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MUNICÍPIO DE PARNAÍBA – PI
VOLUME II / III
PROPOSTA
Novembro/2016
ESTADO DO PIAUÍ
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARNAIBA
REVISÃO DO PLANO DIRETOR
EQUIPE TÉCNICA
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
Eletrobrás – Companhia Energética do Piauí
Agespisa - Águas e Esgotos do Piauí S/A
Universidade Federal do Piauí
Universidade Estadual do Piauí
Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba – IHGGP.
1ª GRE - Gerência Regional de Educação
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REVISÃO DO PLANO DIRETOR
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6
1.1 Nível Urbanístico ..................................................................................................... 6
1.2 Nível Jurídico / Fundiário....................................................................................... 7
1.3 Nível Social ............................................................................................................... 8
2 DA PROPOSTA............................................................................................................. 9
2.1 Proposta da Estrutura do Município e Estrutura Urbana da Cidade ............. 10
2.1.1 Descrição Geral da Proposta (Estrutura Urbana da Cidade) ............................. 12
2.1.2 Descrição Setorial da Proposta (Estrutura Urbana da Cidade) ......................... 18
2.1.3 Os Instrumentos e Parâmetros Urbanísticos ..................................................... 46
2.2 Infraestrutura Urbana .......................................................................................... 52
2.2.1 Sistema viário e circulação urbana / Estrutura dos eixos prioritários ao
transporte coletivo ............................................................................................................... 54
2.2.2 Abastecimento de água ..................................................................................... 64
2.2.3 Esgotamento sanitário ....................................................................................... 66
2.2.4 Drenagem pluvial .............................................................................................. 69
2.2.5 Energia elétrica ................................................................................................. 89
2.2.6 Resíduos Sólidos ............................................................................................... 90
2.3 Sistema Normativo ................................................................................................ 94
2.3.1 Da taxa de permeabilidade do solo ................................................................... 94
2.3.2 Dos afastamentos obrigatórios .......................................................................... 95
2.3.3 Da quantidade mínima de vagas para estacionamento de veículos .................. 95
2.3.4 Da quantidade mínima de domicílios por lote .................................................. 96
2.3.5 Do acesso e demais parâmetros de ocupação do solo ....................................... 96
2.4 Princípios de endereçamento................................................................................ 97
3 RESUMO DAS DIRETRIZES EXPLICATIVAS E JUSTIFICATIVAS DA
PROPOSTA. ...................................................................................................................... 97
3.1 Com relação ao sítio .............................................................................................. 97
3.2 Com relação à cidade .......................................................................................... 106
4 PRINCIPAIS PROGRAMAS, PROJETOS E OPERAÇÕES QUE VIABILIZAM
AS PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO NO PLANO DIRETOR EM PAUTA. ....... 119
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Vista da maquete da Área Urbana da cidade de Parnaíba.................................... 14
Figura 2: Vista da maquete da Área Urbana da cidade de Parnaíba.................................... 15
Figura 3: Vista da maquete da Área Urbana da cidade de Parnaíba.................................... 15
Figura 4: Vista da maquete da Área Urbana da cidade de Parnaíba.................................... 16
Figura 5: Vista da maquete da Área Urbana da cidade de Parnaíba.................................... 16
Figura 6: esquema ................................................................................................................ 99
Figura 7: esquema .............................................................................................................. 101
Figura 8: esquema .............................................................................................................. 103
Figura 9: esquema .............................................................................................................. 105
Figura 10: esquema ............................................................................................................ 108
Figura 11: esquema ............................................................................................................ 110
Figura 12: esquema ............................................................................................................ 112
