GOIÂNIA
2014
ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA NETO
GOIÂNIA
2014
"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com
ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve. E a vida vale demais para ser insignificante."
Charlie Chaplin
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 09
1.1.OBJETIVO ................................................................................................ 10
1.2.METODOLOGIA ..................................................................................... 10
3. RESULTADOS ............................................................................................. 24
4. CONCLUSÕES ............................................................................................. 38
6. APÊNDICE A ................................................................................................ 44
1. INTRODUÇÃO
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10
1.1. Objetivo
Este trabalho tem por objetivo analisar a eficiência dos principais modelos de
cálculo na avaliação da força de ruína de consolos de concreto pré-moldado, com e sem
armadura de costura. Para tanto, são propostos os seguintes objetivos específicos:
1.2. Metodologia
Neste trabalho, foram escolhidas a norma brasileira ABNT NBR 9062 (ABNT,
2006) e a norma europeia EUROCODE 2 (CEN, 2004) para serem analisadas, por
serem de ampla aplicação no Brasil. Além disso, foi escolhido o modelo proposto pelo
manual do Precast Concrete Institute (PCI, 2010) por ser esta uma associação norte
americana de grande influência no projeto de estruturas pré-moldadas em todo o mundo.
Essas normas e esses códigos são voltados para a execução de projetos. Por conta disso,
elas definem critérios para o dimensionamento dos consolos de forma que, a partir do
valor da força que será aplicada no consolo e de sua geometria, seja possível obter os
valores da área de aço do tirante e da resistência da biela comprimida de concreto para
suportar essa força. Entretanto, para se analisar a precisão de cada modelo, as suas
equações devem ser trabalhadas para se obter um novo equacionamento de forma que,
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11
1
MACHADO, C.P. Consolos curtos e muito curtos de concreto armado. Tese (Doutorado em
Engenharia Civil) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 1998.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(a) (b)
2
Idem 1.
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13
Segundo a norma ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006), a área de aço do tirante é
determinada pela equação (1).
aV
As 0,1 d (1)
d f yd
Isolando-se a força, encontra-se a equação (2) que pode ser utilizada para
determinar a força relativa ao escoamento do tirante do consolo (Vd), conhecidas a
geometria do consolo, a tensão de escoamento do aço e a área de aço do tirante.
As f yd
Vd (2)
a
0,1
d
Para a biela comprimida, a norma ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006) propõe a
geometria mostrada na Figura 2b. A partir dessa geometria, é possível determinar a
força de ruína do consolo (Vd) quando ela se dá na biela comprimida, conhecidas a
geometria do consolo e a resistência à compressão do concreto, dada pela equação (6),
que é obtida à partir da equação (3), onde o valor da força na biela é substituída pelo
produto da resistência do concreto pela área da seção transversal da biela, originando a
equação (4) e desta surge a equação (5) por meio da substituição do valor do valor da
largura da biela no plano horizontal e manipulando-se essa equação chega-se àquela que
fornece o valor da força máxima vertical aplicada ao consolo para que este tenha a
ruptura na biela de compressão.
Vd
Fbie (3)
sin
Vd
f cd b l sin (4)
sin
Vd f cd b 2 c a cc sin 2 (5)
2 f cd b d 2
c cc a
Vd (6)
c cc
2 2
d
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Figura 3 – (a) Geometria do modelo do PCI (2010) e (b) adaptação para o caso de consolo duplo.
(a) (b)
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15
Assim:
hc
l1 a
2
h Vd
l2 c
2 1,7 n b f c
A partir dessas equações, é possível determinar a força de ruína do consolo (Vd),
quando ela se dá pelo escoamento do tirante, conhecidas a geometria do consolo, a
tensão de escoamento do aço, a resistência à compressão do concreto e a área de aço do
tirante, dada pela equação (8).
Ftir As f y d
As Vd As f y tan Vd
fy Vd
a
2 0,85 n b f cd
Vd 1,7 n b f cd a Vd 1,7 As f y d 2 n b f cd 0
2
1,7 n b f cd a 2 6,8 As f y d 2 n b f cd 1,7 n b f cd a
Vd
2 (8)
Para o caso de esmagamento da biela comprimida, à partir do modelo do PCI
(2010), chega-se à equação (9), que é a equação da biela OP da Figura 3. Esta equação
foi obtida admitindo-se que o nó formado no ponto P apresente a forma de um triângulo
retângulo, como admitido pelo PCI (2010). Quando considera-se o nó livre, sem que
seja necessariamente um triângulo retângulo, chega-se à equação (10). Foi deduzida a
equação apenas para a biela OP, e não para a biela NP, devido ao fato que todos os
consolos presentes no banco de dados são duplos e, por isso, não apresentam a biela NP
(Figura 3b).
2Vd a hc cc
hc cc hc cc
2
2
0,85 n f cd b
Vd 0,85 s f cd bd (9)
2Vd a hc cc
2
d a hc cc
2 2
0,85 n f cd b
(10)
0,425 n f cd b 2
Vd h c 2 d
a hc cc c c 2a hc c c
2
n2
hc cc
2
a hc cc
1 Vd
2
2d 2d 1,7f cd b n d 2
s
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Figura 4 – (a) Geometria do modelo do EUROCODE 2 (CEN, 2004) e (b) geometria simplificada.
