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alguns dos impasses contemporâneos enfrentados por este movimento no contexto mais
O caminho que pretendo percorrer neste artigo não é simples e já começa com
trajetória histórica em grande medida comum. Eles são, de forma semelhante, dispostos
como lesbofobia e transfobia. Mais que outros aspectos do movimento, esta progressiva
diferenciação interna e seus efeitos políticos começa a ser explorada na literatura das
ciências sociais2.
1
Para o aprofundamento desta discussão, ver ALMEIDA (2005), ao discutir o surgimento do movimento
de lésbicas no Brasil.
2
Ver Fachini (2005).
1
1- A autonomização do movimento de lésbicas/bissexuais
também é verdade que a relação delas com os demais sujeitos políticos abrigados sob o
com os grupos mistos e também (de forma menos freqüente) na obtenção de espaços
de demandas específico e um modus operandi político próprio, por vezes mais próximo
aquelas das “mulheres em geral”. Este algo mais esteve no centro de infindáveis
discussões e os limites da suposta diferença, até hoje, nem sempre são suficientemente
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Utilizarei a expressão “movimento homossexual” sempre em referência ao movimento histórico,
descrito por vários autores e que nas décadas de 1980 e 1990 se auto-referia desta forma, antes que
surgisse o reclame pela especificação das identidades. Entende-se que, já naquele momento co-existiam
no movimento diferentes identidades sexuais que se satisfaziam, todavia, com o termo genérico.
2
claros para o próprio movimento, sobretudo quando o plano da discussão é o das
políticas públicas.
grupos exclusivamente formados por lésbicas e bissexuais a partir dos anos 90. Grande
ocorridos no interior das organizações mistas, mas também devido a uma variedade de
Do ponto de vista econômico, a década de 1980 terminou com uma forte crise a
teve impactos na disposição dos diversos segmentos sociais para a ação política. A
do final dos anos 80, que transferiram parte das atribuições do Estado brasileiro na
execução de políticas sociais para a sociedade civil11, favoreceu a expansão das ONGs
de um modo geral, o que também incidiu sobre as novas ONGs nascidas no movimento
homossexual.
9
Para a discussão da incorporação das diferenças pela cultura global, ver Appadurai (1990:311-327).
10
Para uma discussão acerca do neolberalismo e sua incidência nos Estados latino-americanos nos anos
90, ver Laurell (2002).
11
Para o aprofundamento deste processo de transferência de responsabilidades e o estímulo à participação
da sociedade civil pelo Estado, ver Montaño (2003).
12
Vianna & Lacerda (2004) apresentam como um marco importante da incorporação dos direitos
humanos e da afirmação de direitos e políticas sexuais no Brasil os dois Programas Nacionais de Direitos
Humanos (PNDHs), o primeiro em 1996 e o segundo em 2002.
13
Sobre as ONGs Aids, ver Silva (1998) e Zaquieu (2002).
4
entre suas atividades a prevenção do HIV e a lógica de “educação entre pares” 14. Este
trabalho foi efetivamente financiado por diferentes instâncias públicas que subsidiaram
de Combate à Aids iniciado ainda na década de 1980, foi descrito pelas próprias
do referido programa foi devotada aos gays, bissexuais masculinos, travestis e mulheres
transexuais mas, sobretudo por força do empenho político da gestora federal Lair
foram convidadas por aquela gestora federal para uma conversa. Da conversa
14
A esse respeito ver Parker (2000).
15
Para o detalhamento deste processo, ver Almeida (op.cit).
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luta por uma política de saúde sexual para lésbicas e bissexuais, até então inédito no
Brasil. Este campo de discussão foi desencadeado, mesmo que na ausência de uma
fóruns de debate e projetos educativos desenvolvidos por estas entidades. Por isso, em
certa medida, é possível dizer que o Estado fomentou aquele movimento social16,
ou menos coerentes com as necessidades que lhes deram origem. Naquele contexto, o
– pela via da aids – tornou-se mais ou menos constante ao longo de todos os governos
da década de 1990 e dos anos 2000. Uma das formas que esta interlocução tomou foi o
16
Em seu novo formato, a partir de ONGs lésbicas.
