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REGULAMENTO INTERNO

Agrupamento de Escolas de Canedo


AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

MAIO | 2009
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

CAPÍTULO I | DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................ 6


Artigo 2 º | Identificação e Composição do agrupamento ................................................................................................... 6
Artigo 3º | Princípios Orientadores do Agrupamento .......................................................................................................... 7
Artigo 5º | Princípios Orientadores de Convivência de Toda a Comunidade ....................................................................... 8
CAPÍTULO II | OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO.............................................................................. 9
Artigo 6º | Objecto e Âmbito de Aplicação ........................................................................................................................... 9
Artigo 7º | Actividades Interditas .......................................................................................................................................... 9
Artigo 8º | Regime de Funcionamento ................................................................................................................................ 10
CAPÍTULO III | ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO .......................................................................................................................................... 10
Artigo 9º | Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento....................................................................................... 10
SECÇÃO I – Conselho Geral ...............................................................................................................................................................11
Artigo 10º | Conselho Geral....................................................................................................................................................11
Artigo 11º | Composição .........................................................................................................................................................11
Artigo 12º | Competências .....................................................................................................................................................11
Artigo 13º | Regime de Funcionamento ............................................................................................................................... 12
Artigo 14º | Eleição / Designação de Representantes .......................................................................................................... 13
Artigo 15º | Eleições .............................................................................................................................................................. 13
Artigo 16º | Produção de Efeitos .......................................................................................................................................... 14
Artigo 17º | Mandato............................................................................................................................................................. 14
Artigo 18º | Cessação de Mandato ....................................................................................................................................... 14
Artigo 19º | Compensação das Horas de Reunião/ Redução da Componente Não Lectiva ............................................... 15
SECÇÃO II – Director ........................................................................................................................................................................ 15
Artigo 20º | Director ............................................................................................................................................................. 15
Artigo 21º | Subdirector e Adjuntos do Director .................................................................................................................. 15
Artigo 22.º | Competências ................................................................................................................................................... 16
Artigo 23.º | Recrutamento .................................................................................................................................................. 18
Artigo 24.º | Procedimento Concursal ................................................................................................................................. 19
Artigo 25º | Eleição .............................................................................................................................................................. 20
Artigo 26º | Posse ................................................................................................................................................................ 20
Artigo 27º | Mandato ........................................................................................................................................................... 20
Artigo 28º | Regime de Exercício de Funções ...................................................................................................................... 21
Artigo 29º | Direitos e Deveres do Director, Subdirector e Adjuntos ................................................................................. 22
Artigo 30º | Assessoria do Director ...................................................................................................................................... 22
Artigo 31º | Competências do Assessor................................................................................................................................23
Artigo 32º | Redução da Componente Lectiva.....................................................................................................................23
SECÇÃO III | Conselho Pedagógico ..................................................................................................................................................23
Artigo 33º | Conselho Pedagógico .......................................................................................................................................23
Artigo 34º | Composição.......................................................................................................................................................23
Artigo 35º | Competências................................................................................................................................................... 24
Artigo 36º | Recrutamento .................................................................................................................................................. 26
Artigo 37º | Mandato ........................................................................................................................................................... 26
Artigo 38º | Regime de Funcionamento ............................................................................................................................. 26
SECÇÃO IV | Conselho Administrativo ............................................................................................................................................. 27
Artigo 39º | Definição e Composição ................................................................................................................................... 27
Artigo 40º | Competências ................................................................................................................................................... 27
Artigo 41º | Regime de Funcionamento ............................................................................................................................... 27
SECÇÃO V | Coordenação de Estabelecimento da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo ...................................................................... 28
Artigo 42º | Coordenação de Estabelecimento da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo........................................................... 28
Artigo 43º | Competências .................................................................................................................................................. 28
CAPÍTULO IV | ORGANIZAÇÃO E GESTÃO PEDAGÓGICA E CURRICULAR............................................................................................ 28
Artigo 44º | Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica .................................................................. 28
SECÇÃO I | Departamentos Curriculares ........................................................................................................................................ 29
Artigo 45.º | Departamentos Curriculares .......................................................................................................................... 29
Artigo 46.º | Composição .................................................................................................................................................... 30
Artigo 47º | Competências .................................................................................................................................................. 30
Artigo 48º | Regime de Funcionamento .............................................................................................................................. 31
Artigo 49.º | Coordenador de Departamento Curricular .....................................................................................................32
Artigo 50.º | Competências ..................................................................................................................................................32
Artigo 51.º | Redução da Componente Não Lectiva do Coordenador de Departamento ................................................. 33
SECÇÃO II | ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DA TURMA .......................................................................................................... 34
Artigo 52.º | Organização das Actividades da Turma.......................................................................................................... 34
Artigo 53.º | Educadores de Infância ................................................................................................................................... 34
Artigo 54.º | Professores Titulares de Turma ...................................................................................................................... 35
Artigo 55.º | Conselho de Turma / Equipas Pedagógicas .................................................................................................... 36
Artigo 56.º | Composição do Conselho de Turma................................................................................................................37
Artigo 57.º | Competências...................................................................................................................................................37
Artigo 58.º | Regime de Funcionamento ............................................................................................................................ 39
Artigo 59.º | Director de Turma ............................................................................................................................................ 41
Artigo 60.º | Competências .................................................................................................................................................. 41

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Artigo 61.º | Conselho de Directores de Turma do 2º e 3º Ciclos ........................................................................................ 43


Artigo 62.º | Competências ................................................................................................................................................. 43
Artigo 63.º | Regime de Funcionamento ............................................................................................................................ 44
Artigo 64.º | Coordenador dos Directores de Turma ......................................................................................................... 44
SECÇÃO III | Cursos de Educação Formação (falta actualizar)....................................................................................................... 46
Artigo 66.º | Enquadramento .............................................................................................................................................. 46
Artigo 67.º | Coordenação e Articulação............................................................................................................................. 46
Artigo 68.º | Criação de Cursos ........................................................................................................................................... 47
Artigo 69. º | Aprovação e Funcionamento ........................................................................................................................ 47
Artigo 70.º | Acesso aos Cursos CEF .................................................................................................................................... 47
Artigo 71.º | Acesso aos Cursos EFA .................................................................................................................................... 47
Artigo 72.º | Inscrições nos Cursos CEF / EFA ...................................................................................................................... 47
Artigo 73.º | Indicação Interna de Candidatos à Frequência de CEF .................................................................................. 47
Artigo 74. º | Assiduidade .................................................................................................................................................... 48
Artigo 75.º | Contrato de Formação .................................................................................................................................... 48
Artigo 76.º | Efeitos da Falta de Assiduidade nos Cursos CEF ............................................................................................ 48
Artigo 77.º | Efeitos da Falta de Assiduidade nos Cursos EFA ............................................................................................ 48
Artigo 78º | Coordenação das Novas Oportunidades (NOP) ............................................................................................. 49
Artigo 79º | Mandato ........................................................................................................................................................... 49
Artigo 80º | Competências do Coordenador NOP .............................................................................................................. 49
Artigo 81º | Conselho de Directores de Curso / Mediadores .............................................................................................. 50
Artigo 82º | Mandato ........................................................................................................................................................... 50
Artigo 83º | Competências do Director de Curso/ Mediador .............................................................................................. 51
Artigo 84º | Director de Turma de Curso CEF ...................................................................................................................... 51
Artigo 85º | Mandato do Director de Turma de Cursos CEF ................................................................................................ 51
Artigo 86º | Competências do Director de Turma de Cursos CEF .......................................................................................52
Artigo 87º | Equipas Pedagógicas dos Cursos CEF ..............................................................................................................52
SECÇÃO IV | Serviços de Mediação e Apoio Educativo (SMAE) ..................................................................................................... 53
Artigo 88.º | Coordenação................................................................................................................................................... 53
Subsecção I | Mediação Educativa .................................................................................................................................................. 53
Artigo 89.º | Mediação Educativa........................................................................................................................................ 53
Subsecção II | Educação Especial.................................................................................................................................................... 54
Artigo 90.º | Educação Especial:.......................................................................................................................................... 54
Artigo 91.º | Competências .................................................................................................................................................. 54
Subsecção III | Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) ............................................................................................................ 56
Artigo 92.º | Âmbito e Funcionamento ............................................................................................................................... 56
Subsecção IV | Projecto de Educação para a Saúde (PES) ..............................................................................................................57
Artigo 93.º | Âmbito e Funcionamento ................................................................................................................................57
Artigo 94.º | Competências ..................................................................................................................................................57
Subsecção I | Biblioteca Escolar / Centro de Recursos................................................................................................................... 58
Artigo 95.º | Biblioteca Escolar / Centro de Recursos ......................................................................................................... 58
Artigo 96.º | Objectivos da BE ............................................................................................................................................. 58
Artigo 97.º | Política Documental da Escola........................................................................................................................ 59
Artigo 98.º | Organização/Gestão ....................................................................................................................................... 59
Artigo 99.º | Constituição da Equipa ................................................................................................................................... 60
Artigo 100.º | Competências do Coordenador .................................................................................................................... 60
Artigo 101.º | Professores da Equipa .................................................................................................................................... 61
Artigo 102.º | Outros Professores......................................................................................................................................... 61
Artigo 103.º | Funcionário/Assistente Operacional .............................................................................................................. 61
Subsecção II | Actividades de Enriquecimento do Currículo (AEC) ............................................................................................... 62
Artigo 106º | Âmbito e Funcionamento .............................................................................................................................. 62
Artigo 107º | Apoio Pedagógico Acrescido ......................................................................................................................... 64
Subsecção II | Laboratórios, Ateliers e Clubes ............................................................................................................................... 65
Artigo 108.º | Âmbito e Funcionamento ............................................................................................................................. 65
Subsecção III | Plano de Acção da Matemática (PAM) .................................................................................................................. 66
Artigo 109.º | Coordenação do PAM ................................................................................................................................... 66
Subsecção IV | Plano Tecnológico de Educação (PTE) ................................................................................................................... 67
Artigo 110.º | Equipa PTE ...................................................................................................................................................... 67
Artigo 111.º | Competências ................................................................................................................................................. 67
Artigo 112.º | Crédito de Horas............................................................................................................................................. 68
Subsecção V | Desporto Escolar ..................................................................................................................................................... 69
Artigo 113.º | Clube do Desporto Escolar (CDE) .................................................................................................................. 69
Artigo 114.º | Coordenação .................................................................................................................................................. 69
CAPÍTULO V | DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ....................................................................... 70
SECÇÃO I | Alunos............................................................................................................................................................................ 70
Artigo 115.º | Estatuto de Aluno........................................................................................................................................... 70
Artigo 116.º | Responsabilidade dos alunos ........................................................................................................................ 70
Artigo 117.º | Direitos Gerais dos Alunos ............................................................................................................................. 70
Artigo 118.º | Deveres dos Alunos ........................................................................................................................................ 72
Artigo 119.º | Processo Individual do Aluno .........................................................................................................................73
SECÇÃO I | Participação dos Alunos na Vida da Escola .................................................................................................................. 74

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Artigo 120.º | Delegado e Subdelegado de Turma .............................................................................................................. 74


Artigo 121.º | Assembleia de Alunos/ Assembleia de Delegados de Turma ........................................................................ 74
Subsecção II | Reconhecimento e Valorização de Comportamentos Meritórios...........................................................................75
Artigo 122.º | Âmbito.............................................................................................................................................................75
Artigo 123.º | Finalidade do Quadro de Valor .......................................................................................................................75
Artigo 124.º | Finalidade do Quadro de Excelência ..............................................................................................................75
Subsecção III | Assiduidade e Disciplina ......................................................................................................................................... 76
Artigo 125.º | Frequência e Assiduidade .............................................................................................................................. 76
Artigo 126.º | Faltas .............................................................................................................................................................. 76
Artigo 127.º | Natureza das Faltas........................................................................................................................................ 76
Artigo 128.º | Justificação de Faltas......................................................................................................................................77
Artigo 129.º | Faltas injustificadas........................................................................................................................................ 78
Artigo 130.º | Excesso Grave de Faltas ................................................................................................................................ 78
Artigo 131.º | Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas .............................................................................................. 79
Artigo 132.º | Disciplina – Infracção Disciplinar ................................................................................................................... 79
Artigo 133.º | Participação de Ocorrência ........................................................................................................................... 79
Artigo 134.º | Finalidade das Medidas ................................................................................................................................. 80
Artigo 135º | Determinação da Medida Disciplina ............................................................................................................... 80
Artigo 136º | Medidas Correctivas ........................................................................................................................................ 81
Artigo 137.º | Medidas Disciplinares Sancionatórias ........................................................................................................... 82
Artigo 138.º | Cumulação de Medidas Disciplinares ............................................................................................................ 83
Artigo 139.º | Procedimento Disciplinar-Tramitação do procedimento disciplinar............................................................ 83
Artigo 140.º | Suspensão Preventiva do Aluno ................................................................................................................... 84
Artigo 141.º | Decisão Final do Procedimento Disciplinar ................................................................................................... 85
Artigo 142.º | Execução das Medidas Correctivas ou Disciplinares Sancionatórias ........................................................... 86
Artigo 143.º | Recurso hierárquico ...................................................................................................................................... 86
Artigo 144.º | A Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação .................................................................................. 87
Artigo 145.º | Responsabilidade Civil e Criminal .................................................................................................................. 87
Sub -secção IV | Constituição de Turmas e Elaboração de Horários .............................................................................................. 88
Artigo 146.º | Critérios para Constituição de Turmas.......................................................................................................... 88
SECÇÃO II | Direitos e Deveres do Pessoal Docente ...................................................................................................................... 89
Artigo 147.º | Pessoal Docente ............................................................................................................................................ 89
Artigo 148.º | Funções do Pessoal Docente em Geral......................................................................................................... 89
Artigo 149.º | Direitos do Pessoal Docente ......................................................................................................................... 90
Artigo 150.º | Direitos Profissionais Específicos do Pessoal Docente ................................................................................ 90
Artigo 151.º | Deveres do Pessoal Docente .......................................................................................................................... 91
Artigo 152.º | Deveres para com os Alunos ......................................................................................................................... 92
Artigo 153.º | Deveres para com a Escola e outros Docentes ............................................................................................. 93
Artigo 154.º | Deveres para com os Pais e Encarregados de Educação ............................................................................. 93
Sub-secção I | Organização do Horário de Trabalho Docente ....................................................................................................... 94
Artigo 155.º | Princípios Gerais de Organização do Horário de Trabalho Docente ............................................................ 94
Artigo 156.º | Componente lectiva ...................................................................................................................................... 94
Artigo 157.º | Componente Não Lectiva .............................................................................................................................. 95
Artigo 158.º | Critérios de Atribuição de Serviço Lectivo e Não Lectivo ............................................................................ 97
Artigo 159.º | Critérios para Contratação de Pessoal Docente ........................................................................................... 98
Subsecção II | Avaliação do Pessoal Docente ................................................................................................................................ 98
Artigo 160.º | Avaliação de Pessoal Docente ...................................................................................................................... 98
SECÇÃO III | Pessoal Não Docente .................................................................................................................................................. 98
Artigo 161.º | Pessoal não Docente...................................................................................................................................... 98
Artigo 162.º | Direitos ........................................................................................................................................................... 98
Artigo 163.º | Deveres .......................................................................................................................................................... 99
Artigo 164.º | Pessoal Técnico Administrativo ...................................................................................................................100
Artigo 165.º | Encarregado Operacional da Acção Educativa ............................................................................................ 101
Artigo 166.º | Deveres dos Assistentes Operacionais ........................................................................................................ 101
Artigo 167.º | Direitos dos Assistentes Operacionais ......................................................................................................... 103
Artigo 168.º | Critérios para Contratação de Pessoal Não Docente .................................................................................. 103
PESSOAL NÃO DOCENTE ( proposta a integrar e a substituir a anterior) .................................................................................... 103
Artigo 169.º | Avaliação do Pessoal Não Docente ............................................................................................................. 105
SECÇÃO IV | Pais e Encarregados de Educação ............................................................................................................................. 105
Artigo 170.º | Pais e Encarregados de Educação ................................................................................................................ 105
Artigo 171.º | Direitos dos Encarregados de Educação ......................................................................................................106
Artigo 172.º | Deveres dos Encarregados de Educação ..................................................................................................... 107
SECÇÃO V | Direitos e Deveres das Autarquias ............................................................................................................................. 107
Artigo 173.º | Direitos .......................................................................................................................................................... 107
Artigo 174.º | Deveres .........................................................................................................................................................108
SECÇÃO VI | COMUNIDADE LOCAL................................................................................................................................................108
Artigo 175.º | Direitos ..........................................................................................................................................................108
Artigo 176.º | Deveres ......................................................................................................................................................... 109
CAPÍTULO VI | GESTÃO DO PESSOAL, ESPAÇOS, INSTALAÇÕES E TEMPOS ESCOLARES ................................................................. 109
Secção I | Gestão e Funcionamento dos Espaços e Instalações Escolares ....................................................................... 109
Artigo 177.º | Espaços de Circulação................................................................................................................................... 109

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Artigo 178.º | Saída da Escola ............................................................................................................................................. 110


Artigo 179.º | Espaços Verdes ............................................................................................................................................. 110
Artigo 180.º | Salas de Aula.................................................................................................................................................. 111
Artigo 181.º | Material Didáctico .......................................................................................................................................... 111
Artigo 182.º | Serviços de Apoio .......................................................................................................................................... 112
Artigo 183.º | Sala de Professores ....................................................................................................................................... 113
Artigo 184.º | Sala do Pessoal Não Docente ....................................................................................................................... 113
Artigo 185.º | Sala de Alunos / Polivalente .......................................................................................................................... 113
Secção II | Gestão e Funcionamento dos Tempos Escolares ........................................................................................................ 118
Artigo 186.º | Ocupação dos Alunos na Ausência do Professor/Educador ....................................................................... 119
Artigo 187.º | Regulamento Específico de Educação Física ............................................................................................... 120
Artigo 188.º | Visitas de Estudo .......................................................................................................................................... 120
Artigo 189.º | Actividades Conjuntas .................................................................................................................................. 122
Artigo 190.º | Projectos, Concursos e Prémios .................................................................................................................. 123
CAPÍTULO VII | AUTO-AVALIAÇÂO DO AGRUPAMENTO..................................................................................................................... 124
Artigo 166.º | Âmbito .......................................................................................................................................................... 124
Artigo º 167.º | Composição ................................................................................................................................................ 124
Artigo 168.º | Competências ............................................................................................................................................... 124
CAPÍTULO VIII | SEGURANÇA NO / DO AGRUPAMENTO ..................................................................................................................... 125
Artigo 169.º | Normas de Segurança .................................................................................................................................. 125
Artigo 170.º | Modalidades de Segurança .......................................................................................................................... 126
Subsecção I | Segurança de Alunos ............................................................................................................................................... 127
Artigo 171.º | Acidentes Escolares....................................................................................................................................... 127
Artigo 172.º | Alunos Indispostos ou Enfermos.................................................................................................................. 127
Artigo 173.º | Seguro Escolar .............................................................................................................................................. 128
Artigo 174.º | Inscrição e Prémio ........................................................................................................................................ 128
CAPÍTULO XIX | CONVOCATÓRIAS, ORDENS DE SERVIÇO, INFORMAÇÕES DIVERSAS À COMUNIDADE EDUCATIVA ................... 128
Artigo 175.º | Convocatórias ............................................................................................................................................... 128
Artigo 176.º | Duração das Reuniões .................................................................................................................................. 129
Artigo 177.º | Actas.............................................................................................................................................................. 129
Artigo 178.º | Informações Diversas ................................................................................................................................... 129
CAPÍTULO X | DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................................... 130
Artigo 179.º | Revisão do Regulamento Interno ................................................................................................................ 130
Artigo 180.º | Falhas e Omissões ......................................................................................................................................... 131
Artigo 181.º | Disposições Finais .......................................................................................................................................... 131
Revisto e actualizado a 10 de Dezembro de 2010 ................................................................................................................................. 131
ANEXO I | AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS .................................................................................................................................... 132
Artigo 1º | Enquadramento, Âmbito e Finalidades ............................................................................................................ 132
Artigo 2º | Princípios ........................................................................................................................................................... 132
Artigo 3.º | Processo Individual do Aluno .......................................................................................................................... 133
Artigo 4º | Avaliação no Pré-escolar................................................................................................................................... 134
Artigo 5º | Intervenientes no Processo de Avaliação ........................................................................................................ 135
Artigo 6º | Critérios de Avaliação ....................................................................................................................................... 135
Artigo 7º | Avaliação Diagnóstica ....................................................................................................................................... 136
Artigo 8º | Avaliação Formativa ......................................................................................................................................... 136
Artigo 9º | Avaliação Sumativa ........................................................................................................................................... 136
Artigo 9º | Expressão da Avaliação Sumativa .................................................................................................................... 137
Artigo 10º | Efeitos da Avaliação Sumativa - Progressão e Retenção ............................................................................... 138
Artigo 11º | Reapreciação dos Resultados da Avaliação .................................................................................................... 141
Artigo 12º | Casos especiais de progressão ........................................................................................................................ 141
ANEXO II | AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ................................................................................................................................. 143
Artigo 1º | Dimensões da Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente ...................................................................... 143
Artigo 2º | Elementos de Referência da Avaliação ............................................................................................................ 143
Artigo 3º | Objectivos Individuais ....................................................................................................................................... 144
Artigo 4º | Observação de Aulas ........................................................................................................................................ 144
Artigo 5º | Instrumentos de Registo .................................................................................................................................. 144
Artigo 6º | Intervenientes da Avaliação – o Avaliado ........................................................................................................ 145
Artigo 7.º | Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho (CCAD) ................................................................ 145
Artigo 8º | Intervenientes da Avaliação – Júri de Avaliação .............................................................................................. 146
Artigo 9º | Intervenientes da Avaliação – o Relator .......................................................................................................... 146
Artigo 10. º | Documentos do processo de avaliação ........................................................................................................ 147
Artigo 11.º | Auto-avaliação ................................................................................................................................................. 147
Artigo 12º | Apreciação realizada pelo relator ................................................................................................................... 148
Artigo 13º | Entrevista Individual ........................................................................................................................................ 148
Artigo 14º | Ficha de Avaliação Global ................................................................................................................................ 149
Artigo 15º | Resultado Final ................................................................................................................................................ 149
Artigo 16º | Avaliação Final ................................................................................................................................................. 150
Artigo 17º | Reclamação e Recurso .................................................................................................................................... 150
Artigo 18º | Regimes especiais de avaliação de desempenho ........................................................................................... 150
LEGISLAÇÃO.......................................................................................................................................................................................... 152
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................................................................. 152

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

AUTONOMIA E GESTÃO................................................................................................................................................................. 152


AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGENS ................................................................................................................................................. 152
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS .................................................................................................................... 152
NOVAS OPORTUNIDADES ............................................................................................................................................................. 153
SEGURANÇA NA ESCOLA ............................................................................................................................................................... 153
HABILITAÇÕES PARA A DOCÊNCIA ............................................................................................................................................... 153
ESTAUTO DA CARREIRA DOCENTE ............................................................................................................................................... 153
AVALIAÇÃO E AUTONOMIA DAS ESCOLAS................................................................................................................................... 154
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE ..................................................................................................................................... 154

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

CAPÍTULO I | DISPOSIÇÕES GERAIS


Artigo 1 º | Âmbito de Aplicação

1- O presente regulamento interno, criado por força do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril,
define o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas de Canedo, cuja sede é a Escola EB 2,3
de Canedo, de cada um dos seus órgãos de gestão e administração, das suas estruturas de orientação
educativa, dos seus serviços especializados de apoio educativo, bem como um conjunto de normas a
aplicar a toda a comunidade escolar, instituições associadas e utentes externos dos espaços escolares,
com vista ao bom funcionamento do Agrupamento e consecução dos objectivos estabelecidos no seu
projecto educativo.
2- O Agrupamento de Escolas de Canedo é uma unidade organizacional, dotada de órgãos
próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e escolas
de um ou mais níveis e ciclos de ensino, com vista à realização das finalidades seguintes:
a) Proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos numa dada área
geográfica e favorecer a transição adequada entre níveis e ciclos de ensino;
b) Superar situações de isolamento de escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar e
prevenir a exclusão social e escolar;
c) Reforçar a capacidade pedagógica das escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar
que o integram e realizar a gestão racional dos recursos;
d) Garantir o funcionamento de um regime de autonomia, administração e gestão, nos termos
do referido decreto-lei.
3- Cada uma das escolas ou estabelecimentos de educação pré-escolar que integram o
Agrupamento de Escolas de Canedo mantém a sua identidade e denominação próprias, recebendo o
Agrupamento uma designação que o identifique, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 2 º | Identificação e Composição do agrupamento


1. O agrupamento de escolas de Canedo é uma instituição de ensino público da educação pré-
escolar ao 9º ano de escolaridade, podendo abranger o Ensino Profissional. Abrange
escolas e jardins-de-infância da Freguesia de Canedo e da Freguesia de Vila Maior, Concelho
de Santa Maria da Feira, Distrito de Aveiro e da Freguesia da Lomba, Concelho de
Gondomar, Distrito do Porto. Define-se como uma instituição aberta a toda a comunidade,
pais e encarregados de educação, representantes do poder municipal, Juntas de Freguesia
da área de influência e todas as entidades representativas das actividades
socioeconómicas, da cultura, do desporto e outras com intervenção directa ou indirecta no
processo educativo dos alunos.
2. O agrupamento de escolas de Canedo é constituído pelos seguintes estabelecimentos de
ensino:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

a. Escola EB 2/3 de Canedo (2º e 3º Ciclos), sede do agrupamento;


b. Jardins-de-infância: Vilares, Várzea, Sobreda, Mota-Ilha e Mosteirô (da Freguesia de
Canedo); Igreja (da Freguesia de Vila Maior); Labercos e Areja (da Freguesia da
Lomba);
c. Escolas EB 1: Mirante, Vilares, Framil, Mosteirô (da Freguesia de Canedo); Presinha
(Freguesia de Vila Maior); Labercos e Sante (Freguesia da Lomba).

Artigo 3º | Princípios Orientadores do Agrupamento


1. Os princípios gerais orientadores pelos quais se norteiam os estabelecimentos de ensino do
agrupamento baseiam-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem, na Lei das Bases
do Sistema Educativo e na Constituição da República, que são os seguintes:
a. Contribuir para a formação integral do aluno;
b. Promover, junto dos alunos, o pluralismo ideológico, o associativismo, a
solidariedade, o respeito entre as pessoas e os grupos sociais;
c. Incutir, nos alunos, atitudes e hábitos de responsabilidade, de autonomia, de auto-
avaliação, de intervenção e participação democrática, de aceitação do outro, a livre
troca de ideias e experiências, de crítica responsável e fundamentada e de
trabalho;
d. Desenvolver, nos alunos, capacidades de trabalho de equipa, de iniciativa, de
criatividade, de análise e resolução de problemas, de concretização de teorias e
projectos, de aprender a aprender, de adaptação ao uso de tecnologias, de leitura
interpretativa e crítica da realidade;
e. Promover, graças ao envolvimento de educadores e professores, alunos, pessoal
não docente, encarregados de educação e parceiros sociais, um clima de
participação democrática e pluralista;
f. Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito pelas personalidades e pelos
projectos individuais de existência, bem como da consideração e valorização dos
diferentes saberes e culturas;
g. Contribuir para a defesa da identidade nacional;
h. Desenvolver a solidariedade entre os povos do mundo.

Artigo 4º | Princípios gerais de ética

1. No exercício das suas funções, os titulares dos cargos previstos no presente


Regulamento Interno estão exclusivamente ao serviço do interesse público, devendo
observar no exercício das suas funções os valores fundamentais e princípios da
actividade administrativa consagrados na Constituição e na lei, designadamente os da
legalidade, justiça e imparcialidade, competência, responsabilidade, proporcionalidade,
transparência e boa fé.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 5º | Princípios Orientadores de Convivência de Toda a Comunidade


1. Só podem permanecer dentro dos espaços escolares as pessoas que façam parte da
comunidade escolar.
2. Têm acesso condicionado às escolas e jardins-de-infância os pais e encarregados de
educação dos alunos que as frequentam e também outras pessoas que tenham assuntos a
tratar, devendo sempre contactar o/a assistente de serviço à entrada, no sentido de serem
encaminhados para o local onde serão atendidos.
3. Qualquer funcionário(a) deverá fazer sair quaisquer pessoas estranhas que permaneçam
nas instalações dos estabelecimentos de ensino.
4. Todos os membros das escolas e jardins-de-infância – alunos, professores, pessoal
administrativo e assistentes operacionais devem:
a. Ser assíduos e pontuais;
b. Respeitarem-se mutuamente e criar um ambiente de bom convívio e franca
camaradagem;
c. Zelar pelo estado de conservação das instalações, equipamento e espaço
escolar;
d. Estar actualizados sobre a legislação e informações que digam respeito à sua
situação na escola;
e. Ter postura, atitudes e linguagem adequadas;

8
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

5. Todas as pessoas que têm acesso às instalações escolares têm o dever de respeitar os
elementos que nelas trabalham, nomeadamente nas atitudes e linguagem utilizadas;
6. Todos os elementos da comunidade escolar têm o direito/dever de cumprir e fazer cumprir
este Regulamento, não devendo invocar o desconhecimento do mesmo para se justificar
perante qualquer situação;
7. A versão integral deste documento ficará na biblioteca da escola EB 2/3 de Canedo,
disponível a todos os elementos da comunidade educativa que o queiram consultar. Ficará
ainda uma cópia na direcção executiva, e estará disponível on-line na página da internet da
escola e na plataforma moodle;
8. Um resumo deste documento será entregue aos alunos e encarregados de educação do 1º
ano de matrícula na escola. Esse documento deverá ser lido, analisado e guardado ao longo
dos anos que o aluno estiver a frequentar a escola.

CAPÍTULO II | OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO


REGULAMENTO INTERNO

Artigo 6º | Objecto e Âmbito de Aplicação


1. O regulamento interno do agrupamento de escolas de Canedo define o seu regime de
Autonomia, Administração e Gestão em conformidade com os princípios definidos pelo
Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril.
2. Este regulamento é o documento que define o regime de funcionamento das escolas do
agrupamento, assim como dos seus Órgãos de Administração e Gestão, estabelecendo a
sua organização pedagógica e administrativa. Define, ainda, os direitos e deveres dos
membros da comunidade escolar.
3. Este regulamento é aplicável a todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento das
“Escolas de Canedo”.

Artigo 7º | Actividades Interditas


1. As instalações das escolas do Agrupamento ficarão vedadas a:
a) Manifestações de carácter político, partidário ou religioso;
b) Prática de quaisquer jogos de azar, independentemente das suas características ou
finalidades;
c) Comercialização de quaisquer tipos de artigos sem prévia autorização do director;
d) Utilização de quaisquer utensílios ou materiais que danifiquem as instalações ou incomodem
a comunidade escolar;
e) Uso de quaisquer tipos de armas defensivas e/ou ofensivas;
f) Gravações magnéticas ou outras que pretendam registar a vida escolar, a não ser quando
devidamente autorizadas pelo director;
g) Consumo ou venda de substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas;
h) A afixação de qualquer tipo de cartaz ou anúncio de carácter não didáctico e sem estar
relacionado com a escola, salvo quando autorizado, datado e autenticado pelo director.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 8º | Regime de Funcionamento


Os diversos estabelecimentos de ensino que compõem este agrupamento de escolas têm o
seguinte regime de funcionamento:
1. As escolas do 1º Ciclo e os jardins-de-infância funcionam em regime normal, das 9:00 às
12:00 e das 13:00 às 15:30. De acordo com a lei em vigor, todos os jardins-de-infância e
escolas do 1º Ciclo funcionam até às 17:30, no âmbito da implementação de actividades dos
programas da componente de apoio à família e da Escola a Tempo Inteiro, respectivamente,
com as actividades de enriquecimento curricular: Inglês; Apoio ao Estudo; Actividade Física
e Desportiva; Ensino da Música e Artes Plásticas. A frequência nestas actividades depende
das inscrições por partes dos Encarregados de Educação.
2. Nos estabelecimentos de ensino onde existam salas modelares, as turmas não poderão ter
aí aulas mais do que um ano consecutivo.
3. Nos jardins-de-infância, e de acordo com a necessidade dos encarregados de educação, as
actividades poderão funcionar entre as 7:00 e as 19:00, no âmbito do desenvolvimento de
actividades de animação e apoio à família. Estas actividades são asseguradas por
animadoras colocadas pelas autarquias.
4. A Escola EB 2/3 de Canedo é uma escola do 2º e 3º Ciclos, com turmas do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º
CEFs anos de escolaridade. A escola funciona em regime de desdobramento diurno e
nocturno com seis tempos lectivos no turno da manhã entre as 8:20 e as 13:20. O turno da
tarde poderá ter até seis tempos lectivos, entre as 13:30 e as 18:25. O turno da noite tem
quatro horas, entre as 20:0e as 24:00.

CAPÍTULO III | ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 9º | Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento


1. A administração e gestão do agrupamento de escolas é assegurada por órgãos próprios,
aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e objectivos referidos nos artigos 3.º e
4.º, do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril.
2. Os órgãos de administração e gestão do agrupamento são os seguintes:
a. Conselho Geral;
b. Director;
c. Conselho Pedagógico;
d. Conselho Administrativo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

SECÇÃO I – Conselho Geral

Artigo 10º | Conselho Geral


O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da actividade do agrupamento, assegurando a participação e representação da
comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 40.º da Lei das Bases do
Sistema Educativo.

Artigo 11º | Composição


1. O conselho geral é composto por vinte e um elementos: sete representantes dos docentes
(pelo menos um do 1º ciclo e outro da educação pré-escolar), dois representantes do
pessoal não docente, seis representantes dos pais e encarregados de educação, três
representantes dos municípios, três representantes da comunidade local.
2. O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

CONSELHO GERAL *

7 2 3 6 3
Representantes Representantes Não Representantes Representantes Representantes da
Docentes Docentes Dos Pais / Encarregados Comunidade
Municípios de Educação Local

*Incluir 1 Representante dos alunos

Artigo 12º | Competências


1. Ao conselho geral compete:
a. Eleger o respectivo Presidente, de entre os seus membros;
b. Eleger o director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do Decreto-Lei 75/2008;
c. Aprovar o Projecto Educativo do Agrupamento e avaliar e acompanhar a sua
execução;
d. Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento e respectivas alterações
elaboradas pelo director;
e. Aprovar os Planos Anual e Plurianual de Actividades;
f. Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do
Plano Anual de Actividades;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

g. Aprovar as propostas de contratos de autonomia;


h. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i. Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das
actividades no domínio da acção social escolar;
j. Aprovar o Relatório de Contas de Gerência;
l. Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
m. Pronunciar-se sobre os critérios de organização de horários;
n. Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
o. Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
p. Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas;
q. Abrir o processo concursal para a eleição do director;
r. Dar posse ao director;
s. Reconduzir ou não o director;
t. Fazer cessar o mandato do director em caso de manifesta desadequação da
respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente
fundamentadas, apresentadas por qualquer membro do conselho geral. Esta
decisão ocorre no final do ano escolar, por deliberação do conselho geral,
aprovada por dois terços dos membros em efectividade de funções;
u. Preparar as eleições para o conselho geral.
2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em
efectividade de funções.
3. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos
restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento
e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas e de lhes dirigir
recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo e ao cumprimento
do Plano Anual de Actividades.
4. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode
delegar as competências de acompanhamento da actividade do agrupamento de escolas
entre as suas reuniões ordinárias.
5. A comissão permanente, constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
6. O Regimento Interno deve ser elaborado, revisto ou reformulado nos primeiros trinta dias
do mandato deste órgão.

