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Seu nome Yan Douglas de Oliveira Marra

Nome do professor wandeir

Nome da matéria primeiros socorros trabalho 1

08 de março de 2022

Monitorização hemodinâmica não invasiva 

Os sinais vitais indicam a condição hemodinâmica de uma pessoa. A observação


rigorosa destes parâmetros fornece excelentes parâmetros para intervenções rápidas e
eficientes, no intuito de se conseguir o retorno à condição basal do cliente.Em terapia
intensiva, a avaliação hemodinâmica não-invasiva é um objetivo a ser alcançado, pois,
pelas condições que levam a internação nesta unidade, geralmente instabilidade
hemodinâmica grave, os parâmetros vitais são importantes indicadores da resposta
orgânica à terapêutica oferecida. Desta forma, geralmente, a monitoração é feita de
modo invasivo, fornecendo parâmetros vitais mais precisos, mas com um risco
maior ao cliente, como, por exemplo, infecção. Pelo risco alto de infecção e possíveis
complicações graves, a monitorização hemodinâmica não-invasiva deve ser alcançada
o mais breve que o estado do cliente permitir.São parâmetros importantes:
temperatura, pulso, pressão arterial, respiração, eletrocardiograma, oximetria de pulso
e monitorização cardíaca. Temperatura corporal: A produção metabólica de calor é
balanceada pela perda de calor, e a temperatura interna do corpo é mantida constante
em aproximadamente 37°C. A temperatura corporal de recém-nascido varia de 35,5 a
37,5°C. Pacientes idosos em clima frio podem apresentar temperatura de 35°C.
Exercícios, influências hormonais – Mulheres apresentam de modo geral variação de
temperatura corporal mais frequente do que homens. Variações diurnas: De acordo
com o ritmo circadiano, a temperatura corporal sofre variações durante o período de
24h. Estresse e ambiente e ingestão de líquidos frios ou quentes, podem produzir,
variações de temperatura entre 0,1 a 0,8° C. Fumo: Pode alterar a temperatura corporal
entre – 0,1 a + 0,1°C.A verificação da temperatura corporal pode ser feita em três
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locais: boca, reto e axila. A boca é o local mais confortável para o paciente, porém
apresenta diversas situações que a contraindicam, como por exemplo: crianças, idosos
com déficit neurológico e muscular, pós-operatório de cirurgia oral, histórico de
convulsões, dentre outras. O local mais confiável para verificar a temperatura é o reto,
pois poucos fatores são capazes de alterar a temperatura no local. A posição escolhida
para a verificação é a de SIMS.

Pulso:Os fatores a serem avaliados no exame do pulso são a frequência, ritmo,


qualidade, configuração da onda do pulso e qualidade do vaso arterial. O pulso radial é
o mais acessível para a avaliação. O pulso apical pode ser avaliado pela ausculta
cardíaca. São fatores que influenciam a frequência de pulso: exercício, febre, calor, dor
aguda, ansiedade, dor intensa não aliviada, drogas, hemorragia e alterações posturais.
Algumas arritmias (fibrilação atrial com uma resposta ventricular não controlada)
podem gerar frequência cardíaca diferente da frequência de pulso.Em relação ao ritmo
do pulso, podemos classificar como regular ou irregular, sendo que, quando o ritmo for
irregular, é necessário verificar a frequência cardíaca em 1 minuto inteiro, enquanto se
palpa simultaneamente o pulso radial e realiza ausculta do pulso apical. Quanto à
Intensidade o pulso poderá ser classificado como forte ou fraco. A qualidade do pulso
poderá ser descrita como ausente, diminuída, normal ou em rebote. Quanto à
configuração (contorno) do pulso ele pode parecer fraco (filiforme) ou forte (cheio).

Respiração:A respiração envolve dois processos distintos: respiração interna e


respiração externa. A respiração externa envolve quatro processos: ventilação,
condução, difusão e perfusão.São fatores que influenciam a respiração: doenças,
estresse, idade, sexo, posição corporal, drogas e exercícios. No adulto, a frequência
varia entre 12 a 20 irm.
Assistência da Enfermagem na Monitorização Hemodinâmica em gestantes:

Recomenda-se que a medida da pressão arterial em gestante seja feita na posição sentada. A

determinação da pressão diastólica deve ser realizada na fase V de Korotkoff.


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Avaliação cardíaca:Aspectos da semiologia e semiotécnica cardíaca:Débito Cardíaco (DC):

Refere-se ao volume de sangue bombeado por cada ventrículo durante um determinado período.

O DC é calculado multiplicando-se o volume sistólico pela frequência cardíaca. O débito normal

médio de um adulto em repouso é de aproximadamente 5 litros por minuto,porém varia de

acordo com a demanda do organismo. O Volume sistólico refere-se ao volume de sangue ejetado

a cada batimento cardíaco, sendo determinado por três fatores: pré-carga, pós-carga e

contratilidade. A pré-carga refere-se ao grau de estiramento das fibras musculares cardíacas no

final da diástole. O final da diástole é o período em que o volume de enchimento dos ventrículos

é máximo e o grau de estiramento das fibras musculares é máximo também. A pós-carga é a

quantidade de resistência à ejeção do sangue a partir do ventrículo, sendo o segundo

determinante do volume sistólico. A resistência da PA sistêmica à ejeção do ventrículo esquerdo

é chamada de resistência vascular sistêmica. A contratilidade é a força gerada pelo miocárdio em

contração sob determinada situação.

Pressão de pulso: Diferença entre as pressões sistólica e diastólica. A pressão de pulso, que

normalmente é de 30 a 40 mmHg, indica com precisão a manutenção do débito cardíaco. Pressão

de pulso abaixo de 30 mmHg indica baixo volume circulante. Acima de 40 mmHg, indica

sobrecarga de volume. Há de se levar em consideração, na avaliação do paciente, dos

mecanismos compensatórios, que podem encobrir casos de déficit de volume, já que estes

mecanismos corrigem a pressão por determinado período.

Inspeção e palpação do coração

Áreas do precórdio a serem avaliadas:

Área aórtica: Segundo espaço intercostal à direita do esterno.


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Área pulmonar: Segundo espaço intercostal à esquerda do esterno.

Ponto de ERB: Terceiro espaço intercostal à esquerda do esterno.

Área ventricular direita ou tricúspide: Quarto e quinto espaço intercostal à esquerda do esterno.

Área ventricular esquerda ou apical: Ponto de impulso máximo (PIM), localização no tórax onde

podem ser palpadas as contrações cardíacas (impulso apical). Quinto espaço intercostal à

esquerda do esterno, linha hemiclavicular.

Área epigástrica: Abaixo do processo xifóide.

Ausculta cardíaca: Os batimentos cardíacos normais são referidos como B1 e B2. B1 refere-se ao

fechamento das válvulas atrioventriculares (tricúspide e mitral) e é mais bem ouvida na área

apical. A intensidade de B1 aumenta na vigência de taquicardias ou estenose mitral. O

desdobramento de B1 ocorre quando o fechamento da valva tricúspide é demorado e é mais bem

ouvido na borda esternal esquerda inferior. Resulta de bloqueio de ramo, estenose tricúspide e

defeito do septo atrial. Ajuda ainda a diagnosticar taquicardias supraventriculares das

ventriculares. B2 refere-se ao fechamento das válvulas aórtica e pulmonar. Mais bem ouvida na

área aórtica e pulmonar. Em alguns indivíduos, é possível distinguir entre o fechamento das

valvas

aórtica e pulmonar. Quando essa situação ocorre temos um B2 desdobrado. O desdobramento

normal fisiológico de B2 é acentuado à inspiração e desaparece na expiração. O desdobramento

de B2 que permanece constante na inspiração e expiração é um achado anormal e pode ocorrer

em valvopatias cardíacas, defeitos séptais, bloqueio de ramo. B3 ocorre no início da diástole

durante o enchimento ventricular rápido. Ele é ouvido imediatamente após B2. É normal em

crianças e adultos até 40 anos, quando desaparece, sendo, nesses casos, chamado de B3
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fisiológico. Em idosos é sinal de fisiopatologia significativa, normalmente associadas à

sobrecarga de ventrículos. B4 é ouvido na fase final da diástole. Ocorre imediatamente antes de

B1 e é produzido durante a contração atrial à medida que o sangue força a entrada em um

ventrículo não complacente.