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Evolução da população residente no município. ................................................ 53
Tabela 2 - Indicadores demográficos................................................................................... 53
Tabela 3: Estudo de projeção população para o município de Parnaíba. ............................ 54
Tabela 4: Hierarquia do Sistema Viário – Via Arterial Regional........................................ 56
Tabela 5: Hierarquia do Sistema Viário – Via Principal de Atividade. .............................. 58
Tabela 6: Hierarquia do Sistema Viário – Via Principal de Ligação / Circulação. ............. 59
Tabela 7: Hierarquia do Sistema Viário – Via Secundária. ................................................. 60
Tabela 8: Hierarquia do Sistema Viário – Via Local. ......................................................... 61
Tabela 9: Área e custo para a implantação do sistema de tratamento do município de
Parnaíba. .............................................................................................................................. 68
Tabela 10: Previsão da geração de lixo e área para tratamento. .......................................... 92
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1 INTRODUÇÃO
Aprovação
Revisão Diagnóstico/ Cenário futuro
Prognóstico de referencia Implementação
Plano Diretor
Cenário atual Plano Diretor Execução
2007 - 2017 2017 - 2027
Monitoramento
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Estrutura Urbana
o Descrição Geral da Proposta
o Parâmetros Urbanísticos
o Índices de Restrição e Coeficientes de Aproveitamento
o Outorga Onerosa do Direito de Construir
o Outorga Onerosa da Mudança de Uso
o Operação Urbana Consorciada / Consórcio Imobiliário
o Direito de Preempção
o Zonas Especiais de Interesse Social / ZEIS
Infraestrutura Urbana
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2 DA PROPOSTA
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A Proposta de Estrutura trabalha com uma clara caracterização para o Município, a saber:
uma área urbana da cidade de Parnaíba, delimitada pelo correspondente
perímetro urbano;
o uma área de interesse ambiental, que corresponde à faixa das áreas
inundáveis junto à margem direita do rio Parnaíba e rio Igaraçu;
o uma área de interesse ambiental que delimita as margens da lagoa do
Portinho, lagoa do Bebedouro e lagoa da Prata; e
uma área rural.
o uma área de interesse ambiental, que corresponde à faixa litorânea
particularmente junto às praias;
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Enquanto diretrizes, ela terá certo tipo de uso e ocupação junto às praias,
acessada por uma avenida litorânea, configurada como estrada parque, e ligada às áreas
urbanas a partir de 04 (quatro) pontos, a saber:
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zonas mais periféricas que, fazem a transição com a área rural. A bipolaridade das áreas
centrais é conseguida a partir de uma política de preservação e recuperação do centro
antigo da cidade e sua utilização para usos comerciais de pequeno porte e atividades
culturais compatíveis com a substância histórica.
Dois grandes parques com uma série de equipamentos de lazer e turismo
emolduram estas 02 (duas) áreas centrais, a primeira vinculada ao Parque Urbano do
Cantagalo, e a segunda ao Parque Urbano do Bebedouro. Todo o trecho urbano entre eles,
ocupado basicamente por usos residenciais um pouco mais densos, deve ser fortemente
arborizado e com áreas de substantivos quintais, de modo a garantir a permeabilidade
necessária à recarga dos aquíferos subterrâneos. Uma grade de vias principais organiza os
diferentes loteamentos que se foram configurando ao longo do tempo, muitas vezes de
maneira pouco integrada. Essa grade é constituída por:
Rua José Bonifácio (com uma outra opção, a ser detalhada quando dos
estudos de viabilidade técnica e financeira, constituída a partir de um
binário estruturado a partir das ruas Armando Burlamarque e Tabajara, com
caixas de rua já hoje maiores);
Avenida Pinheiro Machado.
Rua Felicidade Veras Neves / Benedito Jonas Correia
Avenida Francisco Borges dos Santos / Avenida 19 de outubro.
Avenida Nossa Senhora de Fátima / BR 343;
Avenida São Sebastião;
Rua Caramuru / Avenida Dr. João Silva Filho; e
Binário Avenida Armando Cajubá / Avenida Princesa Isabel.
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Índices de Restrição, e;
Coeficientes de Aproveitamento.
Uso residencial
o unifamiliar
o multifamiliar
Uso não residencial
o comercial
o coletivo
o industrial
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Uso Básico
Uso Adicional
2.1.2.1.2 Com relação ao Uso Adicional definem-se 04 (quatro) categorias de lote por
uso, segundo o grau de restrição de atividades ocorrentes nos mesmos:
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quanto pela geração de forte e pesado fluxo de circulação que atravessa essa zona. As
propostas acima apresentadas visam minimizar tais impactos negativos.
Esta é a zona com principal papel simbólico no que se refere à história e
tradição cultural parnaibana, fato que encaminha para preservação rigorosa das
características de estruturação de seu conjunto espacial e resgate de fragilidades da mesma.
