Você está na página 1de 4

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Antônio Vitor, Iasmim Bonfim, Robson Azevedo, Verônica Sales

RELATÓRIO DAS AULAS

SÃO PAULO
2020
Relatório

Os componentes do primeiro grupo a apresentar a aula foram: Tallyta,


Gleber, Thainá, Millena e Eric. Eles tiveram uma ideia muito mirabolante sobre as
propriedades do som utilizando balões, que prenderia a atenção dos alunos e
ensinaria muito bem o assunto abordado em sala de aula. Eles tiveram a ideia de
usar os balões para mostrar os sons graves e agudos, duração e intensidade. Além
disso levaram uma forma de construção musical, o rondó.
Segundo a professora, a faixa etária não estava adequada para a atividade e
concordamos, pois é uma atividade que precisa de uma organização do som e isso
seria mais pertinente a alunos do ensino fundamental II. Além disso a interação com
os alunos seria mais interativa no momento da aula.
Apesar desse detalhe, a apresentação do grupo foi muito boa e bem
distribuída entre os componentes. Abordaram uma educadora que está ainda viva,
Elvira Drummond, utilizando uma de suas ideias e acrescentaram algumas das
ideias sugeridas por pessoas do grupo.
Na sequência, o grupo composto por Ana Carolina, Ana Elisa, Geovanna e
Ingrid, inspiradas no filosofo e pedagogo Willems, iniciaram a apresentação falando
um pouco sobre a biografia dele, que, com base em toda a sua metodologia,
promove um aprendizado ativo, então o elas utilizaram um dos pilares da pedagogia
dele para elaborarem a aula e propor a atividade, que tinha como objetivo os
parâmetros do som com foco na altura. A execução da atividade consistiu em
apenas uma delas cantarem, fazendo glissando ou não, indo do grave ao agudo e
vice versa, e os alunos teriam que ouvir, repetir (cantar) e grafar o que ouviu. No
final, Ingrid mostrou como ela grafou os sons e coincidentemente a maioria da
classe grafou da mesma forma. Essa atividade também consiste em trabalhar a
memória sonora da criança.
A atividade proposta por elas foi bem elaborada e bem dividida, facilitando o
entendimento, no qual a metodologia e processo didático ficaram bem claros e, uma
observação feita pela professora foi que elas poderiam dar mais tempo e
oportunidade para as crianças treinarem e executarem as atividades.
O quarto grupo, formado por Grazielly, Gustavo, Marina e Rodolfo, deu início
a primeira parte da aula com a apresentação do instrumento flauta. Grazielly falou
sobre as cores do instrumento e o modelo, e em seguida apresentou 3 notas (si lá e
sol) pois são as notas “mais fáceis” de executar na flauta.
Essa seria apenas uma aula, a melhor maneira seria aprofundar os conteúdos
apresentados, dar ênfase na iniciação do instrumento, ensinar o jeito correto de
posicionar o instrumento na boca, a forma correta de soprar para ter um som com
uma melhor qualidade, o posicionamento dos dedos no instrumento e a partir daí
começar a ensinar as notas musicais. Tudo isso é importante para formar uma base
sólida no aprendizado do instrumento.
A segunda parte com Marina, seria uma outra aula. Ela apresentou a pauta,
falou sobre as linhas e aonde posicionar as notas musicais. Falou sobre a figura a
ser utilizada, e a como ler as notas no pentagrama que formam a partitura.
Rodolfo apresentou a terceira parte da aula mostrando uma música simples
para que os alunos tocassem, mostrou onde posicionar os dedos na flauta e como
ler a partitura para tocar a música, muito importante que ele ensinou o jeito de
praticá-la, lendo a partitura e tocando o instrumento.
Essa terceira parte poderia ser uma terceira aula, uma continuação da aula da
Marina.
A quarta parte da aula foi com o Gustavo, ele pediu para que os alunos
criassem algo a partir das 3 notas apresentadas em aulas anteriores, reapresentou
as notas mostrando como fazer no instrumento e logo após ele criou algo a partir
delas, como exemplos para os alunos.
É uma aula que tem como objetivo estimular os alunos a usarem a criatividade
musical, através do improviso.
O nosso grupo (Antônio, Iasmim, Robson e Verônica) foi o terceiro a se
apresentar, o objetivo da aula era grafar o parâmetro sonoro altura - grave e agudo.
Ao elaborarmos o plano de aula, cometemos um erro ao atrelar Murray
Schafer com os objetos do cotidiano e paisagem sonora, porque a paisagem sonora
reflete os aspectos sonoros dos sons ambientes e não de objetos em si. Então o
pedagogo mais atrelado a proposta da atividade que fizemos seria Edgard Willems.
Na parte IV do plano de trabalho proposto por Willems em seu caderno 0, ele
propõe altura do som da seguinte maneira:

IV – ALTURA DO SOM – Subida e descida:


- Diferenciação de sons graves (mais baixos) e agudos (mais altos)
distanciados (grossos e pesados, finos e ligeiros, etc.) (Ver no caderno n°. 3). -
Sentido da subida e da descida do som por meio da flauta de êmbolo; glissandos
sobre o xilofone, o violino, o piano, etc.
[...]
- Exercícios mais sutis para a subida e descida do som.
- Graficos diversos em papel, ardósia ou quadro.
Realizar um gráfico dado.
[...]

As atividades que elaboramos e apresentamos se relacionam com este plano


proposto por Willems. Nós utilizamos canções que trabalham grave e agudo, objetos
pesados e leves, e por fim, fizemos a representação dos movimentos de glissando
por meio do gesto para que as crianças pudessem grafar os sons e entender a
relação de altura, para então criarmos uma partitura não tradicional com aquilo que
grafaram.
A apresentação da aula foi bem distribuída entre os componentes do grupo,
e realizada em forma de vídeo no YouTube.
Apesar de termos cometido o erro, atingimos o objetivo de forma clara,
segundo a professora e os colegas elogiaram muito a apresentação.

Podemos concluir que há muito o que explorar para entender um ensino mais
dinâmico, interativo e divertido para os nossos alunos, basta apenas começarmos a
pesquisar e explorar objetos, educadores e nossas ideias para que tudo flua em
uma mesma harmonia.

Você também pode gostar