Este projeto de lei propõe a criação da Farmácia Solidária no município de Ipê para arrecadar sobras de medicamentos da população e distribuí-los a necessitados após controle de qualidade, gerenciada pela Secretaria Municipal da Saúde.
Este projeto de lei propõe a criação da Farmácia Solidária no município de Ipê para arrecadar sobras de medicamentos da população e distribuí-los a necessitados após controle de qualidade, gerenciada pela Secretaria Municipal da Saúde.
Este projeto de lei propõe a criação da Farmácia Solidária no município de Ipê para arrecadar sobras de medicamentos da população e distribuí-los a necessitados após controle de qualidade, gerenciada pela Secretaria Municipal da Saúde.
“Institui a Farmácia Solidária no Município de Ipê”.
Art. 1º. Fica instituído, no âmbito municipal, a “Farmácia Solidária”, que
consiste na arrecadação de sobras de medicamentos junto à população, e sua subsequente distribuição aos necessitados ou descarte, após rigoroso controle de qualidade e prazo de validade. § 1º. A Farmácia Solidária será organizada e gerenciada pela Secretaria Municipal da Saúde, que supervisionará e tomará medidas administrativas e técnicas necessárias ao seu desenvolvimento. § 2º. A coleta será feita junto a pessoas físicas e jurídicas, que poderão doar medicamentos em bom estado de conservação. § 3º. A Secretaria da Saúde estabelecerá pontos de coleta de medicamentos em todas as Unidades Básicas de Saúde do Município.
Art. 2º. A Secretaria Municipal de Saúde poderá firmar convênios, que
vigorarão sob sua supervisão, com instituições da Sociedade Civil que disponham de estrutura técnica e administrativa para operar as atividades da Farmácia Solidária, de modo a ampliar sua capacidade de atendimento e facilitar o acesso da comunidade aos seus beneficiários. Parágrafo Único. Os medicamentos coletados deverão fazer parte de um cadastro geral com os seguintes critérios: I – relação de doadores, com nome completo e endereço do doador; II – relação geral de medicamentos, constando a data da doação, data de vencimento e para onde foi encaminhado.
Art. 3º. A formação de estoques, classificação, verificação de conteúdo e prazo
de validade deverão ser procedidas por profissionais da área da saúde, supervisionados por farmacêutico(a), do quadro próprio do Município. § 1º. Os remédios serão controlados através do respectivo nome genérico – substância ativa. § 2º. Os remédios terão, também, uma relação de similaridade nominal – nome comercial e genérico.
Art. 4º. Os medicamentos com prazo de validade vencido ou em vias de vencer,
serão encaminhados para incineração junto ao órgão competente, de acordo com os procedimentos próprios da Secretaria Municipal da Saúde. Parágrafo Único. Também serão encaminhados para incineração os medicamentos líquidos violados.
Art. 5º. O Município incentivará a população a efetuar doações de
medicamentos através de divulgações e campanhas.
Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala Legislativa Osmar Vargas dos Santos, em 20 de agosto de 2015.
Ver. IVAR GUERRA
Bancada do PP EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
PROJETO DE LEI LEGISLATIVO Nº 003/2015
Senhora Presidenta:
Senhores Vereadores:
O presente Projeto de Lei tem por objetivo a
instituição da “Farmácia Solidária” no Município de Ipê.
A “Farmácia Solidária”, existente em diversos
municípios, facilita o recolhimento de sobras de medicamentos que a população em geral tem em suas residências. Estas sobras, quando entregues nas Unidades de Saúde, passam por uma triagem para que seja verificada a sua validade e condições. Se a medicação recebida estiver apta, poderá ser entregue a pessoas necessitadas. Caso não esteja apta, ou seja, esteja vencida, violada, etc., será encaminhada para descarte, incineração, de acordo com os procedimentos da Secretaria Municipal da Saúde.
Este Projeto de Lei favorece tanto o Poder Público
quanto a população. Por um lado, as pessoas que não sabem o que fazer com as sobras de remédios, poderão dar uma destinação correta, além de estarem ajudando outras pessoas necessitadas e que não tem condições, eventualmente, de comprarem. Também, poderá suprir a eventual falta de medicamentos específicos. Por outro lado, o Poder Público terá maior controle dos medicamentos existentes, além de favorecer economia na compra de remédios, quando os existentes na Farmácia Solidária forem insuficientes.
Importante destacar que este Projeto traz consigo
também uma questão ambiental, porque muitas vezes as pessoas não sabem o que fazer com as sobras de medicamentos e acabam descartando no lixo comum, quando na verdade devem ter um descarte controlado, através de incineração ou outros procedimentos próprios da Secretaria Municipal da Saúde.
Por fim, este Projeto não cria atribuições a servidores nem
despesas ao Poder Executivo, que unicamente terá de gerenciar (através da Secretaria Municipal da Saúde), a Farmácia, através de divulgação, realização da triagem, armazenamento, descarte, distribuição, etc., dos medicamentos, o que já é realizado com os demais remédios comprados. O Projeto apenas apresenta parâmetros mínimos e gerais de organização para facilitar os trabalhos da Secretaria Municipal da Saúde.
Assim, estamos apresentando o presente Projeto de Lei à
consideração dos Nobres Vereadores, solicitando sua aprovação.
Sala Legislativa Osmar Vargas dos Santos, em 20 de agosto de 2015.