(a) (b)
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O quarto modelo analisado foi o proposto por HAGBERG (1983) que considera
a contribuição da armadura de costura. Esse modelo foi adaptado por Machado (1998)3
apud Fernandes e El Debs (2005) para a obtenção de um equacionamento que expressa
o valor da força máxima suportada pelo consolo por meio da informação dos dados das
propriedades geométricas e físicas dos consolos.
Neste modelo, admite-se a existência de uma posição fictícia onde toda a
armadura horizontal situada a uma altura de 2d/3 do topo do consolo estaria
concentrada, como pode ser visto na Figura 5. Essa limitação de altura é devida ao fato
que a armadura de costura fora dessa faixa tem deformação muito pequena, não
contribuindo para a resistência do consolo. Com isso, determina-se a altura equivalente
d* e calcula-se a força como se houvesse apenas um tirante nessa posição e com a área
de aço resultante da soma de todas as armaduras localizadas na região de 2d/3.
Figura 5 – Geometria proposta por Machado (1998) apud Fernandes e El Debs (2005)
3
Idem 1.
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18
Em que:
a * 0,5 a a 2 d * * 2 *
2
(14)
n
d i Rsdi (15)
d
*
i 1 Rsd
di
Rsdi Asi f ydi
d
n
Rsd Rsdi
i 1
f
f cd* 0,85 1 ck f cd
250
z i d i 0,5 * d * (17)
Na equação (15), relativa à força resultante no tirante (Rsdi), foi admitido, para
este trabalho, que a força resistida por cada barra seria diretamente proporcional à
relação entre a distância de cada barra à base do consolo (di) e a altura útil do consolo
(d). Esse fato é comprovado por ensaios, onde se constata que, quando o tirante entra
em escoamento, as demais armaduras de costura ainda permanecem no regime elástico.
Quando a ruína do consolo se dá pelo esmagamento da biela comprimida, a
força atuante na biela é obtida pela equação (18), sendo o valor de abie apresentado na
equação (19).
Vd a *
Rcd (18)
abie
Com:
a*
abie
2
a* (19)
1 *
z
z * d * 0,5 * d *
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19
2 f cd b d * c'a
Vd
2
a* (25)
1 *
2
d * c' 2
z
4
Idem 1.
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20
A equação (24) admite a biela com largura igual a 20% da altura de cálculo do
consolo e na equação (25) a largura da biela é estimada segundo a NBR 9062 (ABNT,
2006).
zi 0,9 d i
Para o caso da ruína da biela comprimida, obtém-se a equação (27) para avaliar a
força máxima do consolo, na qual é admitida a largura da biela igual a 0,2 d:
0,18 f cd b d *
Vd
2
a (27)
0,9 *
2
d
n
d i Rsdi
d*
i 1 Rsd
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22
Vd f yd As tan (28)
2 E bA d E
xc As2 c s As s ; Ec 4700 f c (30)
Es bEc
5,8 1 0,9 f
; r y (31)
fc 1 400 r 1 400 r Es
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1 (32)
R1 ; Ac1 b xc cos
a a z 2 2
Es A f 1 tan Ec Ac1 sin 2
2
1 (33)
R2 ; Ac 2 b xc cos
2
a a2 z
2
Es A f 2 tan 2 Ec Ac 2 sin 2
R1
(34)
R1 R2
1
Vd f yd As tan (35)
1
Vd f c' b xc cos sen (36)
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3. RESULTADOS
Figura 8 – (a) Força calculada em função da relação a/d para a ruptura do tirante e (b) da biela.
(a) (b)
5
Idem 1.
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Fernandes e El Debs (2005) e Leonhardt e Monning (1977), foi calculado apenas para a
altura da biela como sendo 20% da altura útil do consolo por ser esta a consideração do
artigo original. No caso do modelo proposto por Campione et al (2005) foi apresentado
apenas o gráfico para o caso do como proposto no artigo.
Observa-se da Figura 8a que para a ruptura do tirante há um comportamento
relativamente semelhante, sendo que o PCI (2010) e a ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006)
praticamente se coincidem. Como esperado, as forças de rupturas calculadas com a
consideração da armadura de costura são maiores que as dos modelos sem armadura e,
nesse caso, o gráfico do modelo proposto por Campione et al (2005) cruza com os
demais gráficos, mostrando que os modelos dependem da relação a/d.
Da Figura 8b nota-se que há um comportamento bem definido para todos os
modelos com exceção da ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006) quando se trata da ruptura
da biela. Esse comportamento diferenciado ocorre devido o método de cálculo da
largura da biela que, para o modelo escolhido, não se adere bem e pode não estar
representando a realidade, o que mostra que o modelo pode não ser válido para todas as
geometrias de consolos.
A Tabela 1 mostra que para os consolos sem armadura de costura, caso a ruína
ocorra pelo escoamento do tirante, o modelo de cálculo da ABNT NBR 9062 (ABNT,
2006) é o que mais se aproxima, em média, dos resultados experimentais, sendo o
modelo do EUROCODE 2 (CEN, 2004) o mais conservador. A diferença entre os
modelos da ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006) e do PCI (2010) é pequena.
