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UNIDADE I

Métodos de
Reprocessamento de
Produtos para Saúde
Profa. Dra. Débora Popov
História do Centro de Material

 Os Centros de Material e Esterilização – CME surgem com a evolução da cirurgia e têm seu
marco na década de 1950.
 Antes disso, os materiais a serem usados em cirurgias pareciam muito com ferramentas
grosseiras de marcenaria.
 Louis Pasteur – 1860: cria o forno de Pasteur.
 Charles Chamberlain – 1880: cria a primeira autoclave.
 Necessidade de um local onde os materiais pudessem ser processados –
assepsia e controle de infecção.
 O aumento dos instrumentais cirúrgicos e de sua complexidade.

Fonte: http://nascecme.com.br/acoes-de-
enfermagem-no-contexto-da-central-de-
material-e-esterilizacao/
Modelos de Centro de Material e Esterilização

 Os primeiros CME eram ligados aos Centros Cirúrgicos e, muitas vezes, dentro desse setor.
 Estrutura simples.
 Sem tecnologia ou pouca inovação.
 Modelo descentralizado – os setores processavam seu próprio material – falta de controle
dos processos.
 Compartilhamento de recursos físicos, materiais e humanos.
 Recursos limitados.

Fonte:
https://www.divinopolis.
mg.gov.br/portal/noticias/
0/3/5106/inaugurado-
centro-municipal-de-
esterilizacao
Modelo atual de CME

 Centralizado – atividades de limpeza, acondicionamento e esterilização.


 Garante maior qualidade e otimiza o uso de equipamentos.
 Garantem padronização de processos e procedimentos.
 Recomenda-se que o enfermeiro seja o gestor dessa unidade – formação mais adequada.
 Autonomia do CC e de seus recursos materiais e humanos.

Fonte:
https://saude
business.co
m/voce-
informa/acr-
arquitetura-
moderniza-
esterilizacao
-do-iot/
Legislações no CME

 O enfermeiro deve conhecer – como gestor ele lida com diversos aspectos legais do uso
seguro de materiais e processos confiáveis.
 O Ministério da Saúde define o CME como: “o conjunto de elementos destinados à recepção,
expurgo, preparo, guarda e distribuição dos artigos para as unidades dos estabelecimentos
assistenciais à saúde”.
 Portaria n. 400, de 6 de dezembro de 1977.
 Em 1994 – Portaria n. 1.884 – novos parâmetros.
 Em 2002, revogada pela RDC n. 50 – projetos de estabelecimentos hospitalares.
 Em 14 de novembro de 2002, a RDC 307 revoga a RDC 50.
A Resolução da Diretoria Colegiada n. 15/2012

 Hoje é a mais atual em uso nos CME do Brasil.


 Regulamenta os requisitos para as boas práticas de processamento de produtos para a
saúde e define o CME como: “unidade funcional destinada ao processamento de produtos
para a saúde dos serviços de saúde”.
 Fala de áreas e planejamento de ambientes, conforme a finalidade do CME.
 Classifica o CME em Classe I e Classe II.
 O CME Classe I é aquele que “realiza o processamento de produtos para a saúde não
críticos, semicríticos e críticos de conformidade não complexa, passíveis
de reprocessamento”.
 O CME Classe II é aquele que “realiza o processamento de
produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de
conformação complexa e não complexa, passíveis
de processamento”.
Os produtos para a saúde

 Críticos: o risco de transmissão de infecção envolvido é alto, caso estejam contaminados


com qualquer microrganismo. É aquele produto que penetra em tecidos estéreis ou sistema
vascular e precisa estar esterilizado, uma vez que qualquer contaminação poderá resultar
em transmissão de doenças.
 Semicríticos: entram em contato com mucosa íntegra ou pele não intacta. O risco de
transmissão de infecção envolvido é intermediário, pois as membranas apresentam certa
resistência a infecções causadas por esporos bacterianos. Esses produtos devem receber no
mínimo a desinfecção de alto nível.
 Não críticos: entram em contato com a pele intacta ou não
entram em contato direto com o paciente. O risco de
transmissão de infecções é baixo, porque a pele age como uma
barreira efetiva a muitos microrganismos. Devem receber
desinfecção de nível baixo, e em caso de ausência de matéria
orgânica, a limpeza seria suficiente (GRAZIANO; SILVA;
PSALTIKIDIS, 2011).
Exemplos de produtos para a saúde

Fonte:
https://oxetilfgf.com.br
/blog/9-tipos-de-
Fonte:
esterilizacao-de-
http://www.equipeenfermage
materiais-qual-e-o-
m.com.br/nebulizacao.php
mais-seguro/