Artigo 13º | Regime de Funcionamento


1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente
sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento

12
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

de um terço dos seus membros com efectividade de funções ou por solicitação do director.
2. O regime de funcionamento do conselho geral é definido no seu regimento elaborado de
acordo com a legislação em vigor.
3. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação
de todos os seus membros.
4. A convocatória das reuniões é afixada nos placards próprios que se encontram na sala dos
professores da Escola EB 2/3, sala do pessoal não docente, átrio de entrada da escola EB
2/3, enviada por carta ou e-mail ou entregue em mãos aos membros do conselho geral em
efectividade de funções.
5. Da convocatória deve constar, de forma expressa e específica, os assuntos a tratar na
reunião.
6. Das reuniões do conselho geral serão lavradas actas em livro próprio.

Artigo 14º | Eleição / Designação de Representantes


1. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia-geral de
pais e encarregados de educação do agrupamento de escolas, sob proposta das
respectivas organizações representativas.
2. Quando as respectivas organizações representativas, a que se refere a alínea anterior, não
se encontrem em funcionamento, estes representantes serão eleitos em assembleia de
pais e encarregados de educação, convocada para o efeito, pelo presidente do conselho
geral, em funções.
3. No que concerne aos representantes dos Municípios, dois são designados pela Câmara de
Santa Maria da Feira e um é designado pela Câmara de Gondomar, podendo os municípios
delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.
4. Representantes dos Alunos?

Artigo 15º | Eleições


1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no conselho geral são
eleitos separadamente, pelos respectivos corpos.
2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual
ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a
membros suplentes.
3. As listas de representantes de pessoal docente que se candidatam à eleição devem integrar
pelo menos um professor titular, desde que exista um número de professores titulares que
permita a apresentação de listas alternativas.
4. As listas de representantes de pessoal docente que se candidatam à eleição devem
integrar, também, pelo menos um professor de cada nível de ensino.
5. A conversão de votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação
proporcional da média mais alta de Hondt.
13
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

6. O sufrágio é directo e secreto e o voto é presencial.

Artigo 16º | Produção de Efeitos


Para além das demais orientações definidas por lei, devem ser efectuados os seguintes
procedimentos:
1. As actas eleitorais do conselho geral são entregues, nos três dias subsequentes ao da
realização da eleição, ao presidente do conselho geral, o qual as remeterá de imediato,
acompanhadas dos documentos de designação dos representantes dos pais e
encarregados de educação e da autarquia local, ao respectivo Director Regional de
Educação.
2. O presidente do conselho geral, nos sete dias subsequentes ao envio da documentação
referida no número anterior, dá posse aos elementos eleitos ou designados e convoca a
primeira reunião do conselho geral com a nova composição.
3. A acta do conselho geral relativa ao processo de cooptação dos representantes das
actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e económico é enviada pelo
presidente ao respectivo Director Regional de Educação.

Artigo 17º | Mandato


1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do
disposto nos números seguintes.
2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de
dois anos escolares.
3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto
perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
4. O mandato dos membros do conselho geral pode ser dado por findo após comunicação
fundamentada ao presidente, ou no caso do presidente, com comunicação fundamentada
ao conselho geral.
5. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que
pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto n.º 4 do artigo anterior.
6. Quando não existirem mais elementos não eleitos, as vagas serão preenchidas através de
eleições convocadas para o efeito.
7. Os elementos do conselho geral podem pedir a suspensão provisória do mandato e a
respectiva substituição em casos devidamente justificados e ponderados pelo presidente.

Artigo 18º | Cessação de Mandato


1. O mandato dos membros do conselho geral pode ser dado por findo após comunicação
fundamentada ao presidente do conselho geral com antecedência de 30 dias ou, no caso

14
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

do presidente, com comunicação fundamentada ao conselho geral, com antecedência


mínima de 45 dias.
2. No caso da comunicação ser do representante do Município, deve este formalizar por
escrito, justificando as razões e indicando o nome do novo representante.
3. O mandato dos membros do conselho geral pode também ser dado por findo pelo Director
Regional da Educação do Norte, na sequência de procedimento disciplinar, com
fundamento na aplicação de pena de multa ou superior.
4. O mandato cessa ainda nos termos do disposto no número três do artigo anterior.

Artigo 19º | Compensação das Horas de Reunião/ Redução da Componente Não Lectiva
Sem prejuízo das reduções fixadas ou a fixar, na lei, neste Regulamento Interno prevêem-se as
seguintes condições a registar no horário ou contrato de trabalho:
1. Para o pessoal não docente o número de horas de duração das reuniões será convertido num
crédito de horas a ser gozado de acordo com a conveniência de serviço;
2. Para o pessoal docente o número de horas de duração das reuniões será descontado na
componente não lectiva dessa semana;
3. Os docentes que integrem a comissão permanente ou comissões de trabalho, têm direito a
um bloco da componente não lectiva a registar no horário, sempre que possível em simultâneo,
no caso de reunirem semanalmente.
4. Os membros não docentes a integrar a comissão permanente devem ter esse trabalho
contemplado no seu horário de trabalho; no caso de reunirem semanalmente.
5. O presidente, no caso de se tratar de um membro docente ou não docente beneficia de um
crédito de noventa minutos.

SECÇÃO II – Director

Artigo 20º | Director


O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas
pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 21º | Subdirector e Adjuntos do Director


1. O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e dois ou três
adjuntos, segundo a legislação em vigor.
2. O número de adjuntos do director é fixado em função da dimensão do Agrupamento de
Escolas de Canedo e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa,
nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que lecciona.
3. Os critérios de fixação do número de adjuntos do director são estabelecidos por despacho
do membro do Governo responsável pela área da educação.
4. O subdirector exerce as suas funções em regime de exclusividade, estando dispensado da
15
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na
disciplina ou área curricular para a qual possui qualificação profissional.
5. Aos adjuntos incumbe leccionar, pelo menos, uma turma. No caso de serem docentes da
educação pré-escolar ou do 1.º ciclo, devem ficar adstritos a uma componente lectiva de 5
horas, a prestar em regime de apoio educativo.

Artigo 22.º | Competências


1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o Projecto Educativo
elaborado pelo conselho pedagógico.
2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:
a. Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:
i) As alterações ao Regulamento Interno do Agrupamento;
ii) Os planos Anual e Plurianual de actividades;
iii) O relatório Anual de Actividades;
iv) As propostas de celebração dos contratos de autonomia;
b. Aprovar o Plano de Formação e de actualização do pessoal docente e não
docente, ouvido também, no último caso, os Municípios.
3. No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os documentos
referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.
4. No plano de gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete
ao director, em especial:
a. Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas;
b. Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo conselho geral;
c. Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d. Distribuir serviço docente e não docente;
e. Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-
escolar, os coordenadores dos departamentos curriculares, os directores de
turma, e demais coordenadores previstos neste Regulamento Interno;
f. Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social
escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho
geral;
g. Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos
educativos existentes no agrupamento com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos alunos;
h. Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com
outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em

16
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea
p. do n.º 1, do art.º 13 do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril;
i. Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos
regimes legais aplicáveis;
j. Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-
pedagógicos;
k. Superintender à:
i) Avaliação externa dos alunos;
ii) Avaliação interna dos alunos.
l. Ratificar os seguintes documentos:
i) Os pareceres emitidos e as propostas elaboradas pelos conselhos de turma;
ii) Os Planos de Apoio Educativo Individual;
iii) A avaliação dos alunos;
iv) Os planos de recuperação, de acompanhamento e desenvolvimento e
atribuir recursos para a sua consecução.
m. Garantir a divulgação os critérios de avaliação, definidos em conselho
pedagógico, para cada ciclo e ano de escolaridade, junto dos alunos e respectivos
encarregados de educação, no início de cada ano lectivo;
n. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.
5. Compete ainda ao director:
a. Representar a escola;
b. Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d. Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente e presidir a este
processo, de acordo com a legislação em vigor;
e. Decidir reclamações da avaliação do pessoal não docente, após parecer do
conselho de coordenação da avaliação;
f. Assegurar a elaboração do relatório anual da avaliação de desempenho do
pessoal não docente;
g. Homologar as avaliações anuais do pessoal não docente;
h. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho de pessoal
docente;
i. Garantir a permanente adequação do processo de avaliação do pessoal docente
e não docente às especificidades do serviço;
j. Proceder à execução das competências e actos delegados e subdelegados
previsto na legislação em vigor, nomeadamente no Despacho 9781/2006 de 4 de
Maio e das delegações e subdelegações autorizadas pela Directora Regional de
Educação do Norte em 23 de Outubro de 2006;

17
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

6. Gerir as medidas de Apoio Educativo e a Ocupação Plena de Tempos Escolares;


7. O director pode delegar e subdelegar no subdirector as competências referidas nos
números anteriores, excepto os actos e competências referidos na alínea j, do n.º 5;
8. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector;
9. O director exerce ainda as competências delegadas pela Câmara Municipal de Gondomar,
relativamente ao pessoal não docente das escolas deste concelho:
a. Gestão de férias e faltas;
b. Homologação das avaliações de desempenho e decisões de reclamações;
c. Instauração de processos disciplinares;
d. Aplicação de pena de repreensão escrita e multa.

Artigo 23.º | Recrutamento


1. O director é eleito pelo conselho geral.
2. Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à
eleição, em conforn«midade com os normativos legais em vigor.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes


dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou professores profissionalizados
com contrato por tempo indeterminado do ensino particular ou cooperativo, em ambos os
casos com, pelo menos cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de
administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte:
4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar
os docentes que preencham uma das seguintes condições:
a. Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas
b) e c) do nº 1 do Artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de
Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
b. Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no
exercício de cargos de director ou adjunto de director, presidente ou vice-
presidente do conselho executivo; director executivo ou adjunto do director
executivo; ou membro do conselho directivo, nos termos dos regimes previstos
respectivamente no Decreto-Lei 75/2008, de 2 de Abril ou no Decreto-Lei n.º 115-
A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22
de Abril, no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de M, e no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23
de Outubro;
c. Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director
pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.
5. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros de
nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em

18
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

exercício de funções no agrupamento de escolas.

Artigo 24.º | Procedimento Concursal


1. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado do seguinte modo:
a. No átrio da escola sede deste agrupamento de escolas;
b. Na página electrónica deste agrupamento de escola e na da DREN;
c. Por aviso publicado na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de
imprensa ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.
2. No acto de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu
curriculum vitae e de um projecto de intervenção na escola.
3. Com o objectivo de proceder à avaliação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua
comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar
um relatório de avaliação.
4. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior
considera obrigatoriamente:
a. A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos
de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de director e do seu
mérito;
b. A análise do projecto de intervenção na escola;
c. O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

19
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 25º | Eleição


1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no número
anterior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos
candidatos.
2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho
geral procede à eleição do director, considerando-se eleito o candidato que obtenha
maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.
3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho
geral reúne novamente, no prazo de máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo
escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira
eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que
respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa
deliberar.
4. O resultado da eleição do director é homologado pelo Director Regional de Educação do
Norte nos dez dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,
considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.
5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos
regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 26º | Posse


1. O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação
dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação do Norte.
2. O director designa o subdirector e os adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua
tomada de posse.
3. O subdirector e os adjuntos tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo
director.

Artigo 27º | Mandato


1. O mandato dos membros do director tem a duração de quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a
recondução do director ou a abertura do procedimento concursal, tendo em vista a
realização de nova eleição.
3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros em
efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato
consecutivo.
4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio
imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o
disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a
20
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

eleição do director, nos termos do artigo 22.º do presente regulamento interno.


6. O mandato do director pode cessar:
a. A requerimento do interessado dirigido Director Regional de Educação do
Norte, com antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos
devidamente justificados;
b. No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria
de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta
desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e
informações, devidamente fundamentadas, apresentadas por qualquer membro
do conselho geral;
c. Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de
sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, em termos da lei.
7. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento
concursal.
8. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o
mandato do director.
9. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão
fundamentada do director.

Artigo 28º | Regime de Exercício de Funções


1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2. O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação exclusiva.
3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com
quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
4. Exceptuam-se do disposto no número anterior:
a. A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou pessoal
docente;
b. Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação
do Conselho de Ministros ou por despacho dos membros do Governo responsável
pela área da educação;
c. A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que
resulte a percepção de remuneração provenientes de direitos de autor;
d. A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e
outras actividades de idêntica natureza;
e. O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações
ou organizações não governamentais.

21
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

5. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer
remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está obrigado ao cumprimento do
período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
7. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo, por sua iniciativa,
o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 29º | Direitos e Deveres do Director, Subdirector e Adjuntos


1. O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais
reconhecidos aos docentes do agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que
exerça funções.
2. O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que
está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do
exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de
serviço prestado naquele cargo.
3. O director goza ainda dos seguintes direitos específicos:
a. Direito à formação específica para as suas funções (em termos a regulamentar);
b. Direito à remuneração base correspondente à categoria de origem, sendo-lhes
abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função, conforme
legislação em vigor.
4. O director, subdirector e adjuntos estão sujeitos ao regime de deveres gerais dos
funcionários e agentes da administração pública aplicáveis ao pessoal docente.
5. O director, subdirector e adjuntos têm ainda como deveres específicos.
a. Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b. Manter informada a administração educativa sobre as questões relevantes para
o serviço;
c. Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na
lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 30º | Assessoria do Director


1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode
autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados
docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas.
2. As assessorias técnico-pedagógicas têm um mandato anual.
3. O perfil desejável para o docente a exercer as funções de assessor deverá contemplar:
. Ter boas relações de trabalho com a comunidade educativa.

22
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 31º | Competências do Assessor


1. Compete ao assessor técnico-pedagógico:
a. Coordenar e ou participar na planificação de actividades de natureza cultural e
outras levadas a cabo pela comunidade escolar;
b. Outras competências a definir pelo director, tendo em vista o bom
funcionamento do Agrupamento.

Artigo 32º | Redução da Componente Lectiva


1. O assessor técnico-pedagógico terá uma redução da componente lectiva de acordo com a
legislação em vigor.

SECÇÃO III | Conselho Pedagógico

Artigo 33º | Conselho Pedagógico


O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação
educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação
e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não
docente.

Artigo 34º | Composição


1. O conselho pedagógico é composto por:
- Director;
-O Coordenador do Departamento Curricular de Línguas;
-O Coordenador do Departamento Curricular de Matemática e Ciências
Experimentais;
- O Coordenador do Departamento Curricular de Ciências Humanas e Sociais;
- O Coordenador do Departamento de Expressões;
- O Coordenador do Departamento do Ensino Pré-escolar;
- O Coordenador do Departamento do 1º Ciclo;
- O Coordenador de Directores de Turma do 2.º e 3.º ciclos;
- O Coordenador dos Serviços de Mediação Educativa;
- O Coordenador da Avaliação Interna;
- O Representante do Centro de Recursos/Biblioteca Escolar;
- Dois Representantes dos Pais e Encarregados de Educação;
- O Representante do Pessoal não docente;
- O Representante do Ensino Especial.

23
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2. O director é, por inerência, o presidente do conselho pedagógico.


3. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre
matéria de provas de exame ou de avaliação global, apenas participam os membros
docentes.
4. Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de
educação no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.

Artigo 35º | Competências


1. Ao conselho pedagógico compete:
a. Elaborar a proposta do Projecto Educativo do Agrupamento, a submeter pelo
director ao conselho geral;
b. Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos
Anual e Plurianual de Actividades e emitir pareceres sobre os respectivos
projectos;
c. Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
d. Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e
de actualização do pessoal docente e não docente;
e. Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e
vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
f. Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
g. Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação
escolar;
h. Definir os conteúdos essenciais das disciplinas, elaborados pelos departamentos
curriculares;
i. Acompanhar e apoiar o processo da mobilização de recursos existentes nos
estabelecimentos de ensino com vista a desencadear respostas adequadas às
necessidades dos alunos;
j. Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação,
no âmbito do agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos
do ensino superior vocacionadas para a formação e investigação;
l. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
m. Adoptar manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
n. Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de
acordo com o disposto na legislação aplicável à excepção dos estabelecimentos do
Município de Gondomar;

24
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

o. Intervir no processo de avaliação de desempenho dos docentes através de uma


comissão de coordenação de avaliação. O presidente do conselho pedagógico
integra essa comissão;
p. Elaborar e aprovar os instrumentos de registo normalizados, bem como, toda a
informação relevante para efeitos da avaliação do desempenho;
q. Estabelecer o calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação de
desempenho dos docentes;
r. No que concerne a avaliação dos alunos:
i) Definir, no início do ano lectivo, os critérios de avaliação para cada
ciclo e ano de escolaridade de acordo com as orientações do currículo
nacional sob proposta dos departamentos curriculares;
ii) Apreciar e decidir sobre propostas de progressão provenientes dos
conselhos de turma, nas situações em que tenha sido ultrapassado o
limite de faltas injustificadas pelo aluno;
iii) Apreciar e decidir sobre os planos de acompanhamento /
desenvolvimento/ recuperação a que se refere o Despacho Normativo
5/2007;
iv) Pronunciar-se sobre a possibilidade de uma segunda retenção de
um aluno no mesmo ciclo, de acordo com o disposto no artigo 4.º, do
Despacho Normativo 50/2005, de 9 de Novembro;
v) Emitir pareceres sobre os casos especiais de progressão a que se
refere o ponto 72 do Despacho Normativo 1/2005;
vi) Ratificar a decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação
inicial, após um pedido de reapreciação dos resultados da avaliação
previsto no artigo 68.º do Despacho Normativo 1/ 2005 e, de acordo
com o artigo 66.º do mesmo diploma;
vii) Aprovar, por deliberação, o modelo de programa educativo
individual bem como os respectivos programas a aplicar a alunos
sujeitos a medidas educativas ao abrigo do Decreto Lei n.º 3/2008, de 7
de Janeiro;
s. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações;
t. Cumprir as competências previstas no número 13 do artigo 90.º deste
regulamento;
u. Elaborar, aprovar ou rever o seu regimento interno, nos primeiros 30 dias do
seu mandato;
v. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.

25
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 36º | Recrutamento


1. O representante do pessoal não docente do conselho pedagógico será eleito pelos seus
pares.
2. Os representantes dos pais e encarregados de educação serão designados pelas
associações de pais e encarregados de educação.

Artigo 37º | Mandato


1. O mandato dos membros do conselho pedagógico tem a duração de quatro anos, e cessa
com o mandato do director.
2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de um
ano lectivo.

Artigo 38º | Regime de Funcionamento


1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente,
sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento
de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de
parecer do conselho geral ou do director o justifique;
2. O conselho pedagógico reúne com a presença da maioria dos seus membros em
efectividade de funções ou, no mínimo, com metade mais um.
3. As convocatórias das reuniões do conselho pedagógico são assinadas pelo director. Para
além de afixadas nos placards que se encontram nas salas dos professores e do pessoal
não docente da Escola EB 2/3, são divulgadas por um funcionário, devendo os professores e
o representante do pessoal não docente tomar conhecimento e assinar a folha anexa à
respectiva convocatória. No caso dos docentes do 1º ciclo, do pré-escolar e encarregados
de educação, serão avisados telefonicamente, no sentido de poderem vir à escola tomar
conhecimento da convocatória.
a. As convocatórias das reuniões ordinárias devem ser feitas com a antecedência
mínima de 5 dias úteis. As convocatórias das reuniões extraordinárias serão
convocadas com, pelo menos, 48 horas de antecedência;
b. A convocatória com a ordem de trabalhos é comunicada aos representantes da
associação de pais nos prazos fixados no ponto anterior;
c. Da convocatória deve constar de forma expressa e específica os assuntos a
tratar na reunião, bem como os documentos a serem analisados.
4. Em caso de ausência pontual do director, este é substituído pelo subdirector.
5. As faltas dadas pelos membros docentes a uma reunião do conselho pedagógico equivalem
a dois tempos lectivos.
6. O conselho pedagógico pode constituir no seu seio comissões, nas quais pode delegar
competências, sendo uma delas a avaliação do desempenho dos docentes;
7. O director deve respeitar as recomendações do conselho pedagógico, a menos que, não
26
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

sendo legal ou possível fazê-lo, delibere em contrário, de cujo facto dará informação ao
conselho pedagógico.
8. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho pedagógico faz-se no
âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências
previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e l), do artigo 32.º do presente regulamento interno;
9. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre
matéria de provas de exame ou de avaliação, apenas participam os membros docentes;
10. Em caso de ausência esporádica de um dos membros do conselho pedagógico, o director
deve garantir a transmissão de informação;
11. De todas as reuniões de conselho pedagógico são lavradas actas em livro próprio.
12. Divulgar e afixar a minuta elaborada na sessão

SECÇÃO IV | Conselho Administrativo

Artigo 39º | Definição e Composição


1. O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do
agrupamento, nos termos da legislação em vigor e tem a seguinte composição:
a. O director, que preside;
b. O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;
c. O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

Artigo 40º | Competências


1. Ao conselho administrativo compete:
a. Aprovar o projecto de orçamento anual do agrupamento, em conformidade
com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
b. Elaborar o relatório de contas de gerência;
c. Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a
cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do agrupamento;
d. Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do agrupamento;
e. Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento interno, onde
deve constar as regras de organização e funcionamento;
f. Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Artigo 41º | Regime de Funcionamento


1. O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que o director o convoque, por sua iniciativa ou requerimento de qualquer dos
restantes membros.

27
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

SECÇÃO V | Coordenação de Estabelecimento da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo

Artigo 42º | Coordenação de Estabelecimento da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo


1. A coordenação de cada estabelecimento de ensino de educação pré-escolar e 1º ciclo
integrados neste agrupamento é assegurada por um coordenador de estabelecimento.
2. Nos estabelecimentos que tenham menos de três docentes em exercício efectivo de
funções não há lugar à criação do cargo de coordenador.
3. Os coordenadores de estabelecimentos de educação pré-escolar ou 1.º ciclo que integrem
um número igual ou superior a 150 crianças, têm direito, a uma redução de 80% da
componente lectiva do horário semanal, prestando o serviço lectivo restante em regime de
apoio educativo.
4. O coordenador é designado pelo director, de entre os professores em exercício efectivo de
funções na escola ou estabelecimento de educação pré-escolar, e sempre que possível,
entre professores titulares e do quadro do agrupamento.
5. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com
o mandato do director.
6. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
fundamentado do director.

Artigo 43º | Competências


1. Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento pré-escolar:
a. Coordenar as actividades educativas em articulação com o director;
b. Cumprir e fazer cumprir as decisões do director e exercer as competências que por
este lhe forem delegadas;
c. Veicular informações relativas ao pessoal docente, não docente e aos alunos;
d. Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos
interesses locais e da autarquia nas actividades educativas;
e. Organizar e actualizar todos os inventários;
f. Zelar pelas condições de segurança e material;
g. Coordenar em articulação com o director a ocupação dos alunos na ausência do
professor.

CAPÍTULO IV | ORGANIZAÇÃO E GESTÃO PEDAGÓGICA E


CURRICULAR

Artigo 44º | Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica


1. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica colaboram com o
conselho pedagógico e com o director no sentido de assegurar a coordenação, supervisão

28
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar


a avaliação de desempenho docente.
2. A coordenação, orientação e articulação pedagógica e curricular é da responsabilidade, em
colaboração com os órgãos de gestão, das seguintes estruturas:
a. Departamentos Curriculares;
b. Estruturas de organização, acompanhamento e avaliação das actividades de
turma:
i) Conselho de Turma;
ii) Conselho de Directores de turma;
iii) Equipas Pedagógicas CEF (cursos de educação e formação de jovens) e EFA
(cursos de educação e formação de adultos)
c. Cursos Novas Oportunidades
d. Serviços de Mediação e Apoio Educativo:
i) Mediação Educativa;
ii) Ensino Especial;
iii) Serviços de Psicologia e Orientação;
iv) Projecto de Educação para a Saúde (Gabinete do Aluno);
v) Projecto “Sala de Estudo”.
e. Outras Estruturas de Coordenação ou Oferta Educativa:
i) Actividades Extra Curriculares;
ii) BE/CRE (biblioteca escolar / centro de recursos educativos);
iii) Laboratório de Línguas
iv) Plano de Acção da Matemática;
v) Equipa Projecto Tecnológico de Educação;
vi) Desporto Escolar.
3. O conselho de docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo constituem-se como
departamentos para os efeitos da legislação em vigor.
4. Cada estrutura de coordenação educativa e supervisão pedagógica elabora ou reformula
em conformidade com o regulamento interno e legislação em vigor, nos primeiros trinta
dias do seu mandato, o seu próprio regimento, donde constam as respectivas regras de
organização interna e de funcionamento.

SECÇÃO I | Departamentos Curriculares

Artigo 45.º | Departamentos Curriculares


O departamento curricular constitui a estrutura à qual incumbe especialmente o
desenvolvimento de medidas que reforcem a articulação pedagógica e curricular interdisciplinar

29
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

e que compreende a totalidade dos docentes e educadores em exercício de funções no


agrupamento.

Artigo 46.º | Composição


1. Há seis departamentos curriculares:

DEPARTAMENTOS GRUPOS DE RECRUTAMENTO

Educação Pré-Escolar 100 — Educação Pré –Escolar

1º Ciclo do Ensino Básico


110 — 1º Ciclo do Ensino Básico

210 — Português e Francês


220 — Português e Inglês
Línguas
300 — Português
320 — Francês
330 — Inglês

200 — Português e Estudos Sociais/ História


Ciências Sociais e Humanas 290 — Educação Moral e Religiosa Católica
400 — História
420 — Geografia

230 — Matemática e Ciências da Natureza


500 — Matemática
510 — Físico-química
Matemática e Ciências Experimentais
520 — Ciências Naturais
530 — Educação Tecnológica
550 — Informática
Electricidade

240 — Educação Visual Tecnológica


250 — Educação Musical
Expressões 260 — Educação Física
600 — Artes Visuais
620 — Educação Física
910 — Educação Especial

Artigo 47º | Competências


1. Compete aos departamentos curriculares:
a. Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do
departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas
componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas,
constantes do Plano de Actividades, aprovado pelo conselho geral;
b. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa
do Agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao
desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito
local do currículo;

30
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

c. Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos


currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a
prevenir o abandono e a exclusão;
d. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios
da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das
aprendizagens;
e. Identificar necessidades de formação dos docentes;
f. Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto e elaborar
propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de
alunos;
g. Propor, no início do ano lectivo, critérios de avaliação dos alunos de acordo com
as orientações do currículo nacional para cada ciclo e ano de escolaridade;
h. Colaborar com o conselho pedagógico e com o director na construção do
Projecto Educativo do Agrupamento e reformulação do Regulamento Interno;
i. Elaborar e avaliar o Plano de Actividades do Departamento, tendo em vista, a
concretização do Projecto Educativo da Escola, visando a elaboração do Plano
Anual de Actividades;
j. Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração e execução do plano de
formação dos professores da escola;
k. Tomar conhecimento, incentivar e apoiar os projectos que visem a inovação e a
dinamização da escola, quer no desenvolvimento dos programas, quer no que
respeita à formação integrada para a cidadania;
l. Propor critérios para atribuição de serviço docente e gestão de espaços e
equipamentos do departamento;
m. Publicitar junto aos alunos, no início de cada ano lectivo, através dos
professores que o compõem, o programa e objectivos essenciais de cada
disciplina, bem como os processos e critérios de avaliação;
n. Proceder à análise crítica dos programas e demais documentação específica
emanada dos Serviços Centrais e/ou Regionais;
o. Colaborar com o conselho pedagógico na concepção de programas e na
apreciação de projectos para a concretização da área de projecto;
p. Elaborar, rever ou reformular o seu Regimento Interno nos primeiros trinta dias
do seu mandato.

Artigo 48º | Regime de Funcionamento


1. O departamento curricular deve reunir, ordinariamente, no início e no fim do ano lectivo;
extraordinariamente, sempre que o Coordenador, a maioria dos seus membros ou qualquer
dos Órgãos de Administração e Gestão da escola, o considerem necessário, desde que haja

31
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

lugar a matéria que careça de deliberação do departamento conforme o estipulado no


artigo 6ºA do Despacho 11120/2010, de 6 de
2. A convocatória escrita das reuniões ordinárias e extraordinárias com a respectiva ordem de
trabalhos será divulgada aos docentes, com a antecedência mínima de 48 horas, por
afixação no placard da sala dos professores; no pré-escolar e no 1.º ciclo, as convocatórias
são colocadas nos cacifos do estabelecimento de ensino respectivo. As convocatórias
podem ser posteriormente enviadas por e-mail.
3. O professor convocado deve assinar na própria convocatória a tomada de conhecimento
da reunião.
4. As reuniões de departamento curricular continuam grupo de ano de escolaridade, sempre
que a ordem de trabalhos assim o justificar.
5. As reuniões de departamento curricular são secretariadas por um docente do
departamento, de acordo com o regimento de cada departamento curricular, sendo as
actas lavradas, informaticamente, em modelo próprio.
6. As faltas dadas às reuniões de departamento equivalem a dois tempos lectivos.

Artigo 49.º | Coordenador de Departamento Curricular


1. Os departamentos curriculares são coordenados por um professore, posicionado no 4º
escalão ou superior, designados pelo director, de entre os docentes que integram o
respectivo departamento, preferencialmente, com formação especializada em organização
e desenvolvimento curricular ou em supervisão pedagógica e formação de formadores.
2. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, o director poderá designar para
coordenador de departamento, um professor posicionado no 3.º escalão, desde que sejam
detentores de formação especializada.
3. Em caso de ausência prolongada do coordenador, por motivos devidamente justificados,
verificando-se que o carácter urgente dos assuntos a tratar desaconselhe o adiamento da
reunião/ do trabalho, aquele será substituído, durante o período necessário, por um
professor do departamento, nomeado pelo director.
4. O mandato do coordenador é de 4 anos, podendo este ser exonerado a todo o tempo, por
despacho fundamentado do director.

Artigo 50.º | Competências


Compete ao coordenador de departamento curricular, como orientador e coordenador da
actuação pedagógica dos professores do departamento:

32
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

1. Convocar e presidir às reuniões de departamento e assegurar o bom funcionamento do


mesmo;
2. Salvaguardar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação
do Projecto Educativo, Regulamento Interno e Plano Anual de Actividades;
3. Representar o departamento curricular no conselho pedagógico, actuando como elemento
de ligação entre este órgão e o departamento, transmitindo quer as recomendações e
propostas do respectivo departamento quer as directivas pedagógicas recebidas do
conselho pedagógico;
4. Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,
promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do
agrupamento;
5. Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
6. Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a
adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
7. Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a
melhoria da qualidade das práticas educativas;
8. Dinamizar, coordenar e orientar a planificação do departamento curricular nos domínios da
implementação dos planos curriculares nas suas componentes disciplinares;
9. Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os professores que integram
o Departamento, apoiando os professores novos ou menos experientes;
10. Estimular a criação de condições de trabalho que favoreçam a formação contínua.
11. Constituir e organizar o dossier do seu departamento com os documentos considerados
necessários ao trabalho pedagógico das disciplinas que integram o departamento,
mantendo-o sempre actualizado e em local acessível;
12. Propor a aquisição de material específico e assegurar a organização do inventário do
material utilizado pelas disciplinas que integram o departamento;
13. Promover a articulação vertical entre os ciclos;
14. O exercício das funções de acompanhamento e apoio à realização do período probatório
dos docentes;
15. A elaboração e correcção das provas nacionais de avaliação de conhecimentos e
competências para a admissão na carreira docente;
16. Avaliar, promover e intervir no processo de Avaliação de Desempenho Docente, conforme
legislação em vigor.
17. Apresentar, até 15 de Julho, ao director, um relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido por si e pelo departamento.

Artigo 51.º | Redução da Componente Não Lectiva do Coordenador de Departamento

33
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

1. Os coordenadores de departamento curricular exercem as funções de coordenação do


respectivo departamento no âmbito da componente não lectiva do respectivo horário de
trabalho semanal e do número de horas a que tem direito, de acordo com o disposto no
artigo 79.º do Estatuto da Carreira Docente.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os coordenadores dos departamentos
curriculares têm direito à seguinte redução da componente lectiva:
a) Departamento que integre até 15 docentes – redução de seis horas;
b) Departamento que integre entre 16 e 30 docentes – redução de sete horas;
c) Departamento que integre mais de 30 docentes – redução de oito horas.
3. As horas que vier a ter de redução serão marcadas no seu horário e devidamente
publicitadas no departamento curricular.
4. Para efeitos de redução da componente lectiva para a avaliação de desempenho do pessoal
docente deve considerar-se o critério estabelecido na lei em vigor.
5. Quando as horas de componente não lectiva de estabelecimento e as horas de redução de
que o docente usufrui ao abrigo do Artigo 79º do ECD forem insuficientes proceder-se-á à
redução da componente lectiva do docente de acordo com o critério previsto no nº 2.

SECÇÃO II | ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DA TURMA

Artigo 52.º | Organização das Actividades da Turma

1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver na sala com


as crianças, na educação pré-escolar, ou na turma, com os alunos do ensino básico são da
responsabilidade:
a. Dos educadores de infância, no pré-escolar;
b. Dos professores titulares de turma, no 1.º ciclo;
c. Do conselho de turma, no 2.º e 3.º ciclo;
d. Das equipas pedagógicas, nos cursos de educação e formação.
2. Havendo alunos com necessidades educativas especiais, o processo referido no número
anterior contará com a participação dos docentes da Educação Especial e Apoio Educativo.

Artigo 53.º | Educadores de Infância


A intervenção profissional do educador de infância é caracterizada pela intencionalidade do
processo educativo, que possui diferentes etapas. De acordo com estas etapas, mencionadas
nas orientações curriculares, compete ao educador:
a. Analisar a situação do grupo e identificar características específicas dos alunos a
ter em conta no processo de ensino e aprendizagem;

34
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b. Planear o processo educativo de acordo com o que sabe do grupo e de cada


criança, do seu contexto social e familiar;
c. Identificar diferentes ritmos de aprendizagens e necessidades educativas
especiais das crianças, promovendo a articulação com os respectivos serviços
especializados de apoio;
d. Assegurar a adequação das orientações curriculares às características
específicas dos alunos;
e. Elaborar o Projecto Curricular de Turma, de acordo com o Projecto Educativo;
f. Propor acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de
educação no percurso escolar das crianças;
g. Avaliar as crianças de acordo com as orientações curriculares propostas para a
educação pré-escolar;
h. Articular com os professores de apoio educativo/ técnicos de educação
especial, com vista à elaboração do Programa Educativo Individual, das crianças
com necessidades educativas especiais;
i. Produzir, no final do ano lectivo, um documento escrito com as aprendizagens
mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e
progressos. Comunicar esta informação aos pais e encarregados de educação,
bem como ao professor que vá receber os alunos no 1º ciclo.
j. Assegurar a supervisão pedagógica na componente de apoio à família;
k. Elaborar um relatório de reflexão sobre o trabalho desenvolvido, a entregar ao
director, até 15 de Julho.