. Oximetria de pulso

A oximetria de pulso, é um método não invasivo de monitorização contínua da saturação de

oxigênio arterial da hemoglobina (SaO²). Quando a saturação de oxigênio é medida como

oximetria de pulso é designada como SpO². Um sensor é preso à ponta do dedo da mão, testa,

lobo da orelha ou ponte do nariz. O valor normal de SpO² é de 95 a 100%. Valores abaixo de

85% indicam que os tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente. Os valores de SpO² obtidos

não são confiáveis na parada cardíaca, choque ou em outros estados de baixa perfusão (sepse,

doença vascular periférica e hipotermia) pois, em tais situações, ocorre

vasoconstricção, interferindo na leitura da saturação. Uso de drogas vasoconstritoras

também interfere na leitura do método, bem como anemia, níveis anormais de

hemoglobina, nível elevado de monóxido de carbono, uso de corantes, esmalte na unha.

g. Monitorização cardíaca

Deve ser realizada continuamente em todos os pacientes internados em unidades de terapia

intensiva. Ela nos fornece dados contínuos de frequência cardíaca e presença de arritmias

cardíacas. Devemos atentar para o rodízio dos eletrodos, pelo menos 1 vez ao dia. O rodízio dos

eletrodos previne lesões da pele. Quanto ao procedimento para monitorização cardíaca: Realizar

a tricotomia, caso necessário; limpar os locais da pele para a colocação dos eletrodos com álcool

a 70% (a pele deve estar isenta de gordura, descamação e umidade, para que não haja alteração
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nos impulsos elétricos que chegam até os eletrodos); coloque os eletrodos no tórax do paciente,

pressionando as bordas para melhor fixá-los à pele; são necessários, no mínimo, 3 eletrodos

para a monitorização cardíaca. Se utilizado três eletrodos, o eletrodo de aterramento

pode ser posicionado em qualquer parte do tórax.

2 Qual indicação,via de administração,ação do medicamento e como deve ser administrados os

medicamentos abaixo:

Epinefrina:

A epinefrina é um remédio com potente efeito antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco

que pode ser utilizado em situações de urgência, sendo, por isso, um medicamento que

normalmente é transportado por pessoas que apresentam elevado risco de ter uma reação alérgica

grave. Após o uso deste remédio é muito importante ir imediatamente ao hospital ou consultar o

médico que receitou o seu uso.

A epinefrina também pode ser conhecida como adrenalina e é vendida nas farmácias

convencionais com receita médica, sob a forma de seringa pré-cheias com 1 dose de epinefrina

para injetar no músculo.

A epinefrina está indicada para o tratamento de situações de emergência de reações alérgicas

graves ou anafilaxia provocadas por amendoins ou outros alimentos, medicamentos, picadas ou

mordeduras de insectos, e outros alergénios. A epinefrina atua nos receptores alfa-adrenérgicos

da conjuntiva produzindo vasoconstrição e hemostasia de pequenos vasos, como também a

diminuição da congestão conjuntival. A epinefrina contrai o músculo dilatador da pupila

pela ação nos receptores alfa-adrenérgicos, resultando na dilatação da pupila (midríase).

Atropina:
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A atropina é um remédio de uso injetável indicado como antídoto nos casos de intoxicação por

inseticidas organofosforados ou para o tratamento de arritmias cardíacas ou úlcera péptica, pois

tem ação antiarrítmica e antiespasmódica.

A maioria dos efeitos colaterais da atropina está diretamente relacionada à sua ação

antimuscarínica. Boca seca, visão turva, fotofobia e taquicardia ocorrem com frequência. A

anidrose pode produzir intolerância ao calor. Constipação e dificuldade na micção podem

ocorrer.

A atropina é eficaz como pré anestesia por inibir as secreções e ressecar as vias respiratórias e as

mucosas reduzindo também a secreção gástrica.2

Como antídoto, a Atropina antagoniza as ações dos inibidores da colinesterase, diminuindo as

secreções salivar e brônquica e o estreitamento dos brônquios.

Adultos: 0,4 a 1 mg, via intravenosa, a cada 1 a 2 horas, até um máximo de 2 mg. Crianças: 0,01

a 0,03 mg por kg de peso corporal, via intravenosa, até um máximo de 0,4 mg. A dose pode ser

repetida a cada 4 ou 6 horas.

Amiodarona:

A amiodarona é considerada um antiarrítmico de classe III pela classificação de Vaughan

Williams. Isso significa que seu principal mecanismo de ação é pelo bloqueio de canais de

potássio em células do marca-passo cardíaco. Dessa forma, o fármaco prolonga o período

refratário e o potencial de ação das células auto excitáveis, o que permite o restabelecimento do

ritmo normal do coração.

Diante disso, esse medicamento é utilizado principalmente nas emergências cardíacas, como

taquiarritmias supraventriculares e ventriculares.


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Esse fármaco apresenta estrutura análoga à tiroxina e contém iodo na sua formulação. Ele pode

ser encontrado comercialmente como cloridrato de amiodarona e na forma de comprimidos orais

ou ampolas injetáveis.

Apesar da sua importância terapêutica nas arritmias, a amiodarona pode apresentar propriedades

pró-arrítmicas quando administrada com medicamentos que prolongam o intervalo QT. A

amiodarona é classificada como um antiarrítmico de classe III. Ela atua bloqueando os canais de

potássio das células auto excitáveis do coração. A diminuição do efluxo desse íon durante a fase

de repolarização prolonga o período refratário efetivo e o potencial de ação, o que pode ser

observado no eletrocardiograma pelo alargamento do intervalo QT. Esse efeito da amiodarona

permite que as células do marca-passo cardíaco sejam capazes de restabelecer o ritmo normal de

contração desse órgão.

Apesar de esse ser o mecanismo de ação predominante a amiodarona, esse fármaco também

apresenta características de alfa bloqueadores e de antiarrítmicos de classe I (bloqueadores de

canais de sódio), II (beta bloqueadores) e IV (bloqueadores de canais de cálcio).

A administração da amiodarona pode ser feita pela via oral ou pela via endovenosa. A via oral

possui absorção incompleta, com biodisponibilidade de 30-70%. Em decorrência dessa

característica farmacológica, pacientes que fizeram uso de comprimidos orais podem demorar

alguns dias para apresentar seus efeitos.

Gluconato de cálcio

O gluconato de cálcio é um suplemento mineral e medicamento. Como medicamento, é usado

por injecção na veia para tratar a baixa toxicidade de cálcio no sangue, alto de potássio no sangue
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e magnésio. A suplementação geralmente só é necessária quando não há cálcio suficiente na

dieta.

Vias IM e IV.

Bicarbonato de sódio

Bicarbonato de Sódio está indicado para o tratamento da acidose metabólica (leve a moderada) e

suas manifestações, em caso de desordens renais, na insuficiência circulatória por choque ou

desidratação e na parada cardíaca. Pode ser utilizado também para a alcalinização da urina e

como antiácido.

O modo correto de aplicação e administração do medicamento é pela via intravenosa. A dose de

bicarbonato de sódio a ser utilizada depende das condições individuais de cada paciente,

realizadas através de determinações laboratoriais, antes e durante o tratamento, bem como idade,

peso e demais condições clínicas.

Via parenteral - Para uso intravenoso e intramuscular.

Aumenta o bicarbonato plasmático e tampona (“impede”) o excesso das concentrações de íons

hidrogênio. O pH sanguíneo aumenta e reverte a acidose metabólica.

( moderada) e suas manifestações, em caso de desordens renais, na insuficiência circulatória por

choque ou desidratação e na parada cardíaca. Pode ser utilizado também para a alcalinização da

urina e como antiácido.

Nipride

Nipride é um medicamento anti-hipertensivo que tem como substância ativa o

Nitroprusseto.
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Esse medicamento de uso injetável é indicado para indivíduos que sofrem de pressão

alta, uma vez que a ação do Nipride tem efeito direto sobre o músculo liso das veias e

artérias causando a vasodilatação e diminuindo a pressão.

Modo de uso do Nipride

Uso injetável

Tridil

O TRIDIL,é um medicamento chamado de vasodilatador porque dilata os vasos

sanguíneos do corpo. Este medicamento é utilizado para baixar a pressão arterial,

melhorar a circulação do sangue no coração em casos de dor no peito, infarto do

coração ou insuficiência cardíaca. Ele é administrado na veia através de uma bomba

de infusão (aparelho que controla o tempo de infusão do medicamento) e apenas um

médico pode indicar o seu uso e somente um profissional de saúde deve administrá-lo

no paciente devido ao risco de queda abrupta da pressão arterial quando administrado

em doses elevadas ou em doses que não são toleradas pelo paciente. Este

medicamento apresenta ação rápida além de permitir um ajuste controlado da dose ao

ser administrado na veia, ou seja, a dose é ajustada de acordo com a resposta clínica

que o paciente apresentar garantindo maior segurança de uso em casos de reações

adversas. Por isso, o medicamento é administrado em hospitais para que o profissional

de saúde possa monitorar os sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca) e tratar

uma situação de emergência caso ela ocorra.

Dobutamina
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Dobutamina é um medicamento estimulante do coração conhecido comercialmente

como Dobutrex.

Esse medicamento de uso injetável é indicado para o tratamento de insuficiência

cardíaca, uma vez que age aumentando a força das contrações cardíacas, melhorando

assim o fluxo sanguíneo no coração.

Indicações de Dobutamina

Insuficiência cardíaca aguda; insuficiência cardíaca crônica.

