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Um programa adequado de gestão de lubrificação permite determinar o

lubrificante certo, a quantidade correta, no ponto e no momento certo.


Além disso, também é capaz de definir as  ferramentas de
lubrificação  certas em cada situação.

Por que pensar em um programa de gestão na sua empresa? Em


primeiro lugar porque um equipamento com a lubrificação correta,
oferece mais eficiência energética e menores custos de manutenção.

Em segundo lugar porque reduz o consumo demasiado de


lubrificantes, principalmente por conta de vazamentos.

Porém, muitas empresas deixam de lado o controle dessa importante


etapa na manutenção do seus ativos.

Isto é um problema pois, sem uma gestão eficaz, o equipamento


corre o risco de parar e causar prejuízos substanciais à empresa.

O que você verá nesse Guia de


gestão de lubrificação?
Este guia, antes de tudo, tem o objetivo de mostrar como a gestão da
lubrificação é uma prática fundamental para toda empresa que
busca eficiência em seus equipamentos.

Além disso, queremos que você consiga identificar as oportunidades


de melhorias no seu processo de manutenção. Seja aperfeiçoando o
plano ou programa existente ou implementando um que garanta a
eficiência dos lubrificantes em seus equipamentos.

Em outras palavras, verá como elaborar um plano de lubrificação e


como a análise e a regeneração de óleo são importantes para sua
empresa.

Lembre-se, a lubrificação industrial permite melhorar o desempenho


dos equipamentos.

Como resultado, aumentar a lucratividade, reduzir custos, melhorar a


confiabilidade dos processos, aumentar o ciclo de vida geral dos
equipamentos e, em última análise, fabricar seus produtos de forma
mais competitiva.

Pronto para começar?

O que é gestão de lubrificação?


A gestão de lubrificação é uma abordagem ampla do processo de
lubrificar componentes ou partes do equipamento.

Nela, os lubrificantes industriais não são considerados apenas


consumíveis que precisam ser comprados pelo menor preço. Mas,
sim, ativos a serem administrados em todos seus aspectos.

Esse controle começa no dia em que o lubrificante chega à planta e


termina no dia em que é descartado de forma adequada ou
regenerado.

Ao longo de todo o seu ciclo de vida, diversos aspectos devem ser


considerados, incluindo:

 Padrões de seleção e aquisição;


 Armazenamento e manuseio;
 Técnicas de amostragem de óleo;
 Análise de lubrificante;
 Controle de contaminação;
 Padrões de lubrificação e relubrificação;
 Melhores práticas de aplicação de lubrificantes;
 Metas e métricas do programa de lubrificação;
 Práticas de segurança e descarte.

5 pilares da Gestão da Lubrificação


Para que este conceito seja implementado nas empresas, antes de
tudo, é preciso trabalhar os 5 pilares que sustentam a gestão de
lubrificantes:

1. Lubrificante correto;
2. Ponto de aplicação correto;
3. Quantidade correta de lubrificante;
4. Periodicidade correta;
5. Procedimento correto;

E como colocar em prática as ações destes pilares para garantir que


os componentes ou partes da máquina sejam lubrificados
corretamente?

Resposta: com um plano de lubrificação.

O que é um plano de lubrificação?


Plano de lubrificação é um documento que reúne informações e
dados históricos que permitem determinar por que, como, onde e
quando lubrificar.

Sendo assim, podemos dizer que o plano de lubrificação é uma


ferramenta de manutenção preditiva. Pois ele permite predizer e
antecipar as ações que impedem a falha do lubrificante.

Permite relacionar as especificações dos componentes a serem


lubrificados com as especificações dos lubrificantes utilizados e
planejar as ações na rotina da fábrica.

Qual a importância e como


elaborar um plano de
lubrificação?
Um plano de lubrificação é essencial para garantir o bom
funcionamento de equipamentos como: compressores, caixas de
engrenagens, bombas e motores.

Cada equipamento tem requisitos específicos como, o tipo de


lubrificante, a viscosidade recomendada e o tempo de relubrificação.

O plano contém uma lista de verificação de todos os componentes a


serem lubrificados e seus requisitos.
Eles também definem o treinamento do pessoal de manutenção para
seguir o plano, ou a terceirização da manutenção para uma empresa
especializada que tenha know-how na elaboração e implantação
destes planos.

Alguns exemplos de serviços que podem ser terceirizados num plano


de lubrificação são:

 Amostragem e análise de éleo;


 Regeneração de óleo;
 Instalação de sistemas centralizados de lubrificação;
 Software de gestão de lubrificantes.

Etapas de um plano de
lubrificação
1. Qual lubrificante usar?
2. Qualidade do lubrificante a ser usado?
3. Quanto lubrificante é necessário?
4. Onde o lubrificante deve ser utilizado?
5. Com que frequência lubrificante deve ser aplicado novamente?

Veja como respondê-las a seguir.

Qual tipo de lubrificante usar?


Em primeiro lugar, consultar o manual do fabricante do equipamento.
Ele é a primeira referência para saber quais os parâmetros na seleção
do lubrificante.

