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ESTUDO DE RIGGING

Elaborador: Myller Oliveira Elias Chaves

BARREIRAS – BA, 15 de setembro de 2021

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SUMÁRIO

1 Dados da Empresa e do Elaborador .......................................................................... 3


1.1 Dados a Empresa ............................................................................................................... 3
1.2 Dados do elaborador do plano de Rigger ........................................................................................ 3
2.0 Informações do Equipamento ...................................................................................................................... 3
2.1 Dados do Veiculo...................................................................................................................................3
2.2 Dimensões do Veiculo.........................................................................................................................4
2.3 Diagrama de Operação..........................................................................................5
2.4 Capacidade total de lavantamento da lança e Jib..................................................6
2.5 Imagens do Equipamento......................................................................................7
3.0 Descriçoes das Cargas...........................................................................................................9
3.1 Container.........................................................................................................................9
3.2 Acessorios...........................................................................................................................9
3.3 Esclarecimentos / Definições............................................................................................10
4.0 MEMORIA DE CALCULO .......................................................................................................... ...11
4.1 Içamento ............................................................................................................................. ...11
4.2 Modulo Trafo ...................................................................................................................... ..11
5.0 Fator de Utilização ................................................................................................................. 12
6.0 Força maxima na sapata ......................................................................................................... 12
7.0 Carga Ventosa ........................................................................................................................ 13
8.0 Dados do Içamento ........................................................................................................ 14
9.0 Segurança............................................................................................................................... 14
10.0 Passo a Passo da Atividade...........................................................................................17
ANEXO I – DESENHOS ............................................................................................................ 19
ANEXO II – ART...................................................................................................................... 20
ANEXO III – Registros do Operador e Comprovante de Capacitação ...................................... 21
ANEXO IV – Certificados das Cintas e Manilhas..........................................................................22
ANEXO V– Plano de Manutenção ......................................................................................... 23
ANEXO VI–TABELA DE CARGA DO GUINDASTE ..................................................................... 24
ANEXO VII– REGISTROS DE CAPACITAÇÃO DO COLABORADOR ............................................ 25
ANEXO VIII– KIT DE MITIGAÇÃO ........................................................................................... 26

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1 – DADOS DA EMPRESA E DO ELABORADOR
1.1 - Dados da empresa
Nome da Empresa: ANTUNES & CHAVES LTDA – ME
Endereço completo: AVENIDA AYLON MACEDO, 2227, MORADA NOBRE,
BARREIRAS, CEP: 47.810-139
CNPJ: 40.536.716/0001-22
Telefone: (77) 3021-3383

1.2 - Dados do elaborador do plano de Rigger


• Endereço: AVENIDA AYLON MACEDO, 2227, MORADA NOBRE,
Barreiras-BA, Telefone: (77) 9 9925-4258 ou (77) 9 9807-3906.
• Responsável pela elaboração deste documento: MYLLER OLIVEIRA
ELIAS DE CHAVES
• E-mail: myllerchaves@hotmail.com
• Responsável técnico deste documento: DEMOSTENES VAZ DE
OLIVEIRA
• CREA-BA: 3000052865BA

2 - INFORMAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS

Figura 1: Vista Frente e lado esquerdo do guindaste

2.1 - Dados do Veículo

Tipo: Trator de rodas


Placa: DIH-0530
Número VIN (Número do Chassi): 9BXCPA32HKA000001
Renavam: 01182483957
Marca/modelo: MO/ XCMG GUINDASTE QY25BR

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2.2 – Dimensões do veículo

Figura 2: Dimensões do Guindaste

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2.3 – Diagrama de Operação

Figura 3: Diagrama de Operação do Guindaste

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2.4 - Capacidade total de lavantamento da lança e Jib

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Figura 4: Grafico de Carga
2.5 – IMAGENS DOS EQUIPAMENTOS

Figura 5: Frente e lado Esquerdo do Guindaste

Figura 6: Frente e Lado direito do guindaste

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Figura 7: Fundo e Lado Esquerdo do guindaste

Figura 8: Fundo e Lado direito do guindaste

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3.0 DESCRIÇÃO DAS CARGAS

3.1 TRANSFORMADOR / TRAFO


De acordo com informações passadas por email e pessoalmente, o Trafo mais pesado tem o peso de 12000kg e as
seguintes dimensões: 2,85x3,85x1,80
Segue abaixo ilustração.