Levando em conta o desvio padrão e os coeficientes de segurança e/ou
majoração de cada modelo, o modelo da ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006) novamente é
o que mais se aproxima dos resultados experimentais quando a ruína se dá pelo
escoamento do tirante.
Da análise da Tabela 1 referente aos consolos com armadura de costura,
considerando a ruína pelo escoamento do tirante, nota-se um sensível aumento da
resistência do consolo devido à armadura de costura. Neste caso, todos os modelos de
cálculo forneceram valores menores que os obtidos dos ensaios, sendo que o modelo de
cálculo do PCI (2010) foi o que mais se aproximou dos valores experimentais e o
modelo do EUROCODE 2 (CEN, 2004) foi o mais conservador. Vale lembrar que esses
modelos de cálculo considerados não levam em conta o efeito da armadura de costura
na resistência do consolo, o que justifica o aumento da relação Fexp/Fcalc quando é
adicionada armadura de costura ao consolo. Levando em conta os coeficientes de
segurança e/ou majoração de cada modelo, nota-se um aumento da segurança em todos
os modelos, sendo que no caso do modelo do EUROCODE 2 (CEN, 2004) a força
última experimental foi, em média, 158% maior que o valor estimado pelo modelo.
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Figura 9 – Comparação dos modelos de cálculo com resultados experimentais para os modelos
da ABNT NBR 9062, do EUROCODE 2 e do PCI.
(a) Consolos sem armadura de costura e que romperam pelo escoamento do tirante
(b) Consolos com armadura de costura e que romperam pelo escoamento do tirante
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(c) Consolos sem armadura de costura e que romperam pelo esmagamento da biela comprimida
(d) Consolos com armadura de costura e que romperam pelo esmagamento da biela comprimida
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6
Idem 1.
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30
Tabela 2 – Comparação dos modelos de cálculo com resultados experimentais (Fexp/Fcalc) para os modelos propostos
por Machado (1998) apud Fernandes e El Debs (2005), Leonhardt e Mönnig (1977) e Campione et al (2005).
Tipo de ruína
Modelo Analisado
Tirante Biela
PROPOSTA DE Hagberg (1983) modificado por hbie = 0,2d 1,48 ± 0,45
MACHADO (1998) apud FERNANDES E EL
DEBS (2005), para consolos com armadura de
0,96 ± 0,09
hbie = NBR 9062 1,23 ± 0,51
costura.
PROPOSTA DE LEONHARDT e MONNING hbie = 0,2d 1,35 ± 0,43
(1977), para consolos com armadura de costura.
0,91 ± 0,10
hbie = NBR 9062 1,13 ± 0,45
PROPOSTA DE CAMPIONE et al (2005), para =1 0,85 ± 0,26
0,96 ± 0,13
consolos sem armadura de costura. = Proposto no artigo 1,05 ± 0,28
PROPOSTA DE CAMPIONE et al (2005), para =1 1,04 ± 0,56
0,78 ± 0,06
consolos com armadura de costura. = Proposto no artigo 1,44 ± 0,90
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Figura 10 – Comparação dos modelos de cálculo de Hagberg (1983), Leonhardt e Mönnig (1977)
e Campione et al (2005) com resultados experimentais.
(a) Consolos sem armadura de costura e que romperam pelo escoamento do tirante
(b) Consolos com armadura de costura e que romperam pelo escoamento do tirante
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(c) Consolos sem armadura de costura e que romperam pelo esmagamento da biela comprimida
(d) Consolos com armadura de costura e que romperam pelo esmagamento da biela comprimida
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próximos da unidade. Não por acaso, este é o modelo adotado pela NBR 9062 (ABNT,
2006).
Entretanto, é o modelo proposto por Campione et al (2005) que apresentou
melhores resultados. Esse modelo tem a largura da biela definida pela altura da linha
neutra junto à base do consolo, xc, a qual é obtida da teoria de flexão do concreto
armado aplicada na ligação do consolo com o pilar. Portanto, ela não é obtida do
modelo clássico de biela e tirante a partir da geometria da treliça (como no caso da NBR
9062) ou da resistência do nó (como no caso do PCI ou do Eurocode 2). Uma possível
explicação para esse fato é que no banco de dados da literatura, a maior parte dos
consolos foram armados para que a ruína ocorresse inicialmente pelo escoamento do
tirante. Depois desse instante, e tendo em vista a reserva de resistência da armadura do
tirante, a força foi incrementada até a ruína da biela de compressão. Ocorre que devido
ao escoamento do tirante, há um aumento da deformação do mesmo, o que resulta na
abertura da fissura junto ao pilar, com consequente giro do consolo. Com isso, o
mecanismo de ruína se aproxima do de flexão simples.
Para esta formulação é estabelecido que o parâmetro α vale 0,55, de acordo com
Ravindra e Galambos (1978). É admitido, ainda, um coeficiente de variação de 5% para
as propriedades dos materiais (VM) e de 9% para as propriedades geométricas dos
consolos (VF), segundo recomendado por Ravindra e Galambos (1978). Já o coeficiente
VP representa o coeficiente de variação da relação Fexp/Fcalc obtida do banco de dados, e
que é definida pela razão entre o desvio padrão e a média da amostra.