Exemplos de materiais não críticos

Fig. 8 – Aparelho Fig. 9 - Aparadeira Fig. 10 - Termômetro


de pressão arterial
Fonte:
https://slideplayer.com.
br/slide/11945810/
Fluxo no CME

 Os produtos vêm de unidades consumidoras: CC, unidades de internação, laboratórios,


UTI etc.
 Exemplos – roupas, aventais, campos cirúrgicos, instrumentais, materiais diversos de
inaloterapia etc.
 Os materiais entram por uma área chamada área contaminada ou área suja – EXPURGO.
 Dessa área, ele segue para o preparo e processo de esterilização ou desinfecção; essa área
é conhecida como ÁREA LIMPA.
 Após o processo de embalagem e esterilização, o material pode seguir para ser armazenado
e, posteriormente, distribuído, sendo essa área chamada de ÁREA ESTÉRIL.
Portanto, temos o seguinte fluxograma:

Área Área
Expurgo
Limpa Estéril
Fluxo no CME
Componentes do CME Classe I

 Área de recepção e limpeza.


 Área de preparo e esterilização.
 Sala de desinfecção química, quando aplicável.
 Área de monitoramento de processo de esterilização.
 Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados.
 Deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre os setores sujos e limpos.
 Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à
prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo.

Fonte:
https://www.isgh.org.br/noticias/1653-
centro-de-material-esterilizado-contribui-
para-o-bom-funcionamento-do-hrn
Componentes do CME Classe II

 Sala de recepção e limpeza (setor sujo).


 Sala de preparo e esterilização (setor limpo).
 Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo).
 Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
 Área de recepção de produtos para a saúde.
 Bancada, recipientes para materiais perfurocortantes.
 Equipamentos.
 Sistema de climatização: temperatura entre 18 ºC e 22 ºC.
 Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2.
 Diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes.
 Exaustão forçada de ar da sala.
Componentes do CME Classe II

 Sala de preparo e esterilização.


 Equipamento para transporte com rodízio.
 Secadora de produtos para a saúde e pistolas de ar comprimido medicinal.
 Seladoras de embalagens.
 Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável.
 Temperatura ambiente: 20 ºC a 24 ºC.
 Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2.
 Diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes.
 Sala de desinfecção química com bancada e cuba para limpeza
e enxágue.
Interatividade

Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade de apoio técnico às demais unidades
de assistência direta à saúde nas mais diversas características de atendimento. A RDC 15 de
2012 classifica o CME Classe I como aquele que:
a) Atende a ambulatórios e consultórios em pequenos atendimentos.
b) Esteriliza produtos para a saúde semicríticos e não críticos, exclusivamente.
c) Esteriliza produtos para a saúde críticos, exclusivamente.
d) Atende a hospitais e estruturas mais complexas de saúde, como por exemplo, Centro
Cirúrgico e Centro Obstétrico.
e) Precisa, obrigatoriamente, de área superior a 1.000 m2 para seu funcionamento adequado.
Resposta

Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade de apoio técnico às demais unidades
de assistência direta à saúde nas mais diversas características de atendimento. A RDC 15 de
2012 classifica o CME Classe I como aquele que:
a) Atende a ambulatórios e consultórios em pequenos atendimentos.
b) Esteriliza produtos para a saúde semicríticos e não críticos, exclusivamente.
c) Esteriliza produtos para a saúde críticos, exclusivamente.
d) Atende a hospitais e estruturas mais complexas de saúde, como por exemplo, Centro
Cirúrgico e Centro Obstétrico.
e) Precisa, obrigatoriamente, de área superior a 1.000 m2 para seu funcionamento adequado.
Recursos materiais no CME – equipamentos

 O CME é um local de grande desenvolvimento tecnológico, e nesse setor temos diversos


materiais e equipamentos, cabendo ao enfermeiro, em conjunto com a engenharia clínica, a
manutenção preventiva e reparativa, conforme calendário e rotinas preestabelecidas.
 Atenção às validações dos equipamentos, que devem ser realizadas anualmente, por
empresa terceirizada especializada, com acompanhamento e supervisão do enfermeiro
do CME.
 Destacamos que o CME está em desenvolvimento tecnológico constante, portanto não
temos como objetivo esgotar a possibilidade de novas tecnologia virem a compor o CME,
exigindo atualização constante do profissional enfermeiro nesse setor.
Lavadoras

 Lavadoras são equipamentos


para realizar a lavagem de
peças e instrumentais.
 Realiza a limpeza automatizada.

