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PRELIMINARES Como se vit, a geracao de 70 evoluira, a altura dos Vencidos da Vida (1887), para uma visao menos cientificista da realidade, o que significou o atenuamen- to dos impetos revolucionarios, e 0 encontro, ou 0 reencontro, com valores aticos € estéticos repudiados até a epoca. O Ultimatum inglés (1890) veio le- vyantar ainda mais a onda de insatisfacao perante o futuro a que Portugal pare- cia destinado, Nessa atmosfera, em que desembocam varias correntes esteticas e ideologicas de origem francesa e alema, era de esperar franca e decisiva revi- ravolta. Foi exatamente 0 que aconteceu. No plano literdrio, nova geracao, nascida ou formada em tal clima de satu- radas indisposicoes ou de abatidos desalentos, ergue-se, com o peculiar entu- académicas siasmo reformador, fazendo centro, inicialmente, em duas revist de Coimbra, Os Insubmissos e Boémia Nova, ambas de 1889. Enfeixando cola- boracdo de Eugenio de Castro, Alberto Osorio de Castro, Alberto de Oliveira, divulgavam-se nelas os gran- Antonio Nobre, Agostinho de Campos e outr des nomes contempordneos das letras francesas, notadamente aqueles empe- nhados no movimento simbolista e decadentista. Dessa forma, as uiltimas caracterizagdes do Realismo, a partir de 1890, coincidem, inclusive nalguns aspectos intrinsecos de visto da Literatura, com. 279 do Simbolismo_€! de model ft rdadeit = intitulado com aquela palavra, in: ugurara_verdacel ! a iu o Simbolismo, como também 0 Decadentismo, 0 Surrealis sai o Simbel mo tambem 0 De ag modernos. Ja no terceiro mamero do Parnasse “ismos . tO se observa 0 aparecimento de tendéncias reveladoras duma ideario parnasiano € © despontar duma poesia nova, que ressuscitaya, do vago em substituic40 a0 culto da forma e do descritivo. A partir de 1882, comeca a usar-se. 0 epiteto decadente para indic enero novo de poesia: o termo derivava dum artigo de Paul Bourget do.em La Nouvelle Revue (n° XIII, de 15 de novembro de 1881), emu critor procurava chamar a atenc3o para a idéia de decadéncia, em poesia de Baudelaire, e derivava ainda dum soneto de Verlaine, 9 que evoca imagens da decadéncia romana, assim como prega 0 des agao e a certeza de que a vida nao vale a pena ser vivida. Os decadentes, como entao passaram a ser chamados os poetas da nova seguinlo 05 passos de Baudelaire, preconizavam a anarguia, 08 Mo, a8 perversd dade banal, a0 mesmo tempo ¢ Wwe cultuavam os neologismos & “adamantino” fragrancia ‘ ee estéticas, defendia o dominio “ sigue a “gate chose "ou seja, Ss aa oe : 1sde setembro de 1886, Jean Moréas Publica, no Figaro Littéraire, “Un. jfeste Littéraire”, no qual define pela primeira vez o que chama de Simbo- jgmo, termo que agora passa a substituir o anterior, Decadentismo, uma yez este se revelara it Pp gl tact insuficiente para englobar todas as manifestacdes descone- sas da poesia entao ¢ dita decadente. O Simbolismo incorporou as conquistas jentes, mas muitas delas continuaram a ter vida propria. Entre outras coisas, Pre? Moréas: “Inimiga do ensinamento, da declamagdo, da falsa sensi- pilidade, da descricao objetiva, a poesia simbolista procura vestir a Idéia duma forma sensivel.” Com o manifesto, estava instalado e definido o Simbolismo na Franca, ¢ de 14 se disseminaria pelo resto do mundo. Concorre para.a formacio da atmosfera simbolista uma série de influes es estes € flos6icas: de um lado, Baudelaire, que 0s simbolistas aco- Them como a um. mestre, por seu espirito rebelde ¢ original, inimigo da morale e da poesia convencionais, oficiante