVAS ALEGAÇÕES FINAIS RELATÓRIO FINAL

ARQUIVAMENTO

DA DECISÃO ADMINISTRATIVA
Da decisão administrativa sancionadora cabe pedido de reconsideração com efeito
suspensivo, no prazo de dez dias, contado da data de publicação da decisão.
A pessoa jurídica contra a qual foram impostas sanções no Processo Administrativo
de Responsabilização - (PAR) e que não apresentar pedido de reconsideração deverá
cumpri-las no prazo de trinta dias, contado do fim do prazo para interposição do
pedido de reconsideração.
A autoridade julgadora terá o prazo de trinta dias para decidir sobre a matéria alegada
no pedido de reconsideração e publicar nova decisão.
Mantida a decisão administrativa sancionadora, será concedido à pessoa jurídica novo
prazo de trinta dias para cumprimento das sanções que lhe foram impostas, contado
da data de publicação da nova decisão.

DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO
A Controladoria-Geral da União possui, no âmbito do Poder Executivo federal,
competência:
I - concorrente para instaurar e julgar no Processo Administrativo de
Responsabilização - (PAR); e
Conhecimentos Bancários - Leis

II - exclusiva para avocar os processos instaurados para exame de sua regularidade ou


para corrigir-lhes o andamento, inclusive promovendo a aplicação da penalidade
administrativa cabível.
Compete à Controladoria-Geral da União instaurar, apurar e julgar no Processo
Administrativo de Responsabilização - (PAR) pela prática de atos lesivos à
administração pública estrangeira, o qual seguirá, no que couber, o rito procedimental

DO ACORDO DE LENIÊNCIA
O acordo de leniência será celebrado com as pessoas jurídicas responsáveis pela
prática dos atos lesivos previstos na Lei nº 12.846, de 2013, e dos ilícitos
administrativos previstos na Lei nº 8.666, de 1993 , e em outras normas de licitações
e contratos, com vistas à isenção ou à atenuação das respectivas sanções, desde que
colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, devendo
resultar dessa colaboração:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração administrativa, quando couber; e
II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem a infração sob
apuração.
Compete à Controladoria-Geral da União celebrar acordos de leniência no âmbito do
Poder Executivo federal e nos casos de atos lesivos contra a administração pública
estrangeira.

IMPORTANTE!

A proposta do acordo de leniência poderá ser feita até a conclusão do relatório a ser
elaborado no Processo Administrativo de Responsabilização - (PAR).

A pessoa jurídica que pretenda celebrar acordo de leniência deverá:


I - ser a primeira a manifestar interesse em cooperar para a apuração de ato lesivo
específico, quando tal circunstância for relevante;
II - ter cessado completamente seu envolvimento no ato lesivo a partir da data da
propositura do acordo;
III - admitir sua participação na infração administrativa
IV - cooperar plena e permanentemente com as investigações e o processo
administrativo e comparecer, sob suas expensas e sempre que solicitada, aos atos
processuais, até o seu encerramento; e
Conhecimentos Bancários - Leis

V - fornecer informações, documentos e elementos que comprovem a infração


administrativa.
A proposta de celebração de acordo de leniência poderá ser feita de forma oral ou
escrita, oportunidade em que a pessoa jurídica proponente declarará expressamente
que foi orientada a respeito de seus direitos, garantias e deveres legais e de que o não
atendimento às determinações e solicitações da Controladoria-Geral da União durante
a etapa de negociação importará a desistência da proposta.
Ademais, a proposta apresentada receberá tratamento sigiloso e o acesso ao seu
conteúdo será restrito aos servidores especificamente designados pela Controladoria-
Geral da União para participar da negociação do acordo de leniência, ressalvada a
possibilidade de a proponente autorizar a divulgação ou compartilhamento da
existência da proposta ou de seu conteúdo, desde que haja anuência da
Controladoria-Geral da União.

IMPORTANTE!

A negociação a respeito da proposta do acordo de leniência deverá ser concluída no


prazo de cento e oitenta dias, contado da data de apresentação da proposta,
podendo ser prorrogado.

Não importará em reconhecimento da prática do ato lesivo investigado a proposta de


acordo de leniência rejeitada, da qual não se fará qualquer divulgação.
A pessoa jurídica proponente poderá desistir da proposta de acordo de leniência a
qualquer momento que anteceda a assinatura do referido acordo.
Caso o acordo não venha a ser celebrado, os documentos apresentados durante a
negociação serão devolvidos, sem retenção de cópias, à pessoa jurídica proponente e
será vedado seu uso para fins de responsabilização, exceto quando a administração
pública federal tiver conhecimento deles independentemente da apresentação da
proposta do acordo de leniência.
O acordo de leniência estipulará as condições para assegurar a efetividade da
colaboração e o resultado útil do processo, do qual constarão cláusulas e obrigações
que, diante das circunstâncias do caso concreto, reputem-se necessárias.
Com isso, encerramos a aula! : )

Fico à disposição, qualquer dúvida, é só chamar.

Um grande abraço!
Conhecimentos Bancários – Leis

RETA FINAL – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


INTRODUÇÃO
Olá, Concurseiro(a)!

Seja bem-vindo(a) à uma aula extra, meu grande objetivo é fazer você alcançar os seus
objetivos e diante do formato de cobrança da CESGRANRIO, apresento a tabela de
prazos da Lei 12.846/2013 e Decreto 8.420/2015.

LEI 12.846/2013
Tabela com todos os prazos:
Espécie Prazo Ato Artigo
Dias 30 A publicação extraordinária da Art. 6. § 5º A publicação extraordinária da decisão
decisão condenatória, sendo 30 condenatória ocorrerá na forma de extrato de
dias como prazo mínimo. sentença, a expensas da pessoa jurídica, em
meios de comunicação de grande circulação na
área da prática da infração e de atuação da
pessoa jurídica ou, na sua falta, em publicação de
circulação nacional, bem como por meio de
afixação de edital, pelo prazo mínimo de 30 (trinta)
dias, no próprio estabelecimento ou no local de
exercício da atividade, de modo visível ao público,
e no sítio eletrônico na rede mundial de
computadores.
Dias 30 Dias para defesa no processo Art. 11. No processo administrativo para apuração
administrativo de de responsabilidade, será concedido à pessoa
responsabilização jurídica prazo de 30 (trinta) dias para defesa,
contados a partir da intimação.
Dias 180 A comissão deverá concluir o Art. 10 § 3º A comissão deverá concluir o processo
processo no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da
data da publicação do ato que a instituir e, ao final,
apresentar relatórios sobre os fatos apurados e
eventual responsabilidade da pessoa jurídica,
sugerindo de forma motivada as sanções a serem
aplicadas.
Dias 180 “Vacatio legis” Art. 31. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e
oitenta) dias após a data de sua publicação.
Anos 03 Descumprimento do acordo de Art. 16. § 8º Em caso de descumprimento do
leniência, a pessoa jurídica ficará acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará
impedida de celebrar novo impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3
acordo (três) anos contados do conhecimento pela
administração pública do referido
descumprimento.
Ano 01 Proibição de receber incentivos, Art. 19. IV - proibição de receber incentivos,
subsídios, subvenções, doações subsídios, subvenções, doações ou empréstimos
ou empréstimos de órgãos ou de órgãos ou entidades públicas e de instituições
entidades públicas e de financeiras públicas ou controladas pelo poder
instituições financeiras públicas público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de
ou controladas pelo poder 5 (cinco) anos.
público, sendo o MÍNIMO.
Conhecimentos Bancários – Leis

Anos 05 Proibição de receber incentivos, Art. 19. IV - proibição de receber incentivos,


subsídios, subvenções, doações subsídios, subvenções, doações ou empréstimos
ou empréstimos de órgãos ou de órgãos ou entidades públicas e de instituições
entidades públicas e de financeiras públicas ou controladas pelo poder
instituições financeiras públicas público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de
ou controladas pelo poder 5 (cinco) anos.
público, sendo o MÁXIMO.
Anos 05 Prescrição, contados da data da Art. 25. Prescrevem em 5 (cinco) anos as
ciência da infração ou, no caso infrações previstas nesta Lei, contados da data da
de infração permanente ou ciência da infração ou, no caso de infração
continuada, do dia em que tiver permanente ou continuada, do dia em que tiver
cessado. cessado.

DECRETO 8.420/2015
Tabela com todos os prazos:
Espécie Prazo Ato Artigo
Dias 10 Apresentar alegações finais Art. 5. § 2º Na hipótese de deferimento de pedido
de produção de novas provas ou de juntada de
provas julgadas indispensáveis pela comissão, a
pessoa jurídica poderá apresentar alegações
finais no prazo de dez dias, contado da data do
deferimento ou da intimação de juntada das
provas pela comissão.
Dias 10 Pedido de reconsideração com Art. 11. Da decisão administrativa sancionadora
efeito suspensivo. cabe pedido de reconsideração com efeito
suspensivo, no prazo de dez dias, contado da data
de publicação da decisão.
Dias 30 Apresentar defesa escrita e Art. 5º No ato de instauração do PAR, a autoridade
especificar eventuais provas que designará comissão, composta por dois ou mais
pretende produzir. servidores estáveis, que avaliará fatos e
circunstâncias conhecidos e intimará a pessoa
jurídica para, no prazo de trinta dias, apresentar
defesa escrita e especificar eventuais provas que
pretende produzir.
Dias 30 A pessoa jurídica contra a qual Art. 11. § 1º A pessoa jurídica contra a qual foram
foram impostas sanções no PAR impostas sanções no PAR e que não apresentar
e que não apresentar pedido de pedido de reconsideração deverá cumpri-las no
reconsideração deverá cumpri- prazo de trinta dias, contado do fim do prazo para
las. interposição do pedido de reconsideração.
Dias 30 Decidir sobre a matéria alegada Art. 11. § 2º A autoridade julgadora terá o prazo de
no pedido de reconsideração e trinta dias para decidir sobre a matéria alegada no
publicar nova decisão. pedido de reconsideração e publicar nova
decisão.
Dias 30 Mantida a decisão administrativa Art. 11. § 3º Mantida a decisão administrativa
sancionadora, será concedido à sancionadora, será concedido à pessoa jurídica
pessoa jurídica para novo prazo de trinta dias para cumprimento das
cumprimento das sanções que sanções que lhe foram impostas, contado da data
lhe foram impostas. de publicação da nova decisão.
Dias 30 Em edital afixado no próprio Art. 24. II - em edital afixado no próprio
estabelecimento ou no local de estabelecimento ou no local de exercício da
exercício da atividade, em atividade, em localidade que permita a visibilidade
localidade que permita a pelo público, pelo prazo mínimo de trinta dias; e
visibilidade pelo público
Dias 30 Em seu sítio eletrônico, em Art. 24. III - em seu sítio eletrônico, pelo prazo de
destaque na página principal do trinta dias e em destaque na página principal do
referido sítio. referido sítio.
Conhecimentos Bancários – Leis