Efeitos Colaterais da Dobutamina

Pressão alta; aumento dos batimentos do coração.

Contraindicações da Dobutamina

Gravidez risco B; mulheres em fase de lactação; fibrilação ventricular; taquicardia:

hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

Modo de uso da Dobutamina

Uso Injetável Adultos

Injetar o medicamento via intravenosa em uma velocidade de 2,5 a 10 mcg por kg de

peso corporal por minuto.

Crianças

Injetar o medicamento via intravenosa a uma velocidade de 5 a 20 mcg por kg de peso

corporal por minuto.

Alteplase

A alteplase é um fármaco de segunda geração da classe dos fibrinolíticos, descobertos

através da estreptoquinase em 1948. Esses fármacos são amplamente utilizados no


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tratamento de inúmeras doenças comuns na rotina médica, como o IAM, AVCi,

trombose profunda e embolia pulmonar.

Encontramos a alteplase disponível em forma de pó (50 mg), que será diluída em água

estéril, normalmente em 50 ml, para a administração via intravenosa direta (VID) ou

infusão intravenosa através de um sistema controlado.

Os agentes fibrinolíticos são moléculas responsáveis pela ativação do plasminogênio

em plasmina, a qual possui uma potente ação lítica sobre a malha de fibrina presente

no trombo e responsável por sua estruturação. A fibrinólise é um evento

fisiologicamente autolimitado por mecanismos contra reguladores, desse modo

somente a infusão sistêmica e controlada de doses terapêuticas de fibrinolíticos pode

estabelecer o fluxo sanguíneo almejado.

O Alteplase depende da presença de fibrina para que possa exercer sua ação,

ligando-se a ela através dos locais de ligação de lisina na sua extremidade amino

terminal e ativando o plasminogênio ligado a fibrina de forma mais rápida que o

plasminogênio presente na circulação.

Deve ser administrado através de injeção intravenosa em doses fracionadas que

variam de acordo com o peso do paciente e com a finalidade da aplicação.

A depuração do t-PA/Alteplase ocorre principalmente pelo metabolismo hepático, e a

meia-vida é de aproximadamente 5 minutos.

O t-PA/ Alteplase tem uso indicado na terapêutica fibrinolítica do infarto agudo do

miocárdio (IAM) com evolução menor de 12 horas, associado à presença de

supradesnivelamento persistente do segmento ST > 1 mm em, pelo menos, duas


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derivações contíguas ou de um novo ou presumivelmente novo Bloqueio do Ramo

Esquerdo, desde que não existam contraindicações ou em situações em que a

Intervenção Coronariana Percutânea não está disponível em tempo hábil (dentro de 90

minutos), na terapia trombolítica da embolia aguda maciça com presença de

instabilidade hemodinâmica ou em casos em que se tem forte suspeita de TEP maciço

e risco iminente de morte, bem como no tratamento trombolítico do acidente vascular

cerebral isquêmico agudo.

O principal efeito adverso de todos os agentes trombolíticos consiste na ocorrência de

hemorragia, que pode ser desencadeada por dois fatores: a lise da fibrina em tampões

hemostáticos nos locais de lesão vascular e o estado lítico sistêmico, provocado pela

formação sistêmica de plasmina, produzindo fibrinogenólise e destruição de outros

fatores da coagulação, em especial os fatores V e Vlll.

A Alteplase possui interação medicamentosa com a Aprotinina, inibidora da tripsina e

das enzimas pancreáticas, a qual tem efeito inibidor dependente da dose sobre os

trombolíticos de forma geral.

O risco de hemorragia, um dos efeitos adversos da Alteplase é aumentado se forem

administrados derivados cumarínicos, anticoagulantes orais, antiagregantes

plaquetários, heparina não fraccionada ou heparina de baixo peso molecular ou outros

agentes inibidores da coagulação (antes, durante ou nas primeiras 24 horas após o

tratamento com Alteplase).


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Além disso a administração concomitante de medicamentos trombolíticos e ácido

acetilsalicílico, Paracetamol e ácido ascórbico poderá aumentar o risco de hemorragia

dos salicilatos.

Dormonid

Dormonid 15mg possui efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de grande

intensidade. Também exerce efeito contra ansiedade e convulsões e é relaxante

muscular. É indicado no tratamento de curta duração de insônia. Os benzodiazepínicos

são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto,

é grave ou incapacitante; sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou

diagnósticos.

Princípio Ativo: Com Maleato De Midazolam

Não se deve administrar Dormonid comprimidos a pacientes com miastenia gravis,

doença grave no fígado (benzodiazepínicos não são indicados para tratar pacientes

com doença grave no fígado, pois eles podem causar encefalopatia), insuficiência

respiratória grave ou apneia do sono (suspensão da respiração durante o sono).

Dormonid comprimidos não deve ser administrado em crianças, pois as concentrações

disponíveis nos comprimidos não permitem a dosagem apropriada para essa

população.

Dormonid comprimidos não deve ser administrado junto de medicamentos que são

potentes inibidores ou indutores de CYP3A (cetoconazol, itraconazol, voriconazol,

inibidores de protease de HIV, incluindo formulações reforçadas com ritonavir), e os

inibidores da protease do VHC boceprevir e telaprevir.


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A dose usual é de um a dois comprimidos revestidos de 7,5 mg (ou um comprimido

revestido de 15 mg), que deverá(ao) ser deglutido(s) com um pouco de líquido não

alcoólico sem mastigar, imediatamente antes de deitar (de preferência já deitado),

porque o efeito é muito rápido. Dormonid comprimidos pode ser administrado em

qualquer horário, desde que você tenha certeza de que poderá dormir sem interrupção

durante as sete ou oito horas seguintes.

Uso em pacientes idosos

Pacientes com mais de 60 anos têm maior sensibilidade a Dormonid comprimidos que

pacientes jovens. O médico deverá iniciar com uma dose menor e observar a reação

ao tratamento. Para pacientes idosos e debilitados o médico deve ser sempre

consultado sobre a melhor dosagem.

Pacientes com insuficiência hepática

Pacientes com insuficiência hepática grave não devem ser tratados com Dormonid.

Em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, deve ser considerada a

menor dose possível, não excedendo 7,5 mg.

Pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal grave, Dormonid pode ser acompanhado por

sedação mais pronunciada e prolongada, possivelmente

incluindo depressão respiratória e cardiovascular clinicamente relevante.

Dormonid deve, portanto, ser doseado cuidadosamente nesses pacientes e titulado

para o efeito desejado. A menor dose deve ser considerada, não excedendo 7,5 mg.

Pacientes com insuficiência respiratória crônica


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Este grupo de pacientes podem ser mais sensíveis aos eventos adversos de Dormonid,

sendo assim a dose recomendada e de 7,5 mg.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Como ocorre com todos os hipnóticos, sedativos e tranquilizantes, o tratamento

prolongado pode causar dependência em pacientes predispostos.

Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com Dormonid

comprimidos, uma vez que o álcool intensifica seu efeito, podendo incluir sedação

grave que pode resultar em coma ou morte, depressão respiratória e/ou cardiovascular

clinicamente relevante.

Dormonid comprimidos reduz a atenção, prejudicando atividades como dirigir veículos

ou operar máquinas perigosas.

Se a duração do sono for insuficiente ou se consumir bebidas alcoólicas, é maior a

probabilidade de redução da atenção.

Uso na gravidez e durante a amamentação

Dormonid comprimidos não deve ser utilizado nos três primeiros meses de gravidez

porque pode causar danos ao feto.

Foi sugerido um aumento de malformação congênita associado ao uso de

benzodiazepínicos durante o primeiro trimestre da gravidez. Como Dormonid

comprimidos passa para o leite materno, não deve ser utilizado por mulheres que

estejam amamentando.

Via oral.
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Agente benzodiazepínico de curta ação para indução do sono e como pré-medicação

para indução de anestesia.

O Maleato de Midazolam, é o ingrediente ativo deste medicamento. Este medicamento

tem efeitos hipnóticos e sedativos caracterizados por um início rápido e de curta

duração. Também exerce efeito ansiolítico, anticonvulsivo e relaxante muscular. Este

medicamento prejudica a função psicomotora após doses únicas e/ou múltiplas, mas

provoca alterações hemodinâmicas mínimas.

Após administração intramuscular ou intravenosa, ocorre amnésia anterógrada de curta

duração (o paciente não se recorda de eventos que ocorreram durante o pico de

atividade do composto).

O Maleato de Midazolam é absorvido rápida e completamente após administração oral.

Em razão de substancial efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta de

Maleato de Midazolam oral varia de 30% a 70%.

Maleato de Midazolam apresenta uma farmacocinética linear após doses orais de 7,5 a

20 mg. Depois da administração do comprimido de 15 mg, concentrações plasmáticas

máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas em uma hora. Alimentos prolongam em

cerca de uma hora o tempo até a concentração máxima, apontando para redução na

velocidade de absorção do Maleato de Midazolam. Sua meia-vida de absorção é de 5 a

20 minutos. Em razão de substancial eliminação pré-sistêmica, sua biodisponibilidade

absoluta é de 30% a 50%. A farmacocinética de Maleato de Midazolam é linear, com

doses orais entre 7,5 e 15 mg.