Figura 9: Ilustração do Trafo e suas dimensões

3.2 ACESSORIOS

Moitão, balancinho, manilhas, cintas, voltas 500kgf


de cabos.

3.3 Esclarecimentos / Definições

• Balanças ou balancinho: Para cargas onde o desejado é manter os cabos


que sustentam a carga na posição vertical;

• Capacidade da Máquina “Rated Loam”: É a capacidade máxima indicada na


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tabela do fabricante para a menor configuração e o menor raio de operação;
• Carga “Load”: Qualquer objeto a ser movimentado;
• Equipamentos Suspensos: Equipamentos aéreos utilizados normalmente
para movimentar cargas variáveis entre os pontos de uma área. A função
primária destes equipamentos é transferir cargas;
• Jib “JIB”: Extensão fixada à ponta da lança com a finalidade de aumentar a
altura (distância da ponta de lança ao solo) de içamento;

• Lingada “Sling”: Conjunto de dispositivos tais como: estropo, manilha,


esticador, etc., utilizado para amarrar a carga ao gancho;
• Movimentação de cargas: Operação ou conjunto de operações que envolvam
a mudanças de posições de cargas por qualquer processo ou serviço no
canteiro de obras;
• Patola “Outrigger”: Braços extensíveis ou fixos montados em máquinas sobre
pneus utilizados para dar estabilidade à máquina;
• Pé de lança “Inner or Lower Boom”: É à parte da lança fixada à superestrutura
da máquina;
• Peso da movimentação: É o peso total acrescido do peso de todos os
acessórios de levantamento (moitões, balanças, manilhas, etc.) suspenso na
ponta da lança de uma máquina durante uma operação de movimentação de
carga;
• Plano de carga “Rigging Plan”: É um documento constituído de desenhos que
visa uma movimentação de carga específica, com o objetivo de eliminar por
antecipação todas as interferências que poderiam ocorrer;
• Pontes rolantes: Viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre dois
trilhos. São empregadas em fábricas ou depósitos que permitem o
aproveitamento total da área útil (armazenamento de ferro para construção,
chapas de aço e bobinas, recepção de carga de grandes proporções e peso.
Vantagens: elevada durabilidade, movimentam cargas ultrapesadas,
carregam e descarregam em qualquer ponto, posicionamento aéreo.
Desvantagens: exigem estruturas, investimento elevado, área de
movimentação definida.

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• Pórticos: São vigas elevadas e auto-sustentáveis sobre trilhos. Possuem
sistema de elevação semelhante ao das pontes rolantes. Os pórticos são
utilizados no armazenamento em locais descobertos. Vantagens: maior
capacidade de carga que as pontes rolantes, não requer estrutura.
Desvantagens: menos seguro, interfere com o tráfego no piso, e é mais caro.

• Quadrante: Região definida que passa pelo centro da patola estendida e o


centro de máquina;
• Raio de carga: É a distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que
passa pelo centro do eixo da roldana da ponta da lança e o centro de massa
da carga;
• Transportadores contínuos: Equipamento Horizontal, inclinado ou vertical,
utilizado para movimentar ou transportar continuamente cargas numa
distância predeterminada, possuindo locais de carga, descarga e de
transferência fixas e/ou seletivas.

• Veículos Industriais: Veículos motorizados ou não, utilizados para


movimentar cargas uniformes ou mistas, intermitentemente por caminhos
variáveis que tenham superfícies e espaços apropriados. Estes veículos
industriais têm a função primária de manobrar ou transportar cargas.

4.0 MEMORIA DE CALCULO

4.1 IÇAMENTO

O presente estudo de rigging será para o içamento do seguinte trafo, pois é


considerado o trafo de maior carga;
Trafo N° de serie:450590101 – 12ton, respeitando o raio máximo de trabalho descritos nos
desenhos do ANEXO 1, evitando o tombamento.