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estados da Federação e por técnicos da Coordenação do Ministério. Aquele Grupo
reuniu periodicamente ativistas e gestores durante alguns anos em Brasília e teve como
com instruções sobre sexo seguro entre mulheres e a distribuição por algumas ONGs
de unhas, entre outros acessórios que poderiam ser adaptados para uma prática sexual
ineditismo, recebeu críticas em duas direções: pela modéstia dos recursos econômicos
outros grupos). Uma segunda direção da crítica foi a preocupação do Matricial com a
assunto. O formato da prevenção proposta pelo Grupo Matricial também foi criticado,
pois seria inadequado às especificidades lésbicas. Ainda foi criticada a forma vitalícia
tautológicas no interior dos grupos: volta-se muitas vezes às mesmas discussões nos
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Não é consenso entre as próprias ativistas que o resultado do Grupo Matricial tenha sido satisfatório,
tanto em função de sua limitada incidência sobre a política de saúde, quanto em função da escassa
distribuição do kit e da qualidade dos materiais que ele continha.
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encontros promovidos, sem que ocorram encaminhamentos políticos de qualquer uma
delas.
quase sempre pressionados por processos discriminatórios nas famílias, nas relações
para ações políticas de médio e longo prazo, já que a principal motivação é a busca do
público-alvo18.
que muitos tiveram sua origem num casal fundador, que agregava outros casais ou
que ocorria algumas vezes com rupturas violentas), o grupo se dissolvia ou era
18
Ver Gohn (op.cit: 57-58)
8
fragilizado pela permanência de apenas uma das integrantes do casal, que nem sempre
levado a termo na construção da tese, ouvi de uma das integrantes do casal fundador de
um grupo extinto, que com a saída de sua ex-companheira e a sua do grupo, outras
atividade por muito tempo. A entrevistada a partir da saída, perdeu o controle sobre o
destino do grupo, inclusive sobre o que foi feito do precioso acervo de cartas (algumas
pelo ônus decorrente tanto da constante exposição pública a que são submetidas as
são um ponto pacífico, constituem ao invés disso, um ponto de tensão que às vezes
que participam como dirigentes e/ou parte do corpo técnico das ONGs, sendo
remuneradas para o exercício da militância. Por este e por outros motivos existe
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O que ademais não é uma característica perceptível apenas no movimento de lésbicas e bissexuais, mas
pode ser observada no movimento homossexual, em alguns âmbitos do feminismo e dos movimentos
raciais.
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Foram também enunciadas pelas ativistas (embora como minoritárias) novas
de outros modelos passa todavia pela repactuação das relações internas dos grupos
numa direção mais democrática, o que implica em relações menos hierárquicas entre a
diretoria e a “base”.
grupos têm feito um esforço de, oficialmente, alternar as freqüentadoras nos cargos de
direção, substituindo as lideranças mais antigas pelas mais jovens. Também este
processo nem sempre se dá tranqüilamente: ocorrem por vezes rupturas das novas
Novas lideranças às vezes ocupam o posto de direção oficial, mas eventualmente sem
de não encontrar nas novas freqüentadoras dos grupos, mulheres com perfil de
liderança.
não elimina um certo espírito de corpo entre eles: existe respeito entre as “lideranças
adversário comum.
2- A crise de um modelo
projetos, no casal fundador e na ajuda mútua, está em crise. Esta crise se expressa ao
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Basta que se veja a crescente expressão pública da participação das mulheres - lésbicas ou não - nas
manifestações anuais de rua do movimento LGBT.