Dias 30 A multa aplicada ao final do PAR Art. 25. A multa aplicada ao final do PAR será
será integralmente recolhida integralmente recolhida pela pessoa jurídica
pela pessoa jurídica sancionada sancionada no prazo de trinta dias, observado o
disposto nos §§ 1º e 3º do art. 11.
Dias 60 O prazo para conclusão da Art. 4. § 4º O prazo para conclusão da
investigação preliminar, além de investigação preliminar não excederá sessenta
poder ser prorrogado por igual dias e poderá ser prorrogado por igual período,
período. mediante solicitação justificada do presidente da
comissão à autoridade instauradora
Dias 180 O prazo para a conclusão do Art. 9º O prazo para a conclusão do PAR não
Processo Administrativo excederá cento e oitenta dias, admitida
Responsabilização. prorrogação por meio de solicitação do presidente
da comissão à autoridade instauradora, que
decidirá de forma fundamentada.
Dias 180 A negociação a respeito da Art. 32. A negociação a respeito da proposta do
proposta do acordo de leniência acordo de leniência deverá ser concluída no prazo
de cento e oitenta dias, contado da data de
apresentação da proposta.
Anos 03 Em entidades da administração Art.5. § 1º Em entidades da administração pública
pública federal cujos quadros federal cujos quadros funcionais não sejam
funcionais não sejam formados formados por servidores estatutários, a comissão
por servidores estatutários, a a que se refere o caput será composta por dois ou
comissão, será composta por mais empregados públicos, preferencialmente
dois ou mais empregados com no mínimo três anos de tempo de serviço na
públicos. entidade.
Anos 05 O cálculo da multa se inicia com Art. 17. O cálculo da multa se inicia com a soma
a soma dos valores dos valores correspondentes aos seguintes
correspondentes aos seguintes percentuais do faturamento bruto da pessoa
percentuais do faturamento jurídica do último exercício anterior ao da
bruto da pessoa jurídica do instauração do PAR, excluídos os tributos:V -
último exercício anterior ao da cinco por cento no caso de reincidência, assim
instauração do PAR, excluídos definida a ocorrência de nova infração, idêntica ou
os tributos, cinco por cento no não à anterior, tipificada como ato lesivo pelo art.
caso de reincidência, assim 5º da Lei nº 12.846, de 2013 , em menos de cinco
definida a ocorrência de nova anos, contados da publicação do julgamento da
infração, idêntica ou não à infração anterior; e
anterior, tipificada como ato
lesivo, em menos de cinco anos,
contados da publicação do
julgamento da infração anterior;

Com isso, encerramos a aula extra! : )

Fico à disposição, qualquer dúvida, é só chamar.

Um grande abraço!
Sistema Financeiro Nacional:
Introdução
Professor: Alex Mendes
(Sistema Financeiro Nacional: Introdução)
Introdução ao SFN
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições que se dedicam a
manter o fluxo de recursos entre poupadores e investidores e a ordem no
Mercado Financeiro através de normas e procedimentos específicos.

As instituições financeiras ou não financeiras utilizam instrumentos financeiros


e/ou de capitais específicos para captação e aplicação de recursos, propiciando
um fluxo regular de recursos entre agentes superavitários (poupadores,
aplicadores) e deficitários (tomadores) de recursos financeiros (moeda, crédito,
capitais).
Spread Bancário
Spread bancário é a diferença percentual entre a taxa de juros cobrada
pelos bancos nos empréstimos e a taxa de juros paga nos investimentos.
Em outras palavras, é a diferença entre os juros que o banco paga para
captar recursos e os juros cobrados para emprestar dinheiro.
Fatores:
 Tributação
 Custo operacional
 Inadimplência
 Lucro
 Compulsório
Estrutura
A estrutura atual do Sistema Financeiro Nacional deve-se, principalmente,
às seguintes leis: 4.595/64 - Lei da Reforma do Sistema Financeiro
Nacional ou “Lei da Reforma Bancária” (alterada pela lei 9069/95);
4.728/65 - Lei do Mercado de Capitais e 6.385/76 - Lei da Comissão de
Valores Mobiliários.
As funções do SFN relacionam-se, basicamente, ao seguinte:
 Intermediação de recursos entre poupadores e devedores
 Promover o desenvolvimento equilibrado
 Fiscalização das instituições participantes
 Diversificação de riscos.
Divisão
Subsistema Normativo
Constituídos por instituições que estabelecem as diretrizes e normativas
gerais do SFN
O Subsistema Normativo é composto das seguintes organizações:
 Conselho Monetário Nacional – CMN
 Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP.
 Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC
Mercado de Moeda, Crédito, Conselho Monetário Nacional
Capitais e Câmbio
SFN

Seguros, Previdência
Conselho Nacional de Seguros
Complementar aberta, Privados
Capitalização e Resseguros

Previdência Complementar Conselho nacional de


Fechada Previdência Complementar
Entidades Supervisoras:
• Estão subordinadas aos órgãos normativos e atuam de modo que os
cidadãos e os integrantes do sistema financeiro sigam as regras
definidas pelos órgãos normativos.
• Regulam, fiscalizam e elaboram normas (regulação específica) das
atividades e entidades que pretende regular.
São elas:
 Banco Central do Brasil (BACEN),
 Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
 Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e,
 Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC).
Mercado de Moeda, Crédito, Conselho Monetário BACEN
Capitais e Câmbio Nacional CVM
SFN

Seguros, Previdência
Complementar aberta, Conselho Nacional de
SUSEP
Capitalização e Resseguros Seguros Privados

Conselho nacional de
Previdência Complementar
Fechada Previdência PREVIC
Complementar
Atenção!
• Observação importante: o mercado de capitais possui dois supervisores
(supervisão compartilhada): o BC e a CVM § 1º do artigo 3º da Lei nº
6.385/76
Órgãos recursais
• Existem três órgãos recursais que são responsáveis por julgar os
recursos interpostos, oriundos de penalidades administrativas aplicadas
pelos supervisores do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Subsistema
Recursal

Conselho de Recursos do Câmara de


Conselho de Sistema nacional de Recursos da
Recursos do SFN Seguros Privados Previdência
(CRSFN)
(CRSNSP) Complementar
Subsistema de intermediação
O Subsistema de intermediação é composto pelas instituições bancárias e não
bancárias e que atuam com operações de intermediação financeira, composto:
Instituições financeiras bancárias, Instituições financeiras não bancárias,
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, Instituições Auxiliares e
Instituições não Financeiras.
 Bancos e caixas econômicas.
 Administradoras de consórcios.
 Bolsas de valores.
 Seguradoras e resseguradoras.
 Fundos de pensão.
 Cooperativas de Crédito.
 Corretoras e distribuidoras.
 Bolsa de mercadorias e futuros.
 Entidades abertas da previdência.
 Instituições de pagamento.
 Instituições não bancárias.
 Sociedades de capitalização.
 As organizações integrantes do Sistema de Operação são aquelas que
atuam intermediando negociações financeiras.
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/bv.asp?idpai=SFNCOMP
Questão
CESPE – Banco do Brasil
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por órgãos de regulação,
instituições financeiras, instituições auxiliares públicas e privadas, que atuam na
intermediação de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas,
governo). Com relação ao SFN, julgue o item a seguir.
Há dois grandes grupos de entidades no SFN: o subsistema normativo, que trata
da regulação e da fiscalização, e o subsistema operativo, que trata da
intermediação, do suporte operacional e da administração.
Certo
Errado
Questão
IDECAN – Banestes
O Sistema Financeiro Nacional é formado pelo subsistema normativo e pelo
subsistema de intermediação. Compõem o subsistema normativo:
A)Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil.
B)Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
C)Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil.
D)Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores
Mobiliários.
E)Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e BM&FBOVESPA.
Gabarito
Correto
D
CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL - CMN

Professor: Alex Mendes


(CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN)
Introdução
O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi criado pela Lei 4.595 de 1964.
Composição do CMN
 Ministro de Estado da Fazenda (presidente do Conselho)
 Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento
 Presidente do Banco Central do Brasil
Possui função exclusivamente normativa, ou seja, atua na fixação e
estabelecimento de diretrizes, regulamentação, regulação e disciplina do SFN.
 Fixar diretrizes e as normas da política cambial
 Regulamentar as operações de câmbio
 Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
 Regulamentar as taxas de juros
 Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
 Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
 Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
 Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos
 Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto
 Estabelecer as metas de inflação
Reúne-se mensalmente
Comissões Consultivas - assessoram em assuntos tais como:
I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
III - de Crédito Rural;
IV - de Crédito Industrial;
V - de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
VI - de Endividamento Público;
VII - de Política Monetária e Cambial
Atenção!
A Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) foi criada para
regulamentar a medida provisória 542, de 30 de junho de 1994, que depois seria
convertida na Lei n° 9 069/95 - a lei que instituiu o Plano Real. Nos termos do
artigo 10 da referida lei, compete à Comissão Técnica da Moeda e do Crédito:
I - propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de
competência do Conselho Monetário Nacional;
II - manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente,
sobre as matérias de competência do Conselho Monetário Nacional,
especialmente aquelas constantes da Lei nº 4 595, de 31 de dezembro de
1964;[1]
III - outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário
Nacional.
Comoc: indica os pontos positivos e negativos da política de crédito e monetário
para facilitar as tomadas de decisão do Conselho.
Membros da Comoc
A composição atual da COMOC (passou por modificações em 2023) é:
 Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil;
 Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
 Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento
 Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional, de Reformas
Econômicas e de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Segundo o regimento interno da
Comoc, são "quatro diretores do
Banco Central do Brasil, indicados
pelo seu Presidente".
Como esta indicação é alterada de
acordo com a pauta das reuniões,
todos os diretores do BC tornam-se
membros potenciais da Comoc.
Questão
Cabe ao Conselho Monetário Nacional
A)formular a política da moeda e do crédito, com o objetivo de manter a
estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
B)fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores
mobiliários no Brasil.
C)garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema
financeiro sólido, eficiente e competitivo e executar a política monetária com o
objetivo de manter a inflação na meta.
D)intermediar e custodiar o dinheiro entre poupadores e aqueles que precisam
de empréstimos, além de providenciar serviços financeiros para os clientes,
como saques, empréstimos, investimentos, entre outros.
E)atuar nos mercados financeiro, cambial e de capitais, intermediando a
negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e tomadores de
recursos.
Questão
Sobre o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Comitê de Política Monetária (Copom), analise
as afirmativas a seguir.
I. São objetivos do CMN a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do
país.
II. São órgãos supervisores sob a esfera de competência do CMN: o Banco Central do Brasil
(BCB), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados
(Susep).
III. A principal decisão de cada reunião do Copom é a definição da taxa de juros Selic pelo Banco
Central do Brasil (BCB).
Está correto o que se afirma em
A)I, apenas.
B)I e II, apenas.
C)I e III, apenas.
D)II e III, apenas.
E)I, II e III.
Gabarito
A
C
Órgãos Reguladores: Conselho Nacional de
Seguros Privados(CNSP), Conselho Nacional
de Previdência Complementar (CNPC)