4.2 MODULO TRAFO

• Inicialmente o guindaste deverá posicionar a não mais que a metragem de


distância do raio de trabalho descrito nos desenhos do Anexo 1, abrir as patolas
ao máximo sem nenhuma interferência e realizar análise qualitativa do solo.
(obs: será necessário cortar as cercas para patolar dentro do pátio dos

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transformadores.)
• As cintas/amarrações não podem ter a capacidade menor que 8 tf.
• Utilizar manilhas tipo curvas com capacidades de 12 TON.
• O guindaste poderá mudar a posição não ultrapassando o raio máximo de
trabalho descritos nos desenhos do ANEXO 1.
• A equipe de remoção, ira remover o trafo pelos trilhos até o raio indicado no
ANEXO 1 para realização do içamento.

5.0 FATOR DE UTILIZAÇÃO

A condição proposta para o fator de utilização foi a condição mais severa, sendo que
a carga adotada é a de maior massa (calculo realizado apenas para a situação mais
critica descrita no ANEXO 1, provando capacidade de içamento com segurança).

Imagem 10 – Ilustra o calculo e resultado da utilização do guindaste.

6.0 FORÇA MAXIMA NA SAPATA

Imagem 11 – Ilustra calculo da Força exercida nas sapatas do guindauto e calculo da caixa de solo mínima
em cm2.
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7.0 Carga Ventosa

De acordo com a NBR 6123 – Força devido aos ventos em edificações, chegou à
conclusão que a velocidade dos ventos ser a menor do brasil sendo equivalente a 30
m/s.

Premissas para cálculo:


Estado: Bahia
V0 (m/s) 30
S1 1,00
S3 0,95
Classe: C
Categoria I
b 1,12
p 0,07
Fr 1,00
C. arrasto (x) 1,00

Não haverá incidência ventosa sobre o equipamento.

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8.0 Dados do içamento

QUANTIDADE DE MATERIAL AMARRAÇÃO CAPACIDADE DIMENSÃO PESO


Obs.: os materiais mencionados podem ser alterados, desde que sejam para uma
capacidade superior.

• 4 Manilhas curva 12 TON com pino roscado


• 4 Cinta para capacidade içamento 8TON X 6MT
• MATERIAL DE PATOLAMENTO POR PATOLA: DORMENTES
• QUANTIDADE POR PATOLA: 6
• COMPRIMENTO: 3.85m
• LARGURA: 1.80m
• ALTURA: 2.85m

9.0 SEGURANÇA

• A área de trabalho deve estar em condições operacionais para o guindauto, ou


seja, limpa de quaisquer interferências, nivelada. Ainda deve-se verificar a
existência de galerias subterrâneas sob a área de trabalho.
• O raio de trabalho do guindauto deve suportar cargas mínimas exigidas
informadas neste estudo de rigging.
• Somente deverão participar da operação de movimentação de cargas o pessoal
envolvido com a mesma, rigger-sinaleiro, operador do guindaste, pessoas com
cabos guia e a equipe disponibilizada pela contratante que fará a
remoção/instalação dos transformadores.
• A operação e locomoção do guindaste somente deverão ser realizadas por
profissionais treinados e qualificados conforme legislação, normas e
procedimentos.
• Para esta movimentação de cargas, recomenda-se a realização da sinalização
através de rádios comunicadores e sinais visuais conforme norma NBR 11436.
• Antes do início de cada atividade é obrigatória a realização de uma análise de
risco.
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• O material de içamento a ser utilizado na movimentação de cargas descrita neste
estudo de rigging deve estar conforme a este documento.

• É obrigatória a utilização de cordas para a guia da movimentação de cargas.