Fonte:
http://www.medicalexpo
.com/pt/prod/medisafe-
international/product-
69322-586161.html
Lavadora ultrassônica

 A lavadora ultrassônica faz


a limpeza de lumens de
pequenos diâmetros.
 Muito usada em CME Classe II.

Fonte:
http://sandersdobrasil.com
.br/lavadora-sw-3000-wj/
Secadora

 A secadora é muito usada


para secar materiais de inaloterapia
que podem apresentar dificuldades
na sua secagem de maneira manual.

Fonte:
http://www.emedical
br.com.br/produtos/s
ecadora-br-500lc/
Pistolas de jatos de água e ar

 Usadas para facilitar e auxiliar


na limpeza, em especial daqueles
materiais de complexidade maior,
e pequenos espaços de difícil limpeza.

Fonte:
http://www.respiroxvirtual.co
m.br/p-6268008-Pistola-de-
Limpeza-e-Secagem-
Interna-de-Materiais
Seladora

 A seladora é um equipamento
usado para fechar as embalagens
de papel grau cirúrgico e de Tyvek®.
 Sela as embalagens usando calor
e pode ser manual ou automatizada.

Fonte: http://www.suprimax.com.br/subcat.php?cod=79
Autoclave

 A autoclave é o nome dado ao


equipamento que realiza o processo
de esterilização.
 Pode ser de calor saturado sob pressão.
 Pode ser de vapor de formaldeído,
plasma de peróxido de hidrogênio.
 Pode ser gravitacional ou a alta
pressão de vapor de água.

Fonte: http://www.medicalexpo.com/prod/anthos/product-71322-458308.html
Autoclave – plasma de peróxido de hidrogênio

 Equipamento para a esterilização


por plasma de peróxido de hidrogênio.
 Esterilização físico-química
a baixa temperatura.

Fonte:
https://www.emaze.com/@AZWIF
FF/walecy-02
Incubadora de testes biológicos

 Equipamento para realização


de teste de eficácia de esterilização.
 Incuba o teste biológico, recomendada
a sua realização diária.

Fonte:
http://products3.3m.com/catalog/br/pt002/healthcare/medical/node_30SDF8QVR
Jbe/root_GSHL20G7FLgv/vroot_CCVKBDQSNNge/gvel_8RL85WS3C8gl/theme
_br_medical_3_0/command_AbcPageHandler/output_html
Completando

Ainda destacamos a RDC 15, que traz as seguintes recomendações quanto à manutenção
e cuidados com os equipamentos no CME:

Art. 40. Na manutenção dos equipamentos, as informações resultantes das intervenções


técnicas realizadas devem ser arquivadas para cada equipamento, contendo, no mínimo:
 Data da intervenção.
 Identificação do equipamento.
 Local da instalação.
Completando

 Descrição do problema e nome do responsável pela identificação do problema.


 Descrição do serviço realizado, incluindo informações sobre as peças trocadas.
 Resultados da avaliação dos parâmetros físicos realizados após a intervenção
e complementados com indicadores químicos e biológicos, quando indicado.
 Nome do profissional que acompanhou a intervenção e do técnico que executou
o procedimento.
Interatividade

Processo de validação dos equipamentos no CME pode ser compreendido como:


a) Um processo semestral realizado sob supervisão e responsabilidade do enfermeiro do
CME, e trata de uma exigência sobre o sistema de gestão da qualidade da esterilização.
b) Um processo anual realizado em equipamentos do CME e realizado por profissional da
engenharia clínica do hospital.
c) Um processo semestral realizado por empresa terceirizada, especialidade
no monitoramento do equipamento de esterilização e desinfecção.
d) Um processo anual realizado por empresa terceirizada, especialidade no monitoramento
do equipamento de esterilização e desinfecção.
e) Um processo não obrigatório realizado de acordo com o
Procedimento Operacional Padronizado da Instituição, pois
não existe legislação vigente para esse quesito em particular.
Resposta

Processo de validação dos equipamentos no CME pode ser compreendido como:


a) Um processo semestral realizado sob supervisão e responsabilidade do enfermeiro do
CME, e trata de uma exigência sobre o sistema de gestão da qualidade da esterilização.
b) Um processo anual realizado em equipamentos do CME e realizado por profissional da
engenharia clínica do hospital.
c) Um processo semestral realizado por empresa terceirizada, especialidade
no monitoramento do equipamento de esterilização e desinfecção.
d) Um processo anual realizado por empresa terceirizada, especialidade no monitoramento
do equipamento de esterilização e desinfecção.
e) Um processo não obrigatório realizado de acordo com o
Procedimento Operacional Padronizado da Instituição, pois
não existe legislação vigente para esse quesito em particular.
Recursos humanos no CME

O que o enfermeiro faz em um CME?