Em segundo lugar, consultar o representante técnico do distribuidor


de lubrificantes. O distribuidor deve ter treinamento, conhecimento e
experiência para dar recomendações do fabricante.

Importante: escolha um distribuidor autorizado e certificado


pelos fabricantes. Ele é quem vai auxilia-lo na seleção do produto
mais adequado ao seu maquinário.
Os dois tipos principais de lubrificantes usados nas indústrias são
óleo e graxa. A seleção do tipo depende da aplicação.

Por exemplo, as graxas são amplamente utilizadas na lubrificação de


rolamentos. Contudo, o uso de óleo também é possível em
determinados casos.

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Qual a qualidade do lubrificante a ser usado?


A qualidade de um lubrificante é a capacidade que ele tem de atender
às especificações do equipamento com base em resultados de testes
de normas, como os da ASTM. Os testes são realizados pelos próprios
fabricantes, e seus resultados estão disponíveis em seus catálogos.

Depois de adquirir os lubrificantes, a empresa deve empregar boas


práticas de manutenção de qualidade para conservar as condições
originais do produto.

Como adquirir e manter lubrificantes de alta qualidade:

 Uso de testes de especificações das folhas de dados do produto


para comparar lubrificantes;
 Obtenção dos requisitos mínimos de especificação com os
fabricantes;
 Definição de especificações mínimas de lubrificantes com os
fornecedores;
 Estabelecimento de padrões de manuseio para o recebimentos
de novos lubrificantes;
 Utilização de certificados de análise para teor de água e
viscosidade em lubrificantes entregues;
 Testagem frequente de amostras de lubrificantes para
determinar se o fornecedor está atendendo aos requisitos
mínimos;
 Não utilizar o preço como o principal critério na seleção de
fornecedores;

Quanto lubrificante é necessário?


O lubrificante não deve ser aplicado nem em falta, nem em excesso. A
falta causa problemas como sobreaquecimento e desgastes, mas o
excesso também causa falhas. Por exemplo, o rompimento de selos
em rolamentos.

No caso da aplicação de graxa, alguns fatores influenciam o cálculo,


como:

 Projeto do rolamento;
 Tipo de selo usado no mancal;
 Tamanho e velocidade de operação;
 A viscosidade da graxa.

Uma conta simples que pode ser usada na aplicação de graxa para
rolamento é:

Qg = 0,005 x De x Lr

Onde:

Qg é a quantidade de graxa, em gramas;

De é o diâmetro externo e Lr é a largura do rolamento, ambos em


milímetros.

Por exemplo, na lubrificação por óleo, a indicação geral é deixar o


banho de óleo até a metade da esfera inferior do rolamento.

Onde o lubrificante deve ser utilizado?


A próxima etapa do plano de lubrificação é localizar quais
componentes devem ser lubrificados e identificar os pontos corretos
para lubrificar.

Todos os pontos devem ser devidamente identificados quanto ao


lubrificante a ser adicionado.

Além da identificação, os recipientes e os aplicadores de lubrificantes


também devem ser identificados. Dessa forma, evita que um
lubrificante novo seja contaminado com restos do antigo e não altere
as suas características.

Com que frequência deve-se aplicar o


lubrificante novamente?
Isto depende do tipo de lubrificante utilizado. Veja alguns exemplos:

Frequência de aplicação de graxa

As frequências de aplicação de graxa são determinadas nos catálogos


dos fabricantes. Se não estiverem, há um cálculo que pode ser usado
no caso rolamentos industriais:

t = K*(14.000.000/(n*√d)) – 4d

onde:

t é o intervalo de relubrificação, em horas;

d é o diâmetro interno, em milímetros;

n é a velocidade em RPM;

K é o fator por tipo de rolamento.

Este fator é igual a 1 em rolamentos de esferas ou rolos cônicos; 5 em


rolamentos de rolos cilíndricos ou de agulhas; e 10 para rolamentos
radiais de esferas.

Frequência de troca de óleo lubrificante


A frequência de troca de lubrificantes depende do tipo de sistema e
do tamanho do reservatório. A orientação inicial é fornecida pelo
fabricante do equipamento em seu manual, e deve ser ajustada com
base nas condições do ambiente de trabalho.

Troca de óleo em pequenos reservatórios

Lubrificantes em pequenos reservatórios sem circulação de óleo,


devem ser trocados com frequência. Sempre com base nas
recomendações do fabricante.

As condições do ambiente de trabalho determinam a frequência de


troca. Equipamentos sob ação de contaminantes, como água e lama,
devem ter o óleo trocado com mais frequência.

A frequência de troca também deve ser determinada através da


análise de óleo. As mudanças de qualidade do óleo, detectadas
nestas análises, fornecem informações úteis sobre quando trocar o
óleo.

Troca de óleo em grandes reservatórios

A frequência de troca em grandes sistemas deve ser estabelecida com


testes de monitoramento de condição de análise de óleo. Estes testes
detectam a contaminação por partículas, água e oxidação.

Esses fenômenos também podem ser identificados através de


monitoramento visual. Óleos que estão ficando mais escuros indicam
oxidação. Óleos com aparência turva ou com sólidos em suspensão
indicam contaminação excessiva. Em ambos, é necessário avaliar em
laboratório amostras do lubrificante.