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Após administração oral, a distribuição tecidual de Maleato de Midazolam é muito

rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é

praticamente completada em uma a duas horas após a administração.

Em adultos acima de 60 anos, a meia-vida de eliminação de Maleato de Midazolam

administrado por via injetável pode ser prolongada acima de quatro vezes.

Fentanil

O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres

humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. É altamente valorizado pelos

seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e

anestesia severas.

O fentanil, também conhecido como fentanila ou fentanyl, é um remédio opióide com

potente efeito analgésico, indicado para aliviar a dor crônica, dor muito forte ou para ser

usado como complemento de uma anestesia geral ou local, ou no controle da dor no

pós-operatório.

Esse remédio pode ser encontrado na forma de adesivo transdérmico, em várias

dosagens, podendo ser aplicado pela própria pessoa, e comprado em farmácias ou

drogarias com apresentação de prescrição médica e retenção da receita pela farmácia.

O fentanil também pode ser encontrado na forma de injeção, para uso em hospitais,

aplicada por um profissional de saúde diretamente na veia, no músculo ou nos espaços

entre as vértebras da coluna vertebral, conforme indicação médica.

O fentanil adesivo transdérmico é um remédio indicado no tratamento da dor crônica ou

dor muito forte que necessita da analgesia com opioides e que não pode ser tratada
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com combinações de paracetamol e opioides, analgésicos não esteroides ou com

opioides de curta duração.

O fentanil injetável é indicada quando necessário no período pós-operatório imediato,

para uso como componente analgésico ou na indução da anestesia geral e suplemento

da anestesia local, para administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação,

para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de

alto risco, e para administração epidural no controle da dor pós-operatória, cesariana

ou outra cirurgia abdominal.

1. Adesivo transdérmico

Existem várias dosagens disponíveis de adesivos transdérmicos, podendo ser

liberadas 12, 25, 50, 75 ou 100 mcg de fentanil por hora, durante 72 horas. A dose

prescrita depende da intensidade da dor, da condição geral da pessoa e da medicação

que já foi tomada para aliviar a dor, e pode ser usado por adultos ou crianças com mais

de 2 anos, nas doses e pelo tempo de tratamento estabelecido pelo médico.

Para aplicar o adesivo deve-se escolher uma região da pele intacta limpa e seca e sem

pelos, na parte superior do tronco ou na região do braço ou nas costas. Em crianças

deve ser colocado na parte superior das costas para que ela não tente removê-lo.

Depois de aplicado pode estar em contacto com a água.

Se o adesivo descolar após certo tempo de uso, mas antes de 3 dias, deve-se

descartar adequadamente e aplicar um novo adesivo em um local diferente do anterior

e informar o médico. Após três dias, pode-se remover o adesivo, dobrando-o duas

vezes com a face adesiva para dentro e descartar em segurança. Depois disto,
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pode-se aplicar o novo adesivo conforme as instruções da embalagem, evitando o

mesmo lugar que o anterior. Deve-se ainda anotar, no fundo da embalagem, a data de

colocação do adesivo.

2. Solução injetável

O fentanil injetável pode ser aplicado diretamente na veia ou no músculo por um

profissional de saúde, dependendo da indicação do médico, ou por via epidural, que

corresponde aos espaços entre as vértebras da coluna vertebral, devendo ser essa

aplicação ser realizada pelo médico.

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso do adesivo

transdermico de fentanil em adultos são insônia, sonolência, tontura, náusea, vômito ou

dor de cabeça. Em crianças, os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer são

dor de cabeça, vômito, náusea, prisão de ventre, diarreia ou coceira generalizada.

No caso do fentanil injetável, os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com

durante o tratamento são náuseas, vômitos ou rigidez muscular.

O fentanil não deve ser usado por crianças com menos de 2 anos de idade ou por

pessoas que tenham alergia ao fentanil ou qualquer um dos componentes presentes na

fórmula. Esse remédio também não deve ser usado por pessoas que tenham alergia a

outros remédios opioides.

Além disso, também não deve ser utilizado por mulheres grávidas, que estejam

amamentando ou durante o parto, a não ser que seja recomendado pelo médico.

A Fentanila liga-se a receptores opioides no cérebro, na medula e na musculatura

intestinal, inibindo o trajeto do impulso doloroso.


21

Queicilin

QUELICIN (cloreto de suxametônio) é indicado como adjuvante em anestesia geral,

para facilitar entubação traqueal e promover relaxamento da musculatura esquelética

durante cirurgia ou ventilação mecânica.

QUELICIN (CLORETO DE SUXAMETÔNIO) ESTÁ CONTRA-INDICADO PARA

PESSOAS COM HIPERSENSIBLIDADE CONHECIDA AO CLORETO DE

SUXAMETÔNIO, COM DESORDENS GENETICAMENTE DETERMINADAS DA

PSEUDOCOLINESTERASE PLASMÁTICA E COM MIOPATIAS ASSOCIADAS COM

VALORES ELEVADOS DE CPK.SUA ADMINISTRAÇÃO É TAMBÉM

CONTRA-INDICADA EM PACIENTES DURANTE A FASE AGUDA DE LESÃO EM

QUEIMADURAS GRAVES, TRAUMATISMO MÚLTIPLO, DENERVAÇÃO

MÚSCULO-ESQUELÉTICA EXTENSA OU LESÃO DE NEURÔNIO MOTOR

SUPERIOR, A MENOS QUE CIRCUNSTÂNCIAS CLÍNICAS REQUEIRAM IMEDIATA

SEGURANÇA DAS VIAS AÉREAS .

A dosagem de QUELICIN (cloreto de suxametônio) deve ser individualizada e sempre

determinada pelo médico após avaliação cuidadosa do paciente (veja Advertências).

Adultos: Cirurgias de curta duração: A dose média necessária para produzir bloqueio

neuromuscular e facilitar a intubação traqueal é de 0,6mg/kg, administrada

intravenosamente. A dose ótima varia entre indivíduos e pode ser de 0,3-1,1mg/kg de

peso corpóreo para adultos, ocorrendo o bloqueio neuromuscular cerca de 1 minuto

após administração nesta faixa de doses. O bloqueio máximo pode persistir por cerca

de 2 minutos, ocorrendo em seguida a reversão entre 4 a 6 minutos. Por outro lado,


22

doses muito altas podem resultar em bloqueio mais prolongado. Uma dose teste de 5 a

10mg pode ser empregada para se determinar a sensibilidade do paciente ao

suxametônio, bem como o tempo necessário para reversão individual. Cirurgias de

longa duração: A dose de QUELICIN (cloreto de suxametônio) administrada por infusão

depende da duração do procedimento cirúrgico e do grau de relaxamento desejado. A

taxa média para um adulto varia entre 2,5 e 4,3mg/minuto. Soluções contendo 1 a 2mg

de suxametônio/ml têm sido comumente empregadas para infusão contínua. Uma

solução mais diluída (1mg/ml) é provavelmente preferível do ponto de vista de

facilidade de controle da taxa de administração da droga e, conseqüentemente, do

relaxamento. Esta solução I.V. contendo 1mg/ml pode ser administrada a uma taxa de

0,5mg (0,5ml) a 10mg (10ml) por minuto para se obter o relaxamento desejado. A

quantidade necessária por minuto dependerá da resposta individual do paciente, bem

como do grau de relaxamento requerido. Deve-se evitar sobrecarregar a circulação

com altos volumes de fluido. Recomenda-se que a função neuromuscular seja

cuidadosamente monitorada com um estimulador de nervo periférico, quando do

emprego do suxametônio por infusão contínua, a fim de se evitar superdosagem,

detectar desenvolvimento de bloqueio de fase II, acompanhar sua taxa de recuperação,

bem como avaliar os efeitos dos agentes reversores (veja Precauções). Injeções

intravenosas intermitentes de suxametônio podem ser também empregadas para

propiciar relaxamento muscular em procedimentos de longa duração. Uma injeção

intravenosa de 0,3 a 1,1mg/kg de peso corpóreo pode ser administrada inicialmente,

seguida por injeções subseqüentes de 0,04 a 0,07mg/kg, em intervalos apropriados,


23

para manter o grau de relaxamento requerido. Pediatria: A dose de QUELICIN (cloreto

de suxametônio) para crianças varia de 1,0 a 2,0mg/kg de peso corpóreo. Uso

intramuscular: Se necessário e no caso de acesso venoso complicado, o suxametônio

pode ser administrado intramuscularmente em crianças, adolescentes e adultos. Uma

dose de até 3-4mg/kg pode ser empregada, mas não mais do que uma dose total de

150mg deve ser administrada por esta via. O início da ação do suxametônio, quando

administrado pela via intramuscular, é normalmente observado após 2 a 3 minutos.

