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OS BENEFÍCIOS DA DANÇA NA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DE REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA INTEGRATIVA

THE BENEFITS OF DANCE AT OLD AGE: AN INTEGRATIVE BIBLIOGRAPHIC


REVIEW STUDY

RESUMO

O crescimento da população idosa é um fenômeno que tem sido observado


mundialmente. O envelhecimento é um processo contínuo onde ocorre declínio
progressivo de todos os processos fisiológicos. A prática de exercício físico é
decisiva para a manutenção da saúde, da aptidão física e do bem-estar. A fim de
observar os benefícios psicológicos, físicos e sociais da prática da dança na saúde
do idoso foi realizada a presente revisão da literatura que evidência que a
modalidade é eficaz em todas as suas vertentes para promoção de saúde e
prevenção de doenças. O presente estudo abordara como a prática da dança foi
extremamente importante antes e após chegar na terceira idade. Os idosos
praticantes relatam que a dança foi e tem sido uma alternativa de lidar com os
desafios que a terceira idade traz consigo.

Palavras-chave: Idoso, Dança, Saúde do idoso, Exercício físico.


ABSTRACT

The growth of the elderly population is a phenomenon that has been observed
worldwide. Aging is a continuous process where there is a progressive decline of all
physiological processes. The practice of physical exercise is decisive for the
maintenance of health, physical fitness and well-being. In order to observe the
psychological, physical and social benefits of dance practice on the health of the
elderly, this literature review was carried out, which shows that the sport is effective
in all its aspects for promoting health and preventing diseases. The present study will
address below how the practice of dance was extremely important before and after
reaching the best age, the elderly practitioners report that dance was and has been
an alternative to deal with the problems that elderly people bring with them.

Keywords: Aged, Dancing, Health Of The Elderly, Exercise.

1. INTRODUÇÃO

Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos


Socioeconômicos (DIEESSE) aponta que no ano de 2021, no Brasil, dos 210
milhões de brasileiros, 37,7 milhões de pessoas são idosas, ou seja, que tem 60
anos ou mais.
O crescimento da população idosa é um fenômeno que tem sido observado
mundialmente e no Brasil, as mudanças ocorrem de forma mais acelerada e
radical, acarretando grandes desafios para a Saúde Pública (BRITO, 2008;
CHAIMOWICZ, 1997; RAMOS et al., 1987; RODRIGUES et al., 2009; VERAS,
2009).
O processo de envelhecimento é contínuo, onde ocorre declínio progressivo
de todos os processos fisiológicos. A terceira idade faz com que o organismo do
indivíduo funcione de forma diferenciada e o corpo torna-se menos flexível.
Sendo assim, os movimentos dos idosos são mais lentos com perda significativa
da agilidade e as articulações vão perdendo a mobilidade e elasticidade
(SANTOS et al., 2012).
A prática do exercício físico tem apresentado crescimento no meio da terceira
idade, tendo em vista seus benefícios a curto, médio e longo prazo sob a
premissa de que é altamente eficaz para promoção de saúde e prevenção de
doenças (EYIGOR et al., 2009; HUI; CHUI; WOO, 2009).
Estudos apontam que o papel do exercício físico moderado é decisivo para a
aquisição e manutenção da saúde, da aptidão física e do bem-estar, esses
fatores indicam uma boa qualidade de vida dos idosos (FREITAS et al., 2007).
Leal e Haas (2006) afirmam que a dança pode ter seis funções;
autoexpressão, comunicação, diversão e prazer, espiritualidade, identificação
cultural, ruptura e revitalização da sociedade. Ainda relatam que a dança seja
ela em par ou solo, tem um efeito motivador, fazendo com que todos os que a
praticam, sintam-se bem.
A dança como exercício físico, favorece os princípios da qualidade de vida
como uma atividade estimuladora e promotora da integração, sendo ela,
geradora de movimentos evolutivos e graciosos, levando o idoso a deixar a vida
sedentária e complementar os movimentos necessários para obter os benefícios
que o movimento corporal pode trazer (SILVA et al., 2012).
Com isso, a dança promove ao idoso um cuidado com o corpo, com a mente,
e com a relações sociais, aumentando a autoestima das pessoas idosas,
melhorando a qualidade de vida sobretudo a saúde das pessoas na fase do
envelhecimento (SILVA et al., 2012).
Devido à divulgação da dança como meio de promoção de saúde e sendo
uma modalidade muito praticada por grupos de idade avançada, esta é
considerada uma das mais completas formas de atividade na visão de vários
profissionais que atuam por meio da dança com a terceira idade (SILVA et al.,
2012).
Assim, o objetivo deste estudo é os benefícios psicológicos, físicos e sociais
da prática da dança na saúde do idoso.