Artigo 54.º | Professores Titulares de Turma


Compete ao professor titular de turma:
a. Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a
ter em conta no processo de ensino e aprendizagem;
b. Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em
contexto de sala de aula;
c. Identificar diferentes ritmos de aprendizagens e necessidades educativas
especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços
especializados de apoio;
d. Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
adoptando estratégias pedagógicas diferenciadas que favoreçam as
aprendizagens dos alunos;
e. Elaborar o Projecto Curricular de Turma, de acordo com o Projecto Educativo,
dando-o a conhecer aos pais e encarregados de educação, apelando ao
envolvimento destes no mesmo;

35
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

f. Analisar o Projecto Curricular de Turma após cada momento de avaliação


sumativa, com vista à introdução dos eventuais reajustamentos ou à apresentação
de propostas para o ano lectivo seguinte;
g. Proceder à avaliação sumativa dos alunos no final de cada período de acordo
com os critérios definidos;
h. Articular com os professores de apoio educativo/ técnicos de educação
especial, com vista à elaboração do Programa Educativo Individual, das crianças
com necessidades educativas especiais;
i. Produzir, no final do ano lectivo, um documento escrito com as aprendizagens
mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e
progressos. Comunicar esta informação aos pais e encarregados de educação,
bem como ao professor que vá receber os alunos no 1º ciclo;
j. Fazer a supervisão pedagógica na execução das actividades de enriquecimento
curricular;
k. Coordenar o Programa Educativo Individual dos alunos com necessidades
educativas individuais;
l. No final do ano, elaborar um relatório de reflexão a entregar ao director até 15
de Julho.

Artigo 55.º | Conselho de Turma / Equipas Pedagógicas


1. O conselho de turma é uma equipa pedagógica responsável pela organização, o
acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos da turma. É a
estrutura de apoio educativo mais directamente ligada ao contexto das actividades
destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola-
família.
2. As equipas pedagógicas devem ser constituídas no início do ciclo de escolaridade e
assegurar o acompanhamento das turmas ao longo do ciclo.
3. As equipas pedagógicas devem iniciar as funções logo após a constituição da turma e
elaborarem uma análise do percurso escolar dos alunos, efectuar o diagnóstico, identificar
as características e dificuldades de aprendizagem dos alunos, assim como do plano
curricular da turma, concretizando planos e estratégias para colmatar as dificuldades e
necessidades diagnosticadas, concretizadas no Projecto Curricular de Turma.
4. Os docentes titulares de turma e de educação especial que integram a equipa pedagógica
são responsáveis pela evolução das aprendizagens dos alunos, este último sob a supervisão
do director de turma.
5. O planeamento da leccionação dos conteúdos curriculares da disciplina, assim como o
trabalho desenvolvido nas áreas curriculares não disciplinares, é realizado no âmbito do
conselho de turma, de modo a garantir a interdisciplinaridade do trabalho e uma eficaz

36
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

articulação curricular, tendo em vista a melhoria dos resultados escolares dos alunos.
6. No final de cada ano lectivo, deverá o conselho de turma proceder a uma rigorosa avaliação
do trabalho realizado e efectuar o planeamento do ano lectivo seguinte.

Artigo 56.º | Composição do Conselho de Turma


1. O Conselho de Turma é constituído por:
a. Todos os professores da turma;
b. Delegado de turma, excepto em reuniões de avaliação sumativa dos alunos;
c. Dois representantes dos pais e encarregados de educação, excepto em reuniões
de avaliação sumativa dos alunos;
d. Responsável pelo Ensino Especial, sempre que haja alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro.
2. O director de turma é designado pelo director de entre os professores da mesma, sempre
que possível profissionalizado e pertencente ao quadro do respectivo agrupamento.
3. Quando o conselho de turma se reunir para efeitos disciplinares, os elementos que
detenham a posição de interessados no procedimento a apreciar não podem participar no
conselho de turma disciplinar, devendo proceder-se à respectiva substituição.
a. Compete à associação de pais e encarregados de educação designar o novo
representante dos pais e encarregados de educação;
b. Em caso de impedimento do delegado de turma, este será substituído pelo
subdelegado de turma.

Artigo 57.º | Competências


Compete ao conselho de turma:
1. Cabe ao conselho de turma, sempre que possível, em momento anterior à elaboração dos
horários para o ano lectivo seguinte, efectuar o diagnóstico, identificar as características e
dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma, assim como, a elaboração do plano
curricular da turma, concretizando planos e estratégias para colmatar as dificuldades e
necessidades diagnosticadas.
2. Construir o projecto curricular de turma ao longo do ano lectivo, tendo em conta:
a. A caracterização da turma; prioridades de actuação comuns; estratégia
educativa global; actividades concretas das áreas curriculares não disciplinares;
b. A coerência com o currículo nacional, nomeadamente na valorização da Língua
Portuguesa e no domínio das TIC´s;
c. A coerência com o projecto educativo, nomeadamente na interacção escola-
comunidade e nos hábitos de participação cívica;
d. A adequação das decisões ao contexto singular da turma, traduzindo-se na
explicitação de estratégias que promovam:
i) O comportamento, aproveitamento e assiduidade da turma;
37
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

ii) As aprendizagens dos alunos e diminuir/ superar as dificuldades detectadas;


iii) A adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências
adequadas;
iv) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as
aprendizagens dos alunos.
3. Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos,
colaborando com os serviços de apoio existentes na escola nos domínios psicológico e
sócio-educativo.
4. Promover a articulação com os respectivos serviços especializados de Educação Especial,
no caso de a turma integrar um aluno com necessidades educativas especiais de carácter
permanente, ao abrigo do Decreto-lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro;
5. Desenvolver iniciativas no âmbito de actividades extra-aula, nomeadamente através da
apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação de projectos de carácter
interdisciplinar em articulação com os departamentos curriculares.
6. Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a
comunidade, de acordo com o projecto educativo da escola.
7. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma
digam respeito.
8. Analisar os problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre os professores e
alunos da turma.
9. Analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com alunos da turma e colaborar no
restabelecimento das medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro de um
programa específico de intervenção.
10. Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional e os
critérios aprovados pelo conselho pedagógico e pelos departamentos curriculares.
11. Elaborar um plano de recuperação aplicável ao aluno que revele dificuldades de
aprendizagem em qualquer disciplina, área disciplinar ou não disciplinar.
12. O plano referido no ponto anterior é elaborado sempre que, no final do 1º período, um
aluno não tenha desenvolvido competências necessárias para prosseguir com sucesso os
seus estudos no 1º ciclo, ou, no caso dos restantes ciclos do ensino básico, obtenha três ou
mais níveis inferiores a três Nos anos terminais de ciclo se o aluno obter nível inferior a três
a Matemática e Língua portuguesa, portanto numa situação de risco de retenção, também
é aplicável um plano de recuperação.
13. Na primeira semana do 2º período, o plano de recuperação é dado a conhecer, pelo
responsável da turma, aos pais e encarregados de educação, procedendo-se de imediato à
sua implementação.
14. Os alunos que, no decurso do 2º período, nomeadamente até a interrupção das aulas no

38
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Carnaval, indiciem dificuldades de aprendizagem que possam comprometer o seu sucesso


escolar são, igualmente, submetidos a um plano de recuperação.
15. O plano de recuperação é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em
articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de
educação e os alunos.
16. Elaborar um plano de acompanhamento aplicável aos alunos que tenham sido objecto de
retenção em resultado da avaliação sumativa final do respectivo ano de escolaridade,
desenvolvidas na escola, ou sob sua orientação, que incidam, predominantemente, nas
disciplinas ou áreas disciplinares em que o aluno não adquiriu competências essenciais,
com vista à prevenção de situações de retenção repetida.
17. Elaborar um plano de desenvolvimento aplicável aos alunos que revelem capacidades
excepcionais de aprendizagem.
18. Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção do aluno no mesmo ano e
colaborar com o director de turma na elaboração do respectivo relatório e plano de apoio
específico.
19. Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que já foi
retido em qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua
progressão, deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as
vantagens educativas de nova retenção.
20. Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção, à excepção do 9ºano de
escolaridade, deve ser envolvido o competente conselho de docentes ou o conselho
pedagógico e ouvido o encarregado de educação do aluno.
21. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,
relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

Artigo 58.º | Regime de Funcionamento


1. O conselho de turma reúne-se ordinariamente no início de cada ano lectivo e, pelo menos,
uma vez por período. Reúne-se extraordinariamente sempre que um motivo de natureza
pedagógica ou disciplinar o justifique.
2. Os conselhos de turma ordinários são convocados pelo director.
3. Os conselhos de turma extraordinários são convocados pelo director, por sua iniciativa, a
pedido do director de turma ou de um terço dos seus elementos.
4. As convocatórias das reuniões dos conselhos de turma são afixadas no placard das salas
dos professores e dos alunos. As reuniões ordinárias são convocadas com a antecedência
mínima de cinco dias úteis e as extraordinárias com a antecedência mínima de 48 horas.
5. A convocatória para os pais e encarregados de educação deve ser enviada pelo correio, ou
via caderneta escolar ou endereço electrónico, obedecendo aos prazos fixados no ponto
anterior.

39
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

6. Da convocatória devem constar de forma expressa e específica, os assuntos a tratar na


reunião.
7. As reuniões do conselho de turma são presididas pelo director de turma, excepto quando
sejam de natureza disciplinar as quais serão presididas pelo director
a. Na ausência do presidente da reunião, esta é assumida pelo docente com mais
tempo de serviço, caso o mesmo não seja também director de turma;
b. Os assessores de director de turma das reuniões são designados anualmente
pelo director;
c. Ao assessor cabe a tarefa de co-adjuvar o director de turma na preparação das
reuniões de avaliação sumativa, bem como, secretariar todas as reuniões do
conselho de turma.
c. Na ausência do assessor, a reunião é secretariada pelo elemento docente mais
novo (em idade), presente na reunião, caso não seja já assessor ou director de
outra turma;
8. De todas as reuniões serão feitas actas pelo secretário da reunião devidamente assinadas
por todos os presentes e entregues ao director no prazo de cinco dias úteis.
a. É considerada falta de um dia a ausência do docente a reuniões de conselho de
turma de avaliação dos alunos. As faltas a reuniões de avaliação de alunos, apenas
podem ser justificadas por casamento, por maternidade, por nascimento, por
falecimento de familiar, por doença comprovada, por doença prolongada, por
acidente em serviço, por isolamento profilático e para cumprimento de
obrigações legais;
b. É considerada falta de dois tempos lectivos a ausência do docente a outras
reuniões de conselho de turma.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 59.º | Director de Turma


1. O director de turma deverá ser, preferencialmente, um professor profissionalizado, sempre
que possível pertencente ao quadro da escola/ agrupamento, designado pelo director de
entre os professores da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e
capacidade de relacionamento.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e sempre que possível, deverá ser nomeado
director de turma, o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a
que pertençam a maioria dos alunos.
3. O director de turma tem direito a duas horas de redução da componente lectiva para o
exercício do seu cargo.
4. As horas de redução da componente lectiva que lhe forem atribuídas serão marcadas no
seu horário semanal, sendo uma obrigatoriamente para atendimento aos pais e
encarregados de educação.

Artigo 60.º | Competências


São competências do director de turma:
1. Assegurar a articulação entre os professores da turma e os alunos, pais e encarregados de
educação;
2. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;
3. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades,
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à
especificidade de cada aluno;
4. Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a
sua participação;
5. Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e
integrador, e coordenar o PCT;
6. Promover junto do conselho de turma a realização de acções conducentes à aplicação do
projecto educativo da escola, numa perspectiva de envolvimento dos encarregados de
educação e da abertura à comunidade;
7. Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na vida
escolar;
8. Garantir uma informação actualizada, de acordo com a legislação em vigor, junto dos pais e
encarregados de educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, das
actividades escolares, do aproveitamento, do comportamento, da assiduidade e outras
actividades escolares;
9. Promover a rentabilização dos recursos existentes na comunidade escolar e educativa,
mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua existência;
10. Organizar o processo individual do aluno, facultando a consulta da documentação

41
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

necessária, desde que solicitada e fundamentada por escrito: ao aluno, professores, pais e
encarregado de educação e outros técnicos de educação (coordenadora dos SMAE,
psicóloga, professora do ensino especial…). Manter o dever de confidencialidade e de
sigilo das informações contidas no processo individual do aluno de natureza pessoal e
familiar;
11. Apreciar ocorrências de indisciplina, decidir da aplicação de medidas imediatas no quadro
de referência definido pelo regulamento interno.
12. Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de educação na
aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de indisciplina;
13. Acompanhar o aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória na
sequência da aplicação de qualquer medida educativa de carácter disciplinar devendo
articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com professores da
turma, em função das necessidades educativas identificados de forma a assegurar a co-
responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida;
14. A competência referida é especialmente relevante aquando da execução da medida
correctiva de actividade de integração na escola ou no momento do regresso à escola do
aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola;
15. O disposto no número anterior aplica-se também da integração do aluno na nova escola
para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória;
16. Na prossecução das competências referidas nos números 13, 14 e 15, a escola conta com a
colaboração dos serviços especializados de apoio educativo, que deverão apoiar o director
de turma a definir caso a caso, em reunião de conselho de turma, de acordo com as
características do aluno e da falta cometida;
17. Organizar o dossier de turma, mantendo-o sempre actualizado;
18. Proceder ao levantamento das faltas dos alunos da turma semanalmente e comunicar ao
encarregado de educação as faltas dos alunos ao abrigo da legislação em vigor;
19. Justificar as faltas dos alunos de acordo com a legislação em vigor;
20. Proceder conforme o regulamento interno e a legislação em vigor no que concerne às
faltas;
21. Solicitar a convocação extraordinária de conselho de turma sempre que necessário;
22. Presidir às reuniões de conselho de turma excepto quando este reunir por questões de
natureza disciplinar que será presidido pelo director;
23. Solicitar aos pais e encarregados de educação, no início de cada ano lectivo, a eleição de
dois representantes para participar em reuniões de turma e outras que seja solicitado;
24. Apresentar na 1ª semana do 2º período aos encarregados de educação implicados, o plano
de acompanhamento/ recuperação e plano de desenvolvimento, no caso de existirem,
elaborados em conselho de turma.

42
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 61.º | Conselho de Directores de Turma do 2º e 3º Ciclos


1. O conselho de directores de turma é composto pelos directores de turma dos 2.º e 3.º
ciclos.
2. Por solicitação do coordenador de directores de turma, ou sempre que os assuntos a tratar
o exijam, poderão participar nas reuniões de directores de turma, membros dos órgãos de
gestão e administração da escola, ou outros intervenientes cuja presença seja considerada
pertinente.
3. A coordenação pedagógica deste conselho destina-se a articular e harmonizar as
actividades desenvolvidas pelas turmas da escola.
4. A coordenação referida no número anterior é realizada por um coordenador designado
pelo director.

Artigo 62.º | Competências


Compete ao conselho de directores de turma:
1. Planificar e coordenar o trabalho dos directores de turma nomeadamente no que diz
respeito a:
i) Implementação do plano de actividades da escola;
ii) Implementação de medidas de apoio educativo;
iii) Organização de reuniões de conselhos de turma;
v) Orientação vocacional;
vi) Organização e formação de turmas no final do ano lectivo;
vii) Falta de assiduidade e abandono escolar dos alunos;
viii) Actuação junto dos pais e encarregados de educação.

43
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2. Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo com as


orientações do conselho pedagógico;
3. Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos
programáticos e objectivos de aprendizagem;
4. Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados
de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas
destinadas a melhorar as aprendizagens;
5. Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das turmas;
6. Identificar necessidades de formação no âmbito da direcção de turma;
7. Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos directores de turma em
exercício e de outros docentes da escola para o desempenho dessas funções;
8. Propor ao conselho pedagógico a realização de acções de formação no domínio da
orientação educativa e da coordenação das actividades das turmas;
9. Elaborar ou reformular o Regimento Interno nos primeiros trinta dias do seu mandato.

Artigo 63.º | Regime de Funcionamento


1. O conselho de directores de turma reúne ordinariamente no início do ano lectivo, antes das
reuniões de avaliação intercalares e finais dos três períodos e extraordinariamente, sempre
que motivos de ordem pedagógica o justifiquem.
2. As reuniões do conselho de directores de turma são convocadas pelo director quando
considerar pedagogicamente correcto fazê-lo, ou a solicitação do coordenador.
3. A ordem de trabalhos das reuniões de conselho de directores de turma é preparada
conjuntamente pelo coordenador dos directores de turma e pelo director.
4. A convocatória das reuniões de conselho de directores de turma é afixada no placard da
sala dos professores. São convocadas com cinco dias úteis de antecedência quando se
tratar de reuniões ordinárias, e 48 horas de antecedência quando forem extraordinárias.
5. Das reuniões de conselho de directores de turma serão lavradas actas em impresso
próprio, entregues ao director no prazo de cinco dias, sendo aprovada a minuta da acta em
cada reunião.
6. As faltas dadas a estas reuniões equivalem a dois tempos lectivos.

Artigo 64.º | Coordenador dos Directores de Turma


1. O coordenador dos directores de turma é um professor director de turma responsável pela
coordenação do trabalho de todos os directores de turma da escola, de preferência com
formação especializada na área de orientação educativa ou da coordenação pedagógica.
2. O coordenador do director de turma é co-adjuvado por um assessor nas suas funções e, são
ambos designados pelo director.
3. O mandato do coordenador dos directores de turma é de quatro anos e cessa com o
mandato do director.
44
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

4. O mandato do assessor é de um ano.


5. O coordenador dos directores de turma, para o exercício do seu cargo, tem direito a uma
redução de dois blocos da componente não lectiva.

Artigo 65.º | Competências


Compete ao coordenador dos directores de turma:

45
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

1. Coordenar a acção do respectivo conselho dos directores de turma, articulando estratégias


e procedimentos;
2. Coordenar e orientar a planificação de trabalho dos directores de turma;
3. Coordenar os projectos da área curricular não disciplinar de Formação Cívica;
4. Promover a troca de experiências e a cooperação entre os directores de turma;
5. Criar condições de trabalho que favoreçam a formação dos directores de turma novos na
escola e directores de turma com menos experiência;
6. Divulgar junto dos directores de turma, toda a informação necessária ao adequado
desenvolvimento das suas competências;
7. Promover, em conselho de directores de turma, a aferição de critérios de actuação dos
directores de turma;
8. Coordenar o processo de avaliação sumativa dos alunos, ouvido o conselho pedagógico;
9. Desenvolver em conselho de directores de turma, estratégias para o combate do insucesso
escolar;
10. Divulgar documentação facilitadora do exercício do cargo de director de turma;
11. Organizar dossier contendo toda a legislação, documentação imanada do conselho
pedagógico e documentos de carácter prático fundamentais ao exercício corrente do cargo
de director de turma;
12. Submeter ao conselho pedagógico as propostas dos conselhos de turma dos 2º e 3º Ciclos;
13. Solicitar ao director a convocação de reuniões extraordinárias;
14. Apresentar, até 15 de Julho, ao director um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido
no respectivo conselho.

SECÇÃO III | Cursos de Educação Formação (falta actualizar)

Artigo 66.º | Enquadramento


1. No presente quadro do Sistema de Educativo, o agrupamento apresenta na sua oferta
formativa os Cursos de Educação e Formação de jovens (CEF) e os Cursos de Educação e
Formação de Adultos (EFA).

Artigo 67.º | Coordenação e Articulação


1. Estes cursos são coordenados e representados pelo subdirector, adjunto ou assessor da
direcção do agrupamento, indicado pelo director do mesmo.
2. O coordenador referido no número anterior é responsável pela coordenação e articulação
dos cursos CEF e EFA no agrupamento, tendo ainda a função de elaborar e manter
actualizados os Regulamentos dos referidos cursos, submetendo-os à apreciação do
conselho pedagógico e posterior aprovação do conselho geral.
3. O coordenador beneficia de uma redução da componente não lectiva, nos termos da
legislação em vigor, e deve apresentar, até 15 de Julho, ao director, um relatório crítico,

46
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

anual, do trabalho desenvolvido.


4. A articulação, destes cursos, poderá concretizar-se nas áreas dos recursos humanos e
materiais, mas também nas áreas pedagógica e de animação sócio-educativa, bem como no
planeamento da rede e das ofertas educativas, com Centros de Reconhecimento, Validação
e Certificação de Competências associados.

Artigo 68.º | Criação de Cursos


1. A criação de cursos na área das Novas Oportunidades terá em conta as necessidades de
formação dos potenciais candidatos à frequência dos mesmos, assim como a rede de
ofertas existente na área em que se enquadra o Agrupamento.

Artigo 69. º | Aprovação e Funcionamento


1. As propostas de criação de cursos das Novas Oportunidades são enviadas para análise e
aprovação pedagógica ao conselho pedagógico. Em caso de aprovação este órgão fará o
envio das propostas para aprovação em sede de conselho geral.
2. O funcionamento dos cursos ficará dependente da aprovação das entidades superiores
competentes, nomeadamente a Direcção Regional de Educação do Norte.
3. Os regulamentos destes cursos descrevem as normas de funcionamento dos mesmos.

Artigo 70.º | Acesso aos Cursos CEF


1. Os cursos de educação e formação destinam-se a jovens com mais de 15 anos. Em casos
excepcionais poderá haver lugar à frequência destes cursos por parte de jovens com
menos de 15 anos, com a devida autorização do Director Regional, de acordo com a
legislação atinente.

Artigo 71.º | Acesso aos Cursos EFA


1. Os cursos EFA destinam-se a adultos com mais de 18 anos. Em casos excepcionais poderá
haver lugar à frequência destes cursos por parte de jovens com menos de 18 anos, desde
que devidamente enquadrados no mercado de trabalho e com autorização da Direcção
Regional, de acordo com a legislação atinente.

Artigo 72.º | Inscrições nos Cursos CEF / EFA


1. Os interessados fazem a inscrição nestes cursos, nos serviços administrativos do
Agrupamento, em impresso próprio, nas datas afixadas pelo órgão de gestão do
agrupamento.

Artigo 73.º | Indicação Interna de Candidatos à Frequência de CEF


1. Os conselhos de turma, através do director de turma, em colaboração com os serviços de
orientação e psicologia do agrupamento, podem fazer proposta de alunos para a
47
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

frequência dos cursos CEF, tendo estas propostas prioridade sobre outras inscrições.

Artigo 74. º | Assiduidade


1. Os cursos das Novas Oportunidades, CEF e EFA, têm legislação própria no que diz respeito
à assiduidade dos alunos. Assim, os alunos e formandos destes cursos estão obrigados a
cumprir, no mínimo, 90% do volume total de formação do respectivo curso. No caso da
Formação em Contexto de Trabalho, a assiduidade não pode ser inferior a 95%.

Artigo 75.º | Contrato de Formação


1. Os alunos e formandos dos cursos Novas Oportunidades celebram um contrato de
formação onde se definem as condições de frequência dos respectivos cursos, níveis de
assiduidade a cumprir, assim como os seus direitos e deveres.

Artigo 76.º | Efeitos da Falta de Assiduidade nos Cursos CEF


1. Nos casos em que se verifique falta de assiduidade, devem ser aplicadas as medidas
previstas no estatuto do aluno, com as devidas adaptações aos cursos CEF. Quando um
aluno atinge os 10% de faltas, ou 7% de faltas injustificadas, a uma determinada área ou
disciplina, deve o professor verificar se o aluno se encontra com atraso significativo nas
aprendizagens:
a) Caso tal se verifique são aplicadas medidas de recuperação, sendo o aluno
sujeito a uma prova que permita averiguar se o aluno ultrapassou as dificuldades
detectadas;
b) Caso o aluno não ultrapasse as dificuldades, a equipa pedagógica analisa a
situação do aluno fazendo um plano de acompanhamento especial e consequente
realização de nova prova ou propondo a sua exclusão, sendo um aluno fora da
escolaridade obrigatória, ou então propondo a retenção no mesmo ano do aluno,
caso este se encontre dentro da escolaridade obrigatória.

Artigo 77.º | Efeitos da Falta de Assiduidade nos Cursos EFA

1. Nas situações em que o formando ultrapasse injustificadamente os limites de faltas


estabelecidos no seu contrato de formação, a equipa pedagógica analisa a situação que
motivou essa falta de assiduidade do formando e age em conformidade com o
estabelecido no Regulamento dos cursos EFA.
2. Nas situações de faltas de assiduidade justificadas, a equipa pedagógica do curso analisa a
situação que motivou essa falta de assiduidade e o atraso na aquisição de competências em

48
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

que se encontra o formando. Dessa análise deve resultar uma proposta de actividades de
recuperação que permitam ultrapassar os atrasos detectados.
3. Nos casos em que sejam recuperados os atrasos e o formando esteja em condição de
acompanhar o curso deve a equipa pedagógica deliberar sobre a possibilidade de
continuidade no curso por parte do formando. Deve ainda ser tida em conta a possibilidade
de prolongamento da formação, para o completamento de determinado curso.
4. Nos casos em que não sejam recuperados os atrasos, deve a equipa pedagógica agir em
conformidade com o estabelecido no Regulamento EFA.

Artigo 78º | Coordenação das Novas Oportunidades (NOP)

1. A coordenação dos cursos profissionais, tecnológicos, de educação e formação de jovens


(CEF) e de adultos (EFA) é assegurada por um coordenador designado pelo director, preferencialmente
de entre os directores ou mediadores dos referidos cursos.

Artigo 79º | Mandato

1- O mandato da coordenação das NOP é assegurado, sempre que possível, por docentes
providos em quadro de escola, de modo a garantir estabilidade de trabalho e viabilizar planos ou
projectos anuais e plurianuais.
2- O coordenador será designado, pelo director, de entre os docentes que reúnam
competências ao nível pedagógico e técnico adequadas às funções a desempenhar;
3- A duração do mandato, a que se refere o número anterior, será de quatro anos e cessa com o
mandato do director;
4- O mandato da coordenação das NOP pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao conselho pedagógico, com a antecedência
mínima de 30 dias, no final do ano escolar, fundamentado em motivos devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do director, em caso de manifesta desadequação da
respectiva actuação, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas.

Artigo 80º | Competências do Coordenador NOP

1- Compete ao coordenador das NOP:


a) Convocar e presidir as reuniões dos conselhos de directores de curso/mediadores.
b) Representar, no conselho pedagógico, os respectivos percursos formativos e directores de
curso/mediadores.

49
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

c) Colaborar com os directores de curso/mediadores no que diz respeito ao acompanhamento


das turmas dos cursos integrados nas Novas Oportunidades;
d) Propor, ouvido o conselho de directores de curso/mediadores, a aquisição de novo
equipamento ou a reestruturação ou redimensionamento das instalações;
e) Conceber o plano estratégico de intervenção das Novas Oportunidades, nomeadamente
através da proposta fundamentada de candidatura a novos cursos.
f) Prestar apoio na elaboração de candidaturas a novos cursos e projectos.
g) Elaborar o plano de actividades das NOP para ser aprovado em conselho pedagógico e ser
inserido no Plano Anual de Actividades do Agrupamento.
h) Colaborar, em articulação com o director de curso, com o membro do órgão de gestão com
competência, própria ou delegada, na elaboração dos protocolos com as entidades enquadradoras para
realização dos estágios;
i) Elaborar, no final do ano lectivo, o relatório da sua actividade e das estruturas que coordena a
ser entregue ao director.

Artigo 81º | Conselho de Directores de Curso / Mediadores

1- A articulação entre as aprendizagens das diferentes disciplinas/módulos e componentes de


formação dos cursos profissionais, tecnológicos, de educação e formação de jovens (CEF) e de adultos
(EFA) é assegurada pelos directores de curso/mediadores.
2- Os directores de curso reunirão, em conselho de directores de curso/mediadores
ordinariamente, duas vezes por período, e extraordinariamente, sempre que convocados.

Artigo 82º | Mandato


Os directores de curso são designados pelo director, de acordo com a regulamentação própria
de cada percurso formativo, ouvido o conselho pedagógico, preferencialmente de entre os professores
profissionalizados que reúnam os demais requisitos previstos na lei e que leccionem de preferência, as
disciplinas da componente de formação técnica, tecnológica, prática ou artística.
2- A duração do mandato, a que se refere o número anterior, será de dois anos e cessa com o
término do curso;
3- O director de curso não deve ter, sob a sua responsabilidade, mais de uma turma.
4- O director de curso, para efeitos de coordenação técnico-pedagógica, tem direito a um
número mínimo de horas equiparado a serviço lectivo, calculado em função do número de turmas do
curso em funcionamento, nos termos da lei;
5- O mandato do director de curso/mediador pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao conselho pedagógico, com a antecedência
mínima de 30 dias, no final do ano escolar, fundamentado em motivos devidamente justificados;
50
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b) No final do ano escolar, por deliberação do director, em caso de manifesta desadequação da


respectiva actuação, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas.

Artigo 83º | Competências do Director de Curso/ Mediador

1- São competências do director de curso/mediador:


a) Convocar e presidir as reuniões da equipa pedagógica;
b) Promover a articulação entre as aprendizagens das diferentes disciplinas/módulos e
componentes de formação dos cursos profissionais, tecnológicos, de educação e formação de jovens
(CEF) e de adultos (EFA);
c) Ser o acompanhante de estágio assegurando, em estreita articulação com o monitor da
entidade enquadradora e com os profissionais de orientação, o acompanhamento técnico-pedagógico
durante a formação em contexto de trabalho bem como a avaliação do formando.
d) Identificar o equipamento que necessita de reparação e manutenção e participar ao director;
e) Proceder à requisição e distribuição dos materiais perecíveis ou de consumo, utilizados nas
oficinas e laboratórios;
f) Elaborar o plano de actividades/projectos do curso de que é director e fazê-lo chegar ao
Coordenador das NOP;
g) Colaborar, em articulação com o coordenador das NOP, com o membro do órgão de gestão
com competência, própria ou delegada, na elaboração dos protocolos com as entidades enquadradoras
para realização dos estágios;
h) Elaborar, no final do ano lectivo, o relatório da sua actividade e do curso que coordena a ser
entregue ao director.

Artigo 84º | Director de Turma de Curso CEF

1. A coordenação das actividades do conselho de turma é realizada pelo director de turma,


designado pelo director de entre os professores da equipa pedagógica, sendo escolhido,
preferencialmente, um docente profissionalizado.

Artigo 85º | Mandato do Director de Turma de Cursos CEF

1- Os directores de turma são designados pelo director, preferencialmente de entre os professores


profissionalizados que reúnam os demais requisitos previstos na lei.
2- A duração do mandato, a que se refere o número anterior, será de dois anos e cessa com o término do
curso;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

3- O director de turma, não deve ter, sob a sua responsabilidade, mais de uma turma.
4- O director de turma, para desempenho das suas funções, tem direito a um número mínimo
de horas equiparado a serviço lectivo, calculado nos termos da lei;
5- O mandato do director de turma pode cessar:
a)A requerimento do interessado, dirigido ao conselho pedagógico, com a antecedência mínima
de 30 dias do final do ano escolar, fundamentado em motivos devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do director, em caso de manifesta desadequação da
respectiva actuação, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas.

Artigo 86º | Competências do Director de Turma de Cursos CEF

1- Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei, ao director de turma compete:


a) Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de
educação;
b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;
c) Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua
participação;
d) Apresentar anualmente ao director um relatório crítico do trabalho desenvolvido.
e) Aplicar as medidas disciplinares de advertência, repreensão e repreensão comunicada ao
Encarregado de Educação;
f) Coadjuvar o director de curso em todas as funções de carácter pedagógico.

Artigo 87º | Equipas Pedagógicas dos Cursos CEF

1- As reuniões são coordenadas pelo director de curso. No caso em que este esteja impossibilitado de
comparecer, será substituído pelo professor mais antigo.
2- Compete à equipa pedagógica realizar reuniões de avaliação – conselhos de turma, em cada
ano de formação em três momentos sequenciais coincidentes com o término dos períodos lectivos.
3- As reuniões referidas no número anterior:
a) Realizam-se na última reunião semanal coincidente com o término do período. Em caso de
insuficiência de tempo deve ser convocada outra reunião juntamente com o calendário das reuniões de
avaliação dos conselhos de turma.
b) São coordenadas pelo director de turma/director de curso. No caso em que este esteja
impossibilitado de comparecer deverá ser substituído pelo professor mais antigo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

SECÇÃO IV | Serviços de Mediação e Apoio Educativo (SMAE)

Artigo 88.º | Coordenação


1. Os serviços de mediação e apoio educativo destinam-se a promover a existência de
condições que assegurem a plena inclusão escolar dos alunos, devendo conjugar a sua
actividade com as estruturas de orientação educativa.
2. Os serviços de mediação educativa são coordenados por um docente designado pelo
director.
3. O coordenador destes serviços tem assento no Conselho Pedagógico.
4. Os serviços de mediação e apoio educativo reunirão, ordinariamente, uma vez por mês, e
extraordinariamente, sempre que haja matéria que o justifique.
5. Consideram-se serviços de mediação e apoio educativo:
a. A Mediação Educativa e as Tutorias;
b. O Ensino Especial;
c. Os Serviços de Psicologia e Orientação;
d. O Apoio Pedagógico Acrescido;
e. O Projecto “Sala de Estudo”;
f. O Projecto Educação e Sexualidade e o Gabinete do Aluno;
6. Ao coordenador dos serviços de mediação educativa compete:
a. Articular todos os serviços de mediação educativa d agrupamento;
b. Identificar as principais fontes de conflitualidade presentes no contexto escolar;
c. Encaminhar e acompanhar situações de risco, decidindo sobre os procedimentos
necessários em articulação com todos os serviços sob a sua coordenação, bem
como, com as entidades envolvidas no processo, como a CPCJ, a “Escola Segura”,
o Centro de Saúde e/ou outros;
d. Perante a detecção de necessidades educativas específicas, organizar e
incrementar respostas adequadas às diferentes situações;
e. Participar e /ou organizar processos preventivos e remediativos decorrentes da
teoria e da prática da mediação educativa;
f.

Subsecção I | Mediação Educativa

Artigo 89.º | Mediação Educativa


1. A mediação educativa visa:
a. A detecção precoce de situações de risco de alunos e a sua resolução;
b. O acompanhamento de situações de risco detectadas e /ou conhecidas;

53
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

c. A articulação, tendo em conta o contexto sócio-familiar, com os Pais ou


Encarregados de Educação;
2. A mediação educativa é efectuada pelo mediador educativo;
3. Compete ao Mediador educativo:
a. Contribuir para uma articulação efectiva entre o agrupamento e a CPCJ;
b. Promover o combate ao absentismo/abandono escolar;
c. Dinamizar formação com vista ao envolvimento dos vários intervenientes na
promoção de uma intervenção sustentada;
4. Nos casos em que for considerado relevante um acompanhamento individualizado por
tutórias será designado um professor tutor.
5. O exercício da tutória desenvolve-se na componente não lectiva;
6. O grupo de professores tutores faz parte integrante da equipa de Mediação Educativa.

Subsecção II | Educação Especial

Artigo 90.º | Educação Especial:


1. O grupo de educação especial é constituído por todos os docentes de educação especial do
quadro de recrutamento dos grupos 910 e 930, colocados no agrupamento, ao abrigo da
legislação em vigor.
2. Os docentes que integram o referido grupo têm como função promover a existência de
condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas de orientação
educativa.

Artigo 91.º | Competências


Compete aos docentes da educação especial:
1. Para além do desenvolvimento das medidas previstas no Decreto-Lei nº3/2008 de 7 de
Janeiro, devem participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola
numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa, no que concerne os
alunos integrados na Educação Especial. O docente da educação especial deve exercer a
sua actividade em estreita colaboração com:
a. Órgãos de gestão do agrupamento;
b. Coordenador dos Serviços de Mediação Educativa;
c. Professores do ensino regular;
d. Alunos;
e. Técnicos de saúde, de serviço social, equipas de psicologia e de terapia
(Equipas Multidisciplinares);
f. Encarregados de educação.

