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As mudanças sociais podem ser entendidas como uma transformação da

sociedade e da sua organização. Normalmente estão sempre associadas a momentos


históricos, como guerras ou revoluções. Ao longo do século XIX ocorreram mudanças
sociais bastante importantes e algumas continuam a fazer parte do nosso dia-a-dia.
Uma dessas mudanças sociais é o sufragismo feminino. Com o aparecimento de
países com um regime democrático o direito ao voto tornou-se importante, porém
nem todos podiam usufruir desse direito. As mulheres eram proibidas de votar e foi
assim que se deu início ao movimento sufragista. Este movimento coincide com a
primeira onda do movimento feminista, que se concentrava na igualdade de género,
promovendo a igualdade do direito ao voto. Foi no ano de 1893 que a Nova Zelândia
se tornou no primeiro país com um regime democrático a reconhecer o direito ao
sufrágio feminino, graças à luta intensa da feminista Kate Sheppard. Após esta
conquista, as mulheres de todo o mundo seguiram os passos da feminista e
começaram a lutar pelo seu direito ao voto.
Tal como o sufragismo feminino, o abolicionismo foi um movimento social
bastante importante para a sociedade. Este movimento teve início no século XVIII, mas
foi no século XIX que se tornou numa das formas mais representativas do ativismo
político. Este movimento tinha como objetivo a abolição do tráfico de escravos. Em
1831 foi fundada a New England Anti-Slavery Society (Sociedade Anti-Escravatura da
Nova Inglaterra) e em 1833 foi fundada a American Anti-Slavery Society (Sociedade
Anti-Escravatura Americana). Os Estados Unidos foi dos últimos países a abolir a
escravatura, tendo-o feito apenas em 1865, através da introdução da décima terceira
emenda. No entanto, Wendell Phillips acreditava que era necessário a plena igualdade
entre brancos e negros. Assim a discriminação por raça e cor foi proibida com a
retificação da décima quinta emenda.

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