2. MÉTODOS

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, uma vez


que ela contribui para o processo de sistematização e análise dos resultados,
visando a compreensão de determinado tema, a partir de outros estudos
independentes.
Refere-se a revisão integrativa da literatura, a qual identifica, seleciona, coleta
dados, analisa e avalia criticamente estudos sobre um determinado assunto, a partir
de uma pergunta norteadora, que obedece a métodos sistemáticos e explícitos
(LIMA et al., 2016).
Após consulta no Medical Subject Heading (MESH), e no Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS), foram selecionados os termos oficiais: Idoso/Aged,
Dança/Dancing, Saúde do idoso/Health Of The Elderly, Exercício Físico/Exercise,
estruturados com os operadores booleanos “AND” e “OR” (Idoso AND Dança AND
Saúde do Idoso AND Exercício Físico / Aged AND Dancing AND Health Of The
Elderly AND Exercise) para a realização da busca nas bases de dados BVS
(Biblioteca virtual de Saúde), Periódicos CAPES, Sibi (Portal de busca integrada),
Ncbi (Centro nacional de informações sobre biotecnologia, Springer link, Pubmed e
Scielo.
Os trabalhos foram selecionados e analisados pelos autores, a primeira etapa
neste processo foi a eliminação das duplicatas, na etapa seguinte, foram realizadas
análises dos artigos por títulos e resumos, excluindo-se os que não se encaixassem
nos critérios de elegibilidade.
Foram adotados os seguintes critérios de inclusão: estudos com textos
completos disponíveis para análise e que estejam indexados eletronicamente nos
sites BVS, Periódicos CaPs, Sibi, Ncbi, Springer link, Pubmed e Scielo.
Artigos na língua portuguesa, espanhola e/ou inglesa, assuntos que
abordassem uma das variáveis estudadas, tais como a saúde do idoso, os
benefícios da prática sistemática no contexto social, físico e mental do idoso.
Os critérios de exclusão adotados neste estudo foram: artigos não disponíveis
gratuitamente; artigos disponíveis apenas em resumo; publicações como cartas,
comentários e editoriais e que não tivessem relação com a temática em questão.
Do material obtido, procedeu-se à leitura de título e resumo de 199 artigos,
onde 25 estudos foram selecionados para análise completa. Posteriormente
realizou-se uma leitura mais detalhada dos estudos, excluindo-se dentre eles artigos
que não estivessem alinhados com o tema de interesse selecionando o total de 8
estudos que corresponderam ao objetivo proposto.
As etapas de busca e seleção dos artigos para leitura do texto completo e
elegibilidade para análise qualitativa foram realizados pelos autores, solucionando
os conflitos em conjunto no período de agosto de 2021. Todo o processo pode ser
observado na figura 1.
Figura 1 – Fluxograma de amostragem

Registros identificados por meio de


pesquisa de banco de dados
(n = 199)
en

ão
fic

Id

BVS
ti

PERIÓDICOS CAPS
SIBi Registros adicionais identificados
Springer link. por outras fontes
Ncbi (n = 0)

Registros após a remoção de duplicatas


Tri
ag

m
e

(n = 199)

Registros selecionados Registros excluídos


(n = 199) (n = 174)
gib
Ele

ilid
ad
e

Artigos de texto completo Artigos de texto completo


avaliados para excluídos, com motivos:
elegibilidade Público alvo e modelo de
(n = 25) intervenção incompatíveis
com a pesquisa (n = 17).