10
No plano financeiro, as ONGs em geral experimentaram uma certa escassez das
que marcou a Era Bush, contribui para que especialmente as ONGs que trabalhavam a
opção encontrada pela maioria delas foi uma aproximação maior dos financiamentos
estatal.
trajetória histórica - também tenha cooperado para que não haja no interior destas
estes são hoje indispensáveis para que as ONGs ocupem um lugar de conforto e de
Assim, não é comum encontrar nas ONGs lésbicas um corpo técnico estável,
duração. Outras vezes, as voluntárias têm nível médio, mas atuação prévia em outros
movimentos sociais, o que lhes permite uma fluência no plano das relações políticas que
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formação técnica ou política compatíveis com as exigências a que estas organizações
gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais) parecem ter sido uma alternativa
no aspecto da gestão dos grupos. Tal alternativa financeira e politicamente mais viável
espaço político e institucional com indivíduos que se afirmam gays, bissexuais, travestis
No plano da reprodução interna dos grupos, ainda que hoje o casal fundador
contribuindo para que os grupos pudessem surgir e se manter por algum tempo.
Um dos limites da ajuda mútua, entretanto, é que findos alguns meses ou até
mesmo grupo e é muito comum que quando isto acontece, o grupo se encerre ou entre
21
Desde o tempo do Somos, as lésbicas reclamavam de uma certa hostilidade dos homens de qualquer
orientação sexual no interior dos grupos mistos. Este foi o motivo inclusive que gerou a primeira ruptura
do Somos.
12
A saturação da ajuda mútua não é um problema se o desejo do movimento for
e continuidade nas frentes de luta estabelecidas, a ajuda mútua não dá conta. Pelo
contrário, ela parece dificultar a inclinação de grupos que já têm uma trajetória mais
mais claros e objetivos. É possível observar que a chegada de novos membros (ansiosos
por falarem de si e darem conta de suas questões existenciais, que a dinâmica da ajuda
mútua reforça), imprime aos grupos uma recorrente volta a temas que, embora possam
palavras, no interior dos grupos, temas como discriminação, saúde, sexo seguro,
violência, religião, família, estão sempre em voga, mas evoluem com muita dificuldade
mas esta lógica determina uma estrutura interna frágil e repelente das freqüentadoras
que procuram não apenas discutir suas questões subjetivas e/ou buscar colisões, mas
Pelos motivos brevemente discutidos, considero que o atual formato das ONGs
lésbicas vive uma crise. Todavia, considera-se que a eficácia de um movimento social
se mede também pelo seu impacto nas políticas públicas. Pode-se afirmar a realização
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saúde e de educação para o enfrentamento do heterossexismo, o que tende a se ampliar a
partir da incorporação pelo Estado dos resultados das Conferências LGBT realizadas no
3- Os impasses contemporâneos
retórica de que “lésbicas são mais avessas à prática do Papanicolaou” e, por isso,
saúde sobre o adoecimento das lésbicas e bissexuais por DST/Aids no país, que
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vulnerabilidade em saúde, mas isto é difícil num contexto em que apenas a saúde sexual
fica em perspectiva.
identitária. Neste sentido, há alguns anos, organizações cariocas, por exemplo, têm
espaço de debate das propostas LGBT para a Política Nacional de Assistência Social.
de trabalho e renda, o que foi um indicador da pouca importância dada as mesmas pelo
movimento.
para questionar um certo “totalitarismo gay” presente desde os anos 70, ele também
feminismo ocorreu e foi importante para ambos, mas esta proximidade por vezes vem
15
signifique assimetria de poder. Mais ingênua ainda é a crença de que a existência de
lésbicas com uma gramática corporal associada ao masculino, face à crescente pressão
sapatilhas, bissexuais, homens transexuais e até (quem sabe?) mulheres t-lovers. É desta
nas demandas do movimento. Elas encontram por vezes dificuldades para simplesmente
sabido que a classe social, o gênero, a geração, a cor e a orientação sexual, recombinam-
grupos, ainda que estes se apresentem sob a mesma inscrição identitária. A produção
22
Para uma discussão de igualitarismo em díades femininas, ver HEILBORN (2004) .