O que é análise de óleo?


A análise do óleo é a atividade de rotina que avalia a pureza do óleo
e o desgaste da máquina. O objetivo de um programa de análise de
óleo é verificar se uma máquina lubrificada está operando de acordo
com as expectativas.
Quando os óleos oxidam, eles produzem lama, verniz e ácidos, que
causam danos ao equipamento.

Se uma condição ou parâmetro anormal é identificado por meio da


análise de óleo, ações imediatas podem ser tomadas para eliminar a
origem do problema ou para mitigar uma falha em desenvolvimento.

Por que a análise de óleo é importante para


a gestão de lubrificação?
A principal razão para realizar a análise de óleo é entender a condição
do óleo. Além disso, ajuda analisar a condição da máquina, ou
componente, da qual a amostra de óleo foi retirada.

A análise de óleo também pode ser feita na chegada de um produto


novo, para confirmar a qualidade do produto adquirido.

Dessa forma, a importância da análise de óleo para o sistema de


gestão de lubrificação industrial é o suporte que ela dá no controle
da qualidade dos lubrificantes e na programação da troca de óleo.

Como fazer análise de óleo lubrificante?


Antes de tudo, deve-se ter em mente que a análise do óleo
lubrificante não se limita a apenas um tipo de teste. Depende de cada
empresa, processo e horas de trabalho do equipamento.

Em segundo lugar, é preciso determinar de onde as amostras serão


coletadas e uma classificação para elas.

É comum classificar as amostras por tipo de equipamento, como:

 Motores;
 Transmissões e sistemas de engrenagens;
 Equipamentos de acionamento hidráulico;
 Compressores e turbinas.

Quais são as principais técnicas de análise do


óleo lubrificante?
Há várias técnicas de análise de óleo. Elas se dividem em três
categorias principais:

 Propriedades dos fluidos: usadas para identificar o estado


físico e químico atual do óleo, bem como na definição de sua
vida útil remanescente;
 Contaminação: usadas na detecção de contaminantes
prejudiciais ao óleo, como água e impurezas;
 Presença de detritos: usadas na identificação de partículas
produzidas como resultado de desgaste mecânico, corrosão ou
de degradação da superfície da máquina.

A tabela abaixo mostra as principais técnicas de análise de óleo em


suas categorias:

CATEGORIA TESTES

Propriedades Viscosidade, Indicador ácido/base, FTIR, Análise


dos fluidos elementar

Contaminação Contagem de partículas, Análise de umidade

Presença de
Densidade ferrosa, FTIR e Análise elementar
detritos

Qual a importância da filtragem


de óleo para a gestão de
lubrificação?
A filtragem de óleo é um componente integral da manutenção de
equipamentos em uma ampla gama de indústrias. Os filtros de óleo
vêm em vários tipos, sendo importante selecionar os sistemas certos
para atender às suas necessidades operacionais.

O sistema de filtragem mais simples é o mecânico, quando as


partículas ficam presas na malha ou nos poros do filtro. Há outros
sistemas mais elaborados como:
 Filtragem centrífuga: onde uma força centrífuga é gerada para
separar os contaminantes do óleo;
 Magnético: eletroímãs são usados para atrair e filtrar partículas
ferrosas presentes no óleo.

Os filtros podem falhar antes de sua vida útil esperada devido ao


manuseio e armazenamento inadequados. Portanto, é fundamental
manter os filtros limpos e secos quando eles não estiverem em uso.

O filtro é um importante indicador da saúde dos equipamentos, pois


o material coletado nele indica que tipo de substâncias estão
contaminando o óleo.

Como é feita a regeneração de


óleo lubrificante?
A regeneração do óleo é um dos processos mais eficientes num
sistema de gestão da lubrificação. Nela, ao invés do óleo antigo ser
descartado após perder suas características, ele é tratado para que
possa ser utilizado como um óleo novo.

A regeneração de óleo industrial inclui várias operações, com base em


vários processos físicos, químicos e combinados. A regeneração visa
remover a contaminação e os produtos do envelhecimento do óleo.

A seguinte sequência é recomendada para regeneração:

1. Mecânico: para remoção de partículas sólidas, como filtragem e


centrifugação;
2. Térmico: para a separação contaminantes líquidos, como
evaporação e destilação a vácuo;
3. Químico: para restaurar as propriedades do óleo, como
coagulação, purificação por hidrogênio, ácido sulfúrico ou
sódio.

O processo de regeneração de óleo lubrificante também é muito


importante para ajudar as indústrias a atender às novas demandas
de responsabilidade ambiental.
Onde encontrar um especialista
em gestão de lubrificação e
manutenção industrial?
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vida útil dos ativos de sua fábrica, diminuindo as paradas de
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Dessa forma, dispomos do gerenciamento completo dos planos


de lubrificação como:

 Análise de óleo
 Construção, execução e revisão de planos de lubrificação;
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lubrificação;

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(ABECLUB)
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MTBF e gestão a vista
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A Abecom está presente no mercado desde 1963, distribuindo soluções
em manutenção industrial que visam garantir eficiência em todo
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