Por outro lado, este papel sugere revitalização da utilização cotidiana e esporádica da zona
em questão, tanto por parte dos habitantes da cidade, quanto daqueles que a visitam, mas
impede usos do solo por práticas e atividades que impliquem prejuízos da configuração do
conjunto ou contribuam para seu abandono.
Finalmente, essa zona deve ter monitoramento contínuo dos órgãos oficiais
responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural brasileiro
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN). Sendo que isso deverá
ocorrer em conjunto com a gestão de todas as secretarias municipais e a integração das
associações de moradores e de outras entidades comunitárias existentes em Parnaíba. É
fundamental que esse consórcio de atores sociais discuta, exercite e implemente políticas
públicas setoriais (especialmente de educação em diversos níveis, saúde e saneamento
básicos, comunicação de massas e turismo) que garantam a consecução das diretrizes que
se seguem, quanto a:
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o tipo de esquadrias;
o incidência de beirais ou frontões;
o incidência de elementos decorativos originais.
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Assim como a anterior, essa zona deve ter monitoramento contínuo dos
órgãos oficiais responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural
brasileiro (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN). Isto deve
realizar-se em conjunto com todas as secretarias municipais e associações de moradores e
de outras entidades comunitárias existentes em Parnaíba, em consórcio que discuta,
exercite e implemente políticas públicas em diversos setores, mas principalmente educação
em vários níveis, saúde e saneamento básicos, comunicação de massas e turismo, tais que
garantam a consecução das diretrizes que se seguem, quanto a:
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12. Áreas especiais: áreas livres públicas ou semi públicas além daquelas
destinadas a vias de circulação devem ser organizadas de modo a preservar
as características de conjunto do espaço urbano desta zona 02, expostas nos
itens 1, 2, 3, 5 e 6 para referida Zona. Devem apenas ocorrer se:
o solicitadas para melhor desenvolvimento de usos e atividades
adequadas para a Zona 02 e prescritas em normas deste Plano Diretor;
o justificadas por reparos devidos a eventualidades tais como sinistros,
enchentes desabamentos ou similares;
o aprovadas pelos órgãos oficiais responsáveis pela preservação do
patrimônio histórico, artístico e cultural brasileiro (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN).
13. Recomendações gerais: todas as intervenções nessa área devem:
o seguir rigorosamente as normas expostas nos itens anteriores desse
Plano Diretor;
o em caso de lotes correspondentes edifícios considerados bens
culturais, ter aprovação dos órgãos oficiais responsáveis pela
preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural brasileiro
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN);
o ser justificadas por manutenção do tecido existente, reparos devidos a
eventualidades tais como sinistros, enchentes, desabamentos ou
similares ou necessidades de adequação do tecido urbano a diretrizes
desse Plano Diretor.
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Como nos casos anteriores, esta caracterização básica deve ser objeto de
permanente discussão e ações integrando as secretarias municipais, associações de
moradores e outras entidades comunitárias existentes em Parnaíba, de modo a garantir sua
consecução em relação a:
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o CAM: 1,2
6. Afastamentos:
o frontais: devem ser de 05 (cinco) metros em toda a Zona 06, para
possibilitar carga e descarga de mercadorias;
o posteriores: devem corresponder aos valores definidos a partir das
taxas de ocupação e coeficientes de aproveitamento dos lotes na Zona
06;
o laterais: devem ser variáveis, de modo a possibilitar ventilação,
insolação e iluminação dos espaços internos das edificações,
atendendo aos limites estabelecidos pelas taxas de ocupação e índices
de aproveitamento dos lotes, anteriormente descritos para esta Zona.
7. Taxa de impermeabilização da área livre privatizada: as áreas livres
privatizadas, remanescentes de construções conforme taxas e coeficientes
permitidos para esta Zona 06, não devem ser impermeabilizadas, mas
ocupadas por vegetação arbórea de grande porte, preferencialmente nativas
da região de Parnaíba.
8. Áreas especiais: áreas livres públicas ou semipúblicas além daquelas
destinadas a vias de circulação devem ser organizadas de modo a preservar
as características de conjunto do espaço urbano desta zona 06. Neste
sentido, não podem implicar contrariedades a nenhuma das normas
anteriormente expressas neste documento e apenas ocorrerem caso
solicitadas para melhor desenvolvimento de usos e atividades adequadas
para a Zona 06 e prescritas em normas deste documento.