Professor: Alex Mendes


(CNSP e CNPC)
Introdução - CNSP
O Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP é órgão responsável por fixar
as diretrizes e normas da política de seguros privados.
É composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério
da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente
da Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do
Brasil e representante da Comissão de Valores Mobiliários.
(CNSP e CNPC)
Dentre as funções do CNSP estão:
 regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que
exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das
penalidades previstas;
 fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro;
 estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
 prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores,
com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e
disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor.
(CNSP e CNPC)
CNPC
O Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, nova denominação
do então Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), tem por
função de regular o regime de previdência complementar operado pelas
entidades fechadas de previdência complementar.
Sua organização e funcionamento estão presentes no Decreto nº 7.123, de 03 de
março de 2010, bem como em seu Regimento Interno, Portaria MPS nº 132, de
14 de março de 2011.
(CNSP e CNPC)
O CNPC é presidido pelo representante do Ministério da Fazenda e composto
por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar
- Previc, da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar - SPPC, da
Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do
Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência
complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das
entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e
assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.
Como estrutura de Conselho, o CNPC tem o papel de considerar todas as partes
sob o guarda-chuva da Previdência Complementar, com o objetivo de garantir a
eficácia dos produtos ofertados.
(CNSP e CNPC)
Cabe à Secretaria de Política Econômica - SPE, nos termos do Decreto nº 9.003,
de 13 de março de 2017, formular e avaliar medidas para o desenvolvimento dos
mercados de previdência complementar e também, conforme Portaria MF nº 330,
de 4 de julho de 2017, analisar e propor votos e resoluções do Conselho
Nacional de Previdência Complementar – CNPC, órgão regulador do setor de
previdência complementar fechada (fundos de pensão).
Questão
Responsável pela formulação da política da moeda e do crédito, o Conselho
Monetário Nacional (CMN) é um órgão normativo. Dentre suas atribuições, estão
a definição da meta para a inflação, a formulação das diretrizes para o câmbio e
o estabelecimento das normas principais para o funcionamento das instituições
financeiras.
Além do CMN, outros dois órgãos normativos do sistema financeiro são
A)CNPC e CNSP
B)Susep e Previc
C)Bolsa de Valores e CNPC
D)BC e CVM
E)Instituições de Pagamento e CNSP
Questão
Os órgãos normativos, além do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP),
incluem:
A)a Casa da Moeda e o Banco Central;
B)o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Conselho Nacional de Previdência
Complementar (CNPC);
C)a Susep e o Banco Central;
D)o Banco Central e a CVM;
E)as caixas econômicas e as bolsas de valores.
Gabarito
A
B
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro
Nacional (CRSFN)
Conselho de Recursos do Sistema Nacional
de Seguros Privados de Previdência Aberta e
de Capitalização (CRSNSP)
Câmara de Recursos da Previdência
Complementar (CRPC)

Professor: Alex Mendes


(CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL (CRSFN)
Introdução - CRSFN
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), órgão
integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda, tem por finalidade o
julgamento, em segunda e última instância administrativa, dos recursos em
processos administrativos sancionadores originários do Banco Central do Brasil
(Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB) — relativos a registro especial de exportador — e da
Superintendência de Seguros Privados (Susep) ou do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (COAF) — relativos a lavagem de dinheiro.
Atenção!
O CRSFN não é necessariamente uma instituição normativa. No entanto, ela
serve de instancia recursal de decisões tomadas por órgãos normativos do SFN
e, por isto, compõe o subsistema normativo.
✓ O CRSFN é um órgão paritário, integrante da estrutura do Ministério da
Fazenda.
✓ Os conselheiros titulares e suplentes são designados pelo Ministro de Estado
da Fazenda, com mandato de três anos, renovável por igual período por até
duas vezes, devendo ter competência reconhecida e conhecimentos
especializados nas matérias de competência do CRSFN.
✓ O CRSFN é constituído por dezesseis conselheiros, sendo oito membros
(quatro titulares e respectivos suplentes) indicados pelo Governo e oito (quatro
titulares e respectivos suplentes) indicados por entidades representativas dos
mercados financeiro e de capitais.
Atenção!
A Portaria do Ministério da Fazenda nº 246, de 2 de maio de 2011, alterada pela
Portaria 6.995, de 3 de novembro de 2022, em vigor desde 1 de dezembro de
2022, estabelece a distribuição de assentos entre as entidades representativas
dos mercados financeiro e de capitais no Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional - CRSFN, a indicação e seleção de seus conselheiros, e
sobre a organização e funcionamento do Comitê de Avaliação e Seleção de
Conselheiros do CRSFN - CAS-CRSFN.
A regra de transição da composição do CRSFN é indicada abaixo:
Atuam junto ao CRSFN procuradores da Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional (PGFN), designados pelo Procurador-Geral, com a finalidade de zelar
pela fiel observância da legislação aplicável, de modo que opinam sobre
recursos, comparecem às sessões de julgamento e reuniões técnicas, bem como
assessoram juridicamente a presidente do Conselho. O Conselho conta também
com uma Secretaria Geral como unidade de apoio administrativo e gestão.

✓ Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Fazenda.


✓ O Vice-presidente do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da
Fazenda dentre os conselheiros indicados pelas entidades privadas
representativas dos mercados financeiro e de capitais.
CRSNSP
Compete ao CRSNSP o julgamento dos recursos das decisões condenatórias
impostas pela Susep em processos administrativos sancionadores
Conforme Regimento Interno aprovado pela Portaria MF nº 38, de 10 de fevereiro
de 2016, alterado pela Portaria MF nº 213, de 20 de abril de 2018 e pela Portaria
MF nº 351, de 24 de julho de 2018, e pela Portaria MF nº 477, de 29 de
novembro de 2018, o CRSNSP é integrado por dez Conselheiros titulares e oito
suplentes, de reconhecida competência e possuidores de conhecimentos
especializados nas matérias submetidas à jurisdição do Conselho.
✓ O Conselho é formado por cinco conselheiros indicados pelo setor público e
por cinco conselheiros indicados pelas entidades representantes dos
mercados regulados pela SUSEP.
✓ Tanto os conselheiros titulares quanto seus respectivos suplentes são
nomeados pelo Ministro de Estado da Fazenda, com mandato de três anos,
podendo ser reconduzidos até duas vezes consecutivas.
✓ Com a atribuição de zelar pela fiel observância das leis, dos decretos, dos
regulamentos e dos demais atos normativos, o Procurador-Geral da Fazenda
Nacional designa procuradores da Fazenda Nacional para atuarem junto ao
Conselho.
✓ Por fim, a Secretaria Geral do Conselho é responsável por efetuar os
trabalhos administrativos necessários ao funcionamento do CRSNSP.
CRPC
A Câmara de Recursos da Previdência Complementar é um órgão colegiado
integrante da estrutura do atual Ministério da Previdência Social com
competências para apreciar e julgar os recursos interpostos contra decisões da
Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(Previc), referentes a autos de infração e aos lançamentos tributários da Taxa de
Fiscalização e Controle da Previdência Complementar (Tafic).
Composição
✓ A CRPC é integrada por quatro servidores titulares de cargos de provimento
efetivo, com exercício no atual Ministério da Previdência Social, na Previc ou
no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
✓ um representante das entidades fechadas de previdência complementar,
✓ um representante dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios
das entidades fechadas de previdência complementar e,
✓ um representante dos participantes e assistidos de planos de benefícios
dessas entidades fechadas de previdência complementar.
A regulamentação da organização e do funcionamento da Câmara de Recursos,
bem como os procedimentos processuais referentes à apreciação dos recursos
administrativos, está prevista no Decreto nº 7.123, de 03 de março de 2010, e no
Regimento Interno, anexo da Portaria MPS nº 282, de 31 de maio de 2011.
Questão
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) se encarrega
do julgamento, não apenas dos recursos contra as sanções aplicadas pelo
Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários, mas, também, dos
processos relacionados à “lavagem” de dinheiro, dos recursos contra as sanções
aplicadas pelo Coaf, Susep e demais autoridades competentes.
Os julgamentos e eventuais penalidades determinadas pelo CRSFN são de
caráter
A)tributário
B)penal
C)administrativo
D)civil
E)internacional
Questão
Com relação ao CRSFN, julgue o item a seguir.