A partir dessa proposta, o coeficiente pode assumir valores menores ou
maiores que a unidade. Quando < 1, o modelo será admitido inseguro, sendo
necessária a redução da resistência calculada pelo modelo matemático a partir da
multiplicação pelo coeficiente . Se 1, significa que o modelo matemático é seguro
para o índice de confiabilidade escolhido.
No presente trabalho, essa metodologia foi empregada admitido um índice de
confiabilidade de 4,5, o que representa, aproximadamente, uma probabilidade de falha
menor que 10-5. No caso dos modelos normativos, foram empregados os coeficientes de
minoração recomendados para cada modelo. Já para os modelos analíticos com
armadura de costura, foi empregado o critério de segurança recomendado pela norma
NBR 8681 (ABNT, 2003), isto é, os materiais tiveram sua resistência minorada por c =
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1,4 para o concreto e s = 1,15 para o aço. Além disso, a resistência fornecida pelo
modelo foi dividida por f = 1,4 de modo a se considerar, de forma simplificada, a
majoração das ações em projeto, já o coeficiente n = 1,1 estabelecido pela norma
ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006), para elementos pré-fabricados em usina e com carga
permanente não preponderante, não foi utilizado.
Com base nesses conceitos, e utilizando os valores das tabelas 1 e 2, chega-se à
Tabela 3, que fornece os valores do coeficiente para cada modelo matemático
normatizado.
Tabela 3 – Valores do coeficiente para os modelos matemáticos com ruptura do Tirante.
Consolo sem Consolo com
Modelo
Armadura de Costura Armadura de Costura
ABNT NBR 9062 (ABNT, 2006) 0,980 1,357
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7
Idem 1.
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4. CONCLUSÕES
Nesse trabalho relizou-se uma análise comparativa de alguns modelos de cálculo
para consolos de concreto pré-moldado. Para isso, seis modelos de cálculo, incluindo
três modelos com consideração da armadura de costura na sua formulação, foram
comparados com um banco de dados de resultados de ensaios em consolos disponíveis
na literatura. Dessa análise, as principais conclusões obtidas são:
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avaliar a variabilidade dos materiais e, inclusive, do próprio método de ensaio. Isso nem
sempre está disponível, como constatado neste trabalho, sendo necessário lançar mão de
outras ferramentas, como os métodos computacionais, que permitam a geração de um
banco de dados confiável.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIRKLE, G.; GHALI, A.; SCHÄFER, K.. Double-Headed Studs Improve Corbel
Reinforcement. Concrete International, v. 24, n. 9, 2002, p. 77-84.
FATTUHI, N. I.; HUGHES, B. P.. Reinforced steel fiber concrete corbels with
various shear span-to-death ratios. ACI Materials Journal, v. 86, n. 6, p. 590-596,
1989b.
FATTUHI, N. I.. Reinforced corbels made with plain and fibrous concrete. ACI
Structural Journal, v. 91, n.5, p. 530-536, 1994b.
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.
42
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43
RAVINDRA, M. K., GALAMBOS, T. V.. Load and Resistance Factor Design for
Steel. Journal of the Structural Division, v. 104, n. 9, 1978, p. 1337-1353.
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APÊNDICE A
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Tabela A.1 – Dados de consolos sem armadura de costura com ruína pelo escoamento do tirante
Geometria Armadura
Pesquisador Consolos a/d a (mm) h (mm) b (mm) d (mm) fc (MPa) ρ (%) As (mm²) fy (MPa) Vy (kN)
Fattuhi(1990b) 26 0,53 77,91 150 150 147 29,8 0,70% 157,08 454 97
Fattuhi(1990b) 33 0,5 73,5 150 150 147 32 0,45% 100,53 451 50
Fattuhi(1990b) 41 0,91 133,77 150 150 147 28,7 1,23% 276,46 452 89
Fattuhi(1994c) 67 0,83 110 148,4 152,9 132,4 29,3 1,12% 226,19 452 101
Fattuhi (1994c) 68 0,98 110 148,4 152,1 112,4 29,3 1,32% 226,19 452 87
Fattuhi (1994c) 71 0,91 110 147,5 154,5 121,5 27,6 1,47% 276,46 452 108
Fattuhi (1994c) 72 0,89 110 149,2 152,9 123,2 27,6 1,20% 226,19 452 92
Fattuhi (1994c) 73 0,6 75 148 153,9 124 27,6 0,53% 100,53 452 65
Fattuhi (1994c) 74 0,8 75 148,2 153,7 94,2 27,6 0,69% 100,53 452 53
Fattuhi (1994b) 92 0,67 150 249 150,2 223 26,16 0,68% 226,19 452 126
Fattuhi (1994a) 116 0,75 160 237 150 212 76,3 0,49% 157,08 454 95
Fattuhi (1994a) 117 0,8 175 246 152 220 76,3 0,68% 226,19 452 121
Foster et al. (1996) SC1-4 0,55 330 700 125 600 90 0,90% 678,6 430 470
Kriz, Raths (1965) 40 0,59 241 457 203 409 29,9 0,93% 773 305 387
Kriz, Raths (1965) 83 0,53 216 457 203 411 15,9 0,48% 401 316 229
Tabela A.2 – Dados de consolos com armadura de costura com ruína pelo escoamento do tirante
Geometria Armadura Armadura Costura
fc
a h b d Número de Vy (kN)
a/d (MPa) ρ (%) As (mm²) fy (MPa) ρ (%) fys (MPa)
Pesquisador Consolos (mm) (mm) (mm) (mm) camadas
Foster et al. (1996) SC1-3 0,5 300 700 125 600 90 0,78% 678,6 430 0,43% 6 420 700
Foster et al. (1996) SC2-3 0,5 300 700 125 600 62 0,78% 678,6 430 0,43% 6 420 580
Oliveira (2012) M1A 0,62 225 400 200 362,5 26,52 0,31% 245,44 575 0,23% 3 591 222,5
Oliveira (2012) M1B 0,62 225 400 200 362,5 33,95 0,31% 245,44 575 0,23% 3 591 246
Kriz, Raths (1965) 1S 0,59 242 458 203 410 29,9 0,93% 863 303 0,34% 2 344,7 426
Kriz, Raths (1965) 2S 0,59 242 458 203 410 31,7 0,93% 863 303 0,62% 2 318,5 487
Kriz, Raths (1965) 3S 0,59 242 458 203 410 30,5 0,93% 863 310 0,93% 2 323,4 490
Landim (2014) 1 0,62 225 400 200 362,5 43,09 0,31% 245,44 670,18 0,16% 2 620,56 225
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.