9. Recomendações gerais: todas as intervenções nessa área devem seguir
rigorosamente as normas expostas nos itens anteriores desse Plano Diretor.
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como opção para moradores da área mais eminentemente urbana, ou como residência. As
formas de uso e ocupação devem ser objeto de permanente discussão e ações integrando as
secretarias municipais, associações de moradores e outras entidades comunitárias
existentes em Parnaíba, de modo a garantir sua consecução em relação aos índices de
restrição, taxas de ocupação, coeficientes de aproveitamento, taxas de impermeabilização e
recomendações gerais.
Por tratar-se de uma situação “limite” (no sentido conceitual e no sentido
geográfico) não cabem neste lugar considerações muito detalhadas nem muito restritivas.
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Uma área da cidade é denominada ZEIS quando fica reservada para moradia
de interesse social. A sua caracterização como ZEIS deve conter regras claras para a
gestão, urbanização e regularização dos assentamentos informais existentes (parâmetros
especiais de parcelamento, uso e ocupação). Estes assentamentos informais, geralmente
resultado de invasões, não cumprem com os requisitos mínimos exigidos pela legislação
urbana vigente. Os parâmetros são menores (caixas de rua mínimas, tamanho de lotes
abaixo de 125 m2, etc.) e geralmente são ocupadas parcialmente Áreas de Preservação
Permanente, áreas de risco, etc.
São declaradas Zonas de Interesse Especial as reservadas para moradia de
interesse social. Apesar de representar um instrumento basicamente de regularização
fundiária, ele é formatado como hipótese de trabalho visando facilitar a aplicação dos
restantes instrumentos, calibrando a aplicação dos mesmos.
O critério para definir e delimitar as ZEIS, pelo que foi colocado,
estruturam-se em torno de:
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o arrendamento;
o retrovenda;
o locação;
o alienação;
o outorga onerosa do direito de construir e da alteração de uso;
o rendas provenientes da aplicação financeira dos seus recursos
próprios;
o doações;
o outras receitas que lhe sejam destinadas por lei.
Contribuições e subvenções de instituições financeiras locais
Recursos provenientes de convênios com organismos e entidades nacionais
ou internacionais, governamentais e não governamentais.
Doações de pessoas físicas e jurídicas
Retorno das aplicações nos projetos e programas e
Receitas diversas.
Regularização fundiária;
Execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
Constituição de reserva fundiária;
Ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
Implantação de equipamentos urbanos e comunitários e ampliação das redes
de infraestrutura decorrentes de alteração ou extensão de uso e aumento do
potencial construtivo;
Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
Criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse
ambiental;
Proteção de áreas de interesse histórico, artístico, cultural ou paisagístico.
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2.2.1 Sistema viário e circulação urbana / Estrutura dos eixos prioritários ao transporte
coletivo
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Na realidade todas as vias são coletoras com relação aos níveis “inferiores”
de vias. Portanto, sua qualificação como coletoras não identifica o tipo de via. O sistema
viário funciona a imagem e semelhança do sistema sanguíneo: as vias secundárias coletam
o tráfego das vias locais (portanto as vias locais se ligam às vias secundárias); as vias
principais coletam o tráfego das vias secundárias (portanto as vias secundárias se ligam às
vias principais); e as vias arteriais coletam o tráfego das vias principais (portanto as vias
principais se ligam às vias arteriais).
As tabelas e esquemas mostrados a seguir registram uma série de atributos,
características e dimensões de cada uma destas categorias, que valeriam como diretriz de
proposta. A organização viária local de penetração entre os setores habitacionais e dentro
deles foi rigorosamente estudada e hierarquizada, considerando as possibilidades de
ligação viária que permitisse o mínimo de alteração com os loteamentos já constituídos.