16
destes estudos colide ainda com uma forte resistência cultural23 à produção de estudos
sobre homossexualidade feminina que apenas nas últimas décadas começou a ser
esfera pública pela via da ação política, num contexto contemporâneo em que o cidadão
ou cidadã se exprime muito mais pelo uso do CPF (Cadastro de Pessoa Física) do que
nos espaços tradicionais da política e trafega mais pela web do que nas ruas da cidade
onde vive. Em outras palavras, trata-se do impasse de convidar à ação política num
que as soluções individualistas propostas pelo mercado são mais fortemente enfatizadas
como via de acesso à cidadania. Assim, permanece a questão: como forjar espaços
4- Considerações finais
e bissexuais ficaram com 50% das vagas da Conferência e mulheres, algumas travestis e
transexuais femininas confinados na cota dos outros 50%. Tal questão foi discutida e
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Em artigo de 1995, Carole Vance descreve a freqüente “desconfiança” que, mesmo no meio
universitário, ronda os pesquisadores da sexualidade, dificultando os estudos neste campo. Os estudos da
homossexualidade tornam-se assim agravantes deste preconceito.
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Alguns pioneiros nacionais na construção de estudos acadêmicos sobre homossexualidade feminina nas
décadas de 80 e 90 foram DANIEL & MICCOLIS (1983), MOTT (1987), PORTINARI (1988),
MACRAE (1990), MUNIZ (1992), CARVALHO (1994) e VARGAS (1995).
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Feminino ou masculino.
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ao que consideraram uma manobra política dos gays, dada a disparidade numérica que
relatório final.
SUS para as transexuais. Ela representou uma grande conquista para o movimento
LGBT, mas para as mulheres lésbicas e bissexuais foi também uma derrota, porque
transexuais. Apesar das cirurgias mais freqüentemente requisitadas26 por estes serem de
isso sequer foi cogitado. É uma perda política substantiva num momento em que no
fortes tensões internas que precisam ser melhor avaliadas. Eles também contribuem para
a discussão acerca de como vem se dando e vai se dar (a partir dos desdobramentos da
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O caráter experimental da cirurgia de neofalo não tem sido alvo de qualquer questionamento no âmbito
das ações governamentais e do movimento, o que deveria ocorrer pelo menos incentivando-se pesquisas
científicas sobre o assunto com recursos públicos. Todavia, é comum que os homens transexuais não
façam do neofalo uma exigência e tenham mais interesse na mastectomia, na histerectomia e na terapia
hormonal. Para melhor compreensão desta questão, ver BENTO (2006 e 2008).
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Nascidos com genitália feminina.
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Alguns homens transexuais e travestis se apresentaram em encontro articulado na Conferência que
reuniu lésbicas e bissexuais. E outros, embora participassem da Conferência optaram por não participar
da reunião de mulheres. É recente a veiculação de um instigante documentário produzido por Márcia
Cabral, integrante de um grupo de lésbicas negras paulista sob o título “Eu sou homem”, onde quatro
homens transexuais brasileiros falam de suas vidas.
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O Estado parece ter perdido, sobretudo a partir dos últimos dez anos, o lugar de
um interlocutor (para a maior parte do movimento LGBT) que precisa ser interpelado,
cobrado e controlado. Ele tem sido mais identificado como financiador a ser atendido ou
ainda, como aliado a ser preservado de qualquer crítica mais contundente. Além disso, o
assistência social, habitação etc, o que efetivamente não ocorre na maioria das cidades e
estados brasileiros. Fica evidente que um dos pontos nevrálgicos dessa conjuntura é a
relação com o Estado: é possível a assimilação das demandas sem perda da autonomia e
boa vontade dos gestores? É possível cooperar com as gestões sem se imiscuir? Há, sem
dúvida, muitas possibilidades de avanços dos limites da cidadania LGBT a partir das
enfrentamento crítico da relação com o Estado pode contribuir para ações mais efetivas
movimento LGBT, para que nele ocorra de fato maior diversidade interna e maior
eficácia política. Isto pode contribuir para que o papel das mulheres nos movimentos em
defesa das sexualidades não-normativas se traduza cada vez mais em algo menos
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19
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