Administração Usar somente soluções de suxametônio preparadas recentemente.

Soluções remanescentes após finalização dos procedimentos operatórios do dia devem

ser descartadas. Suxametônio é rapidamente hidrolizado, perde potência rapidamente

e pode precipitar quando misturado com soluções alcalinas de outras drogas.

Preferivelmente, suxametônio deve ser separadamente injetado e não deve ser

misturado na mesma seringa nem administrado através da mesma agulha

simultaneamente com soluções de barbituratos de curta ação (como tiopental sódico)

ou outras drogas que apresentem pH alcalino. Produtos para uso parenteral devem ser

inspecionados visualmente para problemas de partículas e alterações de coloração,

antes de sua administração e sempre que a solução e o frasco permitirem. Soluções

que não estejam claras e incolores não devem ser administradas.

Etomidato

Etomidato é um hipnótico intravenoso de ação curta, indicado para a indução da

anestesia geral. Esta pode ser mantida sem a associação com anestésicos inalatórios
24

(anestesia inteiramente intravenosa), ou com a participação destes em proporções

bastante limitadas. Etomidato pode ser utilizado para anestesia geral.

O etomidato é um remédio sedativo e anestésico que atua de forma rápida deprimindo

o sistema nervoso central e promovendo a perda de consciência e, por isso, é muito

utilizado na realização de cirurgias, juntamente com anestésico inalatórios.

O etomidato está indicado para a indução da anestesia geral que pode ser mantida

com anestésicos inalatórios.

O modo de uso do etomidato deve ser indicado por um anestesista, porque este

remédio só deve ser utilizado por profissionais de saúde em hospitais.

O etomidato esta contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao etomidato

ou outros componentes da fórmula.

Administrar Etomidato através de uma injeção intravenosa lenta (por exemplo, 10 mL

durante 1 minuto). Se possível, evitar o uso de outros agentes indutores.

Quando Etomidato é usado, um equipamento de ressuscitação deve estar disponível

para tratar uma depressão respiratória e eventual apneia.

Fenitoina

Fenitoína é destinado ao tratamento de:Crises convulsivas durante ou após

neurocirurgia;Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial

complexa (lobo psicomotor e temporal);Estado de mal epiléptico.

Fenitoína é contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao

medicamento ou a outras hidantoínas.


25

Com o esquema posológico, por via oral, os níveis de eficácia se estabelecem em

média após uma semana. Quando for necessário efeito imediato, como nos controles

de uma crise aguda, no estado de mal epiléptico e nas crises de arritmias,

recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via intravenosa. As doses orais

devem ser tomadas preferencialmente durante ou após as refeições. A interrupção do

tratamento deve ser feita de forma gradual.

Tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Uso adulto Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia:Tratamento e

profilaxia:100 mg três vezes ao dia. Dose usual de manutenção de 300 a 400 mg/dia

(dose máxima de 600 mg/dia).

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo

psicomotor e temporal):100 mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 –

400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).

Estado de mal epiléptico:Dose de ataque de 10 – 15 mg/kg IV (não exceder 50

mg/min), seguido por dose de manutenção de 100 mg por via oral ou intravenosa a

cada 6 a 8 horas.

Uso em crianças

Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose mínima de

adulto (300 mg/dia).

Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia:Tratamento e profilaxia:


26

5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de

300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8 mg/kg/dia; Crianças com mais de 6

anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo

psicomotor e temporal):5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três

administrações, até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8

mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto

(300 mg/dia).

Populações especiaisPacientes idosos

Inicialmente 3 mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de acordo com

as concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente.

Pacientes com doença hepática

Pode haver um aumento da concentração de Fenitoína livre em pacientes com

insuficiência hepática; a análise das concentrações de Fenitoína livre pode ser útil

nestes pacientes.

Pacientes obesos

A dose de ataque intravenosa deve ser calculada com base no peso corpóreo ideal

mais 1,33 vezes o excesso de peso com relação ao peso ideal, considerando que a

Fenitoína é preferencialmente distribuída em gordura.

Gravidez
27

As necessidades de Fenitoína são maiores durante a gravidez, requerendo um

aumento na dose em algumas pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para

evitar toxicidade.

Pacientes com insuficiência renal

Pode haver um aumento da concentração de Fenitoína livre em pacientes com doença

renal; a análise das concentrações de Fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.

Não há estudos dos efeitos de Fenitoína administrado por vias não recomendadas.

Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração

deve ser somente por via oral.

Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de Fenitoína em

estudos clínicos foram: nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, cefaleia, sonolência e

ataxia.

Estes eventos são comumente associados ao uso injetável de Fenitoína.

Interação medicamentosa: A Fenitoína é extensivamente ligada às proteínas

plasmáticas séricas e metabolizada pelas enzimas hepáticas CYP2C9 CYP2C19 do

citocromo P450. Inibição do metabolismo pode produzir significativo aumento nas

concentrações circulantes de Fenitoína e elevar o risco de toxicidade do fármaco. A

Fenitoína é um potente indutor das enzimas hepáticas metabolizadoras de fármacos,

incluindo CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP3A e UGT1A1. É recomendado que a

concentração plasmática de Fenitoína seja monitorada quando utilizada com terapia

combinada e a dose deve ser ajustada, quando apropriado.


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A Fenitoína pode levar a redução da exposição a contraceptivos, albendazol,

mebemdazol, ivabradina, tiagabina, lamotrigina, eslicarbazepina, topiramato e

ciclosporina. A Fenitoína pode levar a redução da exposição a drogas antineoplásicas

que são metabolizadas via CYP3A, CYP2B6, CYP2C9, UGT1A1 e/ou UGT1A4.

Eslicarbazepina, topiramato, cimetidina, omeprazol, estiripentol e fluoxetina podem

levar a uma exposição elevada de Fenitoína.

Morfina

​A morfina é um remédio analgésico da classe dos opioides, que tem um potente efeito

no tratamento da dor crônica ou aguda muito intensa, como dor pós-cirúrgica, dor

causada por queimaduras ou por doenças graves, como câncer e osteoartrose

avançada, por exemplo.

A morfina está indicada para o alívio da dor intensa, seja aguda ou crônica, pois age no

sistema nervoso central e em outro órgãos do corpo com musculatura lisa, para o

controle deste sintoma.

O modo de uso da morfina varia de acordo com o tipo de dor do paciente e, por isso, a

dosagem deve ser sempre orientada pelo médico que receitou o medicamento.

Geralmente, o seu efeito dura cerca de 4h, podendo durar até 12h caso o comprimido

seja de liberação prolongada, e caso a substância demore para ser eliminada,

principalmente pela ação dos rins.

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento

com a morfina incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e aumento da

transpiração.
29

Os maiores riscos com a morfina são depressão respiratória, depressão circulatória,

parada respiratória, choque e parada cardíaca.

Além disso, o uso de uma dose elevada deste medicamento pode causar sonolência e

dificuldade respiratória, o que deve ser tratado na emergência com cuidados médicos

intensivos e o antídoto específico, chamado Naloxona.

A morfina é uma substância narcótica e sintética (produzida em laboratório), derivada

do ópio retirado do leite da papoula. Com uma grande utilidade na medicina, a morfina

é usada como analgésico em casos extremos, como nos casos de traumas, partos,

dores pós-operativas, graves queimaduras, etc.

O mecanismo de atuação da morfina age no sentido de dificultar a ação dos receptores

opióides, já que essas estruturas são importantes na regulação normal da sensação da

dor. A morfina é introduzida por via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa,

sendo que a superdosagem pode resultar em danos graves ao paciente.

Embora a morfina possua úteis funções medicinais, ela também é usada como droga.

Os efeitos tóxicos podem se resumir em danificações nas regiões cerebrais, pupilas

contraídas, forte prisão de ventre, náuseas, vômito, depressão, impotência e

incapacidade de concentração. O uso prolongado pode levar ao vício, sendo que a

abstinência à droga pode causar ansiedade, agitação, febre, náuseas,

hipersensibilidade à dor, etc. Devido à dificuldade de acesso à droga, as pessoas que

ficam viciadas no uso entorpecente da morfina são geralmente médicos e pessoas que

têm contato direto com a substância.

Clopidogrel
30

O fármaco é um antiagregante plaquetário, ou seja, age "afinando" o sangue.Ele

previne a formação de coágulos ou trombos, eventos que são sempre indesejáveis O

efeito colateral mais temido é o sangramento, mas os benefícios prevalecem para a

maioria Parar a terapia por conta própria pode acarretar complicações graves. Ele é

uma medicação que reduz a morbidade (aparecimento de doenças), além da

mortalidade relacionada ao infarto do miocárdio.

AAS, além de dor e febre também previne doenças cardiovasculares

Tramadol: tem efeito analgésico e sem monitoramento leva à dependência

Heparina: mais usada em hospitais, trata coágulos e evita mortes

Trata-se de um medicamento classificado como tienopiridínico, cuja função é evitar a

agregação plaquetária. Essa é a razão pela qual ele também é denominado

antiagregante plaquetário.