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lote
lote
lote
ponto de ônibus
ponto de ônibus
estacionamento
calçada
estacionamento
canteiro central
via
via
via
calçada
calçada
calçada
lote
lote
lote
lote
3 4,5 7 4,5 3
5 7 11 7 5
22
35
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lote
lote
lote
canteiro central
calçada
calçada
calçada
via
via
via
calçada
lote
lote
lote
lote
5 7 7 5
5 7 5
2
17 26
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REVISÃO DO PLANO DIRETOR
calçada
calçada
calçada
lote
lote
lote
lote
calçada
via
via
lote
lote
lote
lote
5 7 5
2,5 2,5
7 17
12
Via Secundária -
dimensões desejáveis
Via Secundária -
dimensões mínimas
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Considerando que o sistema trabalhará 15 h diárias e um coeficiente do dia de maior consumo (Kd)
de 1,2, então a vazão necessária de produção (Qnec) para o abastecimento de 100% da população
urbana atual, que é de 137.485 hab., será igual a:
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Esta solução é adequada para áreas mais densamente ocupadas, como opção
de substituição parcial ou total da rede de microdrenagem.
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condições são favoráveis, mas exige poços piloto de observação por um período
representativo das estações do ano.
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elevada superfície (aproximadamente 1km2 para 100.000 m3/dia). Dentre as vantagens das
bacias de infiltração, pode-se citar:
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São bacias (pequenos lagos), adotadas para derivar a água do fluxo principal
canais ou galerias, armazenando e filtrando as vazões iniciais de escoamento superficial de
uma rede de galerias ou um canal de drenagem. São úteis no desenvolvimento de situações
intermediárias onde a infiltração não seria possível nos trechos finais (jusante), devido a
problemas de limitações dos solos ou de posse de terrenos.
A estrutura sugerida na figura utiliza a combinação de uma bacia (off-line)
de infiltração com areia e cascalho no trecho inicial de montante, e uma segunda câmara
que funciona como uma bacia de infiltração.
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filtro de grama;
camada de areia;
solo argiloso;
cobertura vegetal (mulch);
lagos rasos para amortecimento de enchentes; e
plantas nativas como árvores e arbustos.
remoção de poluentes
manutenção do sistema; e
limpeza de sedimentos.
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igual a 2% gramada; e uma faixa com vegetação arbustiva e/ou árvores, situada ao final da
área.
Esta opção atende a estacionamentos residenciais ou de comércios locais, de
tamanhos pequenos e médios, com extensões de contribuição da ordem de 25 e 30m.
Pode representar a solução nas áreas comerciais próximas às vias de acesso
com fluxo de veículos mediano.
2.2.4.4.17 Justificativas
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controle na fonte;
medidas à nível de propriedade em reservatório e no solo;
estocagem/filtração em lajes planas ou inclinadas das edificações com
material granular;
filtros vegetais e/ou;
estruturas para induzir a infiltração;
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pavimentos porosos;
caixas de sedimentação e filtração;
filtros;
bacias de sedimentação, de infiltração e mistas;
poços de infiltração natural ou induzida;
substituição de galerias por valetas de infiltração, com associação de
estruturas de detenção e infiltração.
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Pode-se criar, também, nas áreas verdes de espaços entre as vias e os lotes
particulares tanto as trincheiras de infiltração como as caixas com câmaras de detenção e
de permeabilidade além de lagoas de detenção/infiltração, que funcionem também como
filtros.
Tais soluções possibilitam reduzir o escoamento superficial e os fatores que
levam à degradação dos solos e de qualidade das águas, provendo a alimentação hídrica do
solo que proporciona o exercício de suas funções proverem com nutrientes à vegetação,
aos ecossistemas, de reserva e de transmissividade regularizada de vazões que permitem o
fluxo de água pluvial com melhoria de qualidade por um tempo de maior alcance.
No projeto clássico de drenagem urbana adotados observa-se que os estilos
tradicionais de suas concepções são baseados em medidas exclusivamente estruturais,
dotando-se as diversas vias e estacionamentos com coletores circulares (galerias de águas
pluviais), captando-se com bocas-de-lobo que vão coletando as águas de cada uma das
pequenas bacias de contribuição ao longo da cidade, reduzindo a recarga do subsolo e
apresentando um somatório das vazões que alcançam os corpos de água em poucos
minutos com elevadas vazões.