46
Tabela A.3 – Dados dos consolos sem armadura de costura com ruína pelo esmagamento da biela comprimida
Geometria Armadura
Pesquisador Consolos a/d a (mm) h (mm) b (mm) d (mm) c(mm) fc (MPa) ρ (%) As (mm²) fy (MPa) Vu (kN)
Fattuhi (1990a) 17 0,59 86,73 150 150 147 200 24,6 1,01% 226,19 450 109
Fattuhi(1990b) 25 0,74 108,78 150 150 147 200 29,8 1,01% 226,19 452 108,5
Fattuhi(1990b) 26 0,53 77,91 150 150 147 200 29,8 0,70% 157,08 454 112,5
Fattuhi(1990b) 33 0,5 73,5 150 150 147 200 32 0,45% 100,53 451 91
Fattuhi(1990b) 34 0,91 133,77 150 150 147 200 32 1,51% 339,29 452 114
Fattuhi(1990b) 41 0,91 133,77 150 150 147 200 28,7 1,23% 276,46 452 98
Fattuhi(1990b) 42 0,9 132,3 150 150 147 200 28,7 2,26% 508,94 427 111,5
Fattuhi (1994c) 67 0,83 110 148,4 152,9 132,4 200 29,3 1,12% 226,19 452 101,3
Fattuhi (1994c) 68 0,98 110 148,4 152,1 112,4 200 29,3 1,32% 226,19 452 96
Fattuhi (1994c) 71 0,91 110 147,5 154,5 121,5 200 27,6 1,47% 276,46 452 116,5
Fattuhi (1994b) 91 0,89 200 251 151,5 225 300 26,16 0,66% 226,19 452 86
Fattuhi (1994b) 92 0,67 150 249 150,2 223 300 26,16 0,68% 226,19 452 127
Fattuhi (1994b) 102 0,77 165 250,1 154 214,1 300 27,2 1,54% 508,94 427 181,2
Fattuhi (1994b) 104 0,57 120 249 154,5 210 300 27,2 1,57% 508,94 427 212
Fattuhi (1994a) 116 0,75 160 237 150 212 300 76,3 0,49% 157,08 454 114,5
Fattuhi (1994a) 117 0,8 175 246 152 220 300 76,3 0,68% 226,19 452 152,6
Foster et al. (1996) SC1-2 0,5 300 700 125 600 425 90 2,51% 1884,96 430 950
Foster et al. (1996) SC2-2 0,5 300 700 125 600 425 62 2,51% 1884,96 430 700
Foster et al. (1996) SC2-4 0,5 300 700 125 600 425 62 0,90% 678,6 430 490
Foster et al. (1996) PA1 0,6 300 600 150 500 400 53 2,51% 1884,96 450 550
Foster et al. (1996) PB1 0,6 300 600 150 500 400 105 4,93% 3694,5 495 1180
Foster et al. (1996) PE1 1 450 600 150 450 550 71 4,52% 3053,63 480 680
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T1 0,59 86,73 150 150 147 200 40 0,70% 157,08 558 93,2
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T6 0,59 86,73 150 150 147 200 42 1,01% 226,19 491 136,3
Hermansen e Cowan (1974) HM7 0,54 121 254 228 223 228 40,3 0,75% 434,34 345,33 265
Hermansen e Cowan (1974) HM8 0,54 121 254 228 223 228 47,6 0,75% 434,34 345,33 255
Birkle et al. (2002) 1 0,95 210 260 150 220 310 49 2,31% 900 470 540
Birkle et al. (2002) 2 0,95 210 260 150 220 310 49 2,41% 940 610 596
Mattock et al. (1976) A2 0,67 152,4 254 127 228,6 203,2 27,8 1,24% 400 321,29 158,4
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.