Constitui atribuição do CRSFN julgar a aplicação de multas e custos financeiros


associados a recolhimento compulsório.
Certo
Errado
Gabarito
C
certo
ENTIDADES SUPERVISORAS: BACEN

Professor: Alex Mendes


(ENTIDADES SUPERVISORAS: BACEN)

Introdução
O Banco Central do Brasil, autarquia federal, em caráter especial, integrante do
SFN, foi criado em 31/12/64, com a promulgação da Lei 4.595.
Autarquia: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era
desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC, pelo
Banco do Brasil – BB e pelo Tesouro Nacional
Missão Institucional do Banco Central do Brasil (BCB):
✓ Garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema
financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomentar o bem estar econômico
da sociedade.
✓ É o agente executivo das decisões do CMN e de Supervisão do SFN
Atribuições:
✓ Banco dos bancos (emprestador de última instância);
✓ Emissor de papel moeda e metálica;
✓ Supervisor do SFN;
✓ Agente de fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando
necessário;
✓ Banco que aplica intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições
financeiras.
✓ Banco executor da política monetária, cambial e creditícia;
✓ Fiel depositário: dos depósitos voluntários e compulsórios dos bancos
comerciais;
✓ Fiel depositário das reservas internacionais;
✓ Implementa a política de metas de inflação;
Atenção!
✓ Além de fiscalizar o SFN, o BACEN é responsável também por fiscalizar o
mercado de capitais junto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
✓ Mesmo com a instituição da
CVM por meio da lei federal
nº 6.385/76, parte do mercado
de capitais, que envolve
basicamente os títulos
públicos, continuam sob a
supervisão do BCB, conforme
já constava na lei federal nº
4.728/65. (lei nº 6.385, artigo
3º, parágrafo 1º).
Autonomia do Banco Central
Durante a presidência de Jair Bolsonaro foi sancionado a autonomia do
Banco Central. A medida visa sinalizar ao mercado comprometimento com a
agenda econômica. A lei aprovada define a estabilidade de preços como
objetivo fundamental do banco, que deve “suavizar as flutuações do nível de
atividade econômica e fomentar o pleno emprego”.
Características:
✓ Mandato fixo para presidente e diretores do Banco Central;
✓ Irremovibilidade (a não ser a pedido, doença incapacitante ou que conste
de previsão legal);
✓ Mandato não coincidente com o do presidente da República.
✓ 1 presidente e oito diretores
✓ Presidente da República indica os nomes, que serão sabatinados pelo
Senado;
✓ Decisão colegiada;
Atenção!
✓ O presidente do BC deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição
pública, no primeiro e no segundo semestres de cada ano, relatório de
inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões
tomadas no semestre anterior;
✓ Publicação de comunicados e atas das reuniões do Comitê de Política
Monetária (Copom) e do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef);
✓ Realização de audiências públicas para prestação de contas a
autoridades e à sociedade.
✓ O Banco Central, que antes era vinculado ao Ministério da Fazenda,
passou a ser autarquia de natureza especial, caracterizada pela ausência
de vinculação a Ministério, de tutela ou de subordinação hierárquica, pela
autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira.
Questão
Na estrutura do Sistema Financeiro Nacional, o Banco Central do Brasil (BCB) é
considerado emprestador de última instância, porque uma de suas principais
operações ativas é fornecer
A)crédito direto aos consumidores.
B)crédito destinado ao financiamento de capital de giro.
C)crédito a instituições financeiras que enfrentam problemas de liquidez.
D)crédito de longo prazo destinado ao financiamento do investimento.
E)crédito de longo prazo destinado ao financiamento da compra da casa própria.
Questão
Dentre as principais instituições que compõem o Mercado Financeiro, o Banco
Central do Brasil é uma delas e tem a responsabilidade de, EXCETO:
A)zelar pela quantidade de moeda disponível na economia e emitir papel moeda.
B)manter as reservas internacionais em níveis adequados.
C)autorizar o funcionamento de todas as instituições financeiras.
D)receber os depósitos compulsórios dos bancos.
E)formular a política da moeda e de crédito, além de garantir o funcionamento do
sistema.
Gabarito
C
E
ENTIDADES SUPERVISORAS: CVM

Professor: Alex Mendes


(ENTIDADES SUPERVISORAS: CVM)

Introdução
É uma autarquia vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda), que age
sob orientação do CMN e é administrada por um presidente e quatro diretores,
todos nomeados pelo Presidente da República.
Tem por finalidade básica a normatização e o controle do mercado de valores
mobiliários, representado principalmente por ações, partes beneficiárias e
debêntures, commercial papers, e outros títulos emitidos pelas sociedades
anônimas e autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.
Funções
✓ Incentivar a poupança no mercado acionário.
✓ Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições
operadoras do mercado acionário.
✓ Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários.
✓ Promover a expansão dos negócios do mercado acionário.
✓ Proteger os direitos dos investidores no mercado acionário.
Atenção!
✓ O mercado financeiro é dividido em 4 subsistemas: mercado monetário,
mercado cambial, mercado de crédito e mercado de capitais.
✓ O mercado de capitais visa atender as necessidades de investimento de longo
prazo das empresas.
✓ Nele atuam os Bancos de Investimento, Corretoras, Bolas de Valores,
Mercados de Balcão
Alguns exemplos de Valores Mobiliários
✓ Ações – são títulos que representam uma fração de uma empresa
(conhecidas como Sociedades Anônimas). Na prática, se você comprar uma
ação você se torna sócio, um pequeno proprietário, e passa a ter direito aos
lucros e responsabilidade sobre os prejuízos da empresa em questão.
✓ Tesouro Direto – é um programa de venda dos famosos títulos da dívida
pública. (Quem o integra empresta seu dinheiro para o governo para que ele
pague suas dívidas e, em troca, após um período recebe o que investiu mais
um acréscimo referente aos juros desse financiamento)
✓ Certificados de Depósito – um dos mais conhecidos são os CDBs. Eles
também se referem a uma forma de empréstimo, só que dessa vez aos
bancos. Em troca o banco paga uma remuneração, e o dinheiro captado é
utilizado por essas instituições para financiar empréstimos para outras
pessoas, por exemplo.
✓ Cotas de Fundos de Investimentos – um exemplo é a participação em
empreendimentos imobiliários, em que através da compra de uma cota, você
passa a ser dono de parte de um imóvel (Esses imóveis são administrados por
um grupo de profissionais, que compõem o que chamamos de “fundo”, e
podem gerar rendimentos como o direito a parte dos aluguéis todo mês)
A CVM não fiscaliza:
✓ Títulos Públicos, que fica na responsabilidade do Tesouro Nacional;
✓ Companhias Fechadas;
✓ Conta Corrente, Poupança, CDB e outros produtos bancários, que ficam na
alçada do Banco Central;
✓ Fundos de Pensão;
✓ Questões relativas à forma de tributação, informe de rendimentos, imposto
devido, que o agente deve procurar a Receita Federal do Brasil;
✓ Seguros, Títulos de Capitalização e produtos de previdência complementar
aberta (famosa Previdência Privada) que ficam à cargo da SUSEP.
A importância da CVM
✓ A Comissão tem a função de garantir que investir no país seja seguro e
transparente.
✓ Não só para o grande investidor, mas para os cidadãos em geral terem a
percepção de que seu patrimônio investido está amparado por normas e
critérios legais. Essa garantia é um estímulo para investimentos.
✓ Outro estímulo é à
concorrência entre bancos,
sendo também uma
consequência direta da
atuação da Comissão de
Valores Mobiliários. Isso
porque ao fiscalizar e proteger
as pessoas que investem, a
CVM estimula as instituições
a melhorarem sua eficiência
em captar novos clientes, e
sobretudo, em oferecer
serviços melhores.
Questão
No mercado de capitais, as seguintes instituições são reguladas pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), à exceção de uma. Assinale-a.
A)Bolsa de Valores.
B)Fundos de Investimento.
C)Sociedades de Capitalização.
D)Auditores Independentes.
E)Agências Classificadoras de Risco (Rating).
Questão
Entre as atribuições da CVM, não é correto mencionar
A)o estímulo à formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários.
B)a asseguração e a fiscalização do funcionamento eficiente das bolsas de
valores, do mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros.
C)a asseguração e o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado
de valores mobiliários.
D)o credenciamento e a fiscalização de auditores independentes, administradores
de carteiras de valores mobiliários, agentes autônomos, entre outros.
E)a apuração, mediante inquérito administrativo e judicial, de atos ilegais e
práticas não-equitativas exclusivas de administradores de companhias abertas.
Gabarito
C
E
ENTIDADES SUPERVISORAS: SUSEP e
PREVIC

Professor: Alex Mendes


(ENTIDADES SUPERVISORAS: SUSEP e PREVIC)

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP


A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados
de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº
73, de 21 de novembro de 1966
A SUSEP atua com o intuito de organizar e desenvolver os mercados de
seguros e capitalização do país, garantindo sua estabilidade e segurança.
Funções:
✓ Fiscalizar as empresas do setor de seguros e capitalização em sua
constituição, organização e funcionamento;
✓ Proteger a poupança captada por meio das operações de dos mercados
supervisionados,
✓ Observar a liquidez e solvência das empresas que integram o mercado;
✓ Combater práticas abusivas das empresas e defender os consumidores;
✓ Promover a estabilidade e o aperfeiçoamento dos mercados supervisionados,
assegurando o seu funcionamento e expansão.
✓ Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial
os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
✓ Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que
por este forem delegadas;
✓ Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP
PREVIC
✓ A Superintendência Nacional de Previdência Complementar é a responsável
por fiscalizar e supervisionar todas as atividades das Entidades Fechadas de
Previdência Privada (EFPC).
✓ A EFPC, também chamada de fundos de pensão, são as entidades que
ofertam planos de previdência privada fechada para associações e empresas.
✓ Criada em 2009, com o objetivo de fortalecer o sistema de previdência
privada brasileiro, a superintendência é uma autarquia especial, ligada ao
Ministério da Previdência Social.
✓ Portanto, ela possui capital próprio e autonomia administrativa e financeira.
Funções de Estado (Regular, orientar, disciplinar)
✓ Determinar padrões de segurança para proteger a solvência dos planos de
previdência
✓ Garantir transparência para os participantes e assistidos
✓ Supervisionar para proteger os interesses dos participantes e assistidos
Principais atribuições da Previc
As principais competências da Previc, segundo o Decreto nº 8.992, de 20 de
fevereiro de 2017, são:
✓ I - proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de
previdência complementar e das suas operações;
✓ II - apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
✓ III - expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das
normas relativas à sua área de competência;
✓ IV - autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de
previdência complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos
regulamentos de planos de benefícios; as operações de fusão, cisão,
incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, relativas
às entidades fechadas de previdência complementar; a celebração de
convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as
retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio,
grupos de participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre
entidades fechadas de previdência complementar;
✓ V - harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência
complementar com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
✓ VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de
previdência complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da
lei;
✓ VII - nomear administrador especial de plano de benefícios específico,
podendo atribuir-lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na
forma da lei;
✓ VIII - promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de
previdência complementar e entre as entidades e seus participantes,
assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios que
lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996;
✓ IX - enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por
seu intermédio, ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e
adotar as providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos.
Governança Pública
Questão
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é o órgão responsável pela
regulação e supervisão dos mercados de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro, realizando
A)controle e fiscalização dos entes supervisionados.
B)precificação justa de seguros.
C)padronização e unificação das tarifas de seguros.
D)recomendações de critérios técnicos de subscrição de riscos.
E)resseguro direto e indireto.
Questão
Entre os operadores do Sistema Financeiro Nacional (SFN), incluem-se as
entidades fechadas de previdência complementar. Acerca dessas entidades,
assinale a alternativa correta.
A)São supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc).
B)Assemelham-se às sociedades seguradoras, portanto, subordinam-se às
normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
C)Classificam-se como órgãos normativos do SFN.
D)São responsáveis pela autorização de funcionamento e supervisão das
empresas de previdência privada fechada.
E)Regem-se pelas normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Gabarito
A
A
COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
COPOM