As vazões que são acumuladas em tubulações condutoras resultam na
elevação do diâmetro e/ou velocidade à medida que aumenta o seu caminhamento e
crescimento do número de trechos e coletores, levando a concentrar em sítios de
lançamento final, em geral escolhidos dentre a drenagem natural existente, pontos que
passam a ser susceptíveis de alta degradação, pela alta concentração de vazão e de
resíduos. As vazões são de tal magnitude, que causa o que denominou de “obesidade do
corpo hídrico”. (Christofidis, 2005).
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O aterro sanitário exige cuidados e técnicas específicas, que visam inclusive ao uso futuro
da área, e que incluem a seleção e o preparo da área, sua operação e monitoramento. A
NBR 8419 fixa todos os procedimentos necessários a uma correta elaboração do projeto.
Um aterro sanitário deverá conter necessariamente: Instalações de apoio; Sistema de
drenagem de águas pluviais; Sistema de coleta e tratamento da decomposição da matéria
orgânica e de drenagem de gases; Impermeabilização lateral e inferior, de modo a evitar a
contaminação do solo e do lençol freático. Atualmente, a cidade de Parnaíba possui aterro
sanitário controlado na BR-402.
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para os lotes com área de até 150 (cento e cinquenta) m2, não é exigida a
taxa de permeabilidade do solo;
para os lotes com área superior a 150 (cento e cinquenta) m2 e até 400
(quatrocentos) m2, a taxa de permeabilidade do solo será correspondente a
15% (quinze por cento) da área do lote;
para os lotes com área superior a 400 (quatrocentos) m2 e até 2.000 (dois)
mil m2, a taxa de permeabilidade do solo será correspondente a 30% (trinta
por cento) da área do lote;
para os lotes com área superior a 2.000 (dois mil) m2, a taxa de
permeabilidade do solo será o correspondente a 45% (quarenta e cinco) por
cento da área do lote.
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As questões relativas a:
construção de marquises;
ocupação de área pública em subsolo, térreo ou espaço aéreo;
edificação de torres e castelos d’água;
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Figura 6: esquema
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Figura 7: esquema
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Figura 8: esquema
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Figura 9: esquema
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Delta do rio Parnaíba (já que o rio Igaraçú é considerada a barra mais
oriental do delta). Institucionalmente, é área de APA / Área de
Proteção Ambiental. Em função do colocado, existe um conflito
potencial entre atitudes de preservação e atitudes de integração deste
litoral aos circuitos turísticos;
o Uma segunda área ambientalmente delicada ocorre na faixa de várzea,
de lagoas e inundações na época da chuva, ao longo do rio Parnaíba.
Para o caso, interessa a área que se encontra à direita do rio, dentro do
Município de Parnaíba.
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Trata-se de uma cidade com uma área central bem antiga, oriunda do século
XVIII, e substância de interesse histórico-cultural: o Porto das Barcas, a
Casa Grande, o velho Sobrado de Azulejo, o sobrado Dona Preta, a igreja de
Nossa Senhora da Divina Graça, a Praça da Graça, a igreja do Rosário, a
igreja de São Sebastião, a Praça Santo Antônio etc. Trata-se de uma área
com esse papel tradicional (o papel central), mas que não deveria investir no
desenvolvimento dessa centralidade, visando preservar suas características
originais.
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Na Dimensão funcional
o Usos atuais no Município / Tendências - Os usos do solo municipal
são decorrência das características fisiográficas e bióticas do mesmo.
No trecho litorâneo ocorrem atividades extrativistas e usos vinculados
ao turismo e lazer. No trecho das planícies fluviais ocorrem atividades
extrativistas + cultivo do arroz nas áreas de várzea. Nos tabuleiros
ocorrem atividades rurais diversas. As ocupações urbanas concentram-
se na cidade de Parnaíba. A cidade de Parnaíba apresenta uma
tendência a constituir uma unidade funcional e espacial com a cidade
de Luiz Correia, em função da proximidade e da complementaridade
de serviços e equipamentos. Enquanto a cidade de Parnaíba funciona
como centro aglutinador e distribuidor de serviços de saúde e
educação, Luiz Correia oferece um litoral de praias que Parnaíba não
tem. A Lagoa do Portinho funciona como nó, atraindo tanto
infraestrutura viária de Parnaíba quanto de Luiz Correia, após ser
revitalizada.
o Usos atuais na Cidade / Tendências - Os usos do solo urbano se
estruturam basicamente em torno de atividades residenciais e
atividades comerciais. Em certos trechos (ao longo das principais
avenidas e nos cruzamentos das mesmas) o uso comercial predomina.