54
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2. Professor da educação especial/órgão de gestão: Colaborar com o órgão de gestão e com o


coordenador dos Serviços de Mediação e Apoio Educativo do agrupamento
nomeadamente na:
a. Organização dos processos dos alunos com necessidades educativas
especiais;
b. Identificação das necessidades de formação dos docentes do ensino
regular, da educação especial e dos encarregados de educação, para a
promoção de uma pedagogia diferenciada;

3. Professor da educação especial/professor do ensino regular: Colaborar com os professores


do ensino regular com vista à aquisição de competências nos seguintes domínios:
a. Gestão flexível do currículo e a sua adequação às capacidades e aos interesses
dos alunos, bem como às realidades locais;
b. Gestão cooperativa na sala de aula;
c. Aplicação de técnicas de pedagogia diferenciada (diversificação de estratégias e
métodos educativos);
d. Gestão simultânea de pequenos grupos e de grupos homogéneos e
heterogéneos;
e. Elaboração e avaliação de programas educativos individualizados e de planos de
intervenção;
f. Apoiar os directores de turma no acompanhamento de integração dos alunos
aquando da aplicação de medidas disciplinares. Esse apoio será definido em
reunião de conselho de turma, de acordo com as características do aluno e a pena
a aplicar.
4. Professor de educação especial/alunos:
a. Apoiar os alunos cuja avaliação determine o recurso às modalidades de apoio
directo ou indirecto:
i) Apoio directo: sempre que o aluno exija técnicas especiais para o acesso ao
currículo normal; nos casos dos alunos com dificuldades transitórias nas
aprendizagens instrumentais de leitura, escrita e cálculo; sempre que haja
necessidade de ser o docente de apoio a concretizar determinadas estratégias;
ii) Apoio indirecto: Disponibilizar aos docentes do ensino regular informação
técnica e saberes específicos, para que estes possam promover condições
adequadas à gestão do processo ensino-aprendizagem respeitador das
características e possibilidades individuais de cada aluno;
b. Realizar a avaliação técnico-pedagógica dos alunos propostos para
referenciação.
5. Professor de educação especial/técnicos de saúde, de serviço social, equipas de psicologia

55
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

(SPO) e de terapia (equipas multidisciplinares):


a. Articular e cooperar no sentido de minorar as dificuldades do aluno e de
implementar um plano de intervenção que melhor dê respostas às necessidades
educativas do mesmo, assim devem:
b. Analisar/avaliar a documentação dos alunos que evidenciem dificuldades na
classe regular e que necessitem de serviços de educação especial;
c. Definir estratégias de intervenção a desenvolver na classe regular, sempre que
se considere vantajoso para o aluno, a sua manutenção nela, fazendo as
necessárias modificações curriculares;
d Iniciar o processo de avaliação para o aluno considerado em risco educacional
e/ou social;
e. Avaliar os resultados obtidos e decidir sobre a colocação adequada da criança,
encaminhando-a para os serviços de educação especial, se necessário;
f. Prestar o apoio necessário a professores e pais da criança.
6. Professor de educação especial/família: A escola deve envolver sempre os pais e ou
encarregados de educação nas decisões respeitantes à criança, assim os pais tem o
dever/direito de:
a) Ser ouvido e ouvir, dando e recebendo informações acerca do seu filho;
b) Ver consideradas as suas opiniões e decisões sobre a educação do seu filho;
c) Ser esclarecido sobre as normas e regras que regem o funcionamento da escola
e que dizem respeito aos alunos, muito especificamente no que concerne ao
Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro;
d) Dialogar com os intervenientes no processo educativo, no sentido de criar uma
relação de entendimento mútuo sobre a situação escolar do seu educando;
e) Autorizar a aplicação das medidas de regime educativo especial;
f) Colaborar na elaboração do PEI;
g) Ser participante activo na execução das actividades.

Subsecção III | Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)

Artigo 92.º | Âmbito e Funcionamento


1. Os Serviços de Psicologia e Orientação são assegurados por um psicólogo contratado pelo
agrupamento.
2. Compete aos SPO:
a. Desenvolver acções de consulta psicológica, individual ou em grupo, onde se
incluem intervenções psicoterapêuticas, psicopedagógicas, de orientação
vocacional e aconselhamento/encaminhamento;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b. Realizar avaliações psicológicas e psicopedagógicas, conceber e participar na


definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa
que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar;
c. Assegurar a avaliação da situação de alunos com necessidades educativas
especiais e o estudo das intervenções adequadas;
d. Promover e dinamizar actividades específicas de informação escolar e profissional
susceptíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades
disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações, como no das actividades
profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do
trabalho;
e. Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos,
apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;
f. Colaborar em projectos desenvolvidos pelos SMAE;
g. Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim
de propor a realização de acções de intervenção e medidas educativas adequadas.

Subsecção IV | Projecto de Educação para a Saúde (PES)

Artigo 93.º | Âmbito e Funcionamento


1. O Projecto de Educação para a Saúde visa a promoção da saúde da população escolar,
objectivo a integrar o Projecto Educativo.
2. O professor-coordenador deste projecto é designado pelo director, tendo em conta a sua
formação, bem como, a experiência no desenvolvimento de projectos e ou actividades no
âmbito da educação para a saúde.
3. A direcção executiva pode atribuir, a este coordenador, um crédito de três horas da
componente lectiva, conforme legislação em vigor.

Artigo 94.º | Competências


1. Compete ao coordenador do PES:
a. Divulgar o projecto;
b. Apoiar as actividades propostas pelos docentes e as acções com intervenientes
convidados;
c. Facultar materiais de trabalho aos professores das áreas curriculares não
disciplinares;
d. Fomentar a participação dos pais/encarregados de educação nas actividades
dinamizadas pelo projecto;
e. Divulgar actividades desenvolvidas no âmbito do projecto;
f. Colaborar no levantamento de necessidades de formação;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

g. Contribuir para o desenvolvimento de atitudes de protecção para a saúde e


prevenção do risco;
h. Elaborar, até 15 de Julho, relatório anual de avaliação do plano, indicando as
metas definidas, actividades realizadas e a situação no final de cada ano lectivo.
2. Coordenar e organizar o Gabinete do Aluno.

SECÇÃO VI | Outras Estruturas de Coordenação ou Oferta Educativa

Existem no Agrupamento estruturas, que se desenvolvem, predominantemente, nos tempos


não lectivos dos docentes, para além do tempo lectivo dos alunos, de inscrição facultativa,
tendo uma natureza eminentemente lúdica, cultural e formativa.

Subsecção I | Biblioteca Escolar / Centro de Recursos

Artigo 95.º | Biblioteca Escolar / Centro de Recursos


4. A BE é uma estrutura que gere recursos educativos directamente ligados às actividades
curriculares, extracurriculares e à ocupação dos tempos livres.
5. No agrupamento existem duas bibliotecas escolares integradas na Rede de Bibliotecas
Escolares: BE/CRE da E.B. 2/3 de Canedo e BE/CRE da E.B. 1 Mirante.

Artigo 96.º | Objectivos da BE


6. A biblioteca tem, como finalidade, facilitar e desenvolver o processo de ensino-
aprendizagem e visa:
a) Promover o gosto e o interesse pela leitura;
b) Incentivar o gosto pela escrita;
c) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na
consulta, tratamento e produção de informação;
d) Propor actividades em articulação com os alunos e os professores, de forma a
integrar os recursos da BE/CRE no currículo;
e) Proporcionar a aquisição de competências e autonomia no domínio das TIC;
f) Apoiar a planificação das actividades curriculares e projectos de
desenvolvimento educativo assegurando uma adequada utilização dos recursos
disponíveis;
g) Responder a necessidades lúdicas, recreativas e de ocupação dos tempos livres
dos alunos;
h) Despertar nos alunos o sentido de responsabilidade e respeito pelo património;
i) Promover a partilha de recursos entre as escolas do Agrupamento.

58
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 97.º | Política Documental da Escola


7. O fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos deverá ser
actualizado anualmente tendo em conta a dotação orçamental consignada para o efeito e
depois de ouvidos os diferentes utilizadores.
8. O coordenador e a equipa decidirão, em última instância, as aquisições documentais para a
Biblioteca Escolar.

Artigo 98.º | Organização/Gestão


9. A organização e funcionamento da BE/CRE e as normas específicas de cada espaço estão
definidos no seu regimento interno de funcionamento actualizado, nos primeiros trinta dias
do seu mandato, pela equipa de trabalho e divulgado junto da comunidade escolar.
10. A BE é constituída pelos seguintes espaços:
a. Zona de atendimento;
b. Zona de leitura informal;
c. Zona de consulta de documentação impressa/estudo;
d. Zona de Multimédia/Internet;
e. Zona de Vídeo (Audiovisuais).

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

11. O plano anual de actividades da BE/CRE é apresentado, no início de cada ano escolar, pelo
coordenador ao conselho pedagógico, para inclusão no Plano Anual da Actividades do
Agrupamento.

Artigo 99.º | Constituição da Equipa


12. A equipa é constituída por um mínimo de três pessoas e um máximo de cinco (situação a
ser definida com a Direcção), sendo um deles o coordenador que deverá ter assento no
conselho pedagógico.
13. O coordenador é designado pelo director e os outros docentes membros da equipa são
nomeados pelo director, ouvido o coordenador. O mandato da equipa corresponde a um
período de quatro anos e cessa com o mandato do director.
14. Ao professor coordenador, bem como aos restantes membros da equipa, é fixado
anualmente um horário, em conformidade com as orientações da Rede de Bibliotecas
Escolares e com a legislação em vigor.
15. Os professores que integram a equipa responsável pela BE são designados de entre os
docentes do agrupamento/escola que disponham de competências nos domínios
pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação, das ciências documentais e
das tecnologias de informação e comunicação.
16. Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de
formação de base que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir
uma efectiva complementaridade de saberes.

Artigo 100.º | Competências do Coordenador


1. Ao coordenador da equipa compete desenvolver as seguintes funções:
a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento;
b) Promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos do projecto
educativo, do projecto curricular de agrupamento e dos projectos curriculares de
turma;
c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s);
d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos
recursos materiais afectos à biblioteca;
e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação,
promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos;
f) Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e
competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais,
trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do agrupamento;
g) Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no
plano de actividades ou projecto educativo do agrupamento;
h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com
60
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

entidades locais;
i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto -
avaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);
j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos termos do presente
regulamento interno.

Artigo 101.º | Professores da Equipa


1. Para exercer estas funções, o coordenador contará com a participação e trabalho da
equipa responsável, sendo as tarefas e responsabilidades de cada membro definidas de
acordo com as necessidades da BE/CRE e o seu Plano de Actividades. A equipa deverá
assegurar:
a) A colaboração na dinamização da BE/CRE;
b) A colaboração no tratamento documental;
c) O apoio aos utilizadores na consulta e produção, em diferentes suportes;
d) O cumprimento do Regimento Interno.

Artigo 102.º | Outros Professores


1. Os professores com funções na BE/CRE para complemento de horário executarão as
tarefas que lhes forem confiadas pelo coordenador.

Artigo 103.º | Funcionário/Assistente Operacional


1. As instalações da BE/CRE deverão dispor de, pelo menos, um funcionário afecto
exclusivamente ao seu serviço, de preferência com formação específica nesta área ou com
experiência comprovada na área das BE/CRE.

Artigo 104º | Plano Nacional de Leitura


1. As actividades desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional de Leitura são da
responsabilidade da BE/CRE, dos Conselhos de Docentes do Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo
e do Departamento de Línguas (Língua Portuguesa - Segundo e Terceiro Ciclos).
2. O coordenador do PNL é designado pelo director. O mandato do coordenador
corresponde a um período de quatro anos e cessa com o mandato do director.
3. Ao coordenador do PNL compete, em colaboração com os coordenadores do Pré-escolar,
do Primeiro Ciclo e do Departamento de Línguas, delinear e aplicar estratégias de
implementação das diversas actividades promovidas pelo PNL, levando-as a todas as
escolas do agrupamento.
4. As obras adquiridas no âmbito do Plano Nacional da Leitura (PNL) integram o fundo
documental da BE/CRE e destinam-se à leitura orientada na sala de aula, nas escolas de
educação pré-escolar, primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico do
Agrupamento.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

5. Os procedimentos a aplicar na circulação de obras adquiridas no âmbito do PNL constam


do Regimento Interno de Funcionamento da BE/CRE, revisto no início de cada ano lectivo.

Artigo 105º | Regimento Interno de Funcionamento da BE/CRE


1. O Regimento Interno de Funcionamento da BE/CRE é actualizado no início de cada ano
lectivo, apresentado e aprovado, conforme a legislação em vigor, pelo Conselho
Pedagógico e divulgado às restantes estruturas pedagógicas e a toda a comunidade
educativa.

Subsecção II | Actividades de Enriquecimento do Currículo (AEC)


As actividades de enriquecimento pedagógico e curricular constituem-se como situações
diferenciadas de aprendizagem educacional, de desenvolvimento, participação e cidadania e
visam o incremento de interacções da comunidade escolar entre si, com o meio e a sociedade.

Artigo 106º | Âmbito e Funcionamento


1. As actividades de enriquecimento pedagógico e curricular desenvolvem-se,
predominantemente nos tempos não lectivos dos docentes, para além do tempo lectivo
dos alunos e são de inscrição facultativa e de frequência obrigatória, tendo uma natureza
eminentemente lúdica, cultural e formativa.
2. As AEC’, Actividades Extra Curriculares, decorrem no 1º ciclo do ensino básico enquadradas
pelo disposto nos Despachos 12591/06 e 14460 /08 e em parceria com as Câmaras
Municipais de Santa Maria da Feira e de Gondomar.
3. A definição das actividades a facultar, em cada ano, e o respectivo financiamento é
regulado por protocolo com as Câmaras referidas anteriormente e nos termos dos
normativos legais aplicáveis.
4. Ao conselho pedagógico compete:
a) Apreciar e pronunciar-se sobre as propostas de actividades de enriquecimento
b) pedagógico e curricular apresentadas;
c) Pronunciar-se sobre o tipo e o número de actividades de enriquecimento
pedagógico e curricular que deverão integrar o Plano Anual de Actividades,
adequando-as às condições de espaço e tempo reais e atendendo aos alunos a
que se destinam;
d) Pronunciar-se sobre a viabilidade de qualquer projecto de actividades de
enriquecimento pedagógico e curricular que seja proposto por elementos
exteriores à escola, nomeadamente especialistas ou outros membros da
comunidade;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

e) Avaliar o cumprimento e os resultados do programa de actividades de


enriquecimento pedagógico e curricular.
5. Ao director compete:
a) Coordenar e prover os recursos necessários;
b) Supervisionar todo o processo relacionado com as actividades de
enriquecimento pedagógico e curricular.
6. Aos coordenadores/responsáveis de projecto ou actividade compete:
a) Apresentar e gerir o respectivo projecto;
b) Estabelecer o regimento de funcionamento de acordo com o Regulamento
Interno e com os objectivos específicos;
c) A responsabilidade pelo funcionamento da actividade;
d) Cumprir as regras e critérios de funcionamento;
e) Monitorizar o desenvolvimento da actividade/ projecto e apresentar relatórios
periódicos e anuais sobre o desenvolvimento;
f) Compete ainda, no caso do funcionamento em equipa, coordenar, articular e
promover o trabalho colaborativo.
7. A articulação, acompanhamento e supervisão das AEC’s é feita, em primeira instância, pelo
professor titular de turma.
8. No 2.º e 3º ciclos, as AEC constituem-se como situações diferenciadas de aprendizagem e
visam:
a) Tornar o aluno agente activo da sua aprendizagem;
b) Permitir a aquisição de conhecimentos em contextos diferenciados;
c) Desenvolver técnicas de trabalho diferenciadas;
d) Promover momentos e oportunidades facilitadoras da socialização, do
conhecimento da sociedade, da comunidade e do meio;
e) Promover e consolidar competências e o saber estar;
f) Promover e incentivar o gosto pela leitura, pelo estudo, pela ciência, pela arte,
pela música e pelas questões ambientais;
g) Promover contextos de aprendizagens reais e significativas para os alunos,
permitindo a valorizando e a adequação curricular;
h) Possibilitar a transversalidade curricular e a trans/interdisciplinaridade;
i) Incrementar, estimular e promover a participação e interacção com a
comunidade;
j) Promover a capacidade de cidadania e intervenção.
9. A organização das actividades de enriquecimento pedagógico e curricular pode ser
dinamizado por alunos, docentes ou outros membros da comunidade, e deve envolver
todas as partes e serem acompanhadas nos termos deste Regulamento Interno.
10. Estas actividades visam a promoção do trabalho colaborativo e a articulação pedagógica e

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

curricular intra e entre estabelecimentos de ensino do agrupamento.


11. Algumas das actividades visam expressamente a articulação de todos os níveis de ensino
do agrupamento tendo como público-alvo alunos, docentes e não docentes de todos os
estabelecimentos de ensino.
12. São consideradas actividades de enriquecimento pedagógico e curricular diferenciadas
todas as actividades que se realizem dentro e fora das escolas do agrupamento, e que
envolvam docentes, discentes e elementos pertencentes à comunidade, como:
a) Laboratórios e ateliers;
b) Actividades extra-curriculares;
c) Participação em concursos e projectos;
d) Outras de interesse relevante associadas ao desenvolvimento do Projecto
Educativo do Agrupamento;
e) Visitas de Estudo
13. A(s) actividade(s) devem constar do Plano Anual de Actividades, a proposta de actividade
deve ser apresentada ao conselho pedagógico, estar aprovada pelo órgão de gestão, e
deve ser monitorizada.
14. O conjunto de projectos, que devem estar subordinados ao Projecto Educativo de Escola,
apresenta-se sob a forma de um programa que deve constituir parte integrante do Plano
Anual de Actividades de Agrupamento e/ou no Plano Curricular de Turma.
15. No âmbito do agrupamento, e como forma de fomentar a construção de percursos
escolares integrados e a articulação curricular entre níveis e ciclos educativos, podem ser
implementados projectos de actividades com envolvimento conjunto de alunos, e
profissionais de todos ou de alguns dos diversos estabelecimentos de ensino que
compõem o mesmo, e que pode envolver especialistas.
16. Da planificação das actividades devem constar os objectivos, recursos necessários, impacto
nas actividades lectivas da responsabilidade dos docentes dinamizadores bem como a
avaliação da actividade, de acordo com documentos aprovados pelo conselho pedagógico
para o efeito.

Artigo 107º | Apoio Pedagógico Acrescido

1- O apoio pedagógico acrescido será facultado, em grupo ou individualmente, aos alunos que
se encontrem nas seguintes situações:
a) Não terem sido leccionados, no ano lectivo anterior, pelo menos dois terços do número de
aulas curriculares previstas;
b) Não terem sido ministrados conteúdos reconhecidamente significativos dos programas;
c) Manifestarem carências de aprendizagem da Língua Portuguesa;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

d) Revelem, por quaisquer outros motivos, dificuldades ou carências de aprendizagem que se


tornem impeditivas de um desenvolvimento adequado do processo de ensino-aprendizagem.
2- Após o levantamento da situação, o director, ouvido o conselho pedagógico, definirá o apoio
pedagógico acrescido a ser facultado aos alunos carenciados, tendo em conta:
a) As disponibilidades em termos de espaço, atendendo a que a aplicação do crédito não
poderá alterar a capacidade de cada escola definida pela rede escolar;
b) Definição de prioridades das situações em causa;
c) Determinação do número total de aulas suplementares a atribuir para cada situação, bem
como do número de aulas semanais;
d) Indigitação dos professores que prestarão o apoio, se possível com preparação pedagógica e
didáctica adequada.
3- Os alunos regressados do estrangeiro, terão prioridade no apoio pedagógico acrescido a
Língua Portuguesa.
4- As actividades desenvolvidas nas aulas de apoio serão assinaladas num livro de ponto.
5- Caso o professor de apoio verifique, 10 minutos após o início da aula, que nenhum aluno
comparece a essa actividade, deve comunicar, por escrito, a ocorrência ao director de turma, sem
prejuízo do seu registo em livro de ponto da turma.
6- Caso algum aluno manifeste comportamentos ou atitudes passíveis de perturbar o normal
funcionamento das aulas, inibindo dessa forma o seu processo de aprendizagem, bem como o dos
restantes colegas, pode o conselho de turma determinar o fim do benefício dessa medida de apoio,
relativa a esses alunos.

Subsecção II | Laboratórios, Ateliers e Clubes

Artigo 108.º | Âmbito e Funcionamento


1. Os laboratórios, ateliers e clubes constituem uma actividade pedagógica diferenciada,
enquadram-se num conceito de aprender pelo saber fazer e de aprendizagem ao longo da
vida, e visam:
a) A ocupação pedagógica dos tempos livres dos alunos;
b) Promover e estimular o gosto pela ciência, pela arte, pelo desporto, pela leitura
e escrita;
c) Permitir a integração de saberes;
d) Promover a aquisição e interiorização do saber pelo saber fazer em contextos
menos estruturadores;
e) Permitir a manifestação e identificar as concepções alternativas como ponto de
partida para a construção e incorporação do saber científico;
f) Promover a articulação, a trans e interdisciplinaridade;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

g) Promover e estimular a participação e o trabalho colaborativo entre alunos,


docentes e destes entre si.

2. Os laboratórios e ateliers podem ser propostos por docentes ou alunos e são coordenados
por um docente responsável.
3. O funcionamento dos clubes é regido por regimento específico.
4. Os laboratórios e ateliers só podem funcionar com o número mínimo de 5 alunos, salvo
excepções devidamente contextualizadas e aprovadas pelo conselho pedagógico.
5. A responsabilidade de funcionamento dos laboratórios e ateliers é do (s) professor (es)
coordenador (es) / responsável.

Subsecção III | Plano de Acção da Matemática (PAM)

Artigo 109.º | Coordenação do PAM


Compete ao coordenador do PAM:
a) Representar a escola na reunião mensal com o professor acompanhante local e
outras, estabelecendo o elo de ligação entre entidades externas e os professores
da escola;
b) Acompanhar e coordenar a execução das actividades/estratégias no âmbito do
plano da matemática na escola, entre outras:
i) Assessorias e outras modalidades de apoio aos alunos;
ii) Desenvolvimento e articulação curricular nos diferentes anos e ciclos do
ensino básico; - acesso, por parte dos alunos, a actividades de natureza
experimental (dinamização do laboratório de matemática);
iii) Formação contínua e inter pares e trabalho colaborativo entre os
professores;
iv) Desenvolvimento de instrumentos e estratégias de avaliação sumativa e de
aferição interna;
v) Articulação com outras disciplinas e áreas não disciplinares, nomeadamente,
com a língua portuguesa e as áreas de estudo acompanhado e de projecto.
c) Elaborar, até 15 de Julho, um relatório anual de avaliação do plano, indicando as
metas definidas e a situação no final de cada ano lectivo, com a colaboração dos
professores da escola envolvidos;
d) Reformular/ajustar o projecto da escola, a partir das conclusões tiradas nos
relatórios realizados, com a colaboração dos restantes professores da escola
envolvidos.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Subsecção IV | Plano Tecnológico de Educação (PTE)

Artigo 110.º | Equipa PTE


1. A equipa PTE é uma estrutura de coordenação e acompanhamento do projecto do Plano
Tecnológico de Educação ao nível do estabelecimento de ensino.
2. A coordenação da equipa PTE é exercida pelo director, podendo esta ser delegada em
docentes do agrupamento que reúnam as competências ao nível pedagógico, técnico e de
gestão adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos projectos do PTE.
3. Os restantes membros da equipa PTE são designados pelo director entre:
a) Docentes do agrupamento que reúnam as competências ao nível pedagógico,
técnico para implementação dos projectos do PTE e para a coordenação de outros
projectos e actividades TIC ao nível de escola;
b) O chefe dos serviços de administração escolar ou quem o substitua;
Estagiários dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais nas áreas
tecnológicas e outros alunos com competências TIC relevantes;
c) Não docentes com competências TIC relevantes.
4. O número de membros da equipa PTE é definido pelo director do agrupamento, tendo em
conta a necessidade de execução de cada um dos projectos do PTE.
5. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a equipa PTE deve incluir:
a) Um responsável pela componente pedagógica, preferencialmente com assento
no conselho pedagógico que represente e articule com os coordenadores de
departamento curriculares e com os coordenadores ou directores de curso;
b) Um responsável pela componente técnica do PTE, que represente e articule
com o director de instalações e o responsável pela segurança do estabelecimento
de ensino;
c) O coordenador da biblioteca escolar.

Artigo 111.º | Competências


1. A equipa PTE exerce as seguintes funções:
a) Elaborar no agrupamento um plano de acção anual para as TIC. Este plano visa
promover as TIC nas actividades lectivas e nas não lectivas, rentabilizando os
meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os
elementos da comunidade educativa. Este plano TIC deverá ser concebido no
quadro do Projecto Educativo da Escola e integrar o Plano Anual de Actividades,
em articulação com o Plano de Formação;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no


artigo 9.º do decreto-lei 75/2008, de 22 de Abril, integrando a estratégia TIC na
estratégia global do agrupamento;
c) Coordenar e acompanhar a execução dos projectos do PTE e de projectos e de
iniciativas próprias na área de TIC na educação, em articulação com os serviços
regionais de educação;
d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão
e na segurança ao nível do agrupamento;
e) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e de certificação em
TIC, de docentes, e de não docentes;
f) Fomentar a participação de docentes em redes colaborativas de trabalho com
outros docentes ou agentes da comunidade educativa;
g) Zelar pelo funcionamento dos sistemas tecnológicos instalados, sendo o
interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que
prestem serviços de manutenção aos equipamentos;
h) Articular com os técnicos da Câmaras Municipais que apoiam as escolas do 1.º
ciclo dos respectivos agrupamentos.
2. Para efeitos da alínea b) do número anterior, compete aos serviços de educação promover
a coordenação das redes de parceiros regionais que apoiam as escolas em matérias de TIC,
nomeadamente as estruturas responsáveis pela formação de professores, as equipas de
apoio às equipas e outras estrutura e entidades parceiras.
3. Elaborar, até 15 de Julho, um relatório anual de avaliação do plano, indicando as metas
definidas e a situação no final de cada ano lectivo, com a colaboração da equipa;

Artigo 112.º | Crédito de Horas


1. É atribuído um crédito de 18 horas da componente lectiva a distribuir pelo coordenador e
pelos docentes membros da equipa PTE.
2. Cabe ao director, atribuir na totalidade ou parcialmente o crédito de horas referido no
número anterior, distribuindo-os pelos coordenadores e docentes membros da equipa PTE,
com respeito pelas disposições legais.
3. O crédito de horas previsto no número anterior inclui o número de horas de redução da
componente lectiva prevista no artigo 79.º do ECD e os créditos de horas atribuídos no
âmbito de trabalho da componente não lectiva em matérias respeitantes ao PTE, não
podendo a redução da componente lectiva ultrapassar 50% do total da referida
componente.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Subsecção V | Desporto Escolar

Artigo 113.º | Clube do Desporto Escolar (CDE)


1. O Projecto do Desporto Escolar (PDE) deverá ser parte integrante do Projecto Educativo e
do Plano Anual de Actividades do Agrupamento. Tal situação pressupõe que o projecto seja
transversal (interdisciplinar) e operacionalizado em total complementaridade com o
trabalho efectuado na disciplina curricular de Educação Física e em articulação com os
respectivos docentes. As orientações gerais deverão seguir o previsto no Programa do
Desporto Escolar apresentado pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular.
2. Em cada estabelecimento de educação e ensino, deverá existir um presidente do CDE,
nomeado pelo órgão de gestão, de entre os seus membros e um coordenador do CDE,
cargo que será exercido por um professor de Educação Física, indicado pelo director.

Artigo 114.º | Coordenação


1. Ao coordenador do desporto escolar compete:
a) Assegurar a articulação entre o Projecto de Escola e o Projecto do Desporto
Escolar;
b) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades recreativas e
formativas que estimule os alunos a aderirem de forma voluntária e de acordo
com as orientações dos departamentos envolvidos no Projecto e dos órgãos de
Direcção, Gestão e Orientação Pedagógica do agrupamento;
c) Fomentar a participação dos alunos na gestão do Clube de Desporto Escolar,
intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das respectivas
actividades;
d) Coordenar e operacionalizar as actividades em articulação com os professores
de Educação Física e professores responsáveis das actividades do Clube de
Desporto Escolar;
e) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o Projecto do Desporto Escolar, bem como
apresentar aos órgãos de Gestão os Relatórios previstos no PDE;
f) Organizar e manter actualizado, obrigatoriamente, o dossier do clube do
desporto escolar com toda a documentação referida nas orientações gerais do
DGIDC;
g) Coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios
que se realizem na sua escola.
2.Os Órgãos de Gestão e Administração dos Estabelecimentos de ensino devem, na medida do
possível, aquando da preparação e elaboração dos respectivos horários, consagrar uma manhã

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

ou uma tarde semanal à prática desportiva, sem prejudicar a actividade curricular,


designadamente os horários de Educação Física, conforme legalmente estabelecido.
3. O coordenador do desporto escolar é um professor da disciplina de Educação Física,
nomeado pelo director para coordenar o desporto escolar existente na escola.
4. Elaborar, até 15 de Julho, um relatório anual de avaliação do plano, indicando as metas
definidas, actividades realizadas e a situação no final de cada ano lectivo, com a
colaboração dos professores envolvidos.

CAPÍTULO V | DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA


COMUNIDADE EDUCATIVA

SECÇÃO I | Alunos

Artigo 115.º | Estatuto de Aluno


1. O acto de matrícula confere o estatuto de aluno, o qual compreende os direitos e deveres
gerais, consagrados na lei (Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro), e os especiais estabelecidos no
presente Regulamento Interno.
2. As matrículas no pré-escolar e no 1.º ciclo são realizadas pela primeira vez nos serviços
administrativos da sede do agrupamento, a renovação do pré-escolar é feita pelos
encarregados de educação nos estabelecimentos de ensino que as crianças frequentam;
nos outros ciclos, a renovação é feita automaticamente – no 1.º ciclo é efectuada pelo
professor, no 2.º e 3.º ciclo é efectuada nos serviços administrativos.

Artigo 116.º | Responsabilidade dos alunos


1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos
direitos e deveres que lhe são conferidos pelo presente Estatuto, pelo regulamento interno da escola e
demais legislação aplicável.
2- A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do presente Estatuto, do
regulamento interno da escola, do património da mesma, dos demais alunos, funcionários e em
especial dos professores.
3- Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos restantes alunos.

Artigo 117.º | Direitos Gerais dos Alunos


1. O direito à educação e a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso e
sucesso escolares compreende os seguintes direitos gerais do aluno:
a ) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;
b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização


de aprendizagens bem sucedidas;
c) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua
personalidade;
d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e
no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
e) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está
inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse
sentido;
f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação
equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem
para o desenvolvimento cultural da comunidade;
g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de um sistema de apoios que lhe
permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico ou cultural que
dificultam o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;
h) Poder usufruir de prémios que distingam o mérito;
i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas
aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços
especializados de apoio educativo;
j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;
k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou
manifestada no decorrer das actividades escolares;
l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo
individual, de natureza pessoal ou familiar;
m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e
gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto educativo, bem como na
elaboração do regulamento interno;
n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no
âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola;
o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos
professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os
assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;
q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em
termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do
plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

disciplinar, os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e
apoios sócio -educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e
das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e
iniciativas relativas ao projecto educativo da escola;
r) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo regulamento
interno;
s) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e hetero- -avaliação.

Artigo 118.º | Deveres dos Alunos


A realização de uma escolaridade bem sucedida, numa perspectiva de formação integral e
responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da comunidade educativa, sem
prejuízo no disposto na alínea a) dos seus direitos, o aluno deve obedecer aos seguintes
deveres gerais:
a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito
das actividades escolares;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;
d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de
todos os alunos;
h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como
nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade
educativa;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo
com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário
e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
m ) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de
educação ou da direcção da escola;
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da
escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do
mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas
alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou
engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das
actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a
terceiros;
r) Respeitar a autoridade do professor.

Artigo 119.º | Processo Individual do Aluno


1 - O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo
devolvido aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da
escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos,
aquando da conclusão do ensino secundário.
2 - São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias
aplicadas e seus efeitos.
2- O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.
3- As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de
natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de
sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

SECÇÃO I | Participação dos Alunos na Vida da Escola

Artigo 120.º | Delegado e Subdelegado de Turma


1. O delegado de turma é o representante da turma junto do conselho de turma e restantes
estruturas e órgãos de gestão e administração escolar.
2. O subdelegado substitui o delegado nos seus impedimentos.
3. O delegado e subdelegado são eleitos por votação secreta entre os alunos da turma.
4. A eleição a que se refere o número anterior é realizada durante um tempo lectivo da
responsabilidade do director de turma, o qual conduz o processo, quando estiverem
reunidas as condições necessárias e suficientes para o fazer.
5. O aluno que recolher mais votos é o delegado de turma, sendo o segundo mais votado, o
subdelegado.
6. Caso o delegado ou subdelegado não cumpram as suas competências podem ser
destituídos do cargo, temporária ou definitivamente, devendo neste caso proceder-se a
nova eleição.
7. Da eleição é lavrada uma acta preferencialmente por um aluno da turma, nomeado
secretário para o efeito, com o apoio do director de turma.
8. No prazo máximo de cinco dias úteis, o director de turma dá conhecimento do resultado da
eleição ao coordenador de directores de turma do respectivo ciclo.

Artigo 121.º | Assembleia de Alunos/ Assembleia de Delegados de Turma


1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos e/ ou em assembleia de delegados de
turma:
a) A realização da assembleia de alunos ou da assembleia de delegados de turma
pode ser realizada desde que:
i) Sejam solicitadas pela maioria simples dos delegados de turma;
ii) Por solicitação do coordenador dos directores de turma respectivo;
iii) Por convocatória do director.
b) Os alunos são representados nessas assembleias pelos delegados ou
subdelegados de turma.
2. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da
turma com o respectivo director de turma ou com o professor titular para apreciação de
matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das
actividades lectivas. O director de turma deverá marcar essas reuniões no horário de
direcção de turma.
3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou professor

74
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

titular pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de


educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Subsecção II | Reconhecimento e Valorização de Comportamentos


Meritórios

Artigo 122.º | Âmbito


1. Os quadros de valor e excelência foram criados de acordo com o estipulado no artigo 13º da
Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro.
2. A existência de quadros de valor e de excelência tem como consequência a elaboração de
diplomas de valor e de excelência entregues, no final do ano lectivo, aos alunos que se
encontrem nas condições referidas nos artigos seguintes.

Artigo 123.º | Finalidade do Quadro de Valor


1. O quadro de valor reconhece os alunos que revelaram elevadas capacidades e atitudes
exemplares ao nível da superação de dificuldades ou que desenvolveram iniciativas ou
acções, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de
expressão de solidariedade na escola ou fora dela.
2. No quadro de valor terão assento, em qualquer momento do ano lectivo, distinções para
alunos que se evidenciam em acções de carácter social ou comunitário que dignifiquem o
indivíduo ou a Escola.
3. O assento para cada distinção terá a duração de um ano lectivo.
4. A inclusão no quadro de valor será proposta pelo conselho de turma, a quem cabe elaborar
a respectiva fundamentação.
5. O conselho pedagógico decidirá, face à fundamentação apresentada, pelo reconhecimento
da inclusão do aluno no quadro de valor.
6. Poderão ser incluídas acções como:
a) Actos heróicos;
b) Ser vencedor ou ter participação brilhante em provas regionais, nacionais ou
internacionais, quer de âmbito desportivo, quer de âmbito cultural ou em
representação da Escola, tais como Olimpíadas da Matemática; Concursos Livres;
Desporto Escolar, e outros.

Artigo 124.º | Finalidade do Quadro de Excelência


1. O quadro de excelência reconhece os alunos que revelem excelentes resultados escolares e
produzam trabalhos académicos ou realizem actividades de excelente qualidade, quer no

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domínio curricular, quer no domínio das actividades de enriquecimento curricular.


