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ue essa mesma linguagem que cria a ficção é utilizada para contar a “verdade”, num

programa de notícias na TV ou num documentário. Não se trata, portanto, de uma


diferença linguística, e sim de um compromisso ético: ficcionistas e documentaristas
têm, a princípio, regras de atuação distintas. Também é engraçado perceber que alguns
filmes não podem ser classificados nem como ficção, nem como documentário, porque
eles são um pouco das duas coisas. E aí fica difícil ver que regras foram seguidas (ou
descumpridas).

O que realmente interessa, no seu primeiro filme, é que a história seja contada com
competência. Ficcional ou real, ela precisa ser compreendida e gerar alguma atividade
cerebral no espectador. Precisa gerar emoção. Ou o espectador levanta da cadeira, ou
troca de canal, ou dorme. O seu compromisso número um é manter o espectador atento
e com vontade de assistir à história até o fim.

Quando a linguagem não está func

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