Em outros predomina o comercial. Nos bairros mais periféricos o uso
residencial é quase exclusivo. Existem usos industriais incrustados na
trama urbana, sobretudo na área junto ao rio Igaraçú, em função da
oferta de glebas residuais maiores (bairro Mendonça Clark).
o Formas de ocupação
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Expansão horizontal
Expansão vertical
Oferta diversificada de tipologias residenciais
o Infraestruturas
Abastecimento de água
Captação direta + flutuante no rio Parnaíba
Reservatórios principais apoiados no chão, no bairro Boa Esperança,
com distribuição para reservatórios elevados.
o Esgotamento sanitário
Parcialmente atingido o município de Parnaíba.
o Drenagem pluvial
Existem áreas alagáveis na cidade, sem a correspondente drenagem
pluvial. Existem 04/quatro piscinões que não resolvem as situações
emergenciais, nestes locais, na época das chuvas. Sendo desenvolvido
o Plano de Drenagem do município.
o As restantes infraestruturas não são “estruturantes” da cidade
Energia elétrica
Coleta e disponibilização de resíduos sólidos (referência ao fato do
aterro sanitário atual encontrar-se localizado nas imediações da
cidade)
Na Dimensão bioclimática
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Na Dimensão expressivo/simbólica
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Na Dimensão topoceptiva
Na Dimensão copresencial
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grande porte, murados, constituem verdadeiras “ilhas” dentro da trama urbana, dificultando
a integração das partes. O grande buraco do bairro São Vicente de Paula também funciona
como grande barreira. Em termos gerais, predominam os espaços fechados (quarteirões)
sobre os abertos (ruas, avenidas, largos, praças, etc.). Existem grandes espaços abertos.
Localizados na borda da cidade, com acesso visual e sem acesso funcional. Os espaços
abertos na antiga área central encontram-se bem constituídos, quer dizer, a relação entre
espaço público e espaço privado é imediata (as casas são construídas nas testadas dos
lotes). Os espaços abertos nos loteamentos mais novos encontram-se mal constituídos (as
casas são construídas no meio do lote, e a relação entre espaço público e privado é
mediatizada).
Com relação à axialidade, integração entre os bairros, apesar dos diversos
loteamentos mais recentes terem sido implementados como “colcha de retalhos”, grandes
avenidas são responsáveis por um mínimo de integração. Essa integração se dá muito mais
no sentido oeste/leste que no sentido norte/sul. O eixo com maior potencial de integração,
surpreendentemente, é a rua Caramuru com a Avenida Dr. João Silva Filho.
Toda esta argumentação destila um problema de maior envergadura, qual
seja: esta integração no sentido leste/oeste que, vinda ou pela Avenida Padre Vieira ou pela
continuação da BR 343 ou pela Avenida São Sebastião ou pela Rua Caramuru ou pela
Avenida 03 de Maio / Princesa Isabel afunila de forma dramática e deságua de forma
pouco clara na Avenida Pres. Getúlio Vargas e ponte Parnaíba / Ilha Grande, que se
constitui em única opção para acessar o litoral do Município, colocando um tráfego
substantivo de mera passagem numa área patrimonialmente muito delicada.
Na Dimensão econômico/financeira
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4.1 Programas
4.1.1 Programa de enquadramento legislativo.
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indiscriminado dos recursos naturais (depredação das matas ciliares, ocupação de áreas de
preservação permanente etc).
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4.2 Projetos
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perto do aeroporto, num trecho acessado pela BR 343, no interregno entre a cidade de
Parnaíba e a cidade de Luiz Correia, de forma a constituir-se numa ligação funcional
importante entre as cidades, assim como de continuidade das respectivas tramas urbanas.
Além de prestigiar o turismo, Parnaíba terá um local para realização de eventos, feiras e
incentivos aos negócios, principalmente na área de turismo e de agricultura. As diretrizes
são:
4.2.5 Projeto de Área para Atividades geradoras de poluição sonora (Autódromo, grandes
eventos, etc.)