2. No quadro de excelência terão assento, no final de período, distinções para os alunos que
apresentem excelentes resultados escolares, propostos pelo conselho de turma e
aprovados pelo conselho pedagógico.
3. A condição mínima de candidatura ao quadro de excelência é a obtenção de média de 5 nas
disciplinas ou áreas curriculares, arredondada às unidades, no 1.º ciclo é a obtenção de
média de excelente.
4. Não serão distinguidos alunos que apresentem uma classificação igual ou inferior a três, no
2.º e 3.º ciclo, ou satisfaz, no 1.º ciclo, em alguma disciplina ou que tenham sido sujeitos a
processos disciplinares.

Subsecção III | Assiduidade e Disciplina

Artigo 125.º | Frequência e Assiduidade


1 - Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são
responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.
2 - Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente
com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.
3.O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na sala de aula
e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho
intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e
aprendizagem

Artigo 126.º | Faltas


1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou
facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.
2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de
ausência do aluno.
3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma ou pelo director de turma em
suportes administrativos adequados.

Artigo 127.º | Natureza das Faltas


1- São previstas no presente Estatuto as faltas justificadas e injustificadas, bem como os seus efeitos.
2- As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares
sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
3- O regulamento interno da escola pode qualificar como falta a comparência do aluno às actividades
escolares, sem se fazer acompanhar do material necessário.
4- Para os efeitos do número anterior, o regulamento interno da escola deve prever os efeitos, a
graduação e o procedimento tendente à respectiva justificação.
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Artigo 128.º | Justificação de Faltas


1 - São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
a ) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento
superior a cinco dias úteis;
b ) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite
com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;
c ) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de
familiar, previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem
funções públicas;
d ) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e ) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa
efectuar-se fora do período das actividades lectivas;
f ) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g ) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como definido na
Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto;
h ) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-
se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente
reconhecida como própria dessa religião;
i ) Preparação ou participação em competições desportivas de alunos integrados no
subsistema do alto rendimento, nos termos da legislação em vigor, bem como daqueles que
sejam designados para integrar selecções ou outras representações nacionais, nos períodos
de preparação e participação competitiva, ou, ainda, a participação dos demais alunos em
actividades desportivas e culturais quando esta seja considerada relevante pelas respectivas
autoridades escolares;
j ) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;
k ) Cumprimento de obrigações legais;
l ) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja
imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo director de turma
ou pelo professor titular de turma.
2 - O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregado de educação
ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director de turma ou ao professor titular da
turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os
motivos justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em
impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino secundário.
3 - O director de turma ou o professor titular da turma pode solicitar aos pais ou encarregado de
educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à
justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada,

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contribuir para o correcto apuramento dos factos.


4 - A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos
restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

Artigo 129.º | Faltas injustificadas


1- As fa As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 19.º;
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida
disciplinar sancionatória.
2- Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada
deve ser devidamente fundamentada.
3- As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior
de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de
três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 130.º | Excesso Grave de Faltas


1. Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no 1º ciclo do ensino básico,
ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de
ensino, os pais ou encarregados de educação ou, quando maior de No 1.º ciclo do ensino básico o aluno
não pode dar mais de 10 faltas injustificadas.
1- Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do
número de tempos lectivos semanais, por disciplina.
2- Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de educação
ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados, pelo meio mais expedito, pelo director de
turma ou pelo professor titular de turma.
3- A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da violação do limite
de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento
efectivo do dever de assiduidade.
4- Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, e
sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respectiva comissão de protecção de
crianças e jovens deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos
procedimentos e diligências até então adoptados pela escola, procurando em conjunto soluções
para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
5- Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 2, são também contabilizadas como faltas injustificadas as
decorrentes da aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala de aula, nos termos do n.º
5 do artigo 26.º, bem como as ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar
sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 27.º.
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Artigo 131.º | Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas


1- Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de faltas
injustificadas previsto no n.º 1 do artigo anterior obriga ao cumprimento de um plano individual de
trabalho que incidirá sobre todo o programa curricular do nível que frequenta e que permita
recuperar o atraso das aprendizagens.
2- Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, a violação
do limite de faltas injustificadas previsto no n.º 2 do artigo anterior obriga ao cumprimento de um
plano individual de trabalho, que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o
referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.
3- O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos números anteriores apenas pode ocorrer
uma única vez no decurso de cada ano lectivo.
4- O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza-se em período
suplementar ao horário lectivo, competindo ao conselho pedagógico definir os termos da sua
realização;
5- O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário lectivo da
turma em que se encontra inserido.
6- O plano individual de trabalho deve ser objecto de avaliação, nos termos a definir pelo conselho
pedagógico da escola ou agrupamento de escolas.
7- Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho de
turma de avaliação do final do ano lectivo pronunciar-se-á, em definitivo, sobre o efeito da
ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.

8- Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a manutenção da situação do


incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o director da escola,
na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de um percurso curricular alternativo
no interior da escola ou agrupamento de escolas.
9- O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade
que o aluno frequenta.

Artigo 132.º | Disciplina – Infracção Disciplinar


1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15.º, ou no regulamento
interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das
actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui
infracção passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória,
nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 133.º | Participação de Ocorrência


1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos do artigo anterior deve
participá-los imediatamente ao director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los
imediatamente ao professor titular de turma ou ao director de turma, o qual, no caso de os
considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao director do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Artigo 134.º | Finalidade das Medidas


1- Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o
cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da
sua actividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a
comunidade educativa.
2- As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal
prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o
reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na
comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
3- As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e
a gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no
número anterior, finalidades punitivas.
4- As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em
coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e
formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto
educativo da escola, nos termos do respectivo regulamento interno.

Artigo 135º | Determinação da Medida Disciplina


1- Na determinação da medida disciplinar correctiva ou sancionatória a aplicar, deve ter-se em
consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes
apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e
demais condições pessoais, familiares e sociais.
2- São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento
anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza
ilícita da sua conduta.
3- São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem como
ao acumulação de infracções disciplinares e a reincidência, em especial se no decurso do mesmo
ano lectivo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 136º | Medidas Correctivas


1- As medidas correctivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração, nos
termos do n.º 1 do artigo 24.º, assumindo uma natureza eminentemente preventiva.
2- São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior,
venham a estar contempladas no regulamento interno da escola:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser
aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos
materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas.
e) A mudança de turma.
3- A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento
perturbador do funcionamento normal das actividades escolares ou das relações entre os
presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de
conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.
4- Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto que, fora dela,
qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o aluno.
5- A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da
exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola,
competindo àquele determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora
da sala de aula, se a aplicação da medida correctiva acarreta ou não marcação de falta e, se for caso
disso, quais as actividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.
6- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência do
director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada que, para o efeito, pode ouvir o
director de turma ou o professor titular da turma a que o aluno pertença.
7- A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea d) do n.º 2, não pode
ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.
8- Compete à escola, no âmbito do regulamento interno, identificar as actividades, local e período de
tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e procedimentos
a observar, tendo em vista a aplicação e posterior execução, da medida correctiva prevista na
alínea c) do n.º 2.
9- Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e
posterior execução da medida correctiva prevista na alínea d) do n.º 2.
10- A aplicação das medidas correctivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de
educação, tratando-se de aluno menor de idade.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 137.º | Medidas Disciplinares Sancionatórias


1- As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao
comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a configurarem ser
participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve
conhecimento, à direcção do agrupamento de escolas ou escola não agrupada com conhecimento
ao director de turma.
2- São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão por um dia;
c) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
d) A transferência de escola;
3- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infracção for
praticada na sala de aula, é da competência do professor respectivo, sendo do director do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas restantes situações, averbando-se no
respectivo processo individual do aluno a identificação do autor do acto decisório, a data em que o
mesmo foi proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão.
4- Em casos excepcionais e enquanto medida dissuasora, a suspensão por um dia pode ser aplicada
pelo directo do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, garantidos que estejam os
direitos de audiência e defesa do visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam.
5- A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão até 10 dias úteis é precedida
da audição em processo disciplinar do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e
precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não
só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada,
sendo competente para a sua aplicação o director da escola, que pode, previamente, ouvir o
conselho de turma.
6- Compete ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando
menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar
sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de
actividades pedagógicas a realizar, corresponsabilizando-os pela sua execução e
acompanhamento, podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou
celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.
7- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete ao director
regional de educação respectivo, após a conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o
artigo 43.º, e reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do
processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento
com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.
8- A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a aluno de idade
igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino situado na mesma localidade ou na


localidade mais próxima servida de transporte público ou escolar.
9- Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao director do agrupamento de
escolas ou escola não agrupada decidir sobre a reparação dos danos provocados pelo aluno no
património escolar.

Artigo 138.º | Cumulação de Medidas Disciplinares


1- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 26.º é cumulável
entre si.
2- A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma
medida disciplinar sancionatória.
3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada
uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 139.º | Procedimento Disciplinar-Tramitação do procedimento disciplinar


1- A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis
de configurarem a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo
27.º, é do director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, devendo o despacho
instaurador e de nomeação do instrutor, que deve ser um professor da escola, ser proferido no
prazo de um dia útil, a contar do conhecimento da situação.
2- No mesmo prazo, o director notifica os pais ou encarregados de educação do aluno, quando este
for menor, pelo meio mais expedito, designadamente electrónico, telefónico ou por via postal
simples para a morada constante no seu processo.
3- Tratando-se de aluno maior de idade, a notificação é feita ao próprio, pessoalmente.
4- O director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve notificar o instrutor da sua
nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar.
5- A instrução do procedimento disciplinar é efectuada no prazo máximo de quatro dias úteis,
contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento
disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas
necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo este menor de
idade, do respectivo encarregado de educação.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

6- Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral,
não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, embora, se for
apresentada justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, esta possa ser
adiada.
7- No caso de o respectivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade
pode ser ouvido na presença de um docente que integre a comissão de protecção de
crianças e jovens com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não
se encontrar instalada, na presença do director de turma.
8- Da audiência é lavrada acta de que consta o extracto das alegações feitas pelos
interessados.
9- Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de um dia útil, e remete ao director do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada, um documento do qual constam,
obrigatoriamente, em termos concretos e precisos:
a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao
tempo, modo e lugar;
b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respectivas normas legais
ou regulamentares;
c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou
agravantes nos termos previstos no artigo 25º;
d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável.
10 - Do documento referido no número anterior, é extraída cópia que, no prazo de um dia útil, é
entregue ao aluno, mediante notificação pessoal, sendo de tal facto, e durante esse mesmo
período de tempo, informados os pais ou o respectivo encarregado de educação, quando o
aluno for menor de idade.
11 - No caso da medida disciplinar sancionatória ser a transferência de escola, a mesma é
comunicada para decisão do director regional de educação, no prazo de um dia útil.
12 - A decisão é passível de recurso hierárquico, de acordo com o estipulado no art.º 50.º.

Artigo 140.º | Suspensão Preventiva do Aluno


1- No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que
o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o director pode
decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado, sempre que:
a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal
funcionamento das actividades escolares;
b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na
escola; ou
c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2- A suspensão preventiva tem a duração que o director do agrupamento de escolas ou escola


não agrupada considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões
devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento
disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.
3- Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão
preventiva, no que respeita à avaliação das aprendizagens, são determinados em função da
decisão que vier a ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no
regulamento interno da escola.
4- Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da
medida disciplinar sancionatória prevista na alínea d) do n.º 2 do artigo 27.º a que o aluno
venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 43.º.
5- O encarregado de educação é imediatamente informado da suspensão preventiva aplicada
ao seu educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o
director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve participar a ocorrência à
respectiva comissão de protecção de crianças e jovens.
6- Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência da
escola, o plano de actividades previsto no n.º 6 do artigo 27.º.
7- A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via electrónica, pelo director do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao Gabinete Coordenador de Segurança
Escolar do Ministério da Educação e à direcção regional de educação respectiva, sendo
identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a
decisão de suspensão.

Artigo 141.º | Decisão Final do Procedimento Disciplinar


1 - A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo
máximo de um dia útil, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receber
o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4.
2 - A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da
medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da
medida, nos termos do número seguinte.
3 - A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida na alínea e) do n.º 2 do
artigo 27.º, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em que a entidade
decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra
medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.
4 - Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, o
prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da recepção do
processo disciplinar na direcção regional de educação respectiva.
5 - Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que aplique a medida disciplinar

85
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a identificação do


estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede
previamente à audição do respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.
6 - A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte
àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo encarregado de
educação, nos dois dias úteis seguintes.
7 - Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta
registada com aviso de recepção, considerando-se o aluno, ou, quando este for menor de idade, os
pais ou o respectivo encarregado de educação, notificado na data da assinatura do aviso de
recepção.

Artigo 142.º | Execução das Medidas Correctivas ou Disciplinares Sancionatórias

1 - Compete ao director de turma ou ao professor titular de turma, o acompanhamento do aluno na


execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele
articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em
função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de
todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.
2 - A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da
medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do
aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.
3 - O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola
para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.
4 - Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração a definir no regulamento interno.

Artigo 143.º | Recurso hierárquico

1 - Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a
interpor no prazo de cinco dias úteis.
2 - O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das
medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência de escola.
3 - O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis,
cumprindo ao respectivo director a adequada notificação, nos termos dos n.ºs 6 e 7 do artigo da
Decisão Final de Procedimento Disciplinar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 144.º | A Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação


Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua
conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para o correcto apuramento dos
factos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma
prossiga os objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena
integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Artigo 145.º | Responsabilidade Civil e Criminal


1 - A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista na presente lei, não
isenta o aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais
de direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal daí
decorrente.
2 - Sempre que os factos referidos no artigo 10.º ou outros comportamentos especialmente graves
sejam passíveis de constituir crime, deve o director do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada comunicá-los ao Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de família e
menores ou às entidades policiais.
3 - Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a
aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto
qualificável de crime, deve o director comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e
jovens ou ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de
menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem
prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais.
4 - 4- Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior depender de queixa
ou de acusação particular, competindo este direito à própria direcção da escola, deve o seu exercício
fundamentar-se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no
desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em
questão

87
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Sub -secção IV | Constituição de Turmas e Elaboração de Horários

Artigo 146.º | Critérios para Constituição de Turmas


1. Os intervenientes na formação de turmas são:
a. Turmas do pré-escolar – na sede do agrupamento, de acordo com a rede educativa;
b. Turmas dos 1º ano - na sede do agrupamento, de acordo com a rede educativa;
c. Turmas do 2º, 3º e 4º anos de escolaridade – professores do estabelecimento dessas
turmas.
d. Turmas dos 5º anos de escolaridade – professores titulares das turmas dos 4º anos.
e. Turmas dos 6º anos de escolaridade – professores directores de turma dos 5º anos.
f. Turmas dos 7º anos de escolaridade – professores directores de turma dos 6º anos.
g. Turmas dos 8º anos de escolaridade – professores directores de turma dos 7º anos.
h. Turmas dos 9º anos de escolaridade – professores directores de turma dos 8º anos.
2. A organização das turmas obedece à legislação em vigor e às orientações emanadas
superiormente, devendo prevalecer critérios de natureza pedagógica, tendo em conta as
recomendações dos conselhos de turma / departamento curricular do 1.º ciclo. No 9º ano, a
formação de turmas deve ter em conta a opção dos alunos.
3. Consideram-se os seguintes critérios gerais:
a. Permanência dos alunos na mesma turma desde que não tenham sido retidos ou não
haja qualquer indicação em contrário;
b. Os alunos que transitam de ano, só podem ser mudados de turma por razões
pedagógicas devidamente fundamentadas em acta de conselho de turma;
c. Os alunos retidos no mesmo ano de escolaridade serão divididos pelas turmas desse
ano, tendo em conta as características dos alunos e das turmas onde serão integrados.
4. Os alunos de 2º e 3º anos de escolaridade quando retidos no mesmo ano de escolaridade
devem:
a) Integrar até o final do ciclo a turma a que já pertenciam;
b) Em situações pontuais, o professor titular da turma, ouvido o encarregado de
educação e, sempre que possível, o professor da nova turma, poderá elaborar um
relatório fundamentado pedagogicamente, tendo em conta as características
específicas de cada aluno e visando sempre o seu sucesso escolar, propor a
mudança de turma;
c) A decisão dessa mudança de turma compete ao departamento curricular do 1.º
ciclo ou conselho pedagógico do agrupamento.
5. Os critérios gerais da elaboração dos horários são os constantes na legislação em vigor.
6. O conselho pedagógico determinou que para além dos critérios gerais, sempre que
possível, ter-se-ia em atenção:
a) A continuidade da turma pelo professor;

88
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b) A constituição do conselho de turma permanecer a mesma ao longo do ciclo.

SECÇÃO II | Direitos e Deveres do Pessoal Docente

Artigo 147.º | Pessoal Docente


1. Considera-se pessoal docente aquele que é portador de qualificação profissional para o
desempenho de funções de educação ou de ensino, com carácter permanente, sequencial e
sistemático, ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação de conhecimento de
competências.
2. A carreira docente estrutura-se numa única categoria.

Artigo 148.º | Funções do Pessoal Docente em Geral


1. São funções do pessoal docente em geral:
a) Leccionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de
acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no
cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído;
b) Planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo
de alunos nas áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;
c) Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das
aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;
d) Elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva
avaliação;
e) Promover, organizar e participar em todas as actividades complementares,
curriculares e extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto
educativo da escola, dentro e fora do recinto escolar;
f) Organizar, assegurar e acompanhar as actividades de enriquecimento curricular
dos alunos;
g) Assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de
acompanhamento dos alunos determinados pela administração educativa e
cooperar na detecção e acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;
h) Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos em colaboração com os
respectivos pais e encarregados de educação;
i) Facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e
profissional dos alunos, em colaboração com os serviços especializados de
orientação educativa;
j) Participar nas actividades de avaliação da escola/agrupamento;
k) Orientar a prática pedagógica supervisionada a nível da escola;

89
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

l) Participar em actividades de investigação, inovação e experimentação científica


e pedagógica;
m) Organizar e participar como formando ou formador em acções de formação
contínua especializada;

Artigo 149.º | Direitos do Pessoal Docente


São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do
Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do ECD.

Artigo 150.º | Direitos Profissionais Específicos do Pessoal Docente


São direitos profissionais específicos do pessoal docente:
1. Direito de participação no processo educativo a exercer-se no quadro do sistema
educativo, da escola e da relação com a comunidade.
2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou colectivo,
nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente,
compreende:
a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o
funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo;
b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do
estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;
c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos
de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares
de ensino mais adequados, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de
Maios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo nacional,
pelos programas e pelas orientações programáticas curriculares ou pedagógicas
em vigor;
d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem
como nos respectivos processos de avaliação;
e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos
estabelecimentos de educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre
a sua gestão e administração o preveja.
3. Direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:
a) Pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e
aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos planos
individuais de formação;
c) O direito à formação e informação para o exercício da função educativa pode
também visar objectivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e
progressão na carreira.
90
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

4. O direito ao apoio técnico, material e documental de recursos necessários à formação e


informação, bem como ao exercício da actividade educativa.
5. O direito à segurança na actividade profissional que compreenda:
a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos, através
da adopção de programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de
trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e segurança no posto de
trabalho;
b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria
conjunta dos Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e
directamente do exercício continuado da função docente;
c) O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a
penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no
exercício das suas funções ou por causa destas;
d) O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a
penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no
exercício das suas funções ou por causa destas.
6. O direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa:
a) O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas
famílias e os demais membros da comunidade educativa e exprime-se no
reconhecimento da autoridade em que o docente está investido no exercício das
suas funções;
b) O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade
educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação activa, no
quadro da partilha entre todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos
resultados da aprendizagem dos alunos.

Artigo 151.º | Deveres do Pessoal Docente


Para além dos deveres do pessoal docente, estabelecidos para os agentes do Estado em geral,
bem como os deveres profissionais decorrentes do ECD, cabe ao pessoal docente:
a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios de rigor, da isenção, da
justiça e da equidade;
b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o
seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a
criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e
reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de
educação e pessoal não docente;

91
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências,


numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal
e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que
frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as
competências adquiridas na sua prática profissional;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico/pedagógicos
utilizados, numa perspectiva de abertura à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à auto-
avaliação e participar nas actividades de avaliação da escola;
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação,
cooperando com a administração educativa na prossecução dos objectivos
decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

Artigo 152.º | Deveres para com os Alunos


Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e os diferentes saberes e culturas, prevenindo
processos de exclusão e discriminação;
b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o
desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade
das aprendizagens, de acordo com os respectivos programas curriculares e
atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;
d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adoptando estratégias de
diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais
dos alunos;
e) Assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas correspondentes às
exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas
ou curriculares em vigor;
f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos
programas e das orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de
rigor, isenção e objectividade na sua correcção e classificação;
g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e
isenção;
h) Cooperar na promoção do bem-estar dos aluno, protegendo-os de situações de
violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas
e entidades alheias à instituição escolar;

92
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

i) Colaborar na prevenção e detecção de situações de risco social, se necessário


participando-as às entidades competentes;
j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e
respectivas famílias.

Artigo 153.º | Deveres para com a Escola e outros Docentes


Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:
a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direcção executiva e
as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo
em vista o seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projectos educativos e planos de
actividades e observar as orientações dos órgãos de direcção executiva e das estruturas de
gestão pedagógica da escola;
c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos
e propor medidas de melhoramento e remodelação, nomeadamente a verificação das
condições de asseio das salas no início e final de cada aula;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando
especial atenção aos que se encontram no início da carreira ou em formação ou que
denotem dificuldades no seu exercício profissional;
e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didácticos e os métodos
pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se
encontrem no início da carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu
exercício profissional;
f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e
colectivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso
educativo dos alunos;
g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer
situações de violência física e ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de
pessoas e entidades alheias à instituição escolar.

Artigo 154.º | Deveres para com os Pais e Encarregados de Educação


Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação:
a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e
estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha
da responsabilidade pela educação e formação integral do aluno;
b) Promover a participação activa dos pais ou encarregados de educação na
educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efectiva colaboração no
processo de aprendizagem;
93
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na actividade


da escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos
os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação
sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem
como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;
e) Participar na promoção de acções específicas de formação ou informação para
os pais ou encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na
escola com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

Sub-secção I | Organização do Horário de Trabalho Docente

Artigo 155.º | Princípios Gerais de Organização do Horário de Trabalho Docente


1. No uso das competências que em matéria de gestão dos tempos escolares lhe são
legalmente cometidas, cabe ao conselho pedagógico aprovar os critérios gerais a que
obedecerá a elaboração dos horários.
2. Na elaboração do horário de trabalho do pessoal docente é obrigatoriamente registada a
totalidade das horas correspondentes à duração da respectiva prestação semanal de
trabalho, com excepção da componente não lectiva destinada a trabalho individual e da
participação de reuniões de natureza pedagógica convocadas nos termos legais, que
decorram de necessidades ocasionais e que não possam ser realizadas nos termos da alínea
c) do n.º 3 do artigo 82.º do ECD.

Artigo 156.º | Componente lectiva


1. A componente lectiva do horário semanal dos docentes é, em função do respectivo ciclo e
nível de ensino, a que se encontra fixada no artigo 77º do Estatuto da Carreira Docente;
2. Na organização da componente lectiva do horário semanal dos docentes dos 2º e 3º ciclos do
ensino básico e ensino secundário é aplicável a tabela seguinte:

Componente Tempo para actividades


lectiva de apoio educativo e de
Tempos lectivos
(artigos 77º e enriquecimento
(segmentos de 90
79º do ECD) curricular
minutos)
Horas: (segmentos de 90
minutos)
22 11 1
20 10 1
18 9 1
16 8 0,5
14 7 0,5

94
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

3. Em horários com componente lectiva inferior a 14 horas não há lugar à atribuição dos
tempos para as actividades de apoio educativo e de enriquecimento curricular identificadas
na coluna 3;
4. A componente lectiva de cada docente corresponde ao número de horas de aulas
leccionadas e abrange todo o trabalho efectuado com a turma ou grupo de alunos durante
o período de leccionação de cada disciplina ou área curricular não disciplinar;
5. O serviço docente não deve ser distribuído por mais de dois turnos diários, podendo,
excepcionalmente, e se as condições do agrupamento assim o exigirem, incluir-se num
terceiro turno de horário a participação em reuniões de natureza pedagógica;
6. Não é permitido a distribuição ao docente de mais de seis horas lectivas consecutivas;
7. Os docentes do 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário e do ensino especial, beneficiam
de redução da componente lectiva nos termos previstos no artigo 79º do ECD, devendo ser
observado o disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 15 de Fevereiro.
8. A redução da componente lectiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito
determina o acréscimo correspondente da componente não lectiva a nível de
estabelecimento, mantendo-se a obrigatoriedade da prestação pelo docente de trinta e
cinco horas de serviço semanal, excepto na situação descrita nos números 3 e 7 do artigo
79.º do ECD;
9. A aplicação da redução de componente lectiva implica a impossibilidade de prestação de
serviço lectivo extraordinário, salvo nas situações em que tal se manifeste necessário para
a completar o horário semanal em função da carga horária lectiva da disciplina que
ministra.

Artigo 157.º | Componente Não Lectiva


1. A componente não lectiva individual compreende a realização do trabalho de
preparação e avaliação das actividades educativas realizadas pelo docente, bem como
a elaboração de estudos e de trabalhos de investigação pedagógica ou cientifico-
pedagógica.
2. Na determinação do número de horas destinadas a trabalho individual e à
participação nas reuniões a que se refere o n.º 2 do artigo 135, deve ser tido em conta o
número de alunos, turmas e níveis atribuídos ao docente, não podendo ser inferior a
oito horas para os docentes da educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico e para
os outros ciclos, 10 horas por docente com menos de 100 alunos e 11 horas para os
docentes com 100 ou mais alunos.
3. Inclui-se na componente não lectiva a nível de estabelecimento todo o trabalho que
não seja lectivo nem integre a componente não lectiva individual, designadamente:
i) Avaliação de desempenho de outros docentes;

95
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

ii) Direcção de turma;


iii) Coordenação de estruturas de orientação educativa: departamentos
curriculares, coordenação ou direcção de cursos, sejam eles profissionais, de
educação e formação, ou outros;
iv) Direcção de instalações;
v) Coordenação da biblioteca escolar;
vi) Coordenação de ano ou ciclo;
vii) Participação na equipas PTE;
viii) Coordenação de clubes ou projectos;
xix) Funções no âmbito do desporto escolar;
x) Substituição de outros docentes do mesmo agrupamento de escolas, na
situação de ausência de curta duração, nos termos do n.º 5 do artigo 82.º do
ECD;
xi) Orientação e acompanhamento de alunos nos diferentes espaços escolares;
xii) Dinamização de actividades de enriquecimento e complemento curricular;
xiii) Apoio individual ao aluno;
xiv) Frequência de acções de formação contínua que incidam sobre conteúdos
de natureza científico-didáctica, com estreita ligação à matéria curricular que
lecciona, bem como as relacionadas com as necessidades de funcionamento da
escola definidas no respectivo Projecto Educativo ou Plano de Actividades,
sempre que ocorram fora dos períodos de interrupção lectivas, caso em que
serão deduzidas na componente não lectiva de estabelecimento a cumprir
pelo docente no ano escolar a que respeita;
d) Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a componente não lectiva de
estabelecimento dos educadores de infância e professores do 1º ciclo do ensino
básico é ainda utilizada na supervisão pedagógica, na avaliação de desempenho
de docentes, no acompanhamento da execução de actividades de animação e de
apoio à família, no âmbito da educação pré-escolar, bem como em actividades de
enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico;
e) As actividades de apoio ao estudo, no âmbito do 1º ciclo, são asseguradas pelo
docente titular de turma sempre que no agrupamento não possam ser realizadas
por docentes sem horário lectivo atribuído, com insuficiência de tempos lectivos,
com dispensa da componente lectiva, por docentes de apoio educativo ou por
qualquer docente do agrupamento na sua componente não lectiva de
estabelecimento;
f.
f) Na componente não lectiva de estabelecimento são obrigatoriamente incluídas
as seguintes horas:

96
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

i) Número de horas que o agrupamento estipulou para cada docente como


componente não lectiva de estabelecimento, tendo em conta o serviço
docente efectivamente atribuído, nomeadamente:
a) Número de níveis e programas leccionados;
b) As cargas horárias das disciplinas atribuídas;
c) A diversidade de anos de escolaridade;
d) O número de alunos por turma;
e) O carácter teórico / prático da disciplina;
f) A diversidade de problemas de aprendizagem.
ii) Número de horas correspondentes à redução da componente lectiva de que
os docentes usufruem ao abrigo do Artigo 79º do ECD.

Artigo 158.º | Critérios de Atribuição de Serviço Lectivo e Não Lectivo


1. A atribuição do serviço lectivo e não lectivo dos docentes é feita de acordo com a legislação
em vigor.
2. O conselho pedagógico estabeleceu os seguintes critérios de colocação dos educadores e
professores nos jardins-de-infância e nos estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo do
agrupamento:
a) Com a seguinte ordem de prioridade: classificação profissional mais elevada;
com maior tempo serviço docente; com maior idade; com o número de
candidatura mais baixo.
3. Critérios de atribuição do serviço lectivo nos Jardins-de-infância e nos estabelecimentos de
ensino do 1.º ciclo do agrupamento:
a) Continuidade da turma;
b) Coordenador de estabelecimento (jardins de infância e 1º Ciclo);
c) Classificação profissional mais elevada;
d) Com maior tempo serviço docente;
e) Com maior idade;
f)Com o número de candidatura mais baixo;
4. No 2º e 3º ciclo: os horários serão maioritariamente nominais, de acordo com as funções
atribuídas e a continuidade das turmas e, sempre que possível, a constituição do conselho de
turma ao longo do ciclo.
5. Critérios para atribuição do horário zero a docentes quando diminui o número de alunos, por
ordem de prioridade:
a) Professores contratados;
b) Professores do quadro colocados por destacamento por aproximação de
residência (em caso de empate, fica colocado o mais graduado);
c) Destacamento por condições especiais.

97
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 159.º | Critérios para Contratação de Pessoal Docente


1. Os critérios para a contratação de pessoa docente são, por ordem de prioridade:
a) Classificação profissional;
b) Tempo de serviço;
2. Os critérios para contratação de técnicos especiais para os cursos CEF são, por ordem de
prioridade:
a) Habilitação profissional;
b) Curso de formação de formadores/ formador do C.A.P.

Subsecção II | Avaliação do Pessoal Docente

Artigo 160.º | Avaliação de Pessoal Docente


1. A regulamentação da avaliação do desempenho docente consta do Anexo II, deste
Regulamento Interno.

SECÇÃO III | Pessoal Não Docente

Artigo 161.º | Pessoal não Docente


1. Considera-se pessoal não docente, o coordenador técnico, os assistentes técnicos, os
encarregados operacionais e os assistentes operacionais que exercem funções na escola.
2. A actividade do pessoal não docente desenvolve-se de acordo com os princípios
legalmente consagrados e demais legislação em vigor.

Artigo 162.º | Direitos


Para além dos que decorrem da lei ou da sua relação contratual, constituem direitos
profissionais específicos do pessoal não docente:
a) Direito de participação activa e democrática na vida da escola, nomeadamente,
o de integrar os órgãos de administração e gestão do agrupamento;
b) Direito à formação e informação para o exercício das suas funções;
c) Direito à segurança na actividade profissional;
d) Ser informado de toda a legislação que diga respeito à sua actividade
profissional;
e) Integrar as equipas de acompanhamento dos alunos em visitas de estudo;
f) Ver respeitado o seu trabalho, bem como a sua integridade física, moral e cívica;
g) Encontrar condições de trabalho e instalações que permitam o exercício das
suas funções;
98
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

h) Ser tratado com correcção e respeito por todos os elementos da comunidade


educativa;
i) Conhecer atempadamente e de forma clara, as tarefas a desempenhar;
j) Conhecer com 48 horas de antecedência as alterações ao seu horário habitual,
nomeadamente devido à realização de reuniões e espectáculos nos
estabelecimentos que integram o agrupamento;
k) Apresentar, através das vias competentes, críticas ou sugestões que
contribuam para a melhoria do funcionamento da escola;
l) Solicitar a colaboração dos órgãos de gestão no desenvolvimento das suas
actividades;
m) Usufruir de vestuário adequado ao exercício das suas funções, de acordo com
o estipulado pelo órgão de gestão.

Artigo 163.º | Deveres


Constituem deveres específicos do pessoal não docente:
a) Ser assíduo e pontual;
b) Ser isento no exercício das suas funções;
c) Estabelecer um ambiente de sã camaradagem, de trabalho e cooperação entre
si e os restantes membros da comunidade escolar;
d) Tratar com respeito e correcção todos os elementos da comunidade educativa
e qualquer outra entidade, respondendo com clareza às suas solicitações;
e) Fazer um bom atendimento ao público;
f) Guardar sigilo sobre todo e qualquer assunto relativo à sua função, ou
conhecido por virtude dela;
g) Manter actualizados os seus conhecimentos dentro da área de serviço que
desenvolve;
h) Cumprir as directrizes dos seus superiores hierárquicos, dentro das normas
legais estabelecidas;
i) Não abandonar o sector que lhe está confiado. Se por razões imperiosas o tiver
que fazer, deve providenciar a sua substituição;
j) Coadjuvar e substituir os colegas sempre que as necessidades do serviço o
exijam, de acordo com a determinação dos respectivos superiores;
k) Zelar e fazer zelar pela boa conservação do património do Agrupamento;
l) Advertir verbalmente os alunos do seu comportamento perturbador do
funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da
comunidade educativa passível de ser considerado infracção disciplinar, alertando-
o para a natureza ilícita desse comportamento, que, por isso, deve cessar e ser
evitado de futuro;

99
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

m) Participar ao director de turma, por escrito, o comportamento ilícito dos


alunos passível de ser considerado infracção disciplinar grave;
n) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos
alunos, orientando-os com correcção, firmeza e serenidade.