Quais são os profissionais que atuam nesse setor?
Quais são as suas qualificações?
 No CME é realizada Assistência de Enfermagem Indireta, ou seja, aquela assistência
prestada ao cliente, porém o profissional não está diretamente ligado a ele.
 A qualidade, compromisso ético e segurança do paciente devem estar em primeiro lugar
também no CME.
 O objetivo é que a equipe de enfermagem preste cuidados indiretos de qualidade e com
compromisso ao cliente, mesmo que este não esteja na sua frente.

Fonte: http://www2.ebserh.gov.br/web/hu-
ufjf/noticia-aberta/-
/asset_publisher/JYdUOrTtibKl/content/id/166383
9/2016-12-centro-de-materiais-esterilizados
Atuação do enfermeiro no CME

 Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao


processamento de produtos para a saúde, recepção, limpeza, secagem, avaliação da
integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e
distribuição para as unidades consumidoras.
 Participar da elaboração de Protocolo Padrão (POP) para as etapas do processamento de
produtos para a saúde, com base em referencial científico atualizado e normatização
pertinente. Os protocolos devem ser amplamente divulgados e estar disponíveis
para consulta.
Fonte: http://nascecme.com.br/acoes-de-
enfermagem-no-contexto-da-central-de-
material-e-esterilizacao/
Atuação do enfermeiro no CME

 Participar da elaboração de sistema de registro (manual ou informatizado) da execução,


monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou esterilização, bem como
da manutenção e monitoramento dos equipamentos em uso no CME.
 Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade do processamento de produtos para a
saúde, sob sua responsabilidade.
 Avaliar a qualidade dos produtos fornecidos por empresa processadora terceirizada,
de acordo com critérios preestabelecidos.

Fonte:
https://www.hcc.org.br/site/
noticia_detalhes?i=609
Atuação do enfermeiro no CME

 Acompanhar e documentar, sistematicamente, as visitas técnicas de qualificação da


operação de desempenho de equipamentos do CME, ou da empresa processadora de
produtos para a saúde.
 Definir critérios de utilização de materiais que não pertençam ao serviço de saúde, tais como
prazo de entrada no CME, antes da utilização; necessidade ou não de processamento,
entre outros.
 Participar das ações de prevenção e controle de eventos adversos no serviço de saúde,
incluindo o controle de infecção.
Atuação do enfermeiro no CME

 Garantir a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de acordo com o


ambiente de trabalho do CME, ou da empresa processadora de produtos para saúde.
 Participar do dimensionamento e da definição da qualificação necessária aos profissionais
para atuação no CME, ou na empresa processadora de produtos para a saúde.
 Promover capacitação, educação permanente e avaliação de desempenho dos profissionais
que atuam no CME, ou na empresa processadora de produtos para a saúde.
 Orientar e supervisionar as unidades usuárias dos produtos para a saúde, quanto
ao transporte e armazenamento dos mesmos.
Atuação do enfermeiro no CME

 Elaborar termos de referência, ou emitir parecer técnico à aquisição de produtos para a


saúde, equipamentos e insumos a serem utilizados no CME, ou na empresa processadora
de produtos para a saúde.
Atuação do técnico de enfermagem no CME

 Participar da passagem de plantão.


 Executar as etapas de processamento de produto para a saúde (desde o recebimento até a
distribuição do mesmo).
 Comunicar ao enfermeiro qualquer anormalidade com os artigos e equipamentos.
 Participar de reuniões do setor conforme programação.
 Auxiliar na elaboração de rotinas e novas técnicas.
 Auxiliar no acompanhamento de estágios.
 Participar do treinamento de novos funcionários.
 Participar de treinamento e desenvolvimento.
 Participar da implementação de novas técnicas.
Atuação do técnico de enfermagem no CME

 Realizar atividades de acordo com rotinas técnicas sob supervisão de um enfermeiro.


 Preparar produtos para a saúde de acordo com rotina específica.
 Identificar pacotes conforme padronizado.