Professor: Alex Mendes


(COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA - COPOM)

Introdução
O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão do Banco Central, formado
pelo seu Presidente e diretores, que define, a cada 45 dias, a taxa básica de
juros da economia – a Selic.
Esta taxa básica também é denominada de Taxa Selic Meta ou meta da taxa
Selic.
O Copom toma suas decisões a cada reunião, conforme:
✓ As expectativas de inflação;
✓ Contas públicas;
✓ O balanço de riscos;
✓ A atividade econômica;
✓ Cenário Externo.
Atenção!!!
✓ O BC define a taxa Selic visando o cumprimento da meta para a inflação.

https://www.bcb.gov.br/content/controleinflacao/Infograficos_controleinflacao/Info-Controle-politicamonetariaeomeubolso-v2.png
https://www.bcb.gov.br/content/controleinflacao/Infograficos_controleinflacao/Info-Controle-politicamonetariaeomeubolso-v2.png
✓ A ata de reunião do COPOM visa de forma transparente e clara, informar
aos mercados o embasamento das decisões sobre a taxa de juros, de forma
a garantir a confiabilidade sobre a condução da política monetária.
✓ Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio
de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos
federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
✓ A taxa de juros Selic é a referência para os demais juros da economia.
Trata-se da taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo
Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic).
Importância da taxa básica de juros (Selic)
Os mecanismos de transmissão da política monetária são os canais por meio
dos quais mudanças na taxa Selic (que é o principal instrumento de política
monetária à disposição do Banco Central (BC) afetam o comportamento de
outras variáveis econômicas, principalmente preços e produto.
A política monetária afeta os preços da economia por meio:
✓ (i) da decisão entre consumo e investimento das famílias e empresas;
✓ (ii) da taxa de câmbio;
✓ (iii) do preço dos ativos;
✓ (iv) do crédito; e
✓ (v) das expectativas.
https://www.bcb.gov.br/content/controleinflacao/Infograficos_controleinflacao/Info-Controle-politicamonetariaeomeubolso-v2.png
https://www.bcb.gov.br/content/controleinflacao/Infograficos_controleinflacao/Info-Controle-politicamonetariaeomeubolso-v2.png
Questão
Acerca do Comitê de Política Monetária (Copom), assinale a afirmativa correta.
A)É no Copom que se define a meta para a inflação.
B)Os membros do Copom são o Presidente do Banco Central do Brasil e todos os
seus diretores.
C)O regulamento do Copom estabelece que a deliberação tem de se dar por
unanimidade dos votos.
D)Não se divulga qual foi o voto de cada membro do Copom.
E)Após a divulgação da decisão do Copom, as operações no sistema financeiro
nacional têm de ser realizadas obrigatoriamente com base nas taxas de juros
definidas pelo Copom.
Questão
Dentro do Sistema de Metas para a inflação, o Conselho Monetário Nacional
(CMN) estabelece a meta para a inflação. A partir dessa meta, o Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (Bacen) reúne-se
periodicamente para analisar a economia brasileira. Nesse contexto, é atribuição
do Copom
A)definir a meta da taxa Selic.
B)determinar o papel do Bacen no mercado cambial.
C)formular normas aplicáveis ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).
D)divulgar, diariamente, a taxa de juros de curto prazo para operações realizadas
no mercado financeiro.
E)autorizar o funcionamento das instituições financeiras e de outras entidades
conforme legislação em vigor.
Gabarito
B
A
INSTITUIÇÕES AUXILIARES:
BB, CEF E BNDES

Professor: Alex Mendes


(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

BB - Banco do Brasil
• O Banco do Brasil consiste na primeira instituição financeira do Brasil, criado
pelo Rei D. João VI no ano de 1808, tinha o objetivo de financiar a abertura de
empresas manufatureiras na época do Brasil colônia.
• O BB é uma S/A, Múltipla, Pública, de capital aberto, onde o Governo Federal
é o acionista majoritário, portanto é uma Sociedade de Economia Mista, onde
existe capital público e privado, juntos.
• É o principal executor da política oficial de crédito rural.
(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

Atividades do Banco do Brasil


• Agente Financeiro do Governo Federal – Executor da política financeira e
creditícia;
• Banco Comercial – Mantêm contas correntes, poupança, concede créditos de
curto prazo, realiza operações de desconto e outros papéis peculiares aos
bancos comerciais;
• Banco de Investimento e Desenvolvimento – Nas modalidades de crédito de
médio e longo prazos. Sob esse aspecto, pode financiar diversas atividades
sejam elas rurais, comerciais, industriais e de serviços, executando o papel de
Banco de Investimento e atender regionalmente as necessidades creditícias,
atuando como Banco de Desenvolvimento.
(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

Caixa Econômica Federal – CEF


• A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei
759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério
da Fazenda.
• Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar
depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços.
• Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de
empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de
assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.
(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

• Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo


duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem
como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob
consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal.
• Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos
oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro
da Habitação (SFH).
• Atualmente, não há no Brasil caixas econômicas estaduais.
(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

Atenção!
• A CEF é a instituição financeira responsável pela operacionalização das
políticas de do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico.
Atividades
• Bancária, sendo também Banco Múltiplo
• Captação e administração de recursos da poupança, para aplicação em
empréstimos vinculados, principalmente na habitação
• Administração de loterias e de fundos, dentre o quais se destaca o FGTS.
• Penhor
(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

BNDES
• Empresa pública vinculada ao ministério da Economia, com personalidade
jurídica de direito privado e patrimônio próprio, é o principal instrumento de
médio e longo prazo de execução da política de financiamento do governo
federal.
• Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do
país.
• Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada del
credere. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao
BNDES. Financiamento de longo prazo para micro, pequenas e médias
empresas.
• Investimentos em todos os segmentos da economia;
(INSTITUIÇÕES AUXILIARES: BB, CEF E BNDES)

• Apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços e Inclui as


dimensões social, regional e ambiental;
• Os financiamentos são feitos com recursos próprios, empréstimos e doações
de entidades nacionais e estrangeiras e de organismos internacionais, como o
BID.
• Também recebe recursos do PIS e PASEP.
• Linhas de investimentos sociais: educação, saúde, agricultura familiar,
saneamento básico e transporte.
• Aquisição de equipamentos e exportação;
• Atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e
destina financiamentos não reembolsáveis para projetos sociais.
Questão
Julgue o item, relativo à aplicação da matemática financeira e ao funcionamento
do sistema bancário.

A Caixa Econômica Federal centraliza o recolhimento e a aplicação dos recursos


oriundos do FGTS.

Certo
Errado
Questão
Estudos mostram o avanço do Estado na economia, principalmente por meio do
BNDES e dos fundos de pensão de empresas estatais. Esse mecanismo de
participação societária do Estado em empresas tem como objetivo
A)reforçar a receita do governo central com os dividendos distribuídos pelas
empresas em que participa.
B)conseguir mais prontamente metas que demandariam maior tempo pelos
particulares.
C)utilizar os recursos oriundos do resultado primário do governo central como
investimento no setor produtivo do País.
D)contribuir para o alcance da meta fiscal do exercício.
E)intervir na atividade econômica para coibir a concentração de determinadas
atividades em torno do capital estrangeiro.
Gabarito
Certo
B
INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BANCOS
COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO

Professor: Alex Mendes


(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
Bancos Comerciais
O que é um banco?
• Banco nada mais é do que uma instituição financeira que exerce a função de
intermediar capital entre agentes superavitários e agentes deficitários.
• Em outras palavras, um banco capta recursos de quem os obtém de maneira
abundante (agentes superavitários), pagando uma certa taxa de juros, e busca
transferir esse capital para quem, naquele momento, necessita do mesmo por
algum motivo (agentes deficitários), cobrando por isso uma taxa de juros
acima daquela a qual o dinheiro foi captado.
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
• Os bancos comerciais são, de uma maneira geral, praticamente a base do
sistema monetário nacional.
• Atuando de maneira significativa, essas instituições são intermediários
financeiros que recebem recursos de quem os possui em abundância,
normalmente através de depósitos à vista, á prazo (CDB) e/ou prestações de
serviços, com cobranças de tarifas.
• Feito isso, os bancos comerciais distribuem esse capital que levantam na
forma de crédito seletivo de curto e médio prazo, geralmente para comércios,
industrias, prestadores de serviços e pessoas físicas.
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
Atenção!
• Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua
denominação social deve constar a expressão “Banco” (Resolução CMN
2.099, de 1994).
Funções
• Captação de recursos através do depósito à vista (conta corrente);
• Captação de recursos através de depósitos a prazo: CDB, Letra Financeira;
• Aplicação de recursos através de desconto de títulos;
• Abertura de crédito simples em conta corrente: cheque especial;
• Operações de crédito rural, câmbio e comércio internacional;
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
Atenção!
• Prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação de tarifas e tributos
públicos, etc.