Artigo 164.º | Pessoal Técnico Administrativo


1. O pessoal técnico do serviço administrativo é constituído pelo pessoal não docente, que
exerce funções administrativas e de acção social escolar, depende hierarquicamente do
órgão de gestão do agrupamento e funcionalmente do coordenador técnico dos serviços
de administração escolar;
2. Ao coordenador técnico dos serviços administrativos compete genericamente dirigir os
serviços administrativos, tanto da área dos alunos, como do pessoal, contabilidade,
expediente geral e acção social escolar, cabendo ainda:
a) Dirigir e orientar o pessoal afecto ao serviço administrativo no exercício diário
das suas tarefas;
b) Exercer todas as competências delegadas pela direcção executiva;
c) Propor medidas tendentes à modernização e eficiência dos serviços de apoio
administrativo;
d) Preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e gestão
competentes todos os assuntos respeitantes ao funcionamento da escola;
e) Assegurar a elaboração do projecto de orçamento de acordo com as linhas
traçadas pela direcção executiva;
f) Coordenar, de acordo com as orientações do conselho administrativo, a
elaboração do relatório da conta de gerência.
3. São direitos específicos do coordenador técnico dos serviços de administração escolar:
a) Usufruir das regalias que a lei lhe confere;
b) Dispor de um espaço próprio para o exercício das suas funções.
4. Aos assistentes técnicos do serviço administrativo compete genericamente, para além das
funções que se enquadram em directivas gerais dos dirigentes e das chefias nos termos da
legislação em vigor, desenvolver as actividades relacionadas com o expediente, arquivo,
procedimentos administrativos, contabilidade, pessoal, aprovisionamento, economato e
acção social escolar, tendo em vista assegurar o eficaz funcionamento dos
estabelecimentos de ensino. Atender o pessoal docente, não docente, discente, os
encarregados de educação e o público em geral, prestando-lhes os adequados
esclarecimentos e apoio. No âmbito da acção social escolar compete aos funcionários dos
serviços administrativos:
a) Promover a divulgação de apoios sócio-educativos;

100
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b) Divulgar os critérios usados na selecção dos alunos a beneficiar da acção social


escolar, bem como as listas dos mesmos;
c) Apoiar os discentes, directores de turma e encarregados de educação, no
preenchimento dos boletins de candidatura à acção social escolar;
d) Organizar os serviços de refeitório, bufete e papelaria e orientar o pessoal que
neles trabalha, por forma a optimizar a gestão dos recursos humanos e a melhoria
qualitativa dos serviços;
e) Organizar os processos referentes aos acidentes dos alunos, bem como
divulgar todas as acções no âmbito da prevenção;
f) Organizar, em colaboração com as autarquias, os transportes escolares.
5. Os direitos específicos dos assistentes técnicos do serviço administrativo são:
a) Participar em acções de formação que contribuam para a sua valorização
profissional;
b) Participar no conselho pedagógico, através dos seus representantes eleitos
para o efeito, excepto quando são tratados assuntos como a avaliação dos alunos
e provas de exame;
c) Participar no conselho geral, através dos seus representantes eleitos para o
efeito;
d) Apresentar aos seus superiores hierárquicos sugestões fundamentadas tendo
em vista a progressiva melhoria das condições de trabalho;
e) Ser informado sobre questões que lhe digam directamente respeito ou que
digam respeito à vida da escola, sendo para o efeito usado o placard na secretaria.

Artigo 165.º | Encarregado Operacional da Acção Educativa


1. Ao encarregado operacional da acção educativa compete genericamente coordenar e
supervisionar tarefas do pessoal que está sob a sua dependência hierárquica.
2. Na ausência do encarregado operacional, o órgão de gestão deve designar um dos
assistentes operacionais que exerça temporariamente as suas funções.

Artigo 166.º | Deveres dos Assistentes Operacionais


1. Aos Assistentes Operacionais incumbe genericamente dar apoio à actividade pedagógica, à
acção social escolar e colaborar no domínio do processo educativo dos discentes,
desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelo estabelecimento de ensino e pelo
trabalho que, em comum, nele deve ser efectuado.
2. Para além do cumprimento dos deveres gerais dos funcionários e agentes do estado, os
assistentes operacionais têm ainda os seguintes deveres:
a) Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as
actividades lectivas, zelando para que nas instalações escolares sejam mantidas as
101
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito permanente pelo trabalho


educativo em curso;
b) Colaborar na integração dos alunos na comunidade educativa, nomeadamente
procurando resolver pequenos conflitos que surjam entre alunos e levar ao
conhecimento do director de turma, ou na sua ausência, ao órgão de gestão, os
casos de maior gravidade;
c) Manter uma correcção exemplar no trato com todos os membros da
comunidade educativa ou outros que se encontrem no espaço escolar e
nomeadamente ao nível das relações de trabalho contribuir para um são convívio
baseado no respeito, lealdade e dedicação;
d) Encaminhar os alunos para a biblioteca/sala de estudo sempre que ocorrer a
falta de algum professor;
e) Preparar, fornecer transportar e zelar pela conservação do material didáctico,
comunicando por escrito estragos e extravios;
f) Registar as faltas dos professores;
g) Abrir, organizar e proceder à verificação semanal dos livros de ponto no sentido
de detectar alguma rasura, falta de sumário e ou outras;
h) Zelar pela conservação e limpeza das instalações da escola;
i) Zelar pela conservação e manutenção dos jardins;
Impedir que os alunos que não estejam ocupados nos trabalhos escolares,
perturbem o funcionamento destes, nomeadamente com a circulação nos
corredores de acesso às aulas;
j) Prestar assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de
necessidade, acompanhar o aluno a unidades hospitalares;
k) Prestar informações na portaria, encaminhar pessoas, controlar entradas e
saídas de pessoal estranho à escola;
l) Manter estreita vigilância em todos os espaços interiores e exteriores da escola.;
m) Proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações;
n) Ser assíduo e pontual;
o) Mostrar-se receptivo às medidas que visem melhorar a sua eficiência no serviço;
p) Valorizar-se por todos os meios nomeadamente participando em acções de
formação;
q) Dar cumprimento a todas as orientações emanadas do órgão de gestão, bem
como às do encarregado do pessoal auxiliar de acção educativa;
r) Assegurar o funcionamento da reprografia/papelaria, da central telefónica e do
bufete;
s) Apurar, diariamente a receita realizada nos serviços e entregá-la ao tesoureiro;
t) Comunicar estragos ou extravio de material e equipamento.

102
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 167.º | Direitos dos Assistentes Operacionais


Os Assistentes Operacionais têm os seguintes direitos:
a) Serem respeitados na sua pessoa ou serviço por todos os membros da
comunidade educativa;
b) Participar em acções de formação;
c) Apresentar aos seus superiores hierárquicos sugestões fundamentadas tendo
em vista a progressiva melhoria das condições de trabalho;
d) Participar no conselho pedagógico através dos seus representantes eleitos para
o efeito, excepto quando são tratados assuntos relacionados com a avaliação
global de alunos e provas de exame;
e) Participar no conselho geral através dos seus representantes eleitos para o
efeito;
f) Ser informado de todas as questões que lhe digam directamente respeito, ou
que digam respeito à vida da escola, sendo para o efeito usado o placard existente
na sala de pessoal;
g) Para além das atribuições, deveres e direitos estabelecidos neste regulamento,
aplicam-se os consagrados na Lei em vigor;

Artigo 168.º | Critérios para Contratação de Pessoal Não Docente


Os critérios para a contratação do pessoal não docente são, por ordem de prioridade:
a) Habilitações académicas;
b) Experiência profissional comprovada;
c) Área da residência;
d) Entrevista.

PESSOAL NÃO DOCENTE ( proposta a integrar e a substituir a anterior)


Artigo
Responsabilidade
1- O pessoal auxiliar de acção educativa (Assistentes Operacionais) está na directa dependência
do Director, que exerce sobre ele poderes de direcção, atribuindo-lhe tarefas, coordenadas pelo chefe
do pessoal auxiliar de acção educativa, e poderes disciplinares.
2- Porque detém uma importante acção educativa e porque, também, dele depende, em grande
medida, o estado de conservação, arrumação e limpeza de todo o recinto escolar e ainda porque a
primeira imagem que se forma no espírito do público é a que resulta do contacto com ele, exigem-se-lhe
asseio, aprumo, uma conduta exemplar, bom trato e uma entrega plena à sua função, devendo, em
contrapartida, ser-lhe dadas condições e facultados apoios;

Artigo

103
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Direitos dos Assistentes Operacionais


1- Para além dos direitos consagrados na lei e no seu estatuto jurídico-profissional, são direitos
dos Assistentes Operacionais:
a) Usufruir de qualquer serviço escolar;
b) Ser informado da sua classificação de serviço;
c) Solicitar ao coordenador do pessoal auxiliar de acção educativa eventual mudança de serviço;
d) Participar nas actividades realizadas nas escolas, sempre que estas decorram fora do horário
laboral ou desde que não fique comprometido o serviço;
e) Recorrer ao director quando se sinta lesado na sua dignidade e direitos;
f) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;
g) Ter um intervalo de manhã e de tarde, desde que os serviços sejam assegurados;
h) Participar através dos seus representantes no processo de elaboração do Regulamento
Interno e do Projecto Educativo e acompanhar o respectivo desenvolvimento;
i) Participar em acções de formação e valorização profissional, de acordo com a legislação em
vigor;
j) Ter direito à recuperação do tempo utilizado em reuniões dos Órgãos de Administração e
Gestão Escolar, quando efectuadas em período pós laboral;
k) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual de
natureza pessoal ou relativos à família;
l) Ver salvaguardada a sua segurança durante a sua permanência na Escola e respeitada a sua
integridade física;
m) Ser prontamente assistido em caso de acidente ou doença súbita.

Artigo
Deveres do Assistente Operacional
1- Para além das competências previstas no Decreto-Lei n.º 184/04 de 29 de Julho, o de
assistentes operacionais tem ainda o dever de:
a) Ser pontual no cumprimento do seu horário;
b) Ser afável no relacionamento com outrem;
c) Zelar pela limpeza e asseio das instalações escolares, bem como do equipamento escolar;
d) Manter a ordem no recinto escolar;
e) Manter os alunos em espera e em ordem até à chegada do professor da turma, ou até à
chegada do professor de substituição, salvo indicações da direcção executiva;
f) Permanecer nos átrios durante o decorrer das aulas;
g) Acatar as ordens do seu superior hierárquico;
h) Acompanhar o aluno em caso de acidente;
i) Dar conhecimento aos professores de comunicações internas e/ou ordens de serviço
superiormente mandatadas, solicitando a respectiva rubrica;

104
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

j) Marcar as faltas dos professores, depois de confirmar devidamente a sua ausência, no livro de
ponto e em registo próprio;
k) Intervir junto dos alunos sempre que ocorram comportamentos incorrectos e acompanhá-los
quando lhes seja solicitado pelos Professores;
l) Impedir a permanência dos alunos no átrio e nos espaços junto às janelas durante o decorrer
das aulas;
m) Ter um relacionamento correcto com os alunos e com os professores mantendo o respeito e
comunicando à direcção executiva casos de comportamentos incorrectos;
n) Encaminhar para os serviços competentes as pessoas que solicitem qualquer informação;
o) Apetrechar as salas de aula com o material necessário ao bom funcionamento dos trabalhos;
p) Incutir nos alunos hábitos de higiene e limpeza;
q) Registar o início e final de cada período de trabalho, utilizando o cartão electrónico de
funcionário;
r) Andar devidamente identificado e usar bata;
s) Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno, bem como a legislação em vigor;

Artigo 169.º | Avaliação do Pessoal Não Docente

O Pessoal Não Docente é avaliado em conformidade com a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de


Dezembro (SIADAP 3).

SECÇÃO IV | Pais e Encarregados de Educação

Artigo 170.º | Pais e Encarregados de Educação


1. Os pais e encarregados de educação são um parceiro privilegiado na vida escolar,
nomeadamente através da associação de pais. A colaboração estreita entre os pais e
encarregados de educação e a escola devem visar a melhoria da qualidade e da
humanização da escola, em acções conjuntas motivadoras de aprendizagens e da
assiduidade dos alunos e em projectos de desenvolvimento sócio-educativo da escola.
2. O direito de participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola processa-
se de acordo com a Lei das Bases do Sistema Educativo e restante legislação em vigor.
3. Os pais e encarregados de educação participam nomeadamente:
a) No conselho geral, através de seis representantes designados pela associação
de pais para o efeito;
b) No conselho pedagógico, através de dois representante designados pela
associação de pais para o efeito, excepto quando são tratados assuntos
respeitantes a avaliação dos alunos e provas de exame;

105
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

c) Nos conselhos de turma, nomeadamente em matéria disciplinar e excepto


quando são tratados assuntos respeitantes a avaliação dos alunos;
d) Nas actividades de carácter extra-curricular nomeadamente através da
colaboração com a associação de pais.

Artigo 171.º | Direitos dos Encarregados de Educação


São direitos dos encarregados de educação:
a) Participar individual e colectivamente, através da estrutura que os representa,
dentro dos limites da lei, na vida do Agrupamento, nomeadamente em iniciativas
que visem a promoção da melhoria da qualidade e humanização da escola, em
acções motivadoras da aprendizagem e da assiduidade dos alunos e em projectos
de desenvolvimento sócio-educativo da escola;
b) Ser informado no início de cada ano lectivo do dia, hora de atendimento do
educador, professor titular ou director de turma, bem como do horário de
funcionamento dos diversos serviços das escolas do agrupamento;
c) Ser informado, no início do ano lectivo do currículo de cada disciplina, bem
como o número de aulas previstas, por disciplina e turma;
d) Ser informado, no final de cada período do rendimento escolar do seu
educando e no caso de dificuldades de aprendizagem do aluno, das medidas de
apoio educativo que o conselho de turma considerada pedagogicamente
correctas a serem implementadas;
e) Ser informado da assiduidade e comportamento do seu educando sempre que
for necessário ou solicitado;
f) Ser recebido com correcção e respeito por todas as pessoas a serviço no
estabelecimento de ensino;
g) Recorrer ao director ou coordenador de estabelecimento, sempre que o
assunto a tratar ultrapasse a competência do educador, professor ou director de
turma, resulte de conflito com este ou, na ausência deste, por motivo inadiável;
h) Ser esclarecido sobre todas as normas do processo ensino aprendizagem,
nomeadamente, no que diz respeito à avaliação do seu educando:
i) Em reuniões no início dos 2º e 3º períodos;
ii) Em reuniões intercalares nos 1º, 2º e 3º períodos;
iii) Sempre que solicitarem ao educador, professor ou director de turma;
iv) Ser ouvido pelo professor titular da turma ou pelo director da turma nos
casos dos alunos que eventualmente possam ter uma segunda retenção no
mesmo ciclo, em reunião intercalar no 3º período, convocada para o efeito,
onde serão esclarecidos, tomando conhecimento do ponto da situação do

106
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

processo ensino/aprendizagem nesse momento de avaliação, através de ficha


informativa para o efeito (aprovada em conselho pedagógico), onde consta
(m) a(s) informações do(s) docente(s) e a autoavaliação do aluno, após a sua
análise, o encarregado de educação expressará a sua opinião.

Artigo 172.º | Deveres dos Encarregados de Educação


Competências das Famílias - Deveres dos Encarregados de Educação

1- Aos encarregados de educação compete alertar a escola, em caso de falta, e responsabilizarem-se


pela assiduidade dos seus educandos;
2- As actividades não podem ser interrompidas pelos encarregados de educação, devendo estes esperar
pelo seu terminus num espaço exterior ao local onde se desenvolve a actividade;
3- As actividades, apesar de não serem curriculares, são actividades educativas, pelo que deverão ser
encaradas com seriedade na formação dos alunos;
4- Garantir a frequência das actividades após o momento da inscrição;
5- Os encarregados de educação devem cumprir e fazer cumprir as regras estabelecidas pelo
estabelecimento de educação.

Competências das Famílias -Direitos dos Encarregados de Educação


1- Os encarregados de educação têm o direito de ser informados acerca dos conteúdos programáticos
de cada actividade;
2- Os encarregados de educação podem fazer propostas relevantes, desde que devidamente
justificadas, para o aumento qualitativo das actividades, através das associações legalmente
constituídas;
3- Os encarregados de educação têm o direito de retirar o seu educando das actividades de
enriquecimento curricular a qualquer altura do ano, desde que previamente comunicado por escrito à
escola.

SECÇÃO V | Direitos e Deveres das Autarquias

Artigo 173.º | Direitos


1. Estarem representadas no conselho geral;
2. Serem informadas das actividades desenvolvidas no agrupamento, com interesse para a
comunidade;
3. Serem informadas e colaborarem nas actividades que visem a ligação escola/meio;
4. Esperar dos estabelecimentos de ensino do agrupamento a disponibilização para toda a

107
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

colaboração solicitada;
5. Conhecer e participar na rede de oferta formativa.

Artigo 174.º | Deveres


Sem prejuízo das competências previstas na lei, compete ainda às Autarquias:
1. Fazerem-se representar no conselho geral, segundo estatutos regimentais do órgão;
2. Contribuírem para o desenvolvimento sustentável dos concelhos de Santa Maria da Feira e
de Gondomar através da melhoria da educação, ensino, formação e cultura.
3. Contribuírem para a elaboração do Plano Anual de Actividades do Agrupamento;
4. Promoverem o envolvimento da escola em actividades comunitárias;
5. Darem conhecimento à escola de resultados de estudos que se revelem de interesse para a
sua política educativa;
6. Assegurarem o apetrechamento e manutenção dos edifícios do ensino público pré-escolar
e 1º ciclo do ensino básico;
7. Assegurarem a organização e funcionamento em matéria de transportes escolares;
8. Assegurarem a Componente de Apoio à Família na educação pré-escolar, nomeadamente o
fornecimento de refeições e apoio ao prolongamento de horário, bem como a aquisição de
material didáctico-pedagógico.
9. Assegurarem os apoios socioeducativos cumprindo as formalidades legais;
10. Promoverem, em parceria com o agrupamento, as actividades de enriquecimento curricular
no 1.º ciclo;
11. Contratarem assistentes operacionais para os estabelecimentos de ensino pré-escolar, em
parceria com o Ministério de Educação;
12. Promoverem o programa de apoio à família;
13. Promoverem medidas de combate ao abandono e insucesso escolar;
14. Conhecerem o Projecto Educativo do Agrupamento;
15. Conhecerem o Regulamento Interno;

SECÇÃO VI | COMUNIDADE LOCAL

Artigo 175.º | Direitos


1. Ser representada no conselho geral.
2. Conhecer o Projecto Educativo, o Regulamento Interno e Plano de Actividades do
Agrupamento.
3. Intervir nas grandes linhas de orientação da acção do Agrupamento.
4. Estabelecer protocolos com o Agrupamento para integrar actividades de estabelecimentos
da sua área em iniciativas da comunidade.

108
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

5. Usufruir dos espaços dos estabelecimentos de educação do agrupamento, para o


desenvolvimento de iniciativas destinadas à promoção cultural e educativa das populações.

Artigo 176.º | Deveres


1. Participar nas reuniões do conselho geral.
2. Conhecer o Projecto Educativo, o Regulamento Interno e o Plano de Actividades do
Agrupamento.
3. Proporcionar ao agrupamento um conhecimento aprofundado da realidade sócio-económica
da área de intervenção do agrupamento.
4. Colaborar com os órgãos de direcção e gestão do agrupamento no desenvolvimento de
iniciativas de promoção cultural e educativa das populações.
5. Disponibilizar recursos no âmbito de acordos formais ou tácitos.
6. Acompanhar cada acção desenvolvida no âmbito de uma actividade protocolada.

CAPÍTULO VI | GESTÃO DO PESSOAL, ESPAÇOS, INSTALAÇÕES E


TEMPOS ESCOLARES

Secção I | Gestão e Funcionamento dos Espaços e Instalações Escolares


1. As instalações escolares funcionam como um todo, organizadas de forma a promover um
ambiente acolhedor e propiciador de um bom funcionamento, factor indispensável para o
sucesso educativo.
2. Os estabelecimentos de ensino destinam-se, prioritariamente, à prática de actividades
lectivas e outras de carácter pedagógico e cultural.

Artigo 177.º | Espaços de Circulação


1. Os espaços de circulação deverão ser usados por professores, alunos e funcionários,
cumprindo as normas definidas para os mesmos.
2. Não é permitido a utilização dos espaços de circulação exteriores para qualquer actividade
que possa possibilitar dano no edifício.
3. A circulação nos corredores interiores deve ser feita com ordem. O seu uso deve ser
evitado durante os períodos em que decorrem as aulas.
4. Os alunos, logo que saiam da sala de aula, devem dirigir-se para o polivalente, a sala de
convívio e ou recreio e nunca permanecer nos corredores ou escadas.
5. Os alunos têm que obedecer e respeitar as instruções dos professores e funcionários sobre
a forma de circulação nos recintos exteriores e interiores do edifício.
6. As ocorrências que violam as normas devem ser comunicadas por escrito, por quem as
presenciou, ao funcionário ou ao professor ou ao director de turma e ou ao conselho
109
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

executivo.
7. Os encarregados de educação, ou outros elementos externos à escola, só usarão estes
espaços para terem acesso aos locais onde vão ser recebidos.
8. O pessoal, de serviço na portaria, solicitará a identificação de qualquer pessoa estranha e
informar-se-á do assunto a tratar. As pessoas estranhas ao serviço só entram no recinto
escolar, devidamente identificadas através de um cartão.
9. As entradas e saídas da escola, far-se-ão pelo portão principal.
10. Qualquer funcionário poderá e deverá identificar e se necessário fazer sair quaisquer
pessoas que permaneçam indevidamente nas instalações da escola.
11. As entradas e saídas dos alunos ao interior da escola sede far-se-ão pelas quatro portas
laterais.
12. Poder-se-á vedar espaços à livre circulação de alunos, desde que estejam devidamente
assinalados.

Artigo 178.º | Saída da Escola


1- As entradas e saídas em cada um dos estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento fazem-se pelo portão da entrada principal, o qual se encontra aberto de acordo
com o horário de funcionamento de cada estabelecimento de ensino.

1. Nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo, as saídas dos alunos apenas
poderão realizar-se desde que acompanhados dos respectivos pais e/ou encarregados de
educação, ou por qualquer outra pessoa, desde que expressamente autorizados para o
efeito.
2. As saídas dos alunos, da Escola EB 2/3 de Canedo, não são permitidas, exceptuando-se os
casos seguintes:
a) Nos últimos tempos da manhã ou da tarde, mediante apresentação da
caderneta do aluno, devidamente, assinada pelo encarregado de educação e
director de turma;
b) Em outros tempos, apenas com autorização expressa do encarregado de
educação, utilizando para o efeito a caderneta do aluno, mencionando a hora, a
data e motivo, desde que o director de turma, ou na ausência deste, o órgão de
direcção tenha conhecimento;
c) Em situações imprevistas, desde que haja comunicação do encarregado de
educação, e a anuência do órgão competente.

Artigo 179.º | Espaços Verdes


1. Os espaços verdes são um elemento fundamental numa escola, quer pelo embelezamento

110
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

e harmonização que proporcionam ao meio envolvente, quer pelo potencial pedagógico


que constituem. A sua existência deverá ser considerada como um direito fundamental de
toda a comunidade escolar. Simultaneamente, é dever de todos, respeitar e conservar
estes espaços, e como tal, qualquer dano causado nestas áreas, deverá ser corrigido por
quem o causou. A sua reconversão para outros fins só com o parecer positivo do Conselho
Pedagógico.
2. O “Pomar” é um espaço físico, de média dimensão, em fase de crescimento. Pretende-se
que seja um recurso didáctico de interesse, que poderá ser explorado em diferentes áreas
disciplinares.

Artigo 180.º | Salas de Aula


1. Nas salas de aula não é permitido:
a) Permanência dos alunos durante os intervalos;
b) A afixação de qualquer tipo de cartazes ou anúncios de carácter não didáctico;
c) Escrever nas carteiras ou paredes ou danificar materiais e equipamento:
d) O uso de telemóvel, MP3, PSP, ou outro dispositivo móvel.
2. No final de cada aula é obrigatório, deixar o lugar arrumado e limpo.
3. Os danos causados no material e equipamento terão que ser assumidos e devidamente
consertados e ou substituídos pelo elemento causador do referido dano.
4. São consideradas salas de aula normais todas as salas que não tenham um fim específico.
5. São consideradas salas específicas, as salas de E.V.T., E.T., E.V., Educação Musical e
laboratórios de Físico/Química e Ciências da Natureza e o Pavilhão Gimnodesportivo.
6. As permutas e requisição de salas só deverão ser efectuadas após comum acordo dos
professores utilizadores. Nestes casos, os alunos deverão ser avisados atempadamente e a
permuta participada ao assistente operacional do sector.

Artigo 181.º | Material Didáctico


1. O material didáctico encontra-se em arrecadações próprias, os professores deverão fazer a
sua requisição com a devida antecedência ao auxiliar de assistente operacional do sector.
2. O material existente nas salas especializadas poderá eventualmente ser requisitado para
fora das instalações habituais pelos professores de outras disciplinas, devendo para isso
fazer requisição do material com a devida antecedência.
3. O professor responsável pelas instalações deverá criar um regulamento próprio para cada
sala especializada que deverá ser aprovado em conselho pedagógico.
4. Os professores coordenadores de departamento ou representantes de disciplina são
responsáveis pelo material e equipamento que têm à sua guarda e têm que dar
conhecimento, por escrito, de qualquer dano existente ao director.

111
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 182.º | Serviços de Apoio


1. O bufete da escola, para além da sua função específica, deve ser também entendido como
um espaço social de convívio e informação para toda a comunidade escolar, pelo que é
imperativo que haja os maiores cuidados na limpeza e disposição estética.
2. O horário de funcionamento do bufete, é o mais alargado possível, para prestar o melhor
serviço a toda a comunidade escolar, funciona das 9:00 horas às 17:00 horas e deve estar
afixado em local visível.
3. A aquisição das senhas pré-compradas, e o atendimento ao balcão é efectuado por ordem
de chegada, devendo os utilizadores respeitar a sua vez.
4. Não devem ser atendidos alunos que estejam em aulas.
5. O conjunto de normas de funcionamento e atendimento deve estar exposto em lugar
visível.
6. A cantina, para além da sua função específica, deve ser entendida como um espaço
privilegiado do acto educativo e de convívio social pelo que os utilizadores devem:
a) Respeitar a sua vez de chegada até serem atendidos;
b) Lavar as mãos antes da refeição;
c) Falar baixo;
d) Utilizar as regras da boa educação ao longo da refeição (não falar com a boca
cheia, utilizar o garfo, faca e colher correctamente, não beber a sopa,…)
7. No fim da refeição, deixar o lugar limpo e arrumado;
8. Colocar o tabuleiro no local próprio.
9. As senhas devem ser compradas com um mínimo de 24 horas de antecedência, podendo
ser compradas, antecipadamente, para um período de uma semana (cinco dias). Caso
sejam compradas no próprio dia estarão sujeitas a uma multa.
10. A reprografia e a papelaria funcionam dentro de um horário o mais alargado possível para
prestar o melhor serviço a toda a comunidade escolar. O horário de atendimento e as
normas de funcionamento devem estar afixados em local bem visível.
11. Os professores devem entregar com um mínimo de 48 horas de antecedência, o material a
reproduzir.
12. As fotocópias só poderão ser tiradas fora dos intervalos das aulas.
13. A secretaria funciona das 9:00 horas às 17:30 horas. O horário de atendimento e as normas
de funcionamento devem estar afixados em local bem visível.
14. O gabinete de atendimento aos encarregados de educação funciona em espaço próprio e
destina-se a receber os encarregados de educação.
15. Os serviços de Acção Social Escolar funcionam nos serviços administrativos e no mesmo
horário.

112
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 183.º | Sala de Professores


1. A sala de professores é um espaço de convívio reservado ao pessoal docente, funcionando
neste espaço um bar com regras semelhantes às do bar do polivalente.
2. A utilização do bar é feita com senhas pré-compradas, o horário de funcionamento e o
preçário estão afixados em lugar bem visível.
3. Cada professor tem direito a um cacifo cuja chave deve solicitar à chefe de pessoal no início
do ano lectivo.
4. Nesta sala existem dois placards informativos reservados às convocatórias, informações
pertinentes de carácter legislativo ou geral e à informação sindical
5. À entrada da sala, localiza-se um armário onde estão colocados os livros de ponto. O
professor deve levar o livro de ponto para a aula e é responsável pela sua colocação no
armário, no final desta. Nesse mesmo armário, existem locais próprios devidamente
identificados e destinados à correspondência com os directores de turma e outros
destinados à correspondência com os professores coordenadores de disciplina.

Artigo 184.º | Sala do Pessoal Não Docente


1. A sala de pessoal é um espaço reservado ao pessoal não docente. Nesta sala existem
armários roupeiros para os funcionários e um placard onde será afixada toda a informação
considerada pertinente.

Artigo 185.º | Sala de Alunos / Polivalente


1. O polivalente é um local de convívio dos alunos onde estes devem manter uma estreita
observância pelas regras de convivência estabelecidas para o espaço escolar.
2. Os placards existentes nesta sala podem ser utilizados para divulgar informações de
interesse para os alunos.

PROPOSTA DA DIRECÇÃO

Serviços Escolares Disponíveis


Artigo
Prioridade de Serviços

1- Tendo presentes as dificuldades usualmente vividas pelas escolas, devido à insuficiência de


pessoal auxiliar de acção educativa, a ordem de prioridades na oferta e na realização dos serviços
escolares é definida, anualmente, pelo órgão de administração e gestão, em função de cada contexto
situacional.

113
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2- Da ordem de prioridades dos serviços escolares, a definir de acordo com o estipulado no


ponto anterior, é dado conhecimento à comunidade escolar/educativa através da afixação, em local
estratégico, de documento elaborado para o efeito.
3- São considerados serviços escolares:
a) Serviço de portaria;
b) Serviço de bufete;
c) Serviço de cantina;
d) Serviço de reprografia;
e) Serviço de papelaria;
f) Serviço de telefone;
g) Supervisionamento da biblioteca;
h) Supervisionamento das salas de informática e do centro de recursos;
i) Supervisionamento dos equipamentos audiovisuais e demais materiais didácticos;
j) Vigilância e limpeza dos diferentes espaços do edifício escolar;
k) Divulgação de documentação diversa a professores, funcionários e representantes das
associações de pais.

Artigo
Portaria
1- A portaria é o primeiro local de recepção e de controlo de entrada na EB 2,3 de Canedo.
Como tal a função deve ser feita com rigor pelo que as pessoas estranhas ao serviço devem ser
devidamente identificadas e registadas, podendo entrar e circular nas instalações da escola.
2- Os alunos têm de utilizar o cartão magnético para registar a sua entrada e saída da escola-
sede.(Situação a implementar muito em breve suponho)

Artigo
Bufete
1- Os bufetes constituem um recurso fundamental para a saúde e bem-estar da população
escolar. A existência de um bufete saudável na escola implica, por vezes, uma dura mas
imprescindível mudança nos hábitos arreigados do consumo e da oferta.
2- O bufete deve oferecer ao público alimentos variados, com qualidade e equilíbrio
nutricional, devendo a organização da respectiva ementa ser norteada pelos seguintes
objectivos:
a) Incrementar o consumo de fibras e vitaminas;
b) Reduzir o consumo de açúcar;
c) Reduzir o consumo de gorduras, sobretudo as saturadas;

114
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

d) Reduzir o consumo de sal.


3- O preço dos produtos deve estar afixado em local visível.
4- A aquisição dos produtos faz-se mediante a apresentação do cartão de estudante
com crédito disponível, não sendo permitido o manuseamento simultâneo, pelo funcionário,
de dinheiro e de produtos comestíveis.
5- Os utentes devem formar fila para serem atendidos.
6- Apenas a presença marca lugar nesta ou noutra qualquer fila.
7- O horário do bufete, tal como o nome do(s) funcionário(s) responsável(eis) pelo
serviço, deve estar afixado em local visível, junto às suas instalações.
8- Poderão ter acesso ao bufete da Escola EB 2,3 de Canedo todos os elementos da
comunidade escolar do Agrupamento, não havendo lugar a situações de excepção
relativamente a regras e/ou preços a aplicar.

Artigo
Refeitório/Cantina
1- A cantina, tal como o bufete, constitui um recurso fundamental para a saúde e bem-estar da
população escolar, pelo que da organização da ementa, norteada pelos objectivos enunciados no ponto
2 do artigo anterior, devem resultar refeições variadas, contemplando a relação equilíbrio
nutricional/qualidade.
2- No último dia de cada semana deve ser exposta, nas instalações da cantina e no placar para tal
destinado, a ementa para a semana seguinte.
3- O acesso às refeições faz-se mediante a utilização do cartão de estudante para marcar a refeição
através do Quiosque, na escola sede do Agrupamento.
4- A aquisição da senha para o almoço é feita no dia útil imediatamente anterior, ou no próprio dia da
refeição até às 10:00h, mas neste caso com um agravamento do preço a ser pago (multa).
a) O preço da refeição e o montante da multa são os determinados pela lei.
5- O horário de funcionamento da cantina deve estar exposto, em local visível, junto às suas instalações.
6- Das escolas do Agrupamento, possuem cantina a Escola EB 2,3 de Canedo e as escolas do 1.º CEB de
7- Poderão ter acesso ao refeitório da Escola EB 2,3 de todos os elementos da comunidade escolar do
Agrupamento, desde que previamente autorizados para o efeito pelo director, não havendo lugar a
situações de excepção relativamente a regras e/ou preços a aplicar.

Artigo
Reprografia/Papelaria
1- O horário de funcionamento da reprografia (com existência única na escola-sede do Agrupamento),
tal como o nome do(s) funcionário(s) responsável(eis) pelo serviço, devem estar afixados em local bem

115
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

visível, junto às suas instalações, devendo o órgão de gestão procurar manter o serviço em
funcionamento durante todo o período diário de actividades lectivas, incluindo o horário de almoço.
2- O preçário de reprodução de originais deve estar afixado em local visível para toda a comunidade
escolar.
3- Não é permitida, de acordo com a lei, a reprodução de obras integrais.
4- Sempre que for imperativo guardar sigilo dos trabalhos reproduzidos, em tempo lectivo apenas é
permitida a entrada na sala de reprografia às seguintes entidades:
a) Director;
b) Pessoal dos serviços administrativos;
c) Chefe de Coordenação de Auxiliares de Acção Educativa;
d) Pessoal docente;
5- Poderão servir-se do serviço de reprografia da Escola EB 2,3 de Canedo todos os alunos, professores e
funcionários deste estabelecimento de educação e ensino, bem como os professores das demais escolas
do Agrupamento, de acordo com as normas estabelecidas pelo director, não havendo lugar a situações
de excepção relativamente a regras e/ou preços a aplicar.

Artigo
Telefone/PBX
1- O uso dos telefones existentes nos JI e escolas do 1.º CEB estão à responsabilidade dos
professores e das Assistentes Operacionais. Na escola EB 2,3 este serviço é da
responsabilidade do funcionário para aí destacado.

Artigo
Biblioteca/Centro de Recursos
1- Reconhecendo a importância da leitura no desenvolvimento das capacidades dos alunos e o seu
contributo para a formação global dos mesmos, a utilização da biblioteca deve ser prioritariamente
destinada a esse fim, em detrimento de outras actividades que aí possam ser desenvolvidas.
2- A escola deve envidar esforços no sentido de manter este espaço aberto durante todo o período
lectivo diário.
3- O horário e o nome do(s) funcionário(s) responsável(eis) deverão estar afixados na parte exterior da
porta da biblioteca.
4- A Bib/CR, pertencendo à rede de Bibliotecas Escolares, tem um regulamento de funcionamento
próprio que deve ser aprovado em Conselho Geral e posteriormente dado a conhecer a toda a
comunidade educativa no início do ano lectivo e ser afixado em local visível.
5- O aluno leitor é utente privilegiado e subordina o funcionamento desse espaço, em detrimento de
outros equipamentos que a biblioteca possua.

116
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

6- Todo o professor que pretenda utilizar a biblioteca para actividades lectivas deve fazer a requisição
desse espaço ao funcionário responsável, preferencialmente com 24 horas de antecedência.
7- O inventário do acervo da biblioteca deve ser alvo de actualização permanente, incumbindo tal
responsabilidade ao coordenador ou, na sua inexistência, a um funcionário designado pelo órgão de
administração e gestão do estabelecimento de ensino.
8- Das escolas do Agrupamento, apenas possui biblioteca a EB 2,3, e a EB1 do Mirante, podendo,
contudo, esse espaço ser utilizado por todos os alunos e professores dos demais estabelecimentos de
educação e ensino.

Artigo
Sala de Informática
1- Os utilizadores da sala de informática terão de cumprir as normas de funcionamento previstas no
respectivo regulamento.
2- Só mediante a presença de um funcionário ou professor os alunos poderão aceder a este espaço.
3- Os materiais/equipamentos da sala de informática só podem ser utilizados para fins educativos.