47
Tabela A.4 – Dados dos consolos com armadura de costura com ruína pelo esmagamento da biela comprimida
Geometria Armadura Armadura Costura
Pesquisador Consolos a h b d c fc (MPa) fy Número de Vu (kN)
a/d ρ (%) As (mm²) ρ (%) fys (MPa)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (MPa) camadas
Foster et al. (1996) SC2-1 0,5 300 700 125 600 425 62 2,15% 1884,96 430 0,43% 6 420 980
Foster et al. (1996) SD1 0,5 300 700 125 600 425 95 2,15% 1884,96 430 0,43% 6 420 1000
Foster et al. (1996) SD2 0,5 300 700 125 600 425 65 2,15% 1884,96 430 0,43% 6 420 1000
Foster et al. (1996) PA2 0,6 300 600 150 500 400 53 2,09% 1884,96 450 0,70% 4 360 800
Foster et al. (1996) PB2 0,6 300 600 150 500 400 105 4,11% 3694,5 495 0,70% 4 360 1150
Foster et al. (1996) PE2 1 450 600 150 450 550 71 3,39% 3053,63 480 0,70% 4 360 710
Foster et al. (1996) PG1 0,6 300 600 150 500 400 45 2,09% 1884,96 415 0,28% 4 490 674
Foster et al. (1996) PG2 0,6 300 600 150 500 400 94 2,09% 1884,96 415 0,28% 4 490 1050
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T7 0,59 86,73 150 150 147 161,73 38,5 1,01% 226,19 491 0,35% 1 667 156,6
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T8 0,59 86,73 150 150 147 161,73 42 1,01% 226,19 491 0,35% 1 667 188,4
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T9 0,59 86,73 150 150 147 161,73 38,5 1,01% 226,19 491 0,35% 1 667 153,4
Hermansen e Cowan (1974) HM4 0,54 121 254 228 223 228 44,7 0,42% 243,23 342,86 0,56% 3 342,86 304
Hermansen e Cowan (1974) HM6 0,54 121 254 228 223 228 45 0,42% 243,23 342,86 0,56% 3 342,86 349
Oliveira (2012) M1A 0,62 225 400 200 362,5 300 26,52 0,31% 245,44 575 0,23% 3 591 331,17
Oliveira (2012) M1B 0,62 225 400 200 362,5 300 33,95 0,31% 245,44 575 0,23% 3 591 366,86
Mattocket al. (1976) B2 0,67 152,4 254 127 228,6 203,2 23,8 1,24% 400 320,6 0,40% 2 462 173,04
Torres (1998) CH5V5 0,53 150 350 150 285 250 72,15 0,93% 490,87 486 0,22% 3 760 1250
Torres (1998) CH5V0 0,53 150 350 150 285 250 69,04 0,93% 490,87 486 0,22% 3 760 1070
Torres (1998) CH4V4 0,53 150 350 150 285 250 69,01 0,93% 490,87 486 0,16% 3 695 1080
Torres (1998) CH4V0 0,53 150 350 150 285 250 79,25 0,93% 490,87 486 0,16% 3 695 1160
Torres (1998) CH6V0 0,53 150 350 150 285 250 70,41 0,93% 490,87 486 0,36% 3 594,3 1195
Landim (2014) 1 0,62 225 400 200 362,5 300 43,09 0,93% 245,43693 670,18 0,17% 2 620,56 316,09
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.
48
Tabela A.5 – Força de ruptura dos consolos sem armadura de costura para escoamento do tirante
NBR 9062 PCI com EURO EUROCODE 2
Pesquisador Consolos Vy (kN) NBR 9062 PCI Campione
com segurança segurança CODE 2 com segurança
Fattuhi(1990b) 26 97 113,2 70,31 112,99 60,53 81,95 52,31 96,63
Fattuhi(1990b) 33 50 75,57 46,94 80,01 42,86 57 36,79 82,41
Fattuhi(1990b) 41 89 123,72 76,85 122,09 65,41 86,83 56,17 118,02
Fattuhi(1994c) 67 101 109,84 68,22 108,9 58,34 77,57 50,11 106,39
Fattuhi (1994c) 68 87 94,79 58,87 93,89 50,30 66,5 43,12 89,36
Fattuhi (1994c) 71 108 124,3 77,20 119,97 64,27 86,06 55,38 118,07
Fattuhi (1994c) 72 92 102,98 63,96 101,46 54,36 72,27 46,72 98,55
Fattuhi (1994c) 73 65 64,47 40,04 66,87 35,82 47,55 30,77 67,63
Fattuhi (1994c) 74 53 50,7 31,49 52,06 27,89 36,68 23,87 50,7
Fattuhi (1994b) 92 126 132,32 82,19 134,06 71,81 95,7 61,80 135,02
Fattuhi (1994a) 116 95 83,44 51,82 91,79 49,17 62,75 41,42 87,09
Fattuhi (1994a) 117 121 114,17 70,91 124,07 66,46 84,97 55,97 117,01
Foster et al. (1996) SC1-4 470 448,92 278,84 492,16 263,66 339,17 220,31 478,67
Kriz, Raths (1965) 40 387 341,69 212,23 350,67 187,86 250,6 161,53 350,76
Kriz, Raths (1965) 83 229 201,14 124,93 205,49 110,08 149,05 95,63 215,17
Coeficientes de segurança: NBR 9062: para escoamento do aço, γs= 1,15; para resistência do concreto, γc= 1,4; PCI: = 0,75; EUROCODE 2: γc= 1,5 e k1 = 1,18
Tabela A.6 – Força de ruptura dos consolos com armadura de costura para escoamento do tirante