de cultos satanicos, que desven- davam esferas interiores € exteriores até entéo insuspeitadas; de outro, o in- fluxo_exercido lo_pela Filosofia do_Inconsciente (1869), de Hartmann, que explcava 0 mundo pela existencia duma forga inconsciente que tudo regia onipotentemente Mais ainda: a filosofia de Schopenhauer, centrada sobre a idea de que.0 mundo é uma “representacao”; a invasiio de novas teorias idealistas e metalisi cas, do romance russo permeado de misticismo, € da musica de Wagner, logo enaltecida como simile modelar da aspiragao simbolista, gragas a alianga com ‘poesia ea aco, em suas famosas peras, a pintura impressionista, embora de zendo aos poucos, ad- melham, base realista, agora domina amplamente ¢ vai-se rarel quirindo luminosidade e fixando estra anhas paisagens que logo se a objetividade aspi Beracao de 70 a. sca efetuar, o O A atitude PSicolégic, Mas 0 individualismo simbolista nao y, pete Blesmente idéntica propensio romantica: 0 Romantismo estimy escritor, onde se localizam os conilitos e a: SR ne Se Focalizam os conflitos s vivéncias de ord, lem. Sentien| emocional. Pelo carater feminizante adolescente do Romantising go et ater feminiz smo, Compre de-se que as coisas nao podiam passar-se doutro modo, Os simbolistas voltam-se, agora, para dentro de si, em by nea de cma submersas, iniciando Magem interior de imprevisiveis Tesultados, Stee de, porém, que uma tao intima sondagem ultrapassava 9 plano do: Tazodye €m que se moviam os romanticos, mesmo os mais desgrenhados, gacas a carater comportado e mais ou menos superficial dos sentimentos, E ultrapas. sando o consciente, tombavam no inconsciente: mergulhavam no caos, my alégico, no anarquico, a que se reduz, em ultima anilise, a vida interior pre funda de cada um Mas 0 contato com as vivéncias al6gicas € uma coisa: o individuo pod examina-las interminavelmente como vagas m: de vegetativa e merte; outra coisa, muito d modo conveniente, A gramatica tr anifestagdes da sua interioide Jiferente, é tentar traduzidas de adicional, a sintaxe logica, o vocabuliriog® Tuma empresa que necessitava de express mitir um contetido inteiramente novo. © expresso adequados: uma gramatica psic eum lexico Correspondente, recorrendo, se Tum seriam incapazes de rea e duma sintaxe novas para transi fazer? Criar os meios a uma sintaxe psicolégica a que por definicao foge ao controle da fala oun ‘6 proprio do sentimento, ou da intuicao, termo: onan tanta voga teria durante 0 Simbolismo, 7 “Afim de comunicar-verbalmente o que nao ‘se diz, o indescritivel, 56 thes esta, POrtANtO, © caminho da sugestao: dai defenderem que as palavras de- seriam evocar € no descrever, sugerir e nao definir. Significava que hes cabia Igpsomente tentar uma aproximacao § realidades inefaveis, no esforco geencontrar expressoes que hes sugerissem o contorno e o contetido, sem Hhesalterar a fisionomia. Espécie de “correspondéncia” no sentido baudelairea- ‘no (correspondéncia entre o mundo material eo mundo espiritual), acabou ando no simbolo: nao tendo nada que ver coma palavra “simbolo” no sentido tradicional (por exemplo: a flor-de-lis era o simbolo da nobreza, 0 ranco é simbolo de pureza, a bandeira é 0 simbolo da patria, etc.), pretendia assinalara tentativa de simbolizar, por meio de metaforas polivalentes, o contet do difuso e multitudinario do mundo interior do eseritor. Em conclusto: es- forco de apreensao do impalpavel, o simbolo funciona como multiplo e fugidio sna luminoso duma complexa realidade mental. Acontece, no entanto, que as vaguidades interiores