Artigo
Audiovisuais
1- Os materiais audiovisuais nos Jardins de Infância e nas escolas do 1.º ciclo estão a cargo das
educadoras, professores titulares de turma e/ou dos coordenadores de escola; na EB 2,3 estão, em
regra, sob o cuidado do funcionário responsável.
2- A requisição dos audiovisuais na EB 2,3 deve ser efectuada através de impresso próprio e
preferencialmente com 24 horas de antecedência; os impressos de requisição encontram-se, ao dispor
dos interessados, em pasta própria, na secretária do funcionário.
3- O material audiovisual afecto a determinado grupo disciplinar é da responsabilidade desse grupo.
4- Sempre que um professor, de outro grupo disciplinar, queira utilizar algum do equipamento referido
no ponto anterior, deverá contactar com o professor ao cuidado de quem esse material se encontre ou
em cuja sala de aula está colocado.
5- Caso seja criada a direcção de instalações dos materiais audiovisuais, o inventário dos mesmos estará
a cargo do respectivo director, que deve também promover formas de rentabilização dos recursos
existentes.
a) Não sendo criada esta direcção de instalações, o inventário será da responsabilidade do
funcionário responsável.

Artigo
Materiais Didácticos

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

1- Os materiais didácticos, nos Jardins de Infância e nas escolas do 1.º ciclo, estão a cargo,
respectivamente, das educadoras, professores titulares e/ou dos coordenadores de escola; na EB 2,3 os
materiais didácticos dos diversos grupos disciplinares e/ou departamentos curriculares estão a cargo
dos respectivos coordenadores de departamento curricular e/ou dos representantes disciplinares.
2- O director pode, caso o entenda, e depois de ouvido o conselho pedagógico, criar o cargo de
responsável de instalações para disciplinas com muito material específico ou para materiais de uso
transdisciplinar.
3- O director pode ainda atribuir, em situações pontuais, a guarda de alguns materiais didácticos a
funcionários e professores.
4- Os elementos do pessoal docente e/ou não docente a quem forem atribuídas essas funções devem
manter um inventário, do material à sua guarda, permanentemente actualizado.
5- Os inventários dos materiais didácticos devem ser entregues ao director, sendo esses documentos,
posteriormente, arquivados na secretaria, ficando uma cópia dos mesmos no gabinete do órgão de
gestão.

Secção II | Gestão e Funcionamento dos Tempos Escolares

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 186.º | Ocupação dos Alunos na Ausência do Professor/Educador


1. Na falta de uma educadora / professor do 1.º ciclo, o órgão de direcção deverá tomar
conhecimento com a antecedência adequada e em tempo útil, para proceder à sua
substituição.
2. Caso não seja possível prever a falta com a antecedência referida no número anterior, o
órgão de gestão procurará resolver a situação de acordo com os recursos humanos
disponíveis:
a. No Pré-Escolar, nos jardins-de-infância com mais de uma educadora, caso não seja
possível a substituição, as crianças devem ser distribuídas pelas educadoras existentes no
jardim-de-infância;
b. Nos jardins-de-infância de lugar único, a educadora será substituída por um docente de
apoio ou por um elemento do órgão de direcção;
c. No caso de não ser possível esta substituição, o órgão de gestão deverá organizar o
serviço com o pessoal não docente no sentido de assegurar o funcionamento do jardim-de-
infância;
d. No 1.º ciclo, nas escolas com mais de um professor, caso não seja possível a
substituição do professor, os alunos devem ser distribuídos pelos docentes existentes na
escola;
e. Nas escolas de lugar único, o professor será substituído pelo professor de apoio ou por
um elemento do órgão de direcção;
f. Na Escola Básica 2/3 de Canedo, o professor deve, sempre que possível, comunicar a
intenção de faltar e entregar ao órgão de direcção o plano de aula da turma,
correspondente a cada tempo lectivo, sempre que a sua ausência dependa de autorização
ou possa ser recusada por conveniência ou necessidade de funcionamento de serviço.
3. A substituição do professor poderá ser efectuada através de permuta com outro docente
dentro da equipa pedagógica, ou através de compensação da (s) aula (s) em questão.
Nestes casos não há lugar a marcação de falta, desde que a situação seja atempadamente
prevista junto do órgão de direcção.
4. No caso de não ser possível proceder-se à substituição do professor, de acordo com o
número anterior, o órgão de direcção verificará a possibilidade de se proceder à
leccionação da aula correspondente por um docente do quadro com formação adequada e
componente lectiva incompleta, de acordo com o plano de aula elaborado pelo docente
titular de disciplina.
5. No caso de não ser possível proceder-se à substituição do professor, nos termos dos
números 3 e 4 , deste artigo, proceder-se-á à substituição do docente ausente por outro
professor, de acordo com a legislação em vigor e os critérios definidos em conselho
pedagógico.
6. Os docentes incumbidos destas actividades de substituição deverão consultar o placard das

119
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

substituições inteirando-se do seu serviço e levantar na funcionária responsável o plano de


aula, correspondente a cada tempo lectivo.
7. As actividades / aulas de substituição são de presença obrigatória para os alunos.

Artigo 187.º | Regulamento Específico de Educação Física


1. Durante o funcionamento das aulas de Educação Física não é permitido aos outros alunos
permanecerem no campo de jogos.
2. Nas aulas que decorrem no gimnodesportivo, após o toque de entrada, os alunos dirigem-
se aos balneários. Só entra uma turma de cada vez e quando o funcionário der autorização.
3. Os objectos de valor serão entregues num saco ao funcionário, que o devolverá ao aluno
responsável no final a aula.
4. O equipamento desportivo do aluno só pode ser utilizado nas aulas de Educação Física.
5. Para participar na aula o aluno tem de estar equipado com fato de treino e/ou calções e
camisola e ainda sapatilhas. A ausência de material desportivo implica Falta de Material.
6. As aulas terminam 10 minutos antes do toque de saída nas aulas de quarenta e cinco
minutos, e 15 minutos para as aulas de 90 minutos, para que o aluno tenha tempo de tomar
banho. É obrigatório trazer chinelos, sabonete e toalha.
7. Após o banho o aluno deve abandonar o balneário, deixando-o limpo e arrumado.
8. O aluno só fica dispensado da aula de Educação Física se apresentar atestado médico, o
qual deverá respeitar a legislação em vigor. No entanto, deve trazer sapatilhas mesmo
estando doente.
9. Os alunos não podem entrar na arrecadação do material sem autorização do professor.
10. Sempre que qualquer material seja danificado durante a aula, deve ser comunicado ao
professor.
11. Qualquer material que desapareça durante o período de aula será pago por todos os alunos
da turma, caso não surja um responsável.
12. Todo o material desportivo existente no ginásio é para uso exclusivo na aula de Educação
Física, pelo que, não serão emprestadas bolas ou qualquer outro tipo de material aos
alunos.
13. Qualquer espaço que seja sujo pelo aluno será limpo por ele, assim como todo o espaço
circundante.
14. Ao toque de saída, os alunos devem deixar o balneário. Durante o intervalo ninguém pode
lá permanecer.
15. Os alunos têm que obedecer e respeitar as instruções do funcionário durante a
permanência nos balneários e na ausência do professor.
16. A falta de respeito pelas normas estabelecidas é passível de comunicação por escrito.

Artigo 188.º | Visitas de Estudo


1. A concepção do projecto de visita de estudo ocorre no início do ano lectivo, nas reuniões
120
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

preliminares de departamento, em que, definidos os objectivos e tendo em conta o


Projecto Educativo e o Plano Anual de Actividades, os departamentos ponderam as
vantagens da realização de visitas de estudo propostas pelos docentes e fixam os projectos
de visitas de estudo a realizar no ano lectivo. Os projectos serão, posteriormente,
analisados pelo (s) Conselho (s) de Turma competente (s) e inserido (s) no (s) Projecto (s)
Curricular (es) de Turma.
2. O Conselho Pedagógico analisa os projectos apresentados e verifica da sua conformidade
com os requisitos formais definidos, com o Projecto Educativo e com o Plano Anual de
Actividades.
3. São permitidas visitas de estudo de oportunidade, sempre que fique demonstrada a
impossibilidade da sua inclusão no Plano Anual de Actividades, elaborado no início do ano
lectivo, devendo estas ser formalizadas em documento próprio, a apresentar ao Conselho
Pedagógico, para posterior inclusão em adenda ao Plano Anual de Actividades.
4. Nas visitas de estudo devem participar obrigatoriamente todos os alunos das turmas
envolvidas, salvaguardando situações excepcionais devidamente justificadas, de acordo
com a legislação em vigor para o regime de faltas.
5. As visitas de estudo devem ser:
a) Orientadas para proporcionar experiências práticas, preferencialmente
interdisciplinares, que complementem conteúdos programáticos leccionados;
b) Devidamente autorizadas pelo encarregados de educação.
6. As visitas de estudo devem estar enquadradas no Projecto Educativo do Agrupamento e
numa das seguintes situações:
a) No plano curricular de turma;
b) No âmbito dos departamentos curriculares;
c) Nos clubes ou Projectos de Desenvolvimento Educacional.
7. As visitas de estudo devem ser atempadamente planificadas para que possam ser
oportunas e adequadas aos planos curriculares em vigor e aos objectivos do projecto
educativo do agrupamento.
8. O projecto da visita, constante no Plano Anual de Actividades, formaliza-se num plano
detalhado, onde constam:
a) Definição de objectivos;
b) Identificação dos promotores;
c) Relação das turmas e disciplinas envolvidas;
d) Data da realização;
e) Custos;
f) Relação dos professores acompanhantes;
g) Relação dos alunos que não participam na visita.

121
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

9. Sendo realizadas em tempo lectivo, os alunos estão sujeitos ao regime normal de


assiduidade.
10. Deve ser elaborado um pedido de autorização aos encarregados de educação onde conste
o local da visita, o horário de partida e chegada e outros dados considerados pertinentes.
11. Deve ser entregue nos serviços administrativos uma listagem das turmas que participam,
indicando o número, ano e turma, com 10 dias de antecedência nas visitas de estudo dentro
do país e 30 dias de antecedência nas visitas de estudo ao estrangeiro, de modo a
assegurar os direitos ao seguro escolar.
12. Com antecedência mínima de 48 horas, deve ser colocada, no livro de ponto, a lista nominal
dos alunos que não participam na visita, estes serão alvo de actividades substitutas,
propostas por escrito pelos professores promotores da visita, na escola com idêntico
significado pedagógico; nestas actividades poderão incluir actividades lectivas desde que
não sejam leccionados novos conteúdos programáticos.
13. De acordo com a legislação em vigor, as visitas de estudo ao estrangeiro, para além do
seguro escolar necessitam de um seguro individual, da responsabilidade dos promotores.
14. No 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, cada 10 alunos, deve ser acompanhado por um docente,
e no 3º Ciclo do Ensino Básico, será um docente por cada 15 alunos.
15. Os Professor(es) dinamizador(es) deve (m) participar na visita.
Situação Procedimento do Professor
Assinala no livro de ponto “Visita de
1- O professor não dá aula porque a turma
Estudo”, numera a lição e
que lecciona participa numa visita de
realiza actividades com os alunos que
estudo/actividade.
ficam na escola.
2- O professor tem no seu horário a turma Assinala no livro de ponto “Visita de
que acompanha na visita de Estudo” e numera a lição, assinalando
estudo/actividade. faltas aos ausentes à visita de estudo.
3- O professor acompanha uma turma O professor não assina o livro de ponto
numa visita de estudo/actividade da qual nem assina a lição (a falta é justificada
não é professor. administrativamente).
Deve deixar plano de aula para um
4- A turma não tem aula porque o substituto, assinala no livro de ponto
professor acompanha outra turma numa “Professor em serviço oficial - Visita de
visita de estudo/actividade Estudo”, numera a lição e marca faltas
aos ausentes.

16. Os encargos económicos são suportados por todos os participantes na visita sempre que a
comparticipação da escola não seja suficiente.
17. O (s) Professor (es) dinamizador (es) devem elaborar um relatório, a entregar ao Director
do Agrupamento no prazo máximo de 15 dias após a realização da visita de estudo.

Artigo 189.º | Actividades Conjuntas

122
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

1- No âmbito do Agrupamento, e como forma de fomentar a construção de percursos escolares


integrados e a articulação curricular entre níveis e ciclos educativos, podem ser implementados
projectos de actividades com envolvimento conjunto de alunos e profissionais (docentes e não
docentes) de todos ou de alguns dos diversos estabelecimentos de educação e ensino que compõem o
mesmo.
2- Os projectos referidos no ponto anterior devem privilegiar os seguintes domínios:
a) As áreas de expressões (educação musical, plástica e/ou físico-motora);
b) A sensibilização para as línguas estrangeiras em leccionação na EB 2,3.
c) A sensibilização para a necessidade de preservação do meio ambiente e/ou do património.
3- Em cada ano lectivo, a implementação de um qualquer projecto de actividades conjuntas
requer a sua aprovação prévia pelo conselho pedagógico, no final do ano lectivo imediatamente
anterior, cabendo a responsabilidade da sua elaboração e apresentação aos educadores e/ou
professores envolvidos nas actividades que, cada projecto visa dar lugar, nomeadamente no âmbito da
celebração de protocolos entre a Câmara Municipal e a Direcção Regional de Educação do Norte.
4- As actividades conjuntas que tais projectos farão surgir podem ser desenvolvidas em
qualquer dos estabelecimentos de educação e ensino do agrupamento, sempre durante o horário
habitual de funcionamento dos mesmos, competindo aos educadores e/ou professores envolvidos a
responsabilidade da sua programação e avaliação.
5- Sempre que dessas actividades conjuntas resulte necessária a deslocação dos alunos para
alguns dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento que não o respectivo, devem ser acautelados
os necessários transportes, em colaboração com a autarquia local.
6- O número de horas semanais a ser utilizado na concretização de cada um desses projectos
advirá do crédito global de horas que o agrupamento dispõe para apoios educativos.

Artigo 190.º | Projectos, Concursos e Prémios

1- A participação em projectos e concursos, após a aprovação em conselho pedagógico, terá sempre o


máximo apoio e o estímulo dos coordenadores dos departamentos curriculares junto dos demais
professores, respectivos alunos e da comunidade escolar.

123
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

CAPÍTULO VII | AUTO-AVALIAÇÂO DO AGRUPAMENTO

Artigo 166.º | Âmbito


1. No âmbito do sistema de avaliação da educação e do ensino não superior, consignada na
Lei 31/2002, de 20 de Dezembro é criada uma equipa responsável pela coordenação da
auto-avaliação do agrupamento.
2. A auto-avaliação a realizar em cada escola ou agrupamento tem carácter obrigatório.
3. O processo de auto-avaliação deve conformar-se a padrões devidamente certificados.

Artigo º 167.º | Composição


1. A Equipa de Auto-Avaliação é composta pelos seguintes elementos:
 Um elemento da direcção designado pelo director;
 Um elemento docente do pré-escolar;
 Um elemento docente do 1º ciclo;
 Um elemento docente do 2º ciclo;
 Um elemento docente do 3º ciclo;
 Um elemento não docente;
 Um elemento designado pela Associação de pais e encarregados de educação.
2. Os quatro elementos docentes são designados pelo director, consultados os
departamentos, o elemento não docente é designado pelo director, consultados os seus
pares. O director designa, igualmente, um dos elementos referidos no número um como
coordenador desta equipa.
3. O mandato dos elementos docentes é de quatro anos e cessa com o mandato do director.
4. O mandato do coordenador tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do
director, podendo cessar a todo o momento, por decisão do director, ouvido o conselho
pedagógico, a pedido do interessado, ou mediante proposta fundamentada de dois terços
dos membros da equipa.

Artigo 168.º | Competências


1. Sem prejuízo do disposto no artigo 6.º da Lei 31/2002, de 20 de Dezembro, compete à
Equipa de Auto-avaliação:
a) Aprovar ou rever o seu Regimento Interno nos 30 dias subsequentes à sua
constituição;
b) Verificar, através de dados concretos (estatísticas; questionários; inquéritos,
análise de actas,..), o grau de concretização dos objectivos do Projecto Educativo;

124
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

c) Proceder à elaboração de instrumentos de avaliação contínua destinados a


medir a consecução dos objectivos do Projecto Educativo do Agrupamento;
d) Realizar o tratamento de dados referentes aos instrumentos previstos no
ponto anterior, através da produção de informação relativa ao desempenho
global do Agrupamento e respectiva divulgação em relatórios de fácil leitura,
dirigidos aos vários públicos envolvidos no processo educativo;
e) Construir uma base de dados a partir da recolha de informação dispersa e
variada;
f) Analisar as estatísticas do final do período e do ano lectivo, relativas ao sucesso
educativo dos alunos de todas as turmas, anos e ciclos do agrupamento;
g) Elaborar um relatório sobre a concretização dos objectivos do Projecto
Educativo, referindo os pontos fortes, fracos e áreas de melhoria;
h) Entregar, até 15 de Julho, ao director, o relatório das actividades desenvolvidas
ao longo do ano.

CAPÍTULO VIII | SEGURANÇA NO / DO AGRUPAMENTO

Artigo 169.º | Normas de Segurança


Em conformidade com os Normativos Legais em vigor

1- De forma a responder com eficácia às exigências de segurança do espaço escolar,


são de observação obrigatória as seguintes medidas:
a) Verificação e manutenção periódica das instalações e equipamentos escolares;
b) Instalação de extintores em zonas de maior risco de incêndio, designadamente
cozinha, bufete, reprografia, salas de Educação Visual e Tecnológica, laboratórios, pavilhão
polidesportivo e espaços de maior frequência, com verificação regular da sua
operacionalidade, com o apoio da corporação de bombeiros;
c) Manutenção dos acessos livres de obstáculos e de objectos, de modo a serem
evitados os acidentes e facilitar a circulação nos percursos para o exterior dos edifícios, bem
como nos espaços envolventes;
d) Dinamização de actividades periódicas de sensibilização sobre a problemática da
segurança em geral e da segurança contra incêndios em particular;
e) Promoção de actividades periódicas de fogo simulado, pelo menos uma vez por ano,
coordenadas pelo responsável da segurança e/ou pelos organismos de protecção civil e/ou bombeiros
locais;
f) Elaboração e/ou actualização e divulgação dos planos de emergência dos diversos
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento.
125
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2- No caso dos estabelecimentos de ensino do 1.º CEB e Pré-Escolar a concretização das normas
de segurança mencionadas no ponto um é da responsabilidade da autarquia, com a colaboração dos
docentes.
1. De forma a responder com eficácia às exigências de segurança do espaço escolar, são de
observação obrigatória as seguintes medidas:
a) Instalação de equipamento contra incêndio nos locais aconselhados por um
técnico do sector;
b) Verificação e manutenção periódica das instalações e equipamentos escolares
pelos responsáveis designados na escola;
c) Asseguramento do equipamento através de seguro do mesmo;
d) Dar a maior cobertura possível nos períodos em que a escola está fechada,
organizando o horário dos assistentes operacionais nesse sentido;
e) Promoção de actividades periódicas de sensibilização sobre a problemática da
segurança em geral e da segurança contra incêndios em particular;
f) Reuniões/diligências, sempre que pertinentes da direcção do agrupamento com:
o corpo docente na globalidade ou individualmente; com auxiliares de acção
educativa, Associação de Pais, chefe de pessoal, Junta da Freguesia, Coordenação
Educativa, Guarda Nacional Republicana de Canedo;
g) Controle de entradas e saídas na escola com regras fixas;
h) Promoção de actividades periódicas de fogo simulado;
i) Elaboração e/ou actualização e divulgação dos planos de emergência dos
diversos Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento;
j) Apresentação e debate com os alunos, no início do ano lectivo, pelo Director de
Turma de um resumo do plano de emergência da escola;
k) Delimitação dos espaços de livre circulação nos momentos de recreio e no
período de aulas;
l) Vigilância de todas as áreas por assistentes operacionais nos períodos lectivos;
m) Os casos omissos regem-se pela legislação em vigor.

Artigo 170.º | Modalidades de Segurança


A segurança da escola desenvolve-se em vários campos. Para cada um deles, todos os
professores e funcionários deverão cumprir as instruções seguintes:
a. Segurança de pessoas e bens:
i) É dever de todos comunicar imediatamente ao superior hierárquico em serviço,
qualquer anomalia correspondente à presença de indivíduo (s) suspeito (s) nas
instalações;

126
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

ii) Devem ser imediatamente comunicadas ao superior hierárquico em serviço,


todas as anomalias relacionadas com a segurança das instalações,
nomeadamente, da rede de gás – cheiro a gás, avaria das válvulas, folgas de
manípulos ou perda de pressão verificada através do mostrador.

Subsecção I | Segurança de Alunos

Artigo 171.º | Acidentes Escolares


1. Actua-se em conformidade com o Decreto-lei nº 35/90 de 25 de Janeiro alterado pela
portaria 413/99 de 8 de Junho.
2. Sem prejuízo do ponto anterior, o funcionário que tomar conta da ocorrência, deve
providenciar pela condução do sinistrado à entidade hospitalar que prestará assistência,
comunicando tal facto ao encarregado de educação:
a) A assistência médicas aos alunos sinistrados deverá ser prestada nos hospitais
centrais e ou centros de saúde. O meio de transporte poderá ser o táxi, em casos
pouco graves, ou a ambulância em casos de maior gravidade.
3. O sinistrado será acompanhado ao hospital pelo Encarregado de Educação se este estiver
disponível, caso contrário será acompanhado por um funcionário.
4. Após a ocorrência de um acidente escolar, deve-se:
a) Preencher na totalidade o inquérito do acidente (mod. DRE/ASE-SE nº1/99),
mesmo que, do acidente escolar não resultem quaisquer despesas;
b) No caso atropelamento, o mapa a preencher é o mod. DRE/ASE-SE nº2/99. O
seguro escolar não suportará quaisquer despesas decorrentes do atropelamento
sem que a decisão judicial seja proferida e haja autorização de pagamento.
c) Elaborar o inquérito do acidente e recolher todos os elementos
complementares indispensáveis ao seu preenchimento, o qual deverá ser
esclarecedor das condições em que se verificou a ocorrência;
d) Acompanhar, na medida do possível, a forma como decorre o tratamento e a
evolução clínica do sinistrado, bem como os encargos que vão sendo assumidos;
e) Zelar pela celeridade das comunicações e reembolsos aos sinistrados ou aos
seus representantes legais.
5. As despesas com transporte e medicamentos serão suportadas pelo encarregado de
educação que, mediante a presentação de recibos, será oportunamente reembolsado pelo
SASE.

Artigo 172.º | Alunos Indispostos ou Enfermos


1. Sempre que um docente, ou qualquer outro funcionário, detecte que um aluno se encontre
com algum tipo de enfermidade que não seja rapidamente sanada, deve providenciar para

127
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

que o encarregado de educação do aluno seja informado.


2. Se necessário, deverá ser solicitado ao encarregado de educação que venha buscar o aluno
à escola, o mais breve possível.
3. A escola deverá, em local próprio, conter os produtos necessários para uma assistência de
primeiros socorros. Estes produtos devem constar em lista próprio existente no local onde
os mesmos se encontram, devidamente datada e assinada pelo responsável e verificada
periodicamente a validade. Os produtos e a sua gestão são da responsabilidade do
encarregado operacional.

Artigo 173.º | Seguro Escolar


1. O seguro escolar constitui um sistema de protecção destinado a garantir a cobertura dos
danos resultantes do acidente escolar.
2. O seguro escolar constitui modalidade de apoio e complemento educativo que, através da
DREN, é prestada aos alunos, complementarmente aos apoios assegurados pelo sistema
nacional de saúde.

Artigo 174.º | Inscrição e Prémio


1. É obrigatória a inscrição no seguro escolar para os alunos matriculados em
estabelecimentos de ensino público não superior.
2. O pagamento do prémio de seguro escolar é realizado pelos alunos, no acto da respectiva
matrícula.
3. Estão isentos do pagamento do prémio de seguro os alunos a frequentar a educação pré-
escolar, a escolaridade obrigatória e os alunos deficientes.
4. O não pagamento do prémio no momento da matrícula determina o seu pagamento em
dobro.
5. Aos alunos que não tenham procedido ao pagamento do prémio do seguro escolar não
serão entregues quaisquer certidões ou diplomas, nem publicadas as respectivas
classificações até à respectiva regularização.
6. Nos alunos não abrangidos pela escolaridade obrigatório do ensino básico é obrigatório o
pagamento do prémio do seguro sendo este o meio que efectiva a inscrição/ matrícula do
aluno, nos termos constantes do Regulamento de Matrículas

CAPÍTULO XIX | CONVOCATÓRIAS, ORDENS DE SERVIÇO,


INFORMAÇÕES DIVERSAS À COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 175.º | Convocatórias


1. As convocatórias são da responsabilidade dos elementos a quem cabe presidir às reuniões.
2. As convocatórias e as reuniões devem obedecer ao Código de Procedimento
128
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Administrativo.
3. As convocatórias devem ser afixadas, nos locais próprios do cada estabelecimento de
ensino do agrupamento, sem prejuízo de serem publicitadas no site do agrupamento,
convocadas via e-mail, ou outro meio que se torne necessário, desde que exista um registo.
4. Todos os membros da comunidade educativa devem tomar conhecimento das
convocatórias, ordens de serviço e comunicações que lhes digam respeito.
5. Da convocatória devem constar, de forma clara, os assuntos a tratar na reunião.

Artigo 176.º | Duração das Reuniões


1. Salvo disposição regimental que estabeleça duração superior, e não tendo sido antes
esgotada a ordem de trabalhos as reuniões terão a duração de duas horas, havendo a
possibilidade de se prolongar mais uma hora, sempre que o assunto o justifique.
2. Excluem-se do número anterior as reuniões ordinárias e extraordinárias dos conselhos de
Turma cuja duração máxima é estabelecido pelo Órgão de Gestão, ouvido o conselho
pedagógico.
3. Não tendo sido possível esgotar os assuntos previstos na ordem de trabalhos, será
convocada nova reunião que deverá ter lugar, sempre que possível, nos oito dias
subsequentes.

Artigo 177.º | Actas


1. De cada reunião será lavrada uma acta em que constará a data da mesma, o local, os nomes
dos membros presentes ou dos ausentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas
e as declarações de voto.
2. As actas das reuniões devem ser lidas e aprovadas no final de cada reunião ou, quando não
for possível, aprovadas em minuta e lidas no início da reunião seguinte.
3. As actas, depois de aprovadas, e lavradas nos suportes legais, deverão ser entregues no
prazo máximo de cinco dias ao director, que as arquivará, sem rasuras ou comentários, em
local próprio.
4. Se os Regimentos Internos não dispuserem de forma diferente, quando as deliberações
recaiam sobre documentos apresentados ou elaborados previamente ou durante a
reunião, poderão os mesmos não ser reproduzidos na acta, desde que nela sejam
referenciados e com ela arquivados como anexos, depois de todas as respectivas páginas
terem sido rubricadas pelo presidente e pelo secretário da reunião, considerando-se, para
todos os efeitos, nela integralmente reproduzidos.

Artigo 178.º | Informações Diversas


1. Nenhum cartaz ou comunicação poderá ser afixado nos locais a isso destinado, sem ter
sido autorizado pelo director ou coordenador de estabelecimento, exceptuando-se os de
carácter sindical, bem com todas as informações relativas ao Conselho Geral.

129
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2. Os avisos e informações respeitantes aos alunos serão lidos nas aulas e /ou afixados em
placard próprio.
3. A legislação entregue para divulgação aos coordenadores deverá ser arquivada em dossier
do departamento.
4. As informações de carácter sindical são afixadas em placard próprio anexo às salas de
professores.
5. As informações diversas (seminários, colóquios, congressos, concursos…) são afixadas na
sala dos professores, sendo um exemplar entregue aos coordenadores do departamento,
sempre que tal se justifique.
6. A legislação e todas as informações necessárias, para além do que consta no ponto um,
serão colocadas no cacifo/prateleira/gaveta destinado a cada escola ou jardim existentes na
sala dos professores da sede do agrupamento.
7. A legislação bem como outras informações são divulgadas pelos professores no 1º ciclo e
jardins, através do respectivo Coordenador
8. Os encarregados de educação podem obter as informações que necessitam junto do
educador/professor/director de turma ou dos serviços administrativos, conforme o assunto
em causa.
9. O Director do Agrupamento de Escolas tem espaço de atendimento semanal destinado a
todos os elementos que constituem a Comunidade. Este horário será divulgado
anualmente

CAPÍTULO X | DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 179.º | Revisão do Regulamento Interno


1. A aprovação do Regulamento Interno é da competência do conselho geral.
2. O Regulamento Interno pode ser revisto, ordinariamente, quatro anos após a sua
aprovação e, extraordinariamente, a todo o tempo, sob proposta do director ouvido o
conselho pedagógico, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta
dos seus membros.
3. Os projectos de alteração do Regulamento Interno são submetidos a discussão no
agrupamento.
4. Estes projectos devem ser apresentados ao presidente do conselho geral, que deles dará
conhecimento público no prazo de cinco dias úteis. Segue-se uma discussão pública, num
prazo máximo de trinta dias úteis.
5. Todas as alterações ao Regulamento Interno devem ser aprovadas por dois terços dos
votos dos membros do conselho geral, em efectividade de funções, à excepção da primeira
revisão que deve ser aprovada por maioria absoluta.
6. Das alterações ao Regulamento Interno, que venham a ser introduzidas, deve ser dado
130
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

conhecimento à Direcção Regional de Educação do Norte, no prazo de trinta dias para sua
homologação.

Artigo 180.º | Falhas e Omissões


1. O Regulamento Interno visa adaptar a lei e os dispostos normativos ao contexto
socioeducativo e à realidade do Agrupamento, bem como colmatar lacunas e
interpretações da lei.
2. Nas falhas, lacunas e omissões deste Regulamento Interno remete-se para a lei geral.
3. As alterações à lei revertem-se automaticamente em alterações ao presente estatuto.
4. Em matéria de processo, aplica-se, subsidiariamente, o disposto no Código do
Procedimento Administrativo, naquilo que não se encontre especialmente regulado no
presente regulamento.

Artigo 181.º | Disposições Finais


1. Este Regulamento entra em vigor no dia imediatamente a seguir ao conhecimento da sua
homologação pela Direcção Regional de Educação do Norte.
2. O Regulamento será divulgado a todos os membros da comunidade educativa, através do
site do agrupamento, e um exemplar: na sala dos professores, BE/CRE, sala do pessoal não
docente e, nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e 1.º ciclo.
3. A inobservância dos preceitos reguladores da vida da escola, em geral, e deste
Regulamento, em particular, implica sanções a estabelecer em conformidade com as
disposições legais vigentes.

Aprovado a 28 de Maio de 2009

________________________________________
(Maria Alice Sousa, presidente do conselho geral transitório)

Revisto e actualizado a 10 de Dezembro de 2010

131
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

ANEXO I | AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Artigo 1º | Enquadramento, Âmbito e Finalidades


1. A avaliação dos alunos rege-se pelo Decreto-Lei n.º6/2001, de 18 de Janeiro, alterado pelo
Decreto-Lei 209/2002, de 17 de Outubro; pelo Despacho Normativo n.º 1 / 2005, de 5 de
Janeiro, alterado pelo Despacho Normativo 18 /2006, por sua vez alterado pela Declaração
de Rectificação n.º 25/ 2006, os quais são instrumentos orientadores de toda a acção deste
Agrupamento, no âmbito da avaliação dos alunos dos três ciclos do Ensino Básico.
2. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional
para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas
no projecto curricular do Agrupamento e no projecto curricular de turma, por ano de
escolaridade.
3. As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de
natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da
compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de
informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares
e disciplinas.
4. A avaliação visa:
a) Apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,
permitindo o reajustamento do projecto curricular do Agrupamento e dos
projectos curriculares das turmas, nomeadamente, quanto à selecção de
metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos;
b) Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo
e à saída do ensino básico;
c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a
tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior
confiança social no seu funcionamento

Artigo 2º | Princípios
A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e
competências pretendidas, através da utilização de modos e instrumentos de
avaliação diversificados, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos
contextos em que ocorrem;

132
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-


avaliação regulada, e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;
c) Valorização da evolução do aluno, nomeadamente ao longo de cada ciclo;
d) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação
e da explicitação dos critérios adoptados;
e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 3.º | Processo Individual do Aluno


1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática no processo
individual a que se refere a artigo 16.º da Lei n.º3/2008, de 18/01, que o acompanha,
obrigatoriamente, ao longo de toda a escolaridade obrigatória do ensino básico, sendo
devolvido ao encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da
escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de
estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.
2. O responsável pela manutenção e actualização do processo individual do aluno é o
educador de infância, no pré-escolar, o professor titular de turma, no 1.º ciclo e o director
de turma, nos 2.º e 3.º ciclos.
3. No processo individual do aluno devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e/ou psicológicos, quando existam;
d) Planos e Relatórios de Apoio Pedagógicos, quando existam;
e) O Plano Educativo Individual, no caso de o aluno ser abrangido pela modalidade
de educação especial;
f) Uma auto-avaliação dos alunos, no final de cada ano, com excepção dos 1.º e 2.º
anos;
g) A aplicação de medidas correctivas de mudança de turma e as medidas
sancionatórias aplicadas;
h) Os planos de acompanhamento, desenvolvimento e de recuperação;
i) As provas de Recuperação;
j) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do
aluno, nomeadamente, menções do quadro de valor ou de excelência.
4. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e
de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados
ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.
5. O acesso às informações contidas ao processo individual do aluno fica condicionado aos
pais e encarregados de educação, ao próprio aluno, aos professores e outros técnicos de

133
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

educação (psicóloga, professora do ensino especial...) desde que solicitadas, por escrito, ao
director de turma, que após ponderar as razões dessa solicitação fornecerá as informações
que considerar necessárias.

Artigo 4º | Avaliação no Pré-escolar

1. Finalidades
- A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa com
procedimentos adequados à especificidade da actividade educativa no Jardim de
Infância tendo em vista tornar mais eficazes as respostas educativas:
- Recolha sistemática de informação;
- Tomada de consciência da acção;
-É um processo continuo de análise que permite a adequação do processo
educativo às necessidades e evolução de cada criança e do grupo.
2. Princípios
- Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à
organização e gestão das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar;
- Carácter marcadamente formativo;
- Utilização de instrumentos de observação e registos diversificados;
- Valorização dos progressos das crianças;
3. Objectivos
- Apoiar o processo educativo permitindo o ajustamento de metodologias e
recursos aos interesses, necessidades das crianças e características do grupo no
intuito de melhorar as estratégias no processo ensino/ aprendizagem;
- Reflectir sobre os efeitos da acção educativa a partir da observação de cada uma
e de todas as crianças, verificando a pertinência e o sentido das oportunidades
educativas proporcionadas de modo a estabelecer progressão das aprendizagens;
- Envolver as crianças no processo de análise e construção conjunta que lhe
permita tomar consciência dos progressos e dificuldades e de como as vai
ultrapassando;
- Adequar as práticas a partir da recolha sistemática de informação no sentido de
regular a actividade educativa, tomar decisões e planear a acção;
- Partilhar informação e aferição entre os vários intervenientes no processo
educativo (Pais, Educadores e outros profissionais).
4. Avaliação final do Educador
No final do ano lectivo o Educador deverá:

134
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

- Elaborar um relatório de avaliação do projecto curricular de turma que deverá


ficar acessível para consulta no estabelecimento;
-Fazer um registo global com a informação das aprendizagens mais significativas
de cada criança;
- Comunicar aos pais e encarregados de educação e aos professores que vão
receber as crianças o que elas são capazes de fazer.
5. Processo individual
No processo individual de cada criança deve ficar:
-Ficha de inscrição da criança;
-Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica caso existam;
-Planos educativos individuais no caso da criança será abrangida pela educação
especial;
- Planos e relatórios de apoio pedagógico caso existam;
- Documento com informação global das aprendizagens mais significativas;

Artigo 5º | Intervenientes no Processo de Avaliação


O processo de avaliação é conduzido pelo professor ou pela equipa de professores
responsáveis pela organização do ensino e da aprendizagem, envolvendo, também:
a) Os alunos, através da sua auto-avaliação, a qual deve ser realizada por cada área
curricular disciplinar e não disciplinar, pelo menos uma vez em cada período
escolar, no âmbito da respectiva turma;
b) Os encarregados de educação, nos termos definidos na legislação em vigor, em
matéria de participação ao nível da elaboração, implementação e avaliação dos
projectos curriculares de turma;
c) Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo, outros docentes
implicados no processo de aprendizagem dos alunos e o Director Regional de
Educação do Norte, quando tal se justifique.