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trecho do território. Quando da descrição geral da proposta, a nível municipal, este trecho
do território foi devidamente apreciado e especulado do ponto de vista de seu potencial de
uso e ocupação.
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urbano da cidade, qualificando-os como bairros, demarcando de forma clara os limites dos
mesmos, com as respectivas coordenadas, justificado pela reivindicação de moradores e o
crescimento da cidade, como se segue:
I – Centro
o Ponto Inicial e Final: entroncamento da Avenida Presidente Getúlio
Vargas no Rio Igaraçu.
o Descrição dos limites do Bairro: Avenida Presidente Getúlio Vargas,
Avenida Governador Chagas Rodrigues, Avenida Capitão Claro,
Avenida Álvaro Mendes, Rua Coronel Pacífico, Rua Conde D’Eu,
Rua do Rosário e Rio Igaraçu.
II – Bairro Nossa Senhora do Carmo
o Ponto Inicial e Final: entroncamento da Avenida Governador Chagas
Rodrigues no Rio Igaraçu.
o Descrição dos limites do Bairro: Avenida Governador Chagas
Rodrigues, Avenida Presidente Getúlio Vargas e Rio Igaraçu.
III – Bairro Mendonça Clark
o Ponto Inicial e Final: entroncamento da Rua do Rosário no Rio
Igaraçu.
o Descrição dos limites do Bairro: Rua do Rosário, Rua Conde D’Eu,
Rua Coronel Pacífico e Rio Igaraçu.
IV – Bairro São José
o Ponto Inicial e Final: entroncamento da Rua Coronel Pacífico no Rio
Igaraçu.
o Descrição dos limites do Bairro: Rua Coronel Pacífico, Avenida
Álvaro Mendes, Av. Coronel Lucas, Rua Sete de Setembro, Rio
Igaraçu, Seguindo pelo Rio até o ponto Inicial.
V – Bairro Nova Parnaíba
o Ponto Inicial e Final: entroncamento da Avenida Álvaro Mendes na
Avenida Capitão Claro.
o Descrição dos limites do Bairro: Avenida Capitão Claro, Avenida
Governador Chagas Rodrigues, Avenida Princesa Isabel, Rua
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A Zona Norte será constituída pelos bairros: Canta Galo, Chafariz, São
Judas Tadeu, São Benedito, Pindorama e Reis Veloso;
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A Zona Sul será constituída pelos bairros: Cristo Rei, Rodoviária, Santa
Maria, Sabiazal, São Pedro, Primavera, Almira Silva, Dom Rufino, Lagoa
da Prata, Ceará, Santa Teresinha e Santa Luzia;
A Zona Leste será constituída pelos bairros: Piauí, Frei Higino, Dirceu
Arcoverde, Floriópolis, Vicente Correia, João XXIII, Nossa Senhora do
Montserrat, Raul Bacellar, Portinho, Alberto Silva, Simplício Dias, São
João e Carpina;
A Zona Oeste será constituída dos seguintes bairros: Boa Esperança, São
Francisco, Bebedouro, Nova Parnaíba, Centro, São José, Mendonça Clark,
Santa Isabel, Nossa Senhora do Carmo, Tabuleiro, Nossa Senhora de
Fátima, Campos, São Vicente de Paulo, Joaz Souza e Igaraçu.
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5 BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, J. A. M. – Demografia Econômica. Fortaleza. Ceará, 1980;
____. Cidades, o Brasil Município por Município. Rio de Janeiro: IBGE. 1996;
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INEP – www.inep.gov.br ;
Lei no 1.650, que delimita o perímetro dos bairros da Cidade de Parnaíba, mimeo,
Parnaíba, novembro de 1998;
UFPI / Instituto Euvaldo Lodi / FIEP: Anuário Parnaibano, mimeo, Parnaíba, 1995;
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GOMES, F.L. & NASCIMENTO, U.G.: Diagnóstico sobre os Resíduos Sólidos gerados
nos Municípios da APA do Delta do Parnaíba, mimeo, Parnaíba, s/d;
GOMES, F.L.: Uma Proposta de Educação Ambiental para a APA do Delta do Parnaíba,
Ed. IBAMA / Estado do Piauí, Teresina, 2001;
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