A ação do clopidogrel é evitar a formação de trombos (coágulos) em pessoas que

tenham risco aumentado para suas formações.

O clopidogrel tem indicação para tratar e prevenir novos eventos das seguintes

condições:

Síndrome coronária aguda (angina instável e infarto agudo do miocárdio)Doença

arterial periféricaCasos selecionados de AVC

O fabricante também prevê indicação nos casos de prevenção secundária ou não em

procedimentos como Intervenção Coronária Percutânea com ou sem colocação de

stent.
31

O clopidogrel tem uma particularidade: ele é uma pro-droga (ou pro-fármaco). Esse tipo

de medicamento é inativo e precisa da ação do organismo para tornar-se ativo. No

caso, a ativação é promovida pelo fígado por meio de suas enzimas (CYP, incluindo as

CYP2C19 e CYP3A4).

Após a administração por via oral, ele começa a agir em até 2 horas, mas pode levar

de 3 a 7 dias para alcançar seu estado de equilíbrio. Ao concluir sua ação, o

clopidogrel é excretado pela urina e pelas fezes.

Assim, o clopidogrel inibe, de forma irreversível, os receptores plaquetários p2y12 e a

adenosina difosfato, impedindo que as plaquetas se juntem, o que facilitaria a formação

de coágulos, levando a eventos cardiovasculares como o infarto e o AVC.

A coagulação sanguínea depende de uma cadeia de reações bioquímicas que

promovem a formação do coágulo. Ela é composta de duas etapas: a primeira, envolve

o controle do sangramento por meio da ação das plaquetas; a segunda, depende de

fatores de coagulação advindos do plasma.

Isso significa que, embora os antiagregantes e anticoagulantes tenham por objetivo

evitar a formação de coágulos, eles atuam em locais diferentes. Os primeiros, como o

AAS (ácido acetilsalicílico) e o clopidogrel, agem na primeira etapa da coagulação. Já

os segundos, como a varfarina (e novos anticoagulantes), agem na segunda etapa,

inibindo os fatores de coagulação.

Em situações específicas, esses medicamentos podem ser utilizados em conjunto para

somar ações em benefício do paciente, como no caso da presença de fibrilação atrial e

infarto agudo do miocárdio.


32

A apresentação disponível é comprimidos revestidos de 75mg .

Parar de tomar o remédio facilita a formação de um coágulo agudo no local onde foi

feito o procedimento. Este evento é considerado grave, emergencial e de alta

mortalidade. O seu uso correto, porém, ajuda a reduzir a chance do desenvolvimento

desses eventos.

A maior vantagem desse fármaco é, claramente, a sua proteção contra novos eventos

cardiovasculares, tem mostrado benefício em termos de morte cardiovascular, infarto

agudo do miocárdio, AVC e isquemia recorrente.

Ele é muito seguro, mas é preciso estar atento, inclusive quanto às interações

medicamentosas, em especial com antiacoagulantes, outros antiagregantes

plaquetários e anti-inflamátorios. É importante lembrar, também, que o omeprazol pode

reduzir a sua ação.

O clopidogrel tem indicação para pacientes adultos, mas não foi testado na população

pediátrica. Já entre os idosos, seu uso é frequente e seguro, embora seja necessário

estar atento à presença de doenças associadas, como o câncer, por exemplo, que

limitam o uso do medicamento dado o risco de sangramento.

Há contraindicação desse medicamento para gestantes e lactantes, dado o risco de

reações adversas.

A orientação é descontinuar o uso do fármaco tão logo se tenha notícia da gravidez. O

medicamento passa para o leito materno, portanto o clopidogrel deveria ser

descontinuado durante a amamentação.


33

Em geral, o clopidogrel é utilizado uma vez ao dia, no mesmo horário. E ele pode ser

ingerido com água, acompanhado ou não de alimentos.

Evite esmagá-los ou cortá-los ao meio --eles podem ferir sua boca ou garganta.

Isordil

Isordil é indicado na profilaxia (prevenção) da dor isquêmica cardíaca (angina) e

na insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica.

O dinitrato de isossorbida, por possuir uma ação miorelaxante direta sobre a circulação

coronariana e circulação venosa, faz com que haja um aumento do fluxo coronário e

redução da pré-carga. Ao dilatar as veias, há uma diminuição do retorno venoso, do

volume cardíaco, da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo,

consequentemente, reduzindo a pré-carga e o consumo de oxigênio.

A pressão capilar pulmonar e a pressão na artéria pulmonar também são reduzidas,

sendo este o mecanismo básico da melhora da performance cardíaca.

Isordil está contra indicado a pacientes alérgicos ao dinitrato de isossorbida ou a

qualquer outro componente da fórmula.

Os comprimidos de Isordil® oral deverão ser ingeridos, sem mastigar, com a ajuda de

um pouco de líquido, comprimido 10mg.

Isordil deve ser administrado por via oral.

os comprimidos orais de Isordil® devem ser ingeridos, sem mastigar, com ajuda de um

pouco de líquido, na dose de 5 a 30 mg, via oral, quatro vezes ao dia, a cada 6 horas,

preferivelmente com o estômago vazio.Insuficiência Cardíaca CongestivaComprimidos


34

orais: 20 a 40 mg, quatro vezes ao dia, a cada 6 horas ou segundo critério médico

(máx. 240 mg/d).Comprimido sublingual 5 mg

Os comprimidos de Isordil sublingual devem ser colocados e mantidos abaixo da

língua, até completa dissolução, (aproximadamente 20 segundos) na dose de 5 a 10

mg a cada 2 ou 3 horas.

Como para qualquer nitrato, recomenda-se cautela na administração de Isordil a

pacientes com glaucoma, hipertireoidismo (aumento do funcionamento da tireóide),

anemia grave, traumatismo craniano recente e hemorragia severa.

Devido a uma possível resposta hipotensora, Isordil deve ser utilizado com precaução

em associação a bloqueadores dos canais de cálcio, em pacientes em uso de

diuréticos, ou naqueles pacientes em uso de sildenafila.

Este medicamento contém lactose.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose (deficiência

Lapp de lactase ou má absorção de glicose-galactose), não devem tomar Isordil, pois

ele possui lactose em sua formulação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

uso oral,Uso adulto.

Após a administração de doses terapêuticas da droga, a pressão arterial sistêmica é

geralmente diminuída; a freqüência cardíaca mantém-se inalterada ou sofre um leve

aumento compensatório. Na ausência de insuficiência cardíaca, o débito cardíaco

aumenta brevemente e depois diminui. A resistência vascular e pressão pulmonares


35

são diminuídas. Os efeitos antianginosos de Dinitrato de Isossorbida sublingual

iniciam-se geralmente de 2 a 5 minutos após a administração e mantêm-se por 1 a 2

horas. Os efeitos hemodinâmicos dos comprimidos orais são observados dentro de 20

a 60 minutos, mantendo-se adequados por 4 a 6 horas.

A absorção gastrintestinal de Dinitrato de Isossorbida comprimidos é rápida e completa.

A droga sofre um intenso efeito metabólico de primeiro passo, com pequenas variações

entre os pacientes. Dinitrato de Isossorbida é metabolizado em dois mononitratos que,

subseqüentemente, sofrem glicuronização.

Menos de 1% do Dinitrato de Isossorbida liga-se às proteínas plasmáticas. As

concentrações plasmáticas de Dinitrato de Isossorbida e mononitratos foram

comparadas após a administração de comprimidos sublinguais (2x5mg) e comprimidos

orais (2x10mg) em voluntários. A dose sob a forma sublingual foi mais rapidamente

absorvida que a formulação oral, como evidenciado pelos picos de concentração mais

precoces de Dinitrato de Isossorbida e de mononitratos. A meia-vida do Dinitrato de

Isossorbida foi de 12 e 30 minutos, para comprimidos sublinguais e comprimidos orais,

respectivamente. Para o mononitrato de isossorbida, a meia-vida foi de 2 horas para

ambas as formas de apresentação. Para o mononitrato de isossorbida, a meia-vida de

comprimidos sublinguais foi 5 horas e 48 minutos, enquanto que para os comprimidos

orais foi 4 horas e 30 minutos.

Clonidina
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A Atensina tem clonidina na sua composição, que é um remédio indicado para o

tratamento da pressão alta, que pode ser usado isoladamente ou em combinação com

outros medicamentos.

A clonidina está indicada para o tratamento da hipertensão, isoladamente ou em

combinação com outros medicamentos.

A clonidina atua estimulando determinados receptores cerebrais, chamados de alfa-2

adrenérgicos, levando ao relaxamento e vasodilatação dos vasos sanguíneos de outras

partes do corpo, proporcionando assim a diminuição da pressão arterial.

O tratamento com Atensina deve ser iniciado com doses mais baixas, que devem

depois ser aumentadas pelo médico, conforme necessidade.