NBR 9062 EUROCODE
PCI com EUROCODE
Pesquisador Consolos Vy (kN) Hagberg Leonhardt NBR 9062 com PCI 2 com Campione
segurança 2
segurança segurança
Foster et al. (1996) SC1-3 700 661,81 688,58 486,33 302,07 533,91 286,02 368,95 238,63 803,61
Foster et al. (1996) SC2-3 580 626,39 688,58 486,33 302,07 516,18 276,53 363,62 233,93 810,13
Oliveira (2012) M1A 222,5 245,33 268,08 195,82 121,63 206,38 110,56 145,72 94,75 298,2
Oliveira (2012) M1B 246 254,91 268,08 195,82 121,63 210,34 112,68 147,20 96,10 297,23
Kriz, Raths (1965) 1S 426 423,60 474,46 340,21 211,31 349,05 186,99 249,35 160,76 512,94
Kriz, Raths (1965) 2S 487 454,61 468,61 340,21 211,31 351,24 188,16 250,22 161,53 593,02
Kriz, Raths (1965) 3S 490 524,58 493,04 348,07 216,19 357,00 191,25 255,01 164,39 680,41
Landim (2014) 1 225 286,30 291,06 228,46 141,90 242,68 130,01 201,31 131,72 317,94
Coeficientes de segurança: NBR 9062: para escoamento do aço, γs= 1,15; para resistência do concreto, γc= 1,4; PCI: = 0,75; EUROCODE 2: γc= 1,5 e k1 = 1,18
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.
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Tabela A.7 – Força de ruptura dos consolos sem armadura de costura com ruína pelo esmagamento da biela comprimida
EURO Campione
NBR 9062
PCI com EURO CODE 2
Pesquisador Consolos Vu (kN) NBR 9062 com PCI proposto no
segurança CODE 2 com =1
segurança artigo
segurança
Fattuhi (1990a) 17 109 161,45 82,37 108,89 58,33 116,8 51,91 100,52 87,4
Fattuhi(1990b) 25 108,5 168,45 85,94 121,18 64,92 122,5 54,47 124,63 108,36
Fattuhi(1990b) 26 112,5 207,41 105,82 136,94 73,36 154,8 68,80 96,32 83,75
Fattuhi(1990b) 33 91 229,27 116,98 149,98 80,35 174,2 77,40 81,48 70,84
Fattuhi(1990b) 34 114 152,71 77,91 119,49 64,01 112,3 49,91 155,14 134,89
Fattuhi(1990b) 41 98 136,96 69,88 107,17 57,41 100 44,45 131,81 114,61
Fattuhi(1990b) 42 111,5 138,32 70,57 107,68 57,69 100,9 44,85 162,73 141,48
Fattuhi (1994c) 67 101,3 149,93 76,49 123,57 66,20 101 44,89 117,83 102,45
Fattuhi (1994c) 68 96 122,79 62,65 125,35 67,15 75,03 33,17 104,95 91,25
Fattuhi (1994c) 71 116,5 129,28 65,96 119,07 63,79 82,03 36,46 98,11 85,3
Fattuhi (1994b) 91 86 140,59 71,73 68,16 36,51 142,9 63,50 148,54 129,15
Fattuhi (1994b) 92 127 172,64 88,09 76,94 41,22 175,5 78,00 141,09 122,67
Fattuhi (1994b) 102 181,2 165,82 84,60 81,15 43,47 161 71,60 202,65 176,19
Fattuhi (1994b) 104 212 201,72 102,91 94,62 50,69 195,9 87,07 187,18 162,75
Fattuhi (1994a) 116 114,5 459,54 234,46 226,21 121,19 555,8 247,00 279,5 179,29
Fattuhi (1994a) 117 152,6 449,99 229,59 214,77 115,05 551,6 245,13 339,88 218,02
Foster et al. (1996) SC1-2 950 1284,69 655,46 844,29 452,30 2922 1298,67 1284,42 758,61
Foster et al. (1996) SC2-2 700 885,01 451,54 581,62 311,59 1412 627,60 950,58 676,44
Foster et al. (1996) SC2-4 490 961,8 490,71 581,62 311,59 1412 627,60 627,06 446,22
Foster et al. (1996) PA1 550 581,41 296,64 643,72 344,85 965,8 429,27 900,68 693,21
Foster et al. (1996) PB1 1180 999,23 509,81 1275 683,04 3504 1557,33 2004,53 1096,11
Foster et al. (1996) PE1 680 380,91 194,34 752,32 403,03 787,8 350,13 1371,58 912,06
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T1 93,2 262,88 134,12 - - 202,3 89,93 127,25 110,64
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T6 136,3 276,02 140,83 - - 214,5 95,33 154,05 133,19
Hermansen e Cowan (1974) HM7 265 639,82 326,44 - - 499,9 222,20 307,65 267,49
Hermansen e Cowan (1974) HM8 255 755,72 385,57 - - 615,8 273,67 350,79 284,89
Birkle et al. (2002) 1 540 306,67 156,46 486,06 260,39 257,8 114,53 399,87 320,07
Birkle et al. (2002) 2 596 306,67 156,46 486,06 260,39 257,8 114,53 405,52 324,6
Mattock et al. (1976) A2 158,4 86,92 44,35 - - 161,6 71,80 170 147,8
Coeficientes de segurança: NBR 9062: para escoamento do aço, γs= 1,15; para resistência do concreto, γc= 1,4; PCI: = 0,75; EUROCODE 2: γc= 1,5 e k1 = 1,18
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.