• Os levantamentos de cargas pesadas devem ser evitados em dias de chuva e/ou


ventos fortes;
• É proibida a operação do guindauto próxima a redes de energizadas. A
distância mínima de operação é de 6,3 metros verticalmente e 4,8 metros
horizontalmente.
• É proibido o trabalho diretamente sob linhas energizadas.
• É proibido a utilização do guindauto fora dos limites da sua tabela de carga.
• Para todas as outras operações, é expressamente proibido o uso do by-pass ou
jump para acionamento dos mecanismos.
• O patolamento do guindauto deve ser realizado de forma completa, ou seja,
todas as patolas do guindauto devem ser totalmente estendidas.
• A área da movimentação de cargas deve ser sinalizada e isolada conforme a
delimitação da área da movimentação.
• A critério do operador do guindauto, poderá utilizar acessórios para içamento
com capacidade de carga SUPERIOR ao especificado neste estudo de rigging.
• A amarração deve fazer um ângulo de 45° entre os cabos de aço/cintas/slingas e
outros.
• Todos os guindautos e guinchos que chegam na obra deverão sofrer inspeção
no ato do recebimento, conforme o respectivo plano específico de
manutenção;
• Olhar sempre na direção do percurso, conservando uma boa visibilidade e
utilizando, quando necessário, um auxiliar para orientação das manobras;
• Não se deve movimentar a máquina, com cargas suspensas;
• Os sinais convencionais serão feitos por uma única pessoa devidamente treinada
e identificada previamente pelo guindasteiro (rigger-sinaleiro);
• O operador da máquina deve ter contato visual, com o sinaleiro. Caso não seja
possível, deve ser utilizado rádio para garantir a comunicação entre ele e o
sinaleiro;
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• Todos os levantamentos, que por sua natureza sejam demorados, devem ser
iniciados tão logo comecem os trabalhos do dia, de modo a terminar antes de
anoitecer;
• Ninguém deve subir na carga em levantamento, permanecer ou transitar sob a
mesma;
• Nas movimentações de carga, deve ser utilizado um “cabo guia”, para evitar o
balanço e guiar a carga durante o içamento;
• A carga deve ser guiada por duas cordas, e em casos especiais, quando houver
transposição de tubovia ou equipamento em operação, utilizar quatro cordas:
duas cordas para cada lado do equipamento;

• A tabela de carga deverá estar à disposição do operador dentro da cabine e de


domínio do rigger, responsável pela operação, assim como o plano de carga;
• Não permitir que a carga passe por cima de pessoas;
• O Rigger poderá usar colete de cor verde se necessário para uma melhor
identificação do operador. Em casos de haver a necessidade de dois Riggers em
uma manobra, apenas um poderá usar o colete de cor verde. Só haverá a
necessidade de dois Riggers com coletes de cor verde, quando a distância entre
eles for grande. Ex.: Um na carreta e outro dentro da tubovia ou similar;

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10.0 PASSO A PASSO DA ATIVIDADE

Posicionamento do guindaste;
Teste comunicação “radio”;
Sinalização da área de trabalho;
Chek list do equipamento e dos acessórios de içamento;
Preenchimento da APR e demais documentos pertinentes;
Preparação das sapatas;
Posicionamento das sapatas;
Patolamento sobre as sapatas;
Nivelamento do guindaste;
Extensão da lança ao ponto de içamento;
Amarração da carga;
Isolamento da área, de acordo com memorial de cálculo;
Içamento da carga;
Posicionamento da carga no ponto de destino;
Carga estabilização e conferida;
Alivio de tenção da carga;
Autorização para desamarrar;
Posicionamento da lança no novo local de içamento;
Amarração da carga;
Isolamento da área, de acordo com memorial de cálculo;
Içamento da carga;
Posicionamento da carga no ponto de destino;
Carga estabilização e conferida;
Alivio de tenção da carga;
Autorização para desamarrar;
Recolhimento da lança, para posicionamento de repouso da lança;
Recolhimento do material de Trabalho;
Liberação da área isolada;
Remoção das sinalização e isolamento.

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ANEXO I – DESENHOS

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ANEXO II – ART

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ANEXO III – REGISTROS DO EMPREGADO E COMPROVANTES DE CAPACITAÇÃO.

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ANEXO IV – CERTIFICADOS DE CINTAS E MANILHAS.

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ANEXO V – PLANO DE MANUTENÇÃO

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ANEXO VI – TABELA DE CARGA DO GUINDASTE

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VII – DIMENSSÕES DO TRANSFORMADOR / TRAFO

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VIII – REGISTROS DE CAPACIATAÇÃO DO ELABORADOR

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IX- KIT DE MITIGAÇÃO

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X – REGISTROS DE CAPACITÇÃO DO RESPONSAVEL TECNICO

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