Bancos de Investimentos
• São instituições que realizam operações de fusões e aquisições,
administrando recursos de terceiros e que fornecem crédito de médio e longo
prazo para empresas (pessoa jurídica).
Funções
• Captação de recursos através de depósito a prazo;
• Administração de fundos de investimentos;
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
• Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e
underwriting);
• Conceder empréstimo para fins de capital de giro;
• Financiamento de capital de capital fixo;
• A subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários;
• A distribuição de valores mobiliários
• Os depósitos interfinanceiros;
• Repasses de empréstimos externos.
• Atuando dessa forma, normalmente os bancos de investimentos administram
fundos de investimentos, realizam aberturas de capital de bolsa de valores
(IPO), fornecem capital de giro e/ou, ainda, capital fixo (projetos).
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
• A grande diferença entre bancos comerciais e de investimentos é que o
primeira procura captar recursos à vista ou a prazo, ao passo que o segundo
não pode captar recursos através de depósito à vista, e sim somente à prazo.
• Ainda, os bancos comerciais costumam apresentar muitos clientes de
pequeno e médio porte, tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Já os bancos
de investimentos normalmente possuem poucos e grande clientes de caráter
pessoa jurídica.
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
Bancos de desenvolvimento
• Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos
governos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento
oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a
longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o
desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado.
• As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos,
emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas
pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico.
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
• As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos
prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de
sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle
acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação
social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado
em que tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976).
• Estão autorizados a financiar projetos de desenvolvimento fora da região que
fazem parte tão somente se o empreendimento visar benefícios de interesse
comum, ou seja, que atenda também a sua região.
(BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO,
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO)
Entre suas funções estão:
• Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País/Região/Estado.
• Fortalecer o setor empresarial.
• Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos polos de produção.
• Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e
de serviços.
Questão
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que visam
proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio
prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas
físicas e terceiros em geral. A respeito dos bancos comerciais, julgue o item
subsequente.
Os bancos comerciais podem captar depósitos à vista, mas não podem captar
depósitos a prazo, o que está facultado apenas aos bancos de investimento.
Certo
Errado
Questão
Os bancos de investimento são caracterizados por
A)captar recursos por depósitos à vista.
B)ser especializados em operações de curto prazo.
C)poder captar recursos através dos Certificados de Depósito Bancário.
D)poder aplicar livremente no setor público.
E)não ser regulados pelo Banco Central do Brasil.
Questão
A principal característica que distingue um banco de investimento de um banco de
desenvolvimento é que, diferentemente do primeiro, um banco de
desenvolvimento
A)é, geralmente, de capital privado, constituído sob a forma de sociedade
anônima, e se especializa em operações de participação societária de caráter
temporário e de financiamento de investimentos.
B)é especializado na administração de recursos de terceiros.
C)é, geralmente, de capital público e objetiva financiar projetos de investimento
orientados para o desenvolvimento econômico e social de uma região ou país.
D)capta recursos por meio de depósitos à vista e repasse de recursos externos.
E)não está sujeito aos mecanismos legais de regulação bancária.
Gabarito
Errado
C
C
INSTITUIÇÕES OPERADORAS: CAIXAS
ECONÔMICAS, COOPERATIVAS DE CRÉDITO,
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO (SCFI)

Professor: Alex Mendes


(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
Caixas Econômicas
• Caixas econômicas são empresas públicas que exercem atividades típicas de
banco comercial, com prioridade institucional para concessão de empréstimos
e financiamentos de programas e projetos de natureza social.
• Atualmente, a única instituição desse segmento em atividade é a Caixa
Econômica Federal (CEF), vinculada ao Ministério da Fazenda.
A CEF:
• Integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE);
• É gestora dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
e de outros fundos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
• Responsável pelo Programa de Integração Social (PIS) e pelo Seguro-
Desemprego;
• Detém o monopólio de venda da loteria federal.
• A CEF prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos de programas e
projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho e esporte.
Pode operar com:
• Crédito direto ao consumidor,
• Emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos,
• Monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação;
• Monopólio da venda de bilhetes de loteria federal
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
• Centralização do recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos
oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
Atenção!
• Atualmente, não há no Brasil caixas econômicas estaduais.
• A CEF é a instituição financeira responsável pela operacionalização das
políticas de do Governo Federal para habitação popular e saneamento
Cooperativas de Crédito
• Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação
de pessoas para prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus
associados.
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
• Os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da cooperativa,
participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços.
Serviços disponíveis:
• Conta corrente,
• aplicações financeiras,
• cartão de crédito,
• empréstimos e financiamentos.
• Os associados têm poder igual de voto independentemente da sua cota de
participação no capital social da cooperativa.
• O cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e
a adesão é livre e voluntária.
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
• O resultado positivo da cooperativa é conhecido como sobra e é repartido
entre os cooperados em proporção com as operações que cada associado
realiza com a cooperativa.
• O cooperado está sujeito a participar do rateio de eventuais perdas, em
ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.
• As cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco
Central.
Política Nacional de Cooperativismo
• A Política Nacional de Cooperativismo, definida pela Lei nº 5.764/1971,
instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas, suas características,
definiu os princípios do cooperativismo e os seguintes tipos de cooperativas:
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
• ​Singulares: são as constituídas pelo número mínimo de vinte pessoas, sendo
permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto atividades
econômicas correlatas às de pessoa física, ou, ainda, aquelas sem fins
lucrativos.
• Centrais ou federações de cooperativas: são as constituídas de, no mínimo,
três singulares filiadas.
• Confederações de cooperativas centrais: são as constituídas por pelo menos
três cooperativas centrais ou federações de cooperativas, da mesma ou de
diferentes modalidades.
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
Banco cooperativo
• A Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) n° 2.788/2000 autorizou
a constituição de bancos cooperativos mediante controle acionário de
cooperativas centrais.
Objetivo:
• Acesso aos produtos e serviços bancários não disponíveis às cooperativas de
crédito,
• Acesso aos créditos oficiais, à reserva bancária e ao mercado interfinanceiro.
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
Atenção!
• Os bancos cooperativos
subordinam-se à legislação e à
regulamentação aplicáveis aos
bancos comerciais e aos bancos
múltiplos em geral.
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)
• O FGCoop garante os depósitos em cooperativas singulares de crédito
captadoras de depósitos e nos bancos cooperativos.
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI)
• As sociedades de crédito, financiamento e investimento, são instituições
financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de
financiamento para a aquisição de bens, serviços e capital de giro.
• Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua
denominação social deve constar a expressão “Crédito, Financiamento e
Investimento”.
Captação de recursos
• Aceite e colocação de Letras de Câmbio - LC (Resolução CMN 45, de 1966)
e Recibos de Depósitos Bancários – RDB (Resolução CMN 3454, de 2007).
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
• Podem, também, as financeiras, realizar repasses de recursos
governamentais, financiarem profissionais autônomos legalmente
habilitados e conceder crédito pessoal.
Atenção!
• Não podem manter contas correntes
As sociedades financeiras podem ser classificadas como:
a) Independentes, quando atuam sem nenhuma vinculação com outras
instituições financeiras;
b) Ligadas a conglomerados financeiros;
c) Ligadas a grandes estabelecimentos comerciais; e
(CAIXAS ECONÔMICAS, COOP. DE CRÉDITO, SOCIEDADES
DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI))
d) Ligadas a grandes grupos industriais, como montadoras de veículos, por
exemplo. As empresas conhecidas por promotoras de vendas não são
instituições financeiras.
Questão
Julgue o item, relativo à aplicação da matemática financeira e ao funcionamento
do sistema bancário.

A Caixa Econômica Federal centraliza o recolhimento e a aplicação dos recursos


oriundos do FGTS.
Certo
Errado
Questão
A respeito das cooperativas de crédito, assinale a alternativa INCORRETA
A)Dentre as vantagens da constituição de uma cooperativa de crédito, pode-se
destacar a de que o crédito pode ser concedido em prazos e condições mais
adequados às características dos associados.
B)As cooperativas de crédito podem oferecer praticamente todos os serviços e
produtos financeiros disponibilizados pelos bancos, desde que os clientes sejam seus
associados
C)As pessoas jurídicas podem figurar como associadas nas cooperativas de crédito,
desde que sejam observadas as regras de admissão específicas para cada tipo de
cooperativa, com relação à origem e atividade econômica.
D)Conforme legislação específica, deve constar no estatuto social da cooperativa a
forma de devolução do capital ao associado que se desliga.
E)De acordo com legislação específica, podem ser admitidos no quadro social da
sociedade cooperativa de crédito a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas estatais
dependentes.
Questão
Essas sociedades dedicam-se basicamente ao
A)financiamento do capital fixo das empresas no longo prazo
B)financiamento de bens duráveis por meio do crédito direto ao consumidor
(CDC)
C)fornecimento de crédito rápido e barato aos seus associados e cooperados
D)fornecimento de crédito para pequenas e médias empresas no curto prazo
E)fortalecimento do mercado de capitais por meio do investimento em programas
sociais
Gabarito
Correto
E
B
INSTITUIÇÕES OPERADORAS: SOCIEDADES
DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (SAM),
ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIOS,
CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES
MOBILIÁRIOS (CTVM) E AS DISTRIBUIDORAS
DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
(DTVM)