Estudos incluídos na
do
In


cl

síntese qualitativa
(n = 8)

Estudos incluídos na
síntese quantitativa (meta-
análise)
(n =0)

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quadro 1 – Características dos estudos


AUTOR, OBJETIVOS AMOSTRA/ DESFECHOS INTERVENÇÃO RESULTADOS
ANO IDADE MÊTODOS DE
AVALIAÇÃO
Melo et Verificar a 51 idosos Minimental - Mini Dança de salão A prática da
al., 2017 influência do de ambos exame do estado com duração de dança apresenta
tempo de os sexos, mental (Folstein, 60min 3x por resultados
prática regular com idade Folstein e semana. favoráveis em
de dança de entre 60 e Mchugh, 1975. idosos,
salão nos 85 anos reduzindo de
níveis de (62.7% forma
depressão em masculino e significativa os
idosos. 37.3% níveis de
feminino), depressão e
com idade ansiedade.
média de
66.33 anos
(± 6.89).
Santos et Avaliar o efeito 6 idosos, 3 Escala de Terapia, com Os resultados do
al., 2013 da dança mulheres e equilíbrio de duração de três equilíbrio
sênior sobre o 3 homens BERG. meses, 2x por funcional e do
equilíbrio e com mais semana, com risco de quedas,
risco de de 60 anos. 60 minutos de avaliados por
quedas em duração, meio da escala
pacientes com totalizando 24 de BERG e FES-
sequela de sessões. I,
AVE, com Durante as respectivamente,
intuito de sessões de mostram que
confirmar coreografias houve diferença
cientificamente com ênfase em estatisticamente
se esta pode equilíbrio: Blues significante
ser uma na roda, antes e após
alternativa de Casatschok, terapia com
tratamento Vilma Stomp e dança sênior
para estes Dança do
indivíduos moinho.
Catib et Este estudo, 28 sujeitos Lista de Estado de 2 meses, com Prática de uma
al., 2008 de natureza idosos, de Ânimo – Reduzida vivências atividade física,
qualitativa, ambos os e ilustrada semanais de aqui neste
investigou os sexos, (LEARI). 01h. estudo
estados acima de representada
emocionais 60 anos (03 pelas danças
percebidos por homens e circulares,
idosos antes e 25 contribuiu
após dois mulheres). efetivamente
meses de para a melhoria
vivência das dos estados de
Danças ânimo positivos
Circulares. dos sujeitos
participantes.
Gil et al., Analisar os 12 idosos Ficha de Sessões de 50 Maior presença
2015 hábitos de (9 mulheres identificação para minutos, com de mulheres
lazer e de e3 obtenção dos periodicidade entre os
atividade física homens), dados de duas vezes participantes; o
durante o com idades sociodemográficos semanais. estado civil mais
curso de vida entre 60 e dos idosos. frequente foi
de idosos 70 anos casado; e
praticantes de (64,75 escolaridade, o
dança. ±3,22 ensino médio
anos). completo a
ensino superior.
Ainda, verificou-
se que quase
todos os idosos
fazem uso de
medicamentos
controlados; e a
maioria deles
tem uma boa
percepção do
seu estado de
saúde atual.
Gouvêa et Verificar os 20 idosos Teste de Dança Sênior, Melhores
al., 2017 efeitos da de ambos agilidade, escala por um período escores na
Dança Sênior os gêneros. de equilíbrio e de três meses. maioria das
sobre os inventários de variáveis, com
parâmetros depressão, resultados
cognitivos, ansiedade e significativos
motores e na questionário de apenas para a
qualidade de qualidade de vida. ansiedade, A
vida de idosos. dança Sênior foi
efetiva como
exercício físico
na melhora da
qualidade de
vida, saúde
física e mental
dos idosos.
Oliveira et Verificar se há 30 idosos. Lista de Estados Protocolo de Não foram
al., 2015 influência dos de Ânimo dança com detectadas
estados de Reduzida e duração de 1 mudanças
humor nos Ilustrada e pela hora três vezes estatisticamente
componentes bateria de testes por semana ao significativas
funcionais e a da AAHPERD. longo de 12 para os estados
interferência semanas. de humor,
do exercício embora os
físico nesses componentes
aspectos, funcionais
tenham
apresentado
melhoras na
coordenação,
agilidade e força
com a prática de
dança.
Tolocka et Identificar 25 idosos, Entrevista Idosos que Dançar pode
al., 2018 memórias e 17 semiestruturada, tinham entre 39 auxiliar a
significados mulheres e com perguntas e 75 anos de enfrentar
que a prática oito abertas. prática de mudanças e
da dança ao homens. dança assim amenizar
longo da vida ininterrupta. perdas
trouxe a seus psicossociais e
praticantes. físicas ao longo
da vida.
Franco et Investigar o 82 idosos uma única aula 12-semanas, Positivo frente a
al., 2016 efeito de com 60 educacional sobre duas vezes por dança sobre os
Dança do anos. estratégias para semana. fatores de risco
Idoso mais prevenir quedas. para quedas,
breve como
educação para equilíbrio,
quedas marcha e força.
prevenção
sobre o
equilíbrio entre
as pessoas
com 60 anos
ou mais, em
comparação
com um grupo
de controle
recebendo
apenas breve
educação.
Britten et Modificar os 38 idosos. Comparativo entre 8 semanas. programa de
al., 2017 fatores de 4 grupos Cada programa dança como um
risco de queda compreendeu meio de ser
em idosos duas aulas de ativo, benefícios
residentes na dança de 90 para a saúde e
comunidade. minutos por relacionados à
semana de dança
dança barreiras e
contemporanea. facilitadores.