sio mais facilmente evocaveis pela musica, gracas ao seu cardter inobjetivo e adescritivo: de onde ossimbolistas procurarem o apoio da miisica para expressar poeticamente 0 inefavel. Quando a sondagem interior atinge estratos ainda mais fundos, da-se Oencontro entre o inconsciente individual e o que Jung viria a chamar incons- 11 uma inesperada identidade entre o.cantertdo Gente coletivo: o artista desvel: a que pertence. Por de-eu inconsciente ¢ 0 contetdo do inconsciente do povo 40, a0 procurar exprimir suas vivencias, esta simultaneamente buscando co- Municar todo_um_contetido psicoldgico coletive nele refletido, como se se lorasse porta-voz de multidoes inteiras, que passam a vida sem descobrir-se Pordentro, ou sem poder verbalizar os dados do seu “eu” profundo, qi ando “Wtseguem capriclo, Mas o poeta, agora, 0 alcanca. E ao faze-Lo, pOe-se a eX uma espécie de segunda i oséculo XIX, e 0 Feingresso nas zonas de ca ‘em tazio de o poeta se dar conta de que, afin} Bee vivencias historicas ali depositadas, a0 longo q, — jnconsciente as jue se insere. - ae a Jado, seus estados de alma, porque caoticos ¢ wal estados misticos, como se de repente 0 poeta entrasse em trange ¢ p cortinando um mundo de verdades puras € eternas: os sim| Vago, 0 Oculto, 0 Mistério, a Ilusto, a Solid ‘hes permita sondar_o mais além das aparéncias da realidade tg isso implica a recuperacio da crenca na Teologia en i ragadas pelo Positivismo No tocante a métrica, defendem o poema em prosa, 0 verso livre. {tos sonoros, coloridos, evocativos, com sinestesias (imagens Tesultantes colaboracao de todos os sentidos, como se pode ver nos S€guINLeS Verso fp primeiro terceto do soneto “Correspondéncias”, de Baudelaire: “Ha perfumes frescos como carmes de criancas, / Doces como oboés, verdes como osm Pos’), tudo convergindo para o ritmo, logo para a musicalidade doves em suma, a busca da “poesia pura”, isenta de contagio do mundo mateml tiacto dum mundo entrevisto na “floresta de simbolos”, ut6pico, apenisie Autvel por vias misticas ou metatisicas INTRODUCAO E EVOLUCAO DO SIMBOLISMO EM PORTUGAE Gonsiderando precursoras nao s6 as manifestacoes poéticas dos moses Azeram as revistas Os insubmissos e Boémia Nova, como de outros pods Elguns passos de suas obras (Gomes Leal, Antonio Feij6, Cesirio Verde $2f0 € outtos), a instalacao do Simbolismo em Portugal deveu-se aE de Castro € & publicacao do de poesia, Oarists se curtos, at em_ 1890, Compunha-se de 15 poem: ~~ “sgobre algumas dezenas de cogados ¢ esmaiados lugares-comuns meio que em Portugal aparece defendendo a iberdade do Ritmo dlogmaticos ¢estultos decretos dos velhos prosodistas” Depois de lembrar que corta o verso alexandrino com liberdade, desobe- decendo a regra que mandava colocar a cesura na sexta silaba, adianta que spela primeira vez, também, aparece a adaptacao do delicioso ritmo francés, randel” E assim vai compondo o seu decalogo poético: sjnuroduz-se 0 desconhecido processo da aliteracdo[...], ao contrario do que por ai se faz, ornaram-se 05 versos de rimas ricas, rutilantes [...], © vocabulario dos Carists € escolhido € variado [...]; 0 Poeta empregou esses raros vocdbules: em primeiro lugar, porque as fastidiosas pertirases prefere o termo preciso; em segun= do lugar, porque pensa, como Baudelaire, que as palavras, independentemente da idéia que representam, tem a sua beleza propria. Assim: gomil€ mais belo que jar ro, cerusa mais belo que alvaiade, etc; em terceiro lugar, pela simpatia que The me- rece esse estilo chamado decadente, que tao bem {foi definido por