Professor: Alex Mendes


(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (SAM)
• Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) realiza arrendamento de bens
móveis e imóveis adquiridos por ela, segundo as especificações da
arrendatária (cliente), para fins de uso próprio desta.
• Assim, os contratantes deste serviço podem usufruir de determinado bem sem
serem proprietários dele.
Características:
• Fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil
• Não são consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas
a instituições financeiras.
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• Os contratos de arrendamento mercantil, oferecem a opção de compra do
bem por parte do arrendatário ao final do contrato. Existe ainda a possibilidade
de renovar o contrato por um período adicional ou de devolver o bem ao final
do contrato.
Tipos
• Leasing financeiro: se assemelha a uma operação de financiamento, por
abranger a quase totalidade do valor do bem, o cliente quase sempre opta
pela compra do bem ao final do contrato
• Leasing operacional: possui prazo mais curto e similaridade com uma locação,
e é mais utilizado quando o cliente não pretende, pelo menos em princípio,
adquirir o bem, pois só o necessita temporariamente ou deseja trocá-lo por um
modelo mais moderno assim que possível
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• Constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar
obrigatoriamente na sua denominação social a expressão "Arrendamento
Mercantil".
Além de recursos próprios, as SAM podem aplicar em suas atividades os
provenientes de:
• empréstimos contraídos no exterior;
• empréstimos e financiamentos de instituições financeiras nacionais, inclusive de
repasses de recursos externos;
• instituições financeiras oficiais, destinados a repasses de programas
específicos;
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• colocação de debêntures de emissão pública ou particular e de notas
promissórias destinadas à oferta pública;
• cessão de contratos de arrendamento mercantil, bem como dos direitos
creditórios deles decorrentes; e
• depósitos interfinanceiros, nos termos da regulamentação em vigor.
Atenção!
Leaseback
• O leaseback é uma forma de leasing, ou arrendamento mercantil, conhecida
como “leasing de retorno”. Nele, a empresa vende um ativo operacional de
alto valor (geralmente um imóvel) e o aluga de volta.
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• Desta forma consegue obter recursos para o caixa do negócio e ainda utilizar
o bem em questão.
• Assim, para caracterizar o é preciso que o vendedor também seja o locatário
do bem a ser envolvido na operação.
Administradoras de Consórcios
• ​Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de
duração e número de cotas previamente determinados, promovida por
administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes,
de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de
autofinanciamento.
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• A administradora de consórcios é a pessoa jurídica prestadora de serviços
com objeto social principal voltado à administração de grupos de consórcio,
constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
• A adesão se dá mediante assinatura de contrato de participação.
• Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e os deveres das partes, tais
como a descrição do bem a que o contrato está referenciado e seu respectivo
preço(que será adotado como referência para o valor do crédito e para o
cálculo das parcelas mensais do consorciado).
• No contrato deve haver, ainda, as condições para concorrer à contemplação
por sorteio, bem como as regras da contemplação por lance.
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
Atenção!
• O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do
consorciado.
• Os grupos de consórcio caracterizam-se como sociedade não personificada
com patrimônio próprio, o qual não deve ser confundido com o patrimônio dos
demais grupos nem com o da administradora.
Regulação e fiscalização
• ​O Banco Central (BC) é responsável pela normatização, autorização,
supervisão e controle das atividades do sistema de consórcios.
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
• são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de
responsabilidade limitada.
• A corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e a distribuidora de títulos
e valores mobiliários (DTVM) atuam nos mercados financeiro e de capitais e
no mercado cambial intermediando a negociação de títulos e valores
mobiliários entre investidores e tomadores de recursos.
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• Atenção!
• Com a Decisão Conjunta 17/2009(BACEN/CVM), , que autorizou as
distribuidoras a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação
dos mercados organizados de bolsa de valores, eliminou-se a principal
diferença entre as corretoras e as distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, que hoje podem realizar praticamente as mesmas operações.
Principais atividades das corretoras e distribuidoras de títulos e valores
mobiliários
• comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros;
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros;
• intermediar a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no
mercado;
• operar em bolsas de valores;
• administrar carteiras e custodiar de títulos e valores mobiliários;
• subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
• exercer funções de agente fiduciário;
• instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
• intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira, além de
outras operações no mercado de câmbio;
(SOC. ARRENDAMENTO MERCANTIL, ADM. CONSÓRCIOS,
CTVM/DTVM
• praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico,
por conta própria e de terceiros;
• realizar operações compromissadas;
• praticar operações de conta margem.
• prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em
operações e atividades nos mercados financeiro e de capitais.
Atenção!
São supervisionadas tanto pelo Banco Central quanto pela Comissão de Valores
Mobiliários.
Questão
N negocia determinado bem através de contrato de leasing.

Nos termos dessa espécie contratual, é possível a aquisição do referido bem no


final do contrato pelo
A)custo médio calculado pelo credor
B)percentual de prestações previsto
C)preço residual avençado
D)prêmio acordado pelas partes
E)valor total do bem
Questão
Acerca das entidades operadoras do SFN, julgue o item.

As administradoras de consórcio são empresas que têm como responsabilidade o


acompanhamento da formação e da administração dos grupos de consórcio. As
atividades do sistema de consórcio são supervisionadas pelo BCB.

Certo
Errado
Questão
Com relação às Sociedades Corretoras de Títulos e Valores
Mobiliários (SCTVMs), que são constituídas sob a forma de
sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada,
julgue os itens a seguir.
As SCTVMs são supervisionadas pela CVM.

Certo
Errado
Gabarito
C
CERTO
CERTO
INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE
VALORES, BOLSA DE MERCADORIAS E
FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO

Professor: Alex Mendes


(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
Bolsa de Valores
• A bolsa de valores é um ambiente de negociação no qual investidores podem
comprar ou vender seus títulos emitidos por empresas, sejam elas com
capitais públicos, mistos ou privados. Esse processo é intermediado com
auxílio de correspondentes de negociações através de corretoras.
• O objetivo principal é configurar um ambiente seguro e organizado para essas
negociações. Dessa forma, garantir que os investidores recebam as ações
compradas de maneira eficiente e segura e que as transações sejam rápidas
e práticas.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
Mercado primário
• A partir do IPO (Initial Public Offering, em inglês; Oferta Pública Inicial, em
português) da empresa, as ações começam a ser negociadas, e o investidores
fazem ofertas de compra e venda. Esse movimento configura o mercado
primário, que ajuda a delimitar uma relação de oferta e demanda pelos títulos
e serve para capitalizar a firma e ofertar uma nova possibilidade de alocação
da poupança.
Mercado Secundário
• O mercado secundário ocorre após a emissão primária. Trata-se da compra e
venda de títulos entre os agentes de mercado (não há capitalização para a
firma)
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
• A regulação de mercado é feita para que seja possível negociar os ativos de
forma segura e sem riscos para o investidor. O órgão responsável por essa
atuação no Brasil é a CVM, a Comissão de Valores Mobiliários.
Atenção!
Circuit Breaker
• Há, um mecanismo existente nas bolsas de valores do mundo todo chamado
circuit breaker. Esse mecanismo é acionado caso ocorram quedas bruscas no
preço dos ativos, evitando assim uma volatilidade maior.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
• Dessa forma, o mercado fica sem negociar por um tempo e volta depois, de
forma que seja possível que o mercado consiga precificar melhor os ativos.
Mercado de Balcão
• É o ambiente que permite a realização de operações que não estão
registradas na Bolsa de Valores. Isso não quer dizer, no entanto, que não haja
controle ou fiscalização sobre essas transações. O segmento depende da
organização e administração de instituições participantes desse mercado.
Características
✓ Inexistência de um espaço físico de negociação.
✓ Flexibilidade quanto aos registros das transações.
✓ Possibilidade de negociação de ativos que não estão habilitados para
negociação em Bolsa.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
Mercado de Balcão organizado
• O Mercado de Balcão organizado no Brasil se deu com a criação da
SOMA(Sociedade Operadora de Mercado de Ativos – adquirida pela B3).
• A partir do lançamento desse sistema, títulos que eram negociados fora da
Bolsa de Valores, ou seja, de forma descentralizada no balcão não
organizado, começaram a ser registrados.
• Isso trouxe mais segurança a quem investe, sobretudo, na transferência de
ativos.
• Para as empresas, essa é uma forma de acessar o Mercado de Ações sem
que haja necessidade de cumprir com todas as exigências e custos da Bolsa
de Valores.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
• As negociações no Mercado de Balcão organizado são realizadas pelas
corretoras de valores, distribuidoras de valores e bancos de investimento, por
meio eletrônico ou telefônico.
Mercado de Balcão não organizado
• É um ambiente de negociação sem qualquer registro sobre as operações, que
ainda está disponível para quem investe.
• Sua principal característica é que suas transações são efetivadas entre
agentes de mercado sem lançá-las em um sistema.
• Favorece a negociação de ativos que não encontram liquidez na Bolsa ou no
Mercado de Balcão organizado.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
• As instituições habilitadas para operar ativos no Mercado de Balcão não
organizado são corretoras de valores, distribuidoras de valores e bancos de
investimento.
Bolsas de mercadorias e futuros
• As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com
objetivo de efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e
financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico.
Desenvolvem, organizam e operacionalizam um mercado de derivativos, que
proporciona aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações
de:
✓ hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias,
✓ índices,
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
✓ taxas de juro,
✓ moedas e metais,
• Bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja
incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades.
• Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas
pela Comissão de Valores Mobiliários.
Atenção!
No Brasil a BM&F faz parte da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) resultado de uma fusão,
com a CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados),
em 2017.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
Corretoras de Câmbio
✓ As corretoras de câmbio atuam, exclusivamente, no mercado de câmbio,
intermediando operações entre clientes e bancos ou comprando e vendendo
moedas estrangeiras de/para seus clientes, diretamente ou através de
correspondentes cambiais (empresas contratadas por instituições financeiras
e demais instituições autorizadas pelo Banco Central para a prestação de
serviços de atendimento no mercado de câmbio).
✓ Também podem comprar ou vender moedas estrangeiras de/para outras
instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
Características
✓ constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de
responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a
expressão "Corretora de Câmbio".
✓ objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática
de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes.
✓ São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.770, de
1990).
✓ Conhecidas por sua expressiva atuação na compra e venda de moeda
estrangeira em espécie, as corretoras de câmbio também realizam outros
tipos de operações de câmbio, a exemplo de ingresso e remessa de valores
do/para o exterior e operações relativas a importação e exportação de
clientes.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
✓ As operações de câmbio realizadas pelas corretoras de câmbio são limitadas
ao valor de US$ 300 mil ou o seu equivalente em outras moedas.
Atenção!
✓ A diferença com relação aos bancos que operam em câmbio é que estes,
além de atuarem sem limites de valor, podem realizar outras modalidades de
operação como financiamentos a exportações e importações, adiantamentos
sobre contratos de câmbio e operações no mercado futuro de dólar em bolsa
de valores.
✓ Essas casas obtêm lucro por meio do spread sobre a taxa de câmbio, ou seja,
uma margem de lucro em cima da cotação das moedas.
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
Operações
✓ Comprar moedas em espécie para viajar;
✓ Investir em moedas estrangeiras, por exemplo, comprando dólares;
✓ Enviar dinheiro para o exterior.
Taxas e IOF
✓ Pode cobrar uma taxa administrativa e deve cobrar IOF.
✓ A margem própria é o chamado câmbio turismo.
✓ O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo obrigatório e que
incide de acordo com o tipo de compra. Ele pode ser:
(INSTITUIÇÕES OPERADORAS: BOLSA DE VALORES, BOLSA
DE MERCADORIAS E FUTUROS, CORRETORAS DE CÂMBIO)
✓ De 1,1% sobre o valor total comprado de moedas estrangeiras em papel
moeda;
✓ De 6,38% sobre o valor total da compra feita no cartão de crédito, débito ou
cartão viagem.
Questão
No que diz respeito ao sistema financeiro nacional, julgue o item.