A presente revisão de literatura evidencia que, a dança ao longo de sua


prática no público da terceira idade, promove benefícios em aspectos físicos,
mentais e sociais, proporcionando melhoras significativas. Gouvêia et al.,
(2017) afirma que a dança sênior como exercício físico afeta diretamente na
melhora da qualidade de vida dos idosos.
Melo et al., (2017) afirma que situações como aposentadoria,
isolamento social, e /ou diagnóstico de doenças graves, tendem a
proporcionar sentimentos de inutilidade e com isso, tendência a desenvolver
quadros de ansiedade e depressão. A prática da dança quando utilizada de
maneira regular, tende há uma alteração positiva do humor no público idoso
(OLIVEIRA et al., 2015; CATIB et al., 2008).
Gil et al., (2015), chama a atenção para o uso de medicamentos
controlados na grande maioria dos idosos e a sua boa percepção do estado
de saúde atual, identificou-se também que a grande maioria dos presentes
neste estudo eram mulheres e que o estado civil mais frequente eram de
idosos casados.
Pode-se observar na literatura que estudos e intervenções, traz
benefícios em diversos aspectos, como a melhora do equilíbrio, sendo um dos
mais frequentes benefícios citados de forma significativa (SANTOS et al.,
2013; FRANCO et al., 2016). Oliveira et al., (2015), ainda afirma que a dança
pode proporcionar uma melhor coordenação motora nesse público, além dos
resultados positivos frente a maior amplitude e força.
Portanto notou-se diminuições estatisticamente significativas na escala
de depressão geriátrica, redução do medo de cair rompendo assim barreiras
e facilitando a vida dos mesmos, (BRITTEN et al., (2017).
Franco et al., (2016), ressalta que ao desenvolver estratégias para a
prevenção de quedas houve uma melhora na marcha dos idosos.
Programas de dança contemporânea são altamente benéficos, visando
resultados expressivos com relação a redução do tempo sentado ao longo
das semanas em que os idosos praticavam, (BRITTEN et al., 2017).
Tolocka et al., (2018), afirma que a dança ao longo do tempo, vem
ganhando maior aderência por esse público, pois a socialização que há nos
salões de dança, proporciona não só o bem físico mais também o psicológico.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O envelhecimento é algo que todos nós estamos sujeitos a passar,


cabe a cada um de nós buscar envelhecer com saúde, nessa revisão
bibliográfica pudemos evidenciar os resultados que a dança como meio de
promoção de saúde e prevenção de doenças é sim eficaz em todas as suas
vertentes, e ritmos, pois notamos também que a sua pratica crucial antes do
envelhecer pois a chegar na terceira idade já usufruiremos dos seus
benefícios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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