50
Tabela A.8 – Força de ruptura dos consolos com armadura de costura com ruína pelo esmagamento da biela comprimida
Hagberg Leonhardt EURO Campione
NBR 9062
NBR PCI com EURO CODE 2
Pesquisador Consolos Vu (kN) Vdc (kN) Vdc (kN) Vdc (kN) Vdc (kN) com PCI proposto
9062
segurança
segurança CODE 2 com =1
hbie= 0,2d hbie da NBR hbie = 0,2d hbie da NBR segurança no artigo
Foster et al. (1996) SC2-1 980 718,26 830,90 775,74 897,39 885,01 451,54 468,07 250,75 1412 627,60 1255,36 893,32
Foster et al. (1996) SD1 1000 1139,19 1317,84 1188,63 1375,03 1356,07 691,87 717,2 384,22 3337 1483,11 1742,66 1001,81
Foster et al. (1996) SD2 1000 756,47 875,11 813,27 940,81 927,84 473,39 490,72 262,88 1525 677,33 1301,91 904,81
Foster et al. (1996) PA2 800 557,56 516,73 619,20 573,86 581,41 296,64 565,3 302,84 965,8 429,25 1217,44 937,01
Foster et al. (1996) PB2 1150 1150,59 903,49 1268,29 995,91 999,23 509,81 1120 600,00 3504 1557,33 2443,43 1336,1
Foster et al. (1996) PE2 710 534,74 318,36 610,13 363,24 380,91 194,34 704,81 377,58 787,8 350,13 1469,6 977,25
Foster et al. (1996) PG1 674 487,17 445,95 539,24 493,61 493,65 251,86 479,97 257,13 783,7 348,33 914,1 763,52
Foster et al. (1996) PG2 1050 1090,26 998,00 1126,40 1031,09 1031,18 526,11 1003 537,32 2618 1163,33 1638,35 946,84
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T7 156,6 104,35 214,17 125,69 257,95 252,67 128,91 154,62 82,83 193,3 85,93 187,29 162,84
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T8 188,4 117,38 239,93 138,49 283,08 275,64 140,64 168,68 90,36 214,5 95,33 200,14 173,04
Fattuhi;e Hughes (1989ª) T9 153,4 105,57 215,80 126,95 259,49 252,67 128,91 154,62 82,83 193,3 85,91 187,29 162,84
Hermansen e Cowan (1974) HM4 304 245,19 637,30 275,73 716,68 709,68 362,09 585,47 313,64 568,3 252,53 474,54 397,7
Hermansen e Cowan (1974) HM6 349 247,09 642,25 277,58 721,49 714,44 364,51 589,4 315,75 573,1 254,71 476,88 398,33
Oliveira (2012) M1A 331,17 265,08 237,49 274,44 245,88 260,96 133,14 276,78 148,28 402,8 179,02 319,99 278,21
Oliveira (2012) M1B 366,86 344,62 308,76 351,33 314,76 334,07 170,44 354,33 189,82 530 235,60 384,66 334,45
Mattocket al. (1976) B2 173,04 88,76 69,16 111,41 82,26 74,59 38,06 136,6 60,71 190,05 165,24
Torres (1998) CH5V5 1250 541,57 789,44 562,58 820,07 869,45 443,60 723,84 387,77 992,5 441,07 572,7 377,78
Torres (1998) CH5V0 1070 516,85 753,40 538,33 784,72 831,97 424,48 692,64 371,06 918,1 408,07 553,89 373,51
Torres (1998) CH4V4 1080 518,89 754,90 540,02 785,63 831,61 424,29 692,34 370,89 917,4 407,73 525,5 354,44
Torres (1998) CH4V0 1160 600,62 873,79 620,15 902,20 955,01 487,25 795,07 425,93 1188 528,13 584,02 367,59
Torres (1998) CH6V0 1195 533,72 774,07 554,06 803,57 848,48 432,90 706,38 378,42 950,1 422,27 623,07 416,06
Landim (2014) 1 316,09 461,44 406,01 464,19 408,43 228,46 141,90 242,68 130,01 201,31 131,72 428,06 365,38
Coeficientes de segurança: NBR 9062: para escoamento do aço, γs= 1,15; para resistência do concreto, γc= 1,4; PCI: = 0,75; EUROCODE 2: γc= 1,5 e k1 = 1,18
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SILVA NETO, A. P., LOBO, F. A.