Na bolsa de valores (B3), são negociadas ações, derivativos, commodities, balcão


e operações estruturadas.

Certo
Errado
Questão
Na bolsa de valores brasileira (B3), os investidores interessados em negociar
contratos futuros de cupom cambial, relativos a depósitos interfinanceiros,
objetivam, fundamentalmente, buscar proteção contra flutuações dos(as)
A)preços das ações negociadas em balcão
B) preços das commodities negociadas em balcão
C)preços dos títulos negociados no Tesouro direto
D)taxas de juros referenciadas ao Dólar
E)taxas de juros referenciadas ao Real
Gabarito
Certo
D
Moeda e política monetária:
Políticas monetárias convencionais

Professor: Alex Mendes


(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
CONVENCIONAIS)
Política Monetária
Instrumentos básicos
– Oferta de moeda
– Taxa de juros
– Recolhimento compulsório
– Redesconto
– Compra e venda de títulos
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
CONVENCIONAIS)
Objetivos da Política Monetária
✓ Alto nível de emprego;
✓ Crescimento econômico;
✓ Estabilidade de preços;
✓ Estabilidade da taxa de juros;
✓ Estabilidade dos mercados financeiros;
✓ Estabilidade no mercado de câmbio.
EXPANSIONISTA (EXPANSIVA) INSTRUMENTO CONTRACIONISTA (RESTRITIVA)

(-) Taxa de Redesconto (+)


Aumenta a Liquidez

(-) Taxa de (+)

Reduz a Liquidez
compulsório
Governo Mercado aberto Governo
Recompra Títulos Públicos (Open Market) Vende Títulos Públicos
Títulos Públicos
Objetivo: (+) Produto Objetivo: (-) Inflação
(-) Desemprego
Risco: DA>OA Preços Risco: (-) Produto
(+) Desemprego
Círculo Vicioso - Política Monetária
Contracionista

Redução da
Redução da
Demanda
Renda
Agregada

Redução Redução da
do Nível de Oferta
Emprego Agregada
Questão
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil tem por
principais objetivos: i) estabelecer as diretrizes da política monetária; e ii) definir a
meta da taxa de juros básica no Brasil e seu eventual viés.
Para a consecução do objetivo ii), dada a decisão do Copom, o Banco Central do
Brasil:
A)emite títulos públicos;
B)emite títulos do próprio Banco Central;
C)realiza operações de mercado aberto;
D)realiza o controle da dívida pública;
E)controla as reservas internacionais do país.
Questão
Uma operação de mercado aberto do Banco Central, na qual títulos da dívida
pública do Governo Federal são comprados e sequentemente aposentados, tem
como objetivo
A)diminuir a demanda por moeda estrangeira.
B)diminuir a taxa de inflação.
C)aumentar a oferta monetária.
D)aumentar o volume de depósitos bancários.
E)aumentar a liquidez dos títulos públicos federais.
Gabarito
C
C
POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO-CONVENCIONAIS
(QUANTITATIVE EASING);

Professor: Alex Mendes


(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
Política Monetária Não Convencional
Uma política monetária não convencional é aquela que utiliza mecanismos
inusitados para reativar a economia e manter a estabilidade econômico-
financeira.
A política monetária não convencional ou não padronizada são esses
mecanismos incomuns. Eles são frequentemente usados ​em tempos de crise
profunda, quando a política monetária convencional não é suficiente.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
• Inicialmente, o banco central modifica parâmetros básicos como taxas de
juros. Se isso não tiver efeito sobre a economia, recorra a políticas mais
agressivas.
• Para além dos objetivos da política monetária em geral, a política monetária
não convencional persegue os seus próprios. Seus objetivos são:
• Forneça ou drene liquidez com mecanismos mais poderosos.
• Manter o bom funcionamento dos mercados financeiros.
Operações de ajuste
O objetivo principal das operações de ajuste fino é o controle das taxas de juros
no caso de variações acidentais de liquidez. Em outras palavras, diante de
mudanças inesperadas na liquidez, as operações de ajuste fino atuam.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
Embora estejam entre os instrumentos básicos usados ​por um banco central, seu
uso é relegado a momentos em que algo não está certo. Portanto, embora
pudéssemos classificá-los como parte das medidas convencionais, eles se
encaixam melhor dentro das não convencionais.
Operações estruturais
As operações estruturais são utilizadas pelo banco central para ajustar sua
posição em relação ao setor financeiro. Podem ser regulares ou não, conforme a
demanda da economia. Para isso, o banco central realiza operações simples,
opera com swaps de moeda e compra ou vende dívida no mercado soberano de
renda fixa.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
Flexibilização quantitativa (Quantitative Easing)
• As medidas de afrouxamento quantitativo são mais agressivas do que as
anteriores. Quando as taxas de juros já estão no mínimo, as operações de
mercado aberto têm pouco efeito.
• A intenção é, portanto, flexibilizar a política monetária.
• Quando se aplica a flexibilização quantitativa, o que acontece é que tanto as
operações de ajuste fino quanto as estruturais (mesmo as da política
monetária convencional) tornam-se mais flexíveis. Aplicam-se maturidades
mais longas, com taxa de juros mais baixa, com maior frequência e, em geral,
com melhores condições.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
As operações são realizadas em mercados de dívida não soberana e soberana.
Qualitative Easing
1. Operações twist - busca reduzir a taxa de juros de longo-prazo dos títulos
públicos sendo, portanto, uma estratégia de atuação baseada na alteração da
estrutura a termo da taxa de juros, conferindo maior liquidez aos títulos de longo-
prazo.
2. Substituição de títulos de maturidade longa por títulos mais curtos alterando,
desta forma, o prêmio de liquidez dos títulos longos e, consequentemente, as
condições financeiras da economia, de modo a induzir a realocação em
investimentos mais produtivos.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
Programa de compra de ativos
• Permite à autoridade monetária adquirir diferentes tipos de ativos nos
mercados financeiros.
• Desta forma, os preços desses ativos sobem e, por conseguinte, as taxas de
juro do mercado diminuem.
• Tudo isto apoia a economia, tornando o crédito mais barato para as pessoas,
as empresas e as administrações públicas.
• Permite também que os mutuários reembolsem as suas dívidas com mais
facilidade.
• Tal ajuda a manter o crédito, o consumo e o investimento.
.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
Taxas de juros negativas
• As taxas de juros são, sem dúvida, um instrumento convencional de política
monetária. No entanto, quando as facilidades permanentes estão abaixo de
zero, é considerada uma medida de política monetária não convencional.
• Em suma, quando o tradicional não é suficiente, o banco central modifica os
instrumentos existentes e cria novos, se necessário. Tudo para atingir os
objetivos de controlar a inflação, aumentar o crescimento, reduzir o
desemprego e melhorar o balanço de pagamentos.
.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
Orientação futura (forward guidance)
• Esse mecanismo é um instrumento de gerenciamento de expectativas. Os
bancos centrais usam suas coletivas de imprensa e declarações públicas para
orientar os investidores.
• Quando você faz declarações como: "Esperamos aumentar as taxas de juros
nos próximos meses", você está fazendo uma declaração de intenção. Isso
abala os mercados e os investidores agem em conformidade. Um banco
central pode efetuar efeitos no mercado, mesmo sem usar instrumentos
monetários.
.
(MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS
NÃO CONVENCIONAIS)
• Outra forma é como uma simples previsão macroeconômica, seguida de
possíveis ações de política monetária para contornar efeitos indesejáveis.
• Esta ferramenta já foi (e ainda é) utilizada também pelo Banco Central norte-
americano (Fed) e pelos Bancos Centrais da Inglaterra, Japão e Europa.
• A ideia é justamente influenciar o mercado. O país comunica o intuito de
manter as taxas de juros baixas a fim de melhorar a oferta de crédito e, com
isso, estimular o crescimento da economia.
.
Questão
O texto seguinte diz respeito à generalização das políticas monetárias consideradas não
convencionais por parte dos bancos centrais do mundo inteiro. Os bancos centrais globais agora
percebem que políticas monetárias antes consideradas não convencionais e temporárias agora se
revelam convencionais e duradouras. Obrigados a encontrar novas soluções devido à crise
financeira de 2008 e novamente neste ano por causa da pandemia de coronavírus, o Federal
Reserve (Fed, na sigla em inglês), o Banco Central Europeu e a maioria dos bancos centrais
internacionais se tornaram mais agressivos e inovadores do que nunca na defesa das economias
contra a recessão e ameaça de deflação. KENNEDY, S; DODGE, S. Política monetária não
convencional agora é ferramenta duradoura. Exame, São Paulo, 15 set. 2020.
Adaptado.Disponível em: https://exame.com/. Acesso em: 29 ago. 2021.
Um exemplo de política monetária não convencional é a
A)redução da taxa básica de juros
B)compra de títulos públicos e privados por parte dos bancos centrais
C)redução das taxas de redesconto
D)expansão da base monetária
E)venda de títulos com o compromisso de recompra pela autoridade monetária
Questão
As políticas de afrouxamento monetário (Quantitative Easing), que vêm norteando
as políticas monetárias do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados
Unidos) e do Banco Central Europeu (BCE), desde a crise financeira global de
2008, são consideradas políticas monetárias não convencionais, porque, na
prática, acarretam
A)aumento das taxas de redesconto
B)elevação dos percentuais de depósitos compulsórios
C)aumento das taxas de juros básicas de curto prazo
D)expansão primária de moeda
E)fuga do dólar como moeda-reserva internacional
Gabarito
B
D

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