Geralmente, na hipertensão leve a moderada, a dose diária recomendada é de 0,075

mg a 0,2 mg, que deve ser ajustada de acordo com a resposta individual de cada

pessoa. Na hipertensão grave, pode ser necessário aumentar a dose diária para 0,3

mg, até 3 vezes ao dia.

Este medicamento não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade aos

componentes da fórmula, pessoas que tenham batimentos do coração mais lentos que

o normal, ou que sejam intolerantes à galactose.

Além disso, também não deve ser usado em mulheres grávidas ou lactantes, sem

recomendação médica.

O cloridrato de clonidina atua essencialmente sobre o sistema nervoso central,

reduzindo o fluxo adrenérgico simpático e diminuindo a resistência vascular periférica,

resistência vascular renal, frequência cardíaca e pressão arterial.


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comprimido: hipertensão arterial.

injetável: analgésico potente de curta duração (4 a 6 h, por mediação espinhal

ou supra-espinhal); adjuvante em anestesia.

Funciona por estímulo alfa 2-adrenérgico central diminui os impulsos simpáticos que

vão aos vasos periféricos, aos rins e ao coração; diminui assim a resistência periférica,

a resistência vascular renal, a pressão arterial sistólica e diastólica e a frequência

cardíaca. Absorção: gastrintestinal (boa). 

Uso injetável - e oral.

eliminado no leite; não amamentar.

manejo da dor obstétrica, pós-parto ou perioperatória.

Captopril

O captopril é um potente anti-hipertensivo classificado como inibidor da enzima

conversora de angiotensina, que é capaz de reduzir a pressão arterial impedindo a

constrição dos vasos sanguíneos.

O fármaco é considerado primeira linha de tratamento da hipertensão, mas também

pode ser indicado nas seguintes situações: Insuficiência cardíaca (em combinação com

outros medicamentos) Nefropatia diabética (doença dos rins consequente ao diabetes)

Infarto agudo do miocárdio também utilizá-lo em crises agudas de hipertensão e

vasosespasmos das extremidades, como o fenômeno de Raynaud. Essas indicações

não constam da bula, elas são chamadas de off label. Ao ser administrado pela via

oral, ele é rapidamente absorvido, é metabolizado pela via hepática


38

anti-hipertensivo; vasodilatador (na insuficiência cardíaca congestiva) [inibidor da ECA

(inibidor da Enzima Conversora da Angiotensina)].

hipertensão arterial; insuficiência cardíaca congestiva (tratamento adjunto com

diuréticos e digitálicos).

como anti-hipertensivo, inibe competitivamente a ECA (Enzima Con- versora da

Angiotensina), diminuindo assim a conversão da angiotensina I em angiotensia II que é

um potente vasoconstritor. A queda da angiotensina II leva a um aumento na atividade

da renina plasmática (PRA) e a uma diminuição da secreção da aldosterona levando a

um pequeno aumento de potássio e sódio e a uma maior eliminação de líquidos;

inibidores da ECA reduzem a resistência arterial periférica e podem ser mais efetivos

em hipertensão com renina alta.

Como vasodilatador na insuficiência cardíaca congestiva, diminui a resistência vascular

periférica e a pressão intravascular pulmonar, aumentando o débito cardíaco e a

tolerância aos exercícios. Absorção: gastrintestinal (75%); alimentos reduzem a

absorção em 30 a 55%. Ação - início: 15 a 60 minutos; duração: 6 a 12 horas.

Biotransformação: no fígado. Eliminação: urina (mais de 95% em 24 horas); não

metabolizado (40 a 50%); metabolizado: restante.

Uso oral.

Furosemida

A furosemida é um remédio indicado para o tratamento da hipertensão leve a

moderada e para o tratamento do inchaço devido a distúrbios do coração, fígado, rins

ou queimaduras, devido ao seu efeito diurético e anti-hipertensivo.


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Este medicamento está disponível em farmácias em genérico ou com os nomes

comerciais Lasix ou Neosemid, em comprimidos ou injeção.

A Furosemida é indicada no tratamento da hipertensão arterial leve a moderada,

inchaço do corpo devido a problemas no coração, fígado ou rins ou devido a

queimaduras.O modo de uso da furosemida deve ser orientada pelo médico, e

geralmente varia entre 20 a 80 mg ao dia, no início do tratamento, conforme a

necessidade. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg ao dia.

A furosemida em injetável só deve ser utilizada em meio hospitalar, devendo ser

administrada por um profissional de saúde.

A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início

de ação rápido e de curta duração. A ação diurética da furosemida resulta da inibição

da reabsorção de cloreto de sódio na alça de Henle, levando ao aumento da excreção

de sódio e, consequentemente, a um maior volume de excreção urinária.

A Furosemida é contraindicada em pessoas com hipersensibilidade aos componentes

da fórmula.

Além disso, também não deve ser usada em lactantes, em pacientes com insuficiência

nos rins com parada toral da eliminação de urina, pré-coma e coma devido à

encefalopatia do fígado, em pacientes com redução dos níveis de potássio e sódio no

sangue, com desidratação ou com diminuição do sangue circulante.

Hidralazina

Hidralazina é um medicamento conhecido comercialmente como Apresolina ou

Nepresol.
40

É um medicamento de uso oral e injetável, que age como vasodilatador, sendo muito

eficaz no tratamento de indivíduos com pressão alta.

Indicações da Hidralazina

Hipertensão arterial; insuficiência cardíaca, pré-eclâmpsia; eclâmpsia.

Contraindicações da Hidralazina

Gravidez risco C; doença da válvula mitral; hipersensibilidade a hidralazina.

Modo de uso da Hidralazina

Uso oral Adulto

Hipertensão: Administrar 40 mg por dia,divididos em 2 a 4 tomadas, durante 4 dias.

Insuficiência cardíaca: Administrar 40 a 150 mg por dia, divididos em 2 a 4 tomadas.

Os adultos podem ingerir no máximo 300 mg de hidralazina diariamente.

Criança: Hipertensão: Administrar 0,75 mg por kg de peso corporal por dia,divididos em

2 a 4 tomadas.

As crianças podem ingerir no máximo 200 mg de hidralazina diariamente.

Uso Injetável Adulto

Injetar de 5 a 40 mg, no músculo ou na veia.

Criança

Injetar de 1,7 a 3,5 mg por kg de peso corporal por dia, divididos em 4 a 6 doses, no

músculo ou na veia.

Cedilanide

Cedilanide é um medicamento antiarrítmico que tem como substância ativa o

Deslanósido.
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Esse medicamento de uso injetável, aumenta a força e a velocidade da contração do

músculo cardíaco sendo indicado para quem sofre de insuficiência cardíaca e arritmias.

O seu efeito é percebido rapidamente entre 5 e 30 minutos após a injeção intravenosa.

Indicações do Cedilanide

Insuficiência cardíaca; taquicardia; fibrilação atrial.

Contraindicações do Cedilanide

Gravidez risco C; mulheres em fase de lactação.

Modo de uso do Cedilanide:Uso injetável

Aplicação rápida (24 horas): Injetar de 0,8 a 1,6 mg, via intravenosa, em dose única ou

dividida em 4 vezes.Aplicação lenta (3 a 5 dias): Injetar 0,6 a 0,8 mg por dia, via

intravenosa ou intramuscular. A dose de manutenção deve ser entre 0,2 e 0,6 mg

diários.

Crianças

Aplicação rápida (24 horas): Injetar de 0,02 a 0,04 mg por kg de peso, diariamente via

intravenosa ou intramuscular. A dose pode ser única ou dividida em 3.

Adenosina

A adenosina é a droga de primeira escolha para o tratamento da taquicardia

supraventricular estável, caso a manobra vagal não seja eficaz. Trata-se de um

nucleosídeo endógeno que atua em dois receptores, A1 e A2. A ação no receptor A1

aumenta a condução dos canais de potássio, com hiperpolarização celular nos nós AV

e sinoatrial, conseqüente diminuição da automaticidade e da condução elétrica, além

de deprimir a contratilidade atrial.


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Uma dica prática importante está na administração. Com meia-vida ultracurta, é

necessária a infusão em bolus e muito rapidamente para conseguir o efeito terapêutico

atrial. Por isso, a prática mais comum é:

Montar um sistema de ‘’torneirinha’’ com duas vias: uma delas com adenosina e outra

com bolus de salina.

Administrar em veia antecubital rapidamente a adenosina.

Em seguida, de modo imediato e rápido, dar um ‘’flush’’ de 20 ml de soro fisiológico;

Um estudo coreano mostrou uma outra técnica também considerada por eles eficaz:

diluída para 20ml de soro fisiológico (na mesma seringa) e administrada ‘’em bolus’’.