Fonte:
http://www.santacasa
bh.org.br/ver/por-
dentro-da-cme.html
Interatividade

No CME, o enfermeiro tem um papel relevante e de grande importância, determinando, por


exemplo, a qualidade dos processos e segurança do paciente. Dentre as funções destacadas
abaixo, qual delas representa uma atividade privativa do enfermeiro do CME?
a) Recebimento de materiais especiais.
b) Checagem da programação cirúrgica e das prováveis caixas a serem utilizadas
no dia seguinte.
c) Checagem das datas de validade dos produtos para a saúde esterilizados no setor.
d) Realizar cobertura de escala de folga dos enfermeiros do Centro Cirúrgico.
e) Realização de embalagens de esterilização.
Resposta

No CME, o enfermeiro tem um papel relevante e de grande importância, determinando, por


exemplo, a qualidade dos processos e segurança do paciente. Dentre as funções destacadas
abaixo, qual delas representa uma atividade privativa do enfermeiro do CME?
a) Recebimento de materiais especiais.
b) Checagem da programação cirúrgica e das prováveis caixas a serem utilizadas
no dia seguinte.
c) Checagem das datas de validade dos produtos para a saúde esterilizados no setor.
d) Realizar cobertura de escala de folga dos enfermeiros do Centro Cirúrgico.
e) Realização de embalagens de esterilização.
Riscos no Centro de Material e Esterilização

O que são riscos?


Quais são os riscos do trabalho em um CME?
Como podemos nos proteger?
Quais são as medidas adotadas no CME e sua importância à saúde do trabalhador?
Riscos biológicos no CME

 Riscos biológicos: são aqueles causados por contato com matéria orgânica, sangue
e fluidos corpóreos.

 Podem expor o profissional a doenças.

 Podem ser prevenidos utilizando Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.

 EPIs: todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado


a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
Luva nitrílica

Fonte:
http://p.globalsources.com
/IMAGES/PDT/B11163437
42/90g-blue-cheap-latex-
fishing-gloves-kids-rubber-
gl.jpg
Protetor facial

Fonte: http://www.elvex.com/face-shields.htm
Avental impermeável

Fonte:
http://www.protmed.com.
br/avental-de-reuso.html
Roupa privativa – touca e máscara

Fonte: http://www.usiclave.com.br/descartaveis.html
Sapatos e botas

Fontes: http://www.kohinoorgroup-
bd.com/product.html
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislac
ao/nr/nr32.htm
Riscos físicos

Os riscos físicos se referem a:


 Temperaturas – extremos de frio e calor;
 Pressões;
 Vibrações;
 Radiações;
 Ruídos.
Protetor auricular

Fonte:
http://casque.generationmp3.com/2011/11/
Protetor auricular

Fonte: http://www.kohinoorgroup-bd.com/product.html
Riscos químicos

 Contato com produtos químicos.


 Aspiração de aerossóis e partículas prejudiciais à saúde do trabalhador.
 Uso de EPIs.
 Descarte adequado dos produtos químicos e inativação dos mesmos – p. ex.: glutaraldeído.
 Ambientes adaptados às necessidades e diminuição dos riscos.
Equipamento de proteção coletiva – chuveiro

Fonte:
http://produto.mercadolivre.com.br/M
LB-719608120-chuveiro-lava-olhos-
lava-mos-de-emergncia-_JM
Riscos ergonômicos

Fonte: http://www.hmsj.com.br/porque-santa-joana/controle-de-infeccao-hospitalar
Interatividade

Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Centro de Material e Esterilização está


relacionado aos riscos envolvidos nas práticas realizadas nesse setor. Nesse sentido, relacione
o EPI ao risco envolvido:

I. Máscara facial com filtragem de carvão ativado.


II. Botas e calçados antiderrapantes.
III. Avental impermeável.

a) I – físico; II – químico; III – biológico.


b) I – biológico; II – físico; III – ergonômico.
c) I – químico; II – físico; III – biológico.
d) I – ergonômico; II – físico; III – físico.
e) I – químico; II – biológico; III – físico.
Resposta

Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Centro de Material e Esterilização está


relacionado aos riscos envolvidos nas práticas realizadas nesse setor. Nesse sentido, relacione
o EPI ao risco envolvido:

I. Máscara facial com filtragem de carvão ativado.


II. Botas e calçados antiderrapantes.
III. Avental impermeável.

a) I – físico; II – químico; III – biológico.


b) I – biológico; II – físico; III – ergonômico.
c) I – químico; II – físico; III – biológico.
d) I – ergonômico; II – físico; III – físico.
e) I – químico; II – biológico; III – físico.
Referências bibliográficas

 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Resolução RDC n. 15/2012.


Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá
outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2012.
 BRASIL. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica
e Centro de Material e Esterilização – SOBECC. Práticas recomendadas SOBECC. 6. ed.
São Paulo, 2013.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n. 50 de 2002.
 GRAZIANO, Ku; SILVA, A.; PSALTIKIDIS, E. M. Enfermagem em centro de material e
esterilização. Barueri: Manole, 2011.
 POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização:
planejamento, organização e gestão. 4. ed. rev. atual. e
ampl. São Paulo: Iátria, 2010.
ATÉ A PRÓXIMA!

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