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SENHOR
JOÃO RODRIGUES
PREFEITO
““... Às 22h10min do dia 17/04/2021 na Rua Barão do Rio Branco, 7280 Bairro
Maria Gorete– Chapecó - SC a empresa sofreu FISCALIZAÇÃO DE SAÚDE PELOS
AGENTES DA VIGILANCIA SANITÁRIA E DA GUARDA MUNICIPAL dos
Auditores de Atividades Urbanas, sendo verificadas irregularidades conforme autos de
infrações citados, ficando a autuada notificada pelo Termo de infração n°
COVID26/2021”,
Pode-se verificar pelas fotos colhidas pelo atuante no local que as mesas
externas no momento já estavam todas recolhidas, e as pessoas que ali estavam , já se
dirigiam para suas casas, portanto forçoso afirmar que havia aglomeração no
estabelecimento.
Neste mesmo sentido, convém afirmar, que, no local havia álcool gel,
termômetro de temperatura, todos estavam de mascara, e o controle populacional no local
estava sendo todo monitorado, fato que nos parece que passou por despercebido pelos
fiscais.
Vale ressaltar que a autuada agiu sem dolo, fraude e/ou má-fé ao realizar
atendimento ao publico, pois está respeitando os horários e as demais determinações
legais, sendo que devido a acontecimentos anteriores por outras situações que não dentro
da lei aqui aplicada, o autuado acaba por ser rotulado, mais único intuito neste momento é
colaborar com as autoridades.
A Constituição da República de 1988 aduz em seu Inciso LV, artigo 5.º: "Aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes”.
[...]
Tal "capacidade contributiva" merece aspas em virtude de ela não ser, por
óbvio, a mesma que se manifesta no direito tributário por força da Carta da
República, vez que aqui estamos a lidar com multas administrativas e não
com impostos.
Assim, trasladando-se mais uma vez a questão para olhar do direito sanitário,
deve ser verificado no momento da aplicação da multa o binômio
adequação/fim pretendido, para que se possa punir adequadamente o infrator,
sem que se leve, o autuado a inviabilidade do seu sustento ou do
prosseguimento das suas atividades produtivas e bem como a manutenção de
seus colaboradores, sempre levando em consideração o atual momento
econômico vivido por todos.
Cabe-se frisar que o autuado já teve a sua penalização quando ficou fechado
por 15 dias o seu estabelecimento,não sendo necessário dupla penalidade por
um mesmo motivo, alem de suas economias estar se esgotando.
DO PEDIDO
Que seja isentado os valores totais da multa hora aplicada, pois a atual
situação financeira vai inviabilizar tal pagamento, mesmo porque já foi penalizado com
os seus lucros cessantes durante este período que já esta sem desenvolver assuas
atividades econômicas
Que seja produzido por este órgão termo de responsabilidade para que o
autuado esteja assumindo inteira responsabilidade em cumprir e fazer cumprir as normas
sanitárias impostas por este órgão, como condição de funcionamento.
N. Termos.
Pede Deferimento.
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Proprietário