Artigo 6º | Critérios de Avaliação


1. No início do ano lectivo, compete ao conselho pedagógico, de acordo com as orientações
do currículo nacional, define os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade,
sob proposta, dos departamentos curriculares e conselho de directores de turma.
2. Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns,
no interior do agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º
ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, no âmbito do respectivo Projecto
Curricular de Turma.
3. Compete ao director garantir a divulgação dos critérios referidos nos números anteriores
junto dos diversos intervenientes, nomeadamente alunos e encarregados de educação,
135
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

outros intervenientes no processo de desenvolvimento da criança.

Artigo 7º | Avaliação Diagnóstica


1. A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica e
contribui para elaborar, adequar e reformular o Projecto Curricular de Turma, facilitando a
integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Pode ocorrer em
qualquer momento do ano lectivo quando articulada com a avaliação formativa.

Artigo 8º | Avaliação Formativa


1. A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume
carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem,
recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a
natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.
2. A avaliação formativa fornece, ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos
restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.
3. Neste agrupamento, os alunos não poderão ter mais do que um momento de teste
formativo por dia, três por semana no 2.º ciclo e quatro por semana no 3.º ciclo.
4. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e
em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos
colectivos que concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que
necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de
educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados.
5. Compete ao director, sob proposta do professor titular de turma, no 1º ciclo, e do director
de turma, nos restantes ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e
coordenar os recursos educativos existentes nos estabelecimentos que integram o
agrupamento com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.
6. Compete ao conselho pedagógico apoiar e acompanhar o processo definido no número
anterior.

Artigo 9º | Avaliação Sumativa


1. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada
disciplina e área curricular.
2. A avaliação sumativa inclui:
a) A avaliação sumativa interna;
b) A avaliação sumativa externa no 9.º ano de escolaridade.

136
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

3. A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e
de cada ciclo.
4. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma e dos
respectivos conselhos de docentes, no 1º ciclo, e dos professores que integram o conselho
de turma, nos 2º e 3º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada período.
5. Sempre que se realiza uma avaliação sumativa interna, compete ao professor titular de
turma, no 1ºciclo, em articulação com os competentes conselhos de docentes, e ao
conselho de turma, nos restantes ciclos, reanalisar o projecto curricular de turma, com vista
à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo
seguinte.
6. Compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao director de turma, nos 2º e 3º ciclos,
coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa e garantir
tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos
pelo conselho pedagógico no início do ano lectivo.
7. A decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência:
a) Do professor titular de turma em articulação com o conselho de docentes, no 1.º
ciclo;
b) Do conselho de turma sob proposta do(s) professor (es) de cada disciplina ou
área curricular não disciplinar, nos 2.º e 3.º ciclos.

Artigo 9º | Expressão da Avaliação Sumativa


1. No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma descritiva
em todas as áreas curriculares e actividades de enriquecimento curricular, conduzindo
também a atribuição de menção qualitativa.
2. Nos 2º e 3º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa:
a) Conduz à atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de 1 a 5, em
todas as disciplina, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere
relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
b) Numa menção qualitativa de Não Satisfaz; Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas
curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se
considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
3. Nas áreas curriculares não disciplinares, a avaliação sumativa utiliza elementos
provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.
4. No primeiro período dos 5.º e 7.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna poderá,
de acordo com decisão do conselho pedagógico, não conduzir à atribuição de
classificações ou menções, assumindo a sua expressão apenas carácter descritivo.
5. No 3.º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização semestral,

137
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

processa-se do seguinte modo:


a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne
extraordinariamente no final do 1.º semestre e ordinariamente no final do 3.º
período;
b) A classificação do 1.º semestre fica registada em acta e, à semelhança das
classificações de outras disciplinas, está sujeita a ratificação do conselho de turma
de avaliação no final do 3.º período;
c) No final do 1.º e 2.º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as
disciplinas que se iniciam nos 1.º e 2.º semestres, respectivamente.
6. A avaliação sumativa externa compreende a realização de exames nacionais no 9.º ano, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e
competências do 3º ciclo.

Artigo 10º | Efeitos da Avaliação Sumativa - Progressão e Retenção


1. A avaliação sumativa, realizada no final de cada ciclo, dá origem a uma tomada de decisão
sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções, respectivamente,
de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado (a) ou Não Aprovado
(a), no final de cada ciclo.
2. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão
pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvidos os
competentes conselhos de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos,
considerem:
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de
escolaridade subsequente;
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno
permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final
do respectivo ciclo.

138
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

3. No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, excepto se tiver sido ultrapassado o


limite de faltas injustificadas. (Lei n.º 30/2002, de 20/12).
4. Um aluno retido no 2º ou no 3º ano de escolaridade pode mudar para uma turma do ano
correspondente à sua retenção, mediante proposta do professor titular de turma,
devidamente fundamentada e apresentada ao conselho pedagógico.
5. O conselho pedagógico deverá ter em atenção, para além da proposta do professor, as
condições da nova turma (número de alunos, nível de aprendizagens/grupos de trabalho).
6. Os alunos transferidos de outras escolas serão integrados no ano de escolaridade em que
estão matriculados.
7. Um aluno que tenha acompanhado a turma até ao 4º ano de escolaridade mas que esteja
retido no 2º ou no 3º ano de escolaridade deverá ser integrado numa turma do respectivo
ano em que está matriculado.
8. Um aluno retido no 2º ano de escolaridade, com conhecimentos ao nível do 1º ano, poderá
integrar uma turma do seu nível, a pedido do seu encarregado de educação, se o conselho
pedagógico o decidir, mediante proposta devidamente fundamentada do professor titular
da turma e aceitação do professor que o vai receber.
9. Esta proposta incluirá obrigatoriamente:
a) Um relatório pormenorizado das competências desenvolvidas e não
desenvolvidas nas várias áreas;
b) Relatório do psicólogo, de preferência especializado em área escolar, e
consentimento do encarregado de educação, por escrito.

10. Para tomada de decisão, o conselho pedagógico poderá ainda consultar o Processo
Individual do Aluno.
11. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão
dos alunos.
12. Nos 2º e 3º ciclos, a retenção traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano
em que o aluno ficou retido.
13. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao conselho
de turma, nos 2º e 3º ciclos, elaborar um plano de acompanhamento que identifique as
aprendizagens não realizadas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na
elaboração do projecto curricular da turma em que o referido aluno venha a ser integrado
no ano lectivo subsequente.
14. A tomada de decisão acerca de uma segunda retenção de um aluno no mesmo ciclo de
escolaridade é precedida de audição do respectivo encarregado de educação e carece de
parecer favorável do conselho pedagógico.
15. Os alunos que atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória sem completarem o 9.º
ano de escolaridade podem candidatar-se à obtenção do diploma de ensino básico,

139
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

mediante a realização de exames equivalência à frequência.


16. Os encarregados de educação devem intervir no processo avaliativo de acordo com o
constante no Despacho Normativo N.º01/2005, sendo auscultados sempre que os alunos
apresentem evidências de serem retidos, recorrendo a registos estruturados.
17. O conselho pedagógico considerou as seguintes situações passíveis de retenção: Nos anos
intermédios de ciclos, 5º, 7º e 8º, e no âmbito da avaliação sumativa, um aluno não transita
quando, no final do ano lectivo, obtiver quatro níveis inferiores a três ou três níveis
inferiores a três se dois desses níveis forem Língua Portuguesa e Matemática (exemplo 1).
No 1º ciclo, nos 2º e 3º anos não transitarão os alunos com níveis não satisfaz ou fraco a
Língua Portuguesa e Matemática e no 4º ano não serão aprovados alunos com dois níveis
não satisfaz ou fraco sendo um a Língua Portuguesa.
18. Segundo o Despacho-Normativo N.º 1/2005, nos anos terminais de ciclo, 6º e 9º, o aluno não
progride se obtiver classificação inferior a três nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, ou obtenha classificação inferior a três em três disciplinas (exemplo 2).

Exemplo 1 (anos intermédios de ciclo): Exemplo 2 (anos terminais de ciclo):


Níveis inferiores a
Níveis inferiores a três Classificação Classificação
três
LP+Mat Transita LP+Mat Não
Aprovado
LP+Ing+AP Transita LP+Ing Aprovado
LP+Mat+CN Não transitou Mat+Hist Aprovado
Hist+Fr.+Mat+AP Não transitou LP+Hist+Ap Não
Aprovado

19. No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o conselho de turma pode decidir a
progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este:
a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática;
b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas e a menção de Não
Satisfaz na Área de Projecto, desde que não integrem cumulativamente as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

140
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

20. A decisão referida no número anterior tem de ser tomada por unanimidade. Caso não haja
unanimidade, deve proceder-se a uma nova reunião do conselho de turma, na qual a
decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos
professores que integram o conselho de turma.
21. A tomada de decisão de uma retenção repetida no mesmo ciclo, à excepção do 9.º ano de
escolaridade só ocorre após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4.º
do Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9/11.

Artigo 11º | Reapreciação dos Resultados da Avaliação


1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3º período de um ano lectivo podem
ser objecto de um pedido de reapreciação, devidamente fundamentado, dirigido pelo
respectivo encarregado de educação ao órgão de gestão, no prazo de 3 dias úteis a contar
da data de entrega das fichas de registo de avaliação no 1º ciclo ou da afixação das pautas
nos 1.º, 2º e 3º ciclos.
2. O professor titular, no 1º ciclo, em articulação com o competente conselho de docentes, ou
o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, procede, no prazo de 5 dias úteis após a recepção
do pedido de reapreciação, à análise do mesmo, com base em todos os documentos
relevantes para o efeito, e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação
inicial.
3. A decisão referida no número anterior deve, no prazo de 5 dias úteis, ser submetida à
ratificação do conselho pedagógico.
4. Da decisão tomada nos termos dos números anteriores, que se constitui como definitiva, a
direcção executiva notifica o encarregado de educação através de carta registada com
aviso de recepção, no prazo de 5 dias úteis.
5. O encarregado de educação poderá ainda, se assim o entender, no prazo de 5 dias úteis
após a data de recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o Director Regional
de Educação do Norte, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no
processo.

Artigo 12º | Casos especiais de progressão


1. Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e um adequado grau de
maturidade, a par do desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que
frequenta, poderá progredir mais rapidamente no ensino básico, beneficiando de uma das
seguintes hipóteses ou de ambas:
a) Concluir o 1º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro do
ano respectivo, podendo para isso completar o 1º ciclo em três anos;
b) Transitar de ano de escolaridade antes do final do ano lectivo, uma única vez,
ao longo dos 2º e 3º ciclos.
141
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2. Um aluno retido no 2º ou no 3º ano de escolaridade, que demonstre ter realizado as


aprendizagens necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas
para o final do ciclo, poderá concluir o 1º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração,
através de uma progressão mais rápida, nos anos lectivos subsequentes à retenção.
3. Qualquer das possibilidades enunciadas no número anterior só pode ser accionada se
houver, para o efeito, pareceres concordantes do encarregado de educação do aluno, dos
serviços especializados de apoio educativo e do Conselho Pedagógico, sob proposta do
professor titular de turma ou do conselho de turma.

142
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

ANEXO II | AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

Artigo 1º | Dimensões da Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente


1. A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:
a. Vertente profissional, social e ética com carácter transversal ao exercício da actividade
docente;
b. Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, apreciando o contributo e a qualidade
científico-pedagógica do trabalho desenvolvido pelo docente, tendo em conta os seguintes
domínios:
i)Preparação e organização das actividades lectivas;
ii) Realização das actividades lectivas;
iii)Relação pedagógica com os alunos;
iv)Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.
c. Participação na escola e relação com a comunidade, sendo apreciado os contributos do
docente para o funcionamento e qualidade do serviço prestado pelo agrupamento, tendo
em conta os seguintes domínios:
i)O cumprimento do serviço lectivo e não lectivo atribuído;
ii)O contributo do docente para a realização dos objectivos e metas do
Projecto Educativo e dos Planos Anual e Plurianual de Actividades;
iii)A participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica e nos órgãos de administração e gestão;
iv)A dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação
educativa e sua correspondente avaliação.
d. Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida, apreciando a
incorporação da formação na prática profissional do docente, operacionalizando-se no
domínio formação contínua e desenvolvimento profissional.
2. No processo de avaliação do desempenho e durante o ano lectivo devem ser recolhidos
elementos relevantes de natureza informativa, designadamente decorrentes de auto-avaliação
e observação de aulas.

Artigo 2º | Elementos de Referência da Avaliação


1. A avaliação do desempenho tem por referência:
a. Os padrões de desempenho docente estabelecidos a nível nacional sob proposta do
Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

b. Os objectivos e metas fixados no Projecto Educativo, e nos Planos Anual e Plurianual de


Actividades.
c. Os objectivos individuais, facultativos, que fixem o contributo do avaliado para os
objectivos e as metas referidos na alínea anterior ou para as áreas relevantes do seu
desenvolvimento profissional..

Artigo 3º | Objectivos Individuais


1. A apresentação de objectivos individuais tem carácter facultativo e corresponde à
formulação, pelos docentes interessados, de uma proposta que permita, no final do ciclo
de avaliação, melhor aferir o respectivo contributo para a concretização dos objectivos
constantes da alínea b) do artigo anterior ou para áreas relevantes do seu desenvolvimento
profissional.
2. Os objectivos individuais são propostos pelo avaliado ao director do agrupamento,
considerando-se tacitamente aceites se, no prazo de 15 dias úteis a contar da sua entrega, o
director não der qualquer indicação em contrário.
3. Os objectivos individuais podem ser redefinidos em função da alteração do Projecto
Educativo ou Planos Anual ou Plurianual de Actividades, ou caso se verifique a alteração de
estabelecimento de ensino;
4. Sempre que sejam apresentados objectivos individuais, estes constituem referência da
auto-avaliação e da avaliação final.

Artigo 4º | Observação de Aulas


1. A observação de aulas é facultativa, só tendo lugar a requerimento dos interessados, sem
prejuízo do disposto no número seguinte.
2. A observação de aulas constitui condição necessária para:
a. Obtenção das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente;
b. Progressão aos 3º e 5º escalões da carreira, nos termos estabelecidos no número 3
do artigo 37º de ECD.
3. A observação abrange, pelo menos, duas aulas leccionadas pelo avaliado em cada ano
lectivo.
4. Para efeitos do disposto no nº2, os procedimentos a adoptar, sempre que, por força do
exercício de cargos ou funções, não possa haver lugar a observação de aulas são os
estabelecidos por portaria conjunta dos membros do governo responsáveis pelas áreas da
Administração Pública e da Educação.

Artigo 5º | Instrumentos de Registo

1. Deve ser recolhida em cada ano lectivo toda a informação que for considerada relevante
para efeitos da avaliação do desempenho.

144
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

2. Os instrumentos de registo da informação referida no número anterior são aprovados pelo


conselho pedagógico, tendo em conta os padrões de desempenho docente e as
orientações do CCAP.
3. Sem prejuízo da existência de cópias na posse dos avaliadores ou em arquivo de segurança,
os originais dos instrumentos de registo são arquivados, logo que preenchidos, no processo
individual do docente, tendo este livre acesso aos mesmos.

Artigo 6º | Intervenientes da Avaliação – o Avaliado


1. O docente tem direito à avaliação do seu desempenho a qual deve contribuir para o seu
desenvolvimento profissional.
2. Constituem deveres do docente avaliado proceder à respectiva auto-avaliação, como garantia
do envolvimento activo e co-responsabilização no processo avaliativo e melhorar o seu
desempenho em função da informação recolhida durante o processo de avaliação
3. É garantido ao docente o conhecimento de todos os elementos que compõem o
procedimento de avaliação do desempenho.
4. É garantido ao avaliado o direito de reclamação e recurso.

Artigo 7.º | Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho (CCAD)


1. A avaliação de desempenho docente é coordenada e directamente acompanhada por uma
comissão de coordenação constituída no âmbito do conselho pedagógico e na qual deve ser
assegurada os níveis de ensino existentes no agrupamento.
2. Integram a comissão de coordenação da avaliação de desempenho:
a. O presidente do conselho pedagógico que preside;
b. Três outros docentes do mesmo conselho eleitos de entre os respectivos
membros.
3. À CCAD compete:
a. Assegurar a aplicação objectiva e coerente do sistema designadamente tomando
em consideração o projecto educativo e o plano anual de actividades, bem como as
especificidades do agrupamento e as recomendações do Conselho Científico para a
Avaliação de Professores;
b. Elaborar a proposta de instrumentos de registo a que se refere o artigo 5;
c. Assegurar o respeito pela aplicação das percentagens máximas fixadas no
cumprimento do artigo 46º do ECD;

5. Para efeitos da alínea do número anterior a CCAD deve transmitir a todos os relatores as
orientações adequadas a fim de garantir que as propostas de avaliação final respeitem as
referidas percentagens.

145
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 8º | Intervenientes da Avaliação – Júri de Avaliação


1. A avaliação de desempenho compete a um júri de avaliação composto pelos membros da
CCAD e por um relator, designado pelo coordenador de departamento curricular a que
pertença o avaliado.
2. O coordenador de departamento curricular coordena e supervisiona o trabalho
desenvolvido pelos relatores do seu departamento.
3. A escolha do relator deve obedecer aos seguintes critérios:
a. Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado e ter posicionamento na
carreira e grau académico iguais ou superiores ao deste, sempre que possível;
b. Ser, preferencialmente, detentor de formação especializada em avaliação de
desempenho.
4. Quando se trate da avaliação de docente com posicionamento mais elevado na carreira, o
relator é o próprio coordenador de departamento, desde que pertença ao mesmo grupo de
recrutamento, ou, quando não seja o caso, o docente do mesmo grupo de recrutamento
com posicionamento na carreira mais próximo do avaliado.
5. Compete ao júri de avaliação:
a. Proceder à atribuição fundamentada da classificação final a cada avaliado, sob
proposta do relator;
b. Emitir recomendações destinadas à melhoria da prática pedagógica e à
qualificação do desempenho profissional dos avaliados;
c. Aprovar o programa de formação para os docentes aos quais seja atribuída a
menção de Regular ou Insuficiente;
d. Apreciar e decidir as reclamações.
6. As decisões do júri são tomadas por maioria simples.

Artigo 9º | Intervenientes da Avaliação – o Relator


1. O relator é o membro do júri de avaliação responsável pelo acompanhamento do processo
de desenvolvimento profissional do avaliado, com quem deve manter uma interacção
permanente, tendo em vista potenciar a dimensão formativa da avaliação do desempenho.
2. Compete ao relator:
a. Prestar ao avaliado o apoio que se mostre necessário ao longo do processo de
avaliação, nomeadamente no que se refere à identificação das suas necessidades
de formação;
b. Proceder à observação de aulas, sempre que a ela haja lugar, efectuar o efectivo
registo e partilhar com o avaliado, numa perspectiva formativa, a sua apreciação
sobre as aulas observadas;
c. Apreciar o relatório de auto-avaliação e assegurar a realização de uma entrevista
individual ao avaliado, quando este a requeira;

146
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

d. Apresentar ao júri de avaliação uma ficha de avaliação global, que inclui uma
proposta de classificação final;
e. Submeter ao júri de avaliação, apreciando proposta do avaliado, a aprovação
autónoma de um programa de formação, sempre que proponha a classificação de
Regular ou Insuficiente, cujo cumprimento é ponderado no ciclo de avaliação
seguinte.
3. Os relatores que não exerçam em exclusividade as funções referidas no n.º 6 do artigo 35.º
do ECD beneficiam de um tempo lectivo por cada três docentes em avaliação.

Artigo 10. º | Documentos do processo de avaliação


1. O processo de avaliação é constituído pelos seguintes documentos obrigatórios:
a. Relatório de auto-avaliação;
b. Ficha de avaliação global.
2. Integra ainda o processo de avaliação o documento de registo de observação de aulas, nos
casos em que a ela haja lugar.
a. Preenchimento de auto-avaliação;
b. Preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores;
c. Conferência e validação das propostas de avaliação com menção qualitativa de
Excelente, Muito bom ou de Insuficiente pela Comissão de Coordenação da
Avaliação;
d. Realização da entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado, caso
haja requerimento do avaliado nesse sentido;
e. Realização da reunião conjunta dos avaliadores para a atribuição da avaliação final.

Artigo 11.º | Auto-avaliação


1. A auto-avaliação tem como objectivo envolver o docente no processo de avaliação,
promovendo a reflexão sobre a sua prática docente, desenvolvimento profissional e
condições de melhoria do desempenho.
2. A auto-avaliação é obrigatória e concretiza-se através da elaboração de um relatório a
entregar ao relator em momento anterior ao preenchimento, por este, da proposta de ficha
de avaliação global.
3. O relatório de auto-avaliação constitui elemento essencial a considerar na avaliação do
desempenho, e a sua elaboração deve observar as regras simplificadas e os padrões de
uniformização definidos por despacho do Ministério da Educação.
4. O relatório de auto-avaliação aborda necessariamente:
a. Autodiagnóstico, realizado no início do procedimento de avaliação;
b. Breve descrição da actividade profissional desenvolvida no período em avaliação;
c. Contributo do docente para a prossecução dos objectivos e metas da escola;

147
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

d. Análise pessoal e balanço sobre as actividades lectivas e não lectivas


desenvolvidas, tendo em conta os elementos de referência da avaliação;
e. Formação realizada e seus benefícios para a prática lectiva e não lectiva;
f. Identificação de necessidades de formação para o desenvolvimento profissional.
5. O relatório é acompanhado, em anexo, dos documentos relevantes para a apreciação do
desempenho do docente que não constem no seu processo individual.
6. Nos casos em que o docente exerça funções em órgãos, serviços e organismos da
Administração Pública, em regime de acumulação, o relatório é obrigatoriamente
acompanhado de informação do respectivo responsável ou dirigente máximo sobre aquele
exercício de funções.

Artigo 12º | Apreciação realizada pelo relator


1. O relator aprecia o relatório de auto-avaliação, ponderando o respectivo conteúdo no
sentido de uma avaliação objectiva do desempenho do docente e considerando os
elementos de referência da avaliação com vista à determinação do respectivo grau de
cumprimento.
2. No caso de ter havido lugar a observação de aulas, o relator também a pondera, bem como
o resultado da apreciação conjunta efectuada com o avaliado sobre as aulas observadas.
3. São igualmente consideradas, em função do seu contributo para a melhoria do
desempenho profissional, todas as acções de formação contínua acreditadas,
independentemente do ano da sua realização, desde que não tenham sido consideradas em
anteriores avaliações, bem como outras actividades de formação.
4. Nos casos do n.º 6 do artigo anterior, a apreciação feita pelo relator pondera, ainda, a
informação aí referida.
5. A apreciação é registada na ficha de avaliação global, da qual consta a proposta do relator
de pontuação dos diversos domínios de avaliação, bem como da classificação global.
6. A proposta de classificação final referida no número anterior é comunicada pelo relator,
por escrito, ao avaliado.

Artigo 13º | Entrevista Individual


1. Recebida a comunicação referida no n.º 5 do artigo anterior, o avaliado dispõe de 5 dias
úteis para requerer, por escrito, a realização de uma entrevista individual com o relator,
para apreciação conjunta dos documentos do processo de avaliação.
2. No caso de não ser requerida a entrevista individual, ou quando o avaliado a ela não
comparecer sem motivo justificado, considera-se tacitamente aceite por ele a classificação
proposta.

148
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 14º | Ficha de Avaliação Global


1. Esta ficha sintetiza e pondera todos os domínios relevantes da avaliação, designadamente
funcionais e pedagógicos, e regista a atribuição da classificação final e a respectiva menção
qualitativa.
2. Os domínios referidos no n.º anterior são pontuados na escala de um a dez.
3. Quando um docente não puder ser avaliado nalgum dos domínios constantes da ficha de
avaliação global, nomeadamente por não ter exercido determinadas funções, deve ser feita
a reconversão da escala de classificação para que, em abstracto, seja possível, na avaliação
dos restantes domínios, atingir a classificação máxima prevista no n.º 1 do artigo seguinte.
4. A ficha de avaliação global é aprovada por despacho do Ministério da Educação, obtido o
parecer do Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

Artigo 15º | Resultado Final


1. O resultado final da avaliação do docente é expresso nas seguintes menções qualificativas,
correspondentes às classificações de:
a. Excelente - de 9 a 10 valores;
b. Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;
c. Bom – de 6,5 a 7,9 valores;
d. Regular – de 5 a 6,4 valores;
e. Insuficiente – de 1 a 4, 9 valores.
2. Tem de existir sempre uma correspondência total entre a menção qualitativa atribuída e a
classificação, devendo esta situar-se no respectivo intervalo.
3. Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, as menções qualitativas são atribuídas
tendo em conta os padrões de desempenho docente.
4. A diferenciação dos desempenhos é garantida pela fixação das percentagens de 5 e 20 para
a atribuição das menções qualitativas de, respectivamente, Excelente e Muito Bom, em
cada agrupamento sem prejuízo do disposto no n.º seguinte.
5. As percentagens referidas no n.º anterior podem ser acrescidas por despacho legal, tendo
por referência os resultados obtidos pelo agrupamento na avaliação externa.
6. A atribuição das menções qualitativas de Bom, Muito Bom e Excelente depende do
cumprimento, respectivamente, de 95%, 97% e 100% do serviço lectivo atribuído em cada um
dos anos do ciclo avaliativo.
7. Para o cômputo do serviço lectivo a que se refere o n.º anterior, além da actividade lectiva
registada no horário de trabalho, considera-se, ainda, a resultante da permuta de serviço
lectivo com outro docente, bem como as ausências equiparadas à prestação de serviço
docente efectivo, nos termos do artigo 103.º do ECD.
8. À atribuição de Excelente aplica-se o disposto no n.º 4 do artigo 46.º do ECD.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Artigo 16º | Avaliação Final


1. O júri de avaliação procede à análise dos elementos do processo de avaliação, aprecia a
proposta apresentada pelo relator e atribui a menção qualitativa e a classificação final,
mediante o seu registo na ficha de avaliação global.
2. No caso de se ter realizado a entrevista referida no artigo 19.º, o júri de avaliação pode
emitir recomendações destinadas à melhoria da prática pedagógica e do desempenho
profissional do avaliado.
3. Além da avaliação final, o júri de avaliação pode emitir recomendações destinadas à
melhoria da prática pedagógica e do desempenho profissional do avaliado.
4. A avaliação final é comunicada, por escrito, ao avaliado, sendo-lhe dado conhecimento da
menção qualitativa e da correspondente classificação.

Artigo 17º | Reclamação e Recurso


1. O avaliado pode apresentar reclamação escrita ao júri de avaliação no prazo de 10 dias
úteis contados da data da comunicação referida no n.º 4 do artigo anterior.
2. A decisão da reclamação é proferida no prazo máximo de 15 dias úteis.
3. Da decisão de atribuição da avaliação final, bem como da decisão sobre a reclamação
prevista no artigo anterior, cabe recurso para um júri especial de recurso, com a
seguinte composição:
a. Um elemento designado pela DREN, que preside;
b. O relator;
c. Um docente, indicado pelo recorrente, de um agrupamento de escolas do
mesmo Concelho ou Concelho limítrofe.
4. O recurso é interposto no prazo de 10 dias úteis contados da tomada de conhecimento
da decisão da reclamação.
5. A decisão do recurso é proferida no prazo de 10 dias úteis contados da data da sua
interposição.

Artigo 18º | Regimes especiais de avaliação de desempenho


1. As funções exercidas pelo coordenador de departamento são avaliadas pelo director onde
o avaliado presta funções, sendo ponderados:
a. Os domínios de avaliação previstos no artigo 45.º do ECD, com excepção da
qualidade científica do trabalho a que se refere o n.º 2;
b. O exercício da actividade de coordenação;
c. O exercício da actividade de avaliação de docentes.
2. Deve ser considerada na avaliação do coordenador de departamento a apreciação realizada
pelos docentes do correspondente departamento quanto ao exercício da actividade de
coordenação, com o limite máximo de ponderação de 10%.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

3. Os relatores são avaliados pelo coordenador de departamento a que pertençam, sendo


ponderados os domínios de avaliação previstos no art.º 45.º do ECD com excepção da
qualidade científica do trabalho a que se refere o n.º 2, e o exercício da actividade de
avaliação dos docentes.
4. Os docentes que se encontrem em outras situações devem consultar o Capítulo III do
Decreto Regulamentar 2/2010, de 23 de Junho.

151
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

LEGISLAÇÃO
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Lei nº 46/86, de 14 de Outubro – Lei de bases do Sistema Educativo
Lei nº49/05 de 30/8 – 2ª alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo
Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro – Direitos e Deveres dos Encarregados de Educação
Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março – Deveres e constituição das Associações de Pais

AUTONOMIA E GESTÃO
Decreto- Lei nº75/08 de 22/4 de 30/4 – Regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos de ensino

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGENS
Despacho Normativo nº50/2005, de 09 de Novembro – Implementação dos planos de
recuperação/acompanhamento e desenvolvimento
Decreto-Lei nº 209/2002, de 17 de Outubro – Alterações ao Decreto-lei 6 de 2001
Despacho Normativo nº 1/2005, de 05 de Janeiro – Princípios e procedimentos a observar nas
aprendizagens e competências dos alunos

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS


Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro – Princípios orientadores da organização e da Gestão
currricular do Ensino Básico
Decreto-Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro – reorganização curricular do Ensino Básico
Decreto lei 209 de 2009 – altera o DL 6 de 2001
Decreto-Lei nº 30/2002 – Estatuto dos alunos
Lei nº 3/08 de 18 de Janeiro – 1ª alteração à lei 30/02
Despacho nº 30265/08 de 24 de Novembro – clarificação à lei 3/08
Despacho 14026/07 de 3 de Julho – Normas a observar para a matrícula dos alunos e a
organização das turmas nos ensinos Básico e Secundário
Despacho nº 13468/06 de 27 de Junho – Determina a simplificação de procedimentos
respeitantes à renovação de matrículas.
Despacho conjunto nº 1081/05 de 22 de Dezembro – cria a equipa coordenadora do Plano
Nacional de Leitura
Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro – Código de Procedimento Administrativo
Despacho nº12591/06 de 16 de Junho – definição das orientações relativas às Actividades extra
curriculares

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Decreto lei nº3 /08 - Define os apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos
ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.
Lei nº 21/08 de 12 de Maio – 1ª alteração ao DL nº3708
Despacho nº2506/07 de 20 de Fevereiro - Adopção de medidas que visam a formação de saída
da população escolar e nomeação da coordenadora de Educação para a saúde.
Despacho nº25 995/05 de 16 de Dezembro – Princípios orientadores do modelo para a
promoção da saúde em meio escola.

NOVAS OPORTUNIDADES
Portaria nº 230/08 de 7 de Março – Regime jurídico dos CEF, EFAS e formação modular
Decreto-lei nº 396/07 de 31 de Dezembro – Formação modular
Portaria nº817/07 de 22 de Julho – Novo regime jurídico dos CEFA
Despacho nº11207/07 de 8 de Junho – Define orientação aplicável à entidade formadora do
CEFA
Despacho nº 26401/06 de 29 de Dezembro - CEFA

SEGURANÇA NA ESCOLA
Despacho 14026/07 de 5 de Janeiro – Equipa de Missão para a Segurança Escolar
Despacho nº25650/06 de 19712 – Aprova o regimento de Programa Escola Segura

HABILITAÇÕES PARA A DOCÊNCIA


Portaria nº 254/07 de 9 de Março – Reconhecimento de cursos e habilitações profissionais.
Decreto-lei nº 43707 de 22 de Fevereiro – Regime jurídico da habilitação profissional para a
docência.
Decreto-lei nº 20/06 de 31 de Janeiro – Criação do fundo de recrutamento de Educação Especial
Decreto lei nº 35/07 de 15 de Fevereiro – Estabelece o regime jurídico de vinculação do pessoal
da Educação Pré-escolar e dos Ensino Básico e Secundário.

ESTAUTO DA CARREIRA DOCENTE


Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro – Estatuto de docentes
Portaria nº 345/2008 de 30 de Abril - Estabelece as condições em que podem ser concedidas
dispensas para formação de pessoal docente da educação pré escolar e dos ensinos básico e
secundário.
Portaria nº 345/2008 de 30 de Abril – Fixa as funções ou cargos a identificar como de natureza
técnico pedagógico

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Decreto Regulamentar nº 3/2008 de 21 de Janeiro – Estabelece o regime da prova de avaliação


de conhecimentos e competências dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos
Básico e Secundário.
Decreto lei nº 200/2007 – Estabelece o regime do primeiro concurso de acesso para lugares da
categoria de Professor Titular.
Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro – Estatuto de docentes

AVALIAÇÃO E AUTONOMIA DAS ESCOLAS


Portaria nº 604/2008 de 9 de Julho – Define as regras a observar no procedimento concursal
prévio à eleição do Director
Despacho tipo nº 22 696/2006 de 8 de Novembro – Delegação de competências
Despacho tipo nº 9776/2006 de 4 de Maio - Delegação de competências
Despacho conjunto nº 370/2006 de 3 de Maio – Criação de grupo de trabalho
Portaria nº 1260/2007 de 26 de Setembro – Estabelece os requisitos para a celebração dos
contratos de autonomia entre as escolas e as respectivas Direcções Regionais.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE


Decreto Regulamentar nº2/2010, de 23 de Junho – Regulamenta o sistema de avaliação de
desempenho do pessoal docente
Despacho nº 32048/2008 de 23 de Janeiro – Altera e republica o anexo XVI ao despacho nº16
872/2008
Despacho nº32048/2008 de 16 de Dezembro – Delegação de competências no âmbito da
avaliação de desempenho do pessoal docente
Despacho nº 32047/2008 de 16 de Dezembro – Altera o despacho nº 19117/2008
Despacho conjunto nº 31996/2008 de 16 de Dezembro – Altera o despacho nº 20131/2008
Despacho nº 27136/2008 de 24 de Outubro – Aditamento ao Despacho nº7465/2008
Despacho nº 20 131/2008 de 30 de Julho – Determina as percentagens máximas para as
atribuições das menções qualitativas de Excelente e de Muito Bom.
Decreto-lei nº 104/2008 de 24 de Junho – Estabelece o regime do concurso e prova pública de
acesso para lugares da categoria de Professor Titular.
Despacho nº 16872/2008 de 23 de Junho – Aprova os modelos de impressos das fichas de
autoavaliação e avaliação de desempenho do pessoal docente
Despacho nº7465/2008 de 13 de Março – Delegações de competências de avaliador e nomeação
em comissão de serviço de professores na categoria de professor titular.
Despacho nº 6753/2008 de 7 de Março – Designação dos membros do Conselho Científico da
avaliação.

154
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANEDO | REGULAMENTO INTERNO

Decreto Regulamentar nº4/2008 de 5 de Fevereiro – Define a composição e o modo de


funcionamento do Conselho Científico para a avaliação de professores

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