Théophile Gautier” Como se percebe, Fugenio de Castro atenta mals nos recursos formais que na esséncia poética: essa reducao dos problemas esteticos relacionados com © Simbolismo corria por conta da sua vocacao de neoclassico momentaneamen- te equivocada pelo influxo simbolista, € também corria por conta da confusao que fazia entre Decadentismo ¢ Simbolismo, de resto explicavel pelo fato deo manifesto de Moréas ser ainda muito recente Por outro lado, sob a rubrica de imbolistas enfeixavam-se. poetas.de warias tendencias, algumas delas_contraditorias, suficientes para nos dar aidéiade ue 0 Simbolismo nao constituiu um movimento nem. uniforme, nem estati D, Joao de Castro (1871-1955) publica, no ano seguinte Alma ae n All de mt a 5 f Sis age nitiva consagragio do novo gosto em Portugal. Entenda-se, porém, que nao ¢ tao plena a reviravolta, uma vez Ue 0 pen. samento realista e naturalista permaneceria em alguns, como por exemplo Te. filo Braga e Abel Botelho,e a exererinfluencia até prinetpios do séeula gy E preciso cruzar a década de 90 para ver o dominio das novas ideias, adiante transfundidas nos cannes da geracdo do Orpheu (1915). Alem dis 0 ideal de Eugenio de Castro nao foi seguido a risca nem por ele proprio, dee Viado mais adiante para o formalismo tradicionalista, e nos demais apenas se realizou parcalmente. $6 com Camilo Pessanha o Simbolismo desligouse ge aderéncias realistas e de retardatarias formas de Romantismo sentimental, Dai, nesse cruzamento estético e historico, nao ser facil separar 0 quee simbolista do que ndo é, tal 0 embaralhamento operado nos fins do séeulo XIX, verdadeito cadinho onde se prepara o advento da modernidade. Acres cente-se ainda o retrocesso de alguns ou a retomada de posigdes romanticas, facas as semelhancas entre o Simbolismo e o Romantismo, pois o movimento realista tinha alimentado veleidades de impedir 0 desenvolvimento do ideario Tomantico. O Simbolismo reconquista-o, mas aperfeigoa-o com novos ingr- dientes culturais, trazidos pelos acontecimentos, alguns deles violentos, das anos entre 1870 e 1890. So assim se compreenderao determinadas opgdes e& téticas, contraditorias em face do tempo e do ideario simbolista a OXVII. Refletindo as nicao da estética simbolista a u influéncia do formalismo oe ses da poesia decadente francesa, ¢ sol Alberto de Oliveira pos a circu, itcular co) jotradicionalismo de base hist a oricista e foleler i rica. Liga-se-_ cendentalismo mistico e de exili da tealidade acélebre “ “ins a eo fasio com as restantes caracteristicas vfoseui tae can . : Como se foss i aividade teraria portuguese da época stmanota de eet na Uma incoercivel necessidade de su; pelas amarras teltricas ou pelas tradic yoo para as vaguidades e as diafaneida mo francés, salvo incidental Ges folcloricas e historicas, impedia o ides que faziam o Apanagio do Simbolis- i mente e, de modo Superior e visivel, na poesia de Camilo Pessanha. Permanente estado de Contradicao, fruto dos caminhos abertos em varias direcdes, marca a poesia simbolista Portuguesa, indecisa en- treo eco do passado lusiada, confessional e Tegionalista, e 0 apelo cosmopolita euniversalista, traduzido numa poesia de abstracoes ausentadoras da realida- decircundante. De onde a perplexidade daqueles que desejam ver claro e de- finidamente uma época tao complexa, como a do Simbolismo portugues, Os grandes poetas do Simbolismo sao Eugénio de Castro, Antonio Nobre eCamilo Pessanha, este ultimo acima dos outros. Dos demais, embora perfi- ¢ aproximou lie 10, Jo Ihassem a estética simbolista com certa