Soro fisiológico 0,9

O Soro Fisiológico Sol. Cloreto de Sódio 0,9

O Soro Fisiológico Sol. Cloreto de Sódio 0,9% é utilizado para o restabelecimento de

fluido e eletrólitos. Também é utilizado como repositor de água e eletrólitos em caso de

alcalose metabólica (aumento do pH do sangue) de grau moderado, em carência de

sódio e como diluente para medicamentos.

COMPOSIÇÃO9mg de Cloreto de sódio- NaCl;

Serve para nebulização, lubrificação dos olhos, lavagem de lentes de contato, lavagem

de ferimentos.

O sódio é o principal cátion e o cloreto o principal ânion do fluido extracelular. Estes

íons são importantes para diversos processos fisiológicos, entre eles o funcionamento

adequado do sistema nervoso central, do coração e dos rins.


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A solução de cloreto de sódio 0,9% é contraindicada nos casos de hipernatremia(alta

concentração de sódio no sangue), retenção de água e hipercloremia (alta

concentração de cloro no sangue).

Soro glicosado 5%

As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% e 10% são indicadas como

fonte de água,calorias e diurese osmótica, em casos de desidratação, reposição

calórica, nas hipoglicemias e comoveículo para diluição de medicamentoscompatíveis.

A solução de glicose 5% é frequentemente a concentração empregada quando ocorre

perda de líquido. Já as soluções de glicose de concentrações mais elevadas, como a

glicose 10% são usadas geralmente como uma fonte de carboidratos.

As soluções injetáveis de glicose são usadas no restabelecimento de fluido e

suprimento calórico.

A glicose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para fornecimento de

energia,dispensando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fontes de

energia. A solução de glicoseé útil como fonte de água e calorias.

A glicose é a principal fonte de energia no metabolismo celular.

Instruções importantes para a manipulação das embalagens em sistema fechado de

infusão

A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. Antes de serem

administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se

observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações


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na embalagem primária. A solução é acondicionada em bolsas em sistema fechado

para administração intravenosa usando equipo estéril.

Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento

pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem

antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.

Para abrir

Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com

firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua

esterilidade pode estar comprometida. Se for necessária medicação suplementar,

seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a solução para administração.

No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as

recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a:

Desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e,

desinfecção de frascos e bolsas, pontos de adição dos medicamentos e conexões das

linhas de infusão.

Essa linha possui dois sítios diferentes e independentes um sítio (A) que pode ser

utilizado tanto para aditivação de medicamento como para aspiração da solução e um

sítio (B) para conexão do equipo.

Há um lacre de segurança que protege o sítio conexão do equipo (B) e outro lacre de

que protege o sítio de aditivação (A) que precisam ser removidos somente no momento

do uso. Eles são independentes, portanto, o lacre do sítio de aditivação não precisa ser

retirado caso não seja administrada medicação.


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Colocar a bolsa sobre a bancada.Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando

álcool 70%.Romper o lacre de segurança.Mesmo após a remoção do lacre, há um

disco de elastômero protetor que sela o contato da solução com o ambiente

externo.Introduzir o equipo (consultar as instruções de uso do equipo com o fabricante)

no elastômero até conectá-lo totalmente ou até o seu segundo degrau. A conexão

resultante deve ser firme e segura.Durante a introdução do equipo, a pinça rolete e a

entrada de ar com filtro, se houver, devem estar fechadas.Ajustar o nível da solução na

câmara gotejadora e realizar o preenchimento do equipo de modo a retirar todo o ar do

sistema antes de conectar ao paciente.Administrar a solução por gotejamento conforme

prescrição médica.Para adição de medicamentos

Atenção: verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e asolução e, quando

for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.

Para administração de medicamentos antes da administração da solução

parenteralColocar a bolsa sobre a bancada.Romper o lacre de proteção.Mesmo após a

remoção do lacre, há um disco de elastômero protetor que sela o contato da solução

com o ambiente externo.Preparar o sítio para aditivação de medicamento fazendo sua

assepsia.Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para a

administração de medicamento e injetar o medicamento na solução parenteral.Misturar

o medicamento completamente na solução parenteral para promover a

homogeneização.Para administração de medicamentos durante a administração da

solução parenteralFechar a pinça do equipo de infusão.Preparar o sítio de aditivação

para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia.Utilizar seringa com


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agulha estéril para perfurar o sítio próprio para a administração de medicamento e

injetar o medicamento na solução parenteral (inserir e retirar a agulha

verticalmente).Misturar o medicamento completamente na solução

parenteral.Prosseguir a administração. 6- Caso for necessário à retirada de solução,

pode ser utilizado o sítio de aditivação de medicamento.

Recomenda-se a utilização de equipos de infusão e agulhas de calibres em

conformidade com a norma NBR e normas técnicas nacionais e internacionais

vigentes.

O uso da solução de glicose é indicado para correção de hipoglicemia infantil, podendo

ser utilizada em nutrição parenteral de crianças.

A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com

cuidado em pacientes pediátricos, particularmente nos recém-nascidos e nas crianças

com baixo peso ao nascer porque aumenta o risco de hiperglicemia/hipoglicemia.

A solução de glicose 5% pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo em

coma, porém, é fundamental o controle adequado da cetose e, se necessário, deve-se

recorrer à administração de insulina.

A avaliação clínica e as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para

monitorar mudanças em concentrações da glicose e do eletrólito do sangue, e o

balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou sempre

que a condição do paciente permitir tal avaliação.

As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser administradas no mesmo

momento em que se administra sangue devido à possibilidade de coagulação.


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O uso da solução de glicose é contraindicado nas seguintes situações:

Hiper-hidratação, hiperglicemia(elevação nos níveis de glicose), diabetes, acidose,

desidratação hipotônica e hipocalemia (redução decálcio no organismo).

O uso de solução de glicose hipertônica (concentração acima de 5% de glicose) é

contraindicado empacientes com hemorragia intracraniana ou intraespinhal, delirium

tremens em pacientes desidratados,síndrome de má absorção glicose-galactose e aos

pacientes com hipersensibilidade aos produtos domilho.

Deve-se ter cuidado também com a administração prolongada ou a infusão rápida de

grandes volumes desoluções isosmóticas, devido a possível ocorrência de edema

pulmonar, hipopotassemia (diminuição dosníveis de potássio), hiper-hidratação e

intoxicação hídrica, ocasionados pelo aumento do volume dolíquido extracelular. A

monitoração frequente de concentrações de glicose, de eletrólitos particularmentede

potássio no plasma faz-se necessário antes, durante e após a administração da

solução de glicose.

A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue, pois causa

aglutinação doseritrócitos (glóbulos vermelhos) e, provavelmente, hemólise

(rompimento de glóbulos vermelhos). Damesma maneira, as soluções de glicose sem

eletrólitos não devem ser administradas no mesmo momentoem que se administra

sangue devido da possibilidade de coagulação.

A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando

a glicose intravenosa é administrada em crianças, particularmente nos recém-nascidos

e nas crianças com baixopeso ao nascer devido ao risco aumentado de


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hiperglicemia/hipoglicemia. A administração excessiva ou rápida da solução de glicose

neste tipo de paciente pode causar aumento da osmolaridade do soro e uma possível

hemorragia intracerebral.

As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com

Diabetes mellitus subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos, bem como em

lactentes de mães diabéticas.

A administração de soluções de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes

diabéticos, pois uma infusão rápida pode causar hiperglicemia, assim como em

pacientes mal nutridos com deficiência detiamina, intolerância a carboidratos,

septicemia (presença de bactérias no sangue). A administração intravenosa da glicose

aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do complexo B

podeprecipitar o desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke.

As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência

renal (falência dosrins) e após ataque isquêmico.

Uso em idosos

No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deverá ser mais criteriosa.

Sabe-se que a glicose é eliminada substancialmente pelos rins, e o risco de reações

tóxicas das soluções de glicose pode ser maior nos pacientes com função renal

comprometida.

Ringer com lactato:


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Este medicamento é destinado a reidratação e restabelecimento do equilíbrio

hidroeletrolítico, quando há perda de líquidos e de íons cloreto, sódio, potássio e cálcio.

Profilaxia e tratamento da acidose metabólica.

Solução injetável de cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato

de sódio.

Indicações:

Reidratação e restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico, quando há perda de

líquidos e de íons cloreto, sódio, potássio e cálcio. Profilaxia e tratamento da acidose

metabólica.

Contra-indicações:

A solução de Ringer com lactato é contra indicada para pacientes com acidose láctica,

alcalose metabólica, hipernatremia, hipercalcemia, hiperpotassemia (hipercalemia),

hipercloremia e lesão dos hepatócitos com anormalidade do metabolismo de lactato e

pacientes com insuficiência renal e ou cardíaca.A administração da Solução de Ringer

com Lactato deve ser baseada na manutenção ou reposição, calculadas de acordo

com a necessidade de cada paciente. Siga a orientação de seu médico, respeitando

sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia. Utilizar uma seringa com agulha

estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o

medicamento na solução parenteral. Misturar o medicamento completamente na

solução parenteral.
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