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GMFM

Uma das doenças neurológicas que mais trazem sequelas para o individuo, seja ela no
movimento, postura ou coordenação motora seria a paralisia cerebral (PC). Frente a isso,
pesquisadores do Canadá criaram um instrumento padronizado, sendo esta a Gross Motor
Function Measure (GMFM) utilizada para avaliar e mensurar a função motora grossa de
crianças com paralisia cerebral relacionado ao quanto a criança pratica suas atividades e não
se faz bem ou mal a mesma.

Alem de medir mudança na função motora grossa e de determinar em qual nível funcional as
crianças com PC se encontram, a utilização da GMFM nos permite traçar o melhor tratamento
e direcionamento fisioterapêutico, alem de informar sobre seu progresso na reabilitação.

A GMFM é uma escala avaliativa inicialmente formada por 88 itens com 5 categorias: A - Deitar
e rolar, B - sentar, C - engatinhar e ajoelhar, D - em pé, E - andar, correr e pular. Já a nova
versão GMFM, feita para ser mais objetiva é composta por 66 itens. Seu sistema de pontuação
é composto por quatro itens (0 = não inicia; 1 = inicia, mas não completa; 2 = Completa
parcialmente; 3 = completa o movimento). O resultado é obtido pela soma dos resultados
dividido pelo numero total de dimensões.

Ou seja, essa é uma tabela bem completa criada para a mensuração da função motora grossa,
para direcionar o tratamento e informar sobre questões de progresso de sua evolução na
reabilitação.

Frente ao desafio imposto pela abrangência sintomática da PC, os profissionais que


conduzem o tratamento dessa enfermidade desenvolvem e utilizam, cada vez mais
novos métodos de avaliação e ferramentas que possam auxiliar na especificação da
condição do paciente (CARVALHO, 2008).

Alguns exemplos mais comuns desses instrumentos são: Gross Motor Function
Classification System (GMFCS), Gross Motor Function Measure (GMFM) e Manual
Ability Classification System (MACS), todas essas escalas foram traduzidas e
validadas para serem aplicadas no Brasil. (Excluímos a última parte)

A GMFCS foi desenvolvida por pesquisadores da CanChild Centre for Childhood


Disability Research, após anos de pesquisa, dividiram os graus de
comprometimento motor do indivíduo com PC separado por faixa etária desde bebê
até 18 anos de idade. A escala é composta por 5 níveis, e estas existem em cada
uma das divisões nas seguintes faixas etárias: 0-2 anos, 2-4 anos, 4-6 anos, 6-12
anos e 12-18 anos. No nível I a criança apresenta o maior nível de independência
e, no nível V o maior comprometimento motor. Em cada uma dessas faixas etárias,
existem particularidades do que se espera do desempenho motor em cada um dos
níveis (PALISANO et al., 1997).
A GMFM é um instrumento de observação padronizado, elaborado e validado para
medir mudança na função motora grossa que ocorre ao longo do tempo nas crianças
com paralisia cerebral. O sistema de pontuação deve ser entendido como diretriz
genérica. Entretanto, a maioria dos itens tem descrição específica para cada pontuação.
É obrigatório que as diretrizes contidas no manual sejam usadas para pontuar cada item.

A escala é um instrumento de confi ança, válido e de sensibilidade para avaliar a


função motora de crianças com Paralisia Cerebral, no que se refere ao quanto uma
criança pratica suas atividades, e não como uma criança realiza bem ou mal uma
atividade.  Este instrumento foi especialmente elaborado para ser aplicado em
crianças com PC, pois contém itens que são relevantes ao comprometimento motor
observado neste tipo de patologia 6 .

GMFM, ou Mensuração da Função Motora Grossa, é uma escala


avaliativa. Já o GMFCS, ou Classificação da Função Motora Grossa é
a escala de classificação que determina em qual nível funcional se
encontram as crianças com paralisia cerebral.

A escala GMFM é um bom método, pois proporciona uma coleta de dados


permitindo um planejamento para o tratamento fi sioterapêutico, seguindo como um
guia para avaliação do próprio tratamento proposto e das evoluções de cada
paciente, mas de difícil aplicação em Centros de Reabilitação de Média
Complexidade.

É um instrumento de avaliação quantitativa, desenvolvido para avaliar


as alterações na função motora grossa de crianças com Paralisia
Cerebral e Síndrome de Down. Além de medir algumas mudanças
longitudinais, a GMFM auxilia também na definição de objetivos
terapêuticos e proporciona informações sobre os progressos das
crianças em reabilitação.

desenvolvido por um grupo de pesquisadores do Canadá, é um instrumento


padronizado que mensura a mudança na função motora grossa ao longo do tempo
sobre o aspecto quantitativo

Uma forma de avaliar as capacidades motoras da criança com paralisia cerebral é


utilizando o Gross Motor Function Measure (GMFM), desenvolvido por um grupo de
pesquisadores do Canadá, é um instrumento padronizado que mensura a mudança
na função motora grossa ao longo do tempo sobre o aspecto quantitativo 7 . O GMFM
é uma medida que deve ser usada com o propósito de avaliar as mudanças na
função motora grossa sobre o aspecto quantitativo, portanto não se deve levar em
consideração o desempenho, e sim, o quanto de um item é possível ser realizado.
O teste consiste em 88 itens de mesmo peso, agrupados em cinco dimensões (A:
Deitar e rolar – 17 itens; B: Sentar – 20 itens; C: Engatinhar e ajoelhar – 14 itens; D:
Ficar em pé – 13 itens; e, E: Andar, correr e pular – 24 itens)10. Cada item é
pontuado em uma escala de quatro pontos, sendo graduado zero o indivíduo que
não inicia o movimento; 1 aquele que inicia o movimento, mas não o completa
(efetua menos de 10% do movimento); 2 aquele que completa parcialmente o
movimento (10% a menos de 100%); e 3 aquele que realiza completamente o
movimento. O resultado fi nal é obtido através da somatória das porcentagens das
dimensões dividida pelo número total de dimensões. A análise do escore obtido
após aplicação do teste permite ao terapeuta selecionar dimensões como metas,
onde se esperam que ocorram mudanças importantes.

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