desenyoltura, nenhum deles. No entanto, além de Julio Brando, Alberto Osorio de Li Go (1880-1918), Oliveira Soares e tantos outros, merecem destaque Alberto de Oliveira, Augusto Gil, Afonso Lopes Vieira ¢ Roberto de Mesa = Alberto de Oliveira (Porto, 16 de novembro de 1873-23 de abril de ‘ parte do gr e 1890), Em 1891, publica Poesias alinhan- fezparte do grupo da Boemia Nova ( b 10-Se énio de Cas- do-se com a estética decadente e simbolista, introduzida por Be e. aa M0-se com a estética de ai Mo com Oaristos (1890). Em 1894, da a publico as Palavras r el numerosas antologias gracas a “Balada da Neve”, onde se mistura umit vel gosto do melancélico raiando pelo melodramatico lacrimo, BENICO, em musicalidade cantante, obediente a uma cadéncia facil, popular, ACeSstvel ig. clusive a meméria infantil. Poeta menor, reconhecia-o e confessava-o itonig. mente, a entrada de Luar de Janeiro: “Aos que me censurem Pela circu de nao ter logrado, na minha subalterna categoria de Poeta menor (...)>. Nascido em Leiria, a 26 de janeiro de 1878, Afonso Lopes Vieira flees em Lisboa, a 25 de janeiro de 1946. Simbolista Tetardatatio, iniciou-se em 1897, com Para qué?, seguido de Naufra igo (1898) e Auto da Sebenta (1899) de acordo com os chavdes do movimento, mas sem com ais que ja iam aparecendo. Engajou-se na vei espélio de Garrett, de que foi talvez o mais entusiasmado representante, ince sive vindo a pertencer ao Integralismo Li Beracdo de 90. Dessa forma, a su; ProMeter as Notas pesso- rtente em favor da imagem edo usitano, originario do nacionalismoda a adesao Por reacender os valores pocti encontrando em ¢ ‘eta Saudade ( 4 corrente simbolista correspondeu ao esfargo Cos tradlicionais, remontando a dade Mediae Amoes € Garrett seus grandes pilare: 1901), O Encoberto (1905), Ar (1908), Cangdes do Vento ¢ do Sol (191 1), the 46170 Azul (1922), Onde a terra se acaba e 0 mar comeca (1940). Em coerenclt Seo sett nacionalismo, empreendeu campanhas de refortalecimento dist dicoes Portuguesas, de que sao exemy los significativos A Campanha Vi taal (1922), O Romance de Amadis (1923), etc: Ainda escreveu: O Pa Livre (1906), © Pao e as Rosas us de Bruma (1917), Pats Lilds, Do le snedievais, quea tendéncia para a poesia narrativa e os temas classicos atenua: do, claramente, espirito a cismar. (..] so 060 de tu x descubro om Berga er caUSE,# VER enche como um perfume alma ou acordou na twa?” nostalgia este apagar do dia, Gerou-se na minha EUGENIO DE CASTRO a4 de marco de 1869. Em Lisboa, faz 0 Curso Superior 1889, Durante a fase academica, lanca alguns livros dade (Cristalizagoes da Morte, 1884; 1885; Per Umbram, 1887; Horas Tris- decadent asceu em. Coimbra, eles, que termina em de versos, mas sem _ conquistar_notorie’ (Gaui de Abril, 1884; Jesus de Nazaré, 4g, 1888), Formado, vai a Paris e entra em contato com a poesia Deregresso, lanca a revista Os Insubmissos (1 89) e publica Oaristos (1890), ajo preficio audacioso ¢ petulante, para a época, logo provoca escandalo € ama a atencao dos mogos para a m .a, Dai por dian- i dedicase a0 magistério, principiando pelo secundaio, ¢ finalizando pelo tiverstério (Faculdade de Letras de Coimbra), de 1914, quando ja tomeca a gozar de largo prestigio literario, que s¢ mantém m2 HEIT de agosto de 1944, data de sua morte, em Coimbra. sceanstancias propiciaram a Eugenio de Castro seh PN ddutor em Portugal dum estilo poético, com imbolismo, que de for- oderna literatura frances a partil ais ou menos VIVO adoxalmente, 0 1 60S) . Ke

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