Você está na página 1de 5

Questão 01

Matricula: 21650352
Questão 02
Prova a)
De fato; como 𝑻(𝒗) = 𝝀𝒗, com 𝝀 associado ao vetor v, então para todo 𝑘 ≠ 0,
tem – se:
𝑻(𝒌 ∙ 𝒗) = 𝒌 ∙ 𝑻(𝒗) = 𝒌 ∙ (𝝀𝒗) = 𝝀(𝒌𝒗)
O que prova que o vetor 𝒌𝒗 é vetor próprio associado ao vetor 𝝀.
Prova b)
Para mostrarmos que um subconjunto de um espaço vetorial é um subespaço
vetorial, devemos apenas verificar que ele é não vazio (possui pelo menos o
elemento neutro), que é fechado para a soma e que é fechado para o produto
por escalares. Inicialmente, observe que, fixado o número real 𝝀, vale 0 ∈ 𝑆𝝀 (𝑇),
pois 𝑻(𝟎) = 𝟎 = 𝝀 ∙ 𝟎. Agora considere 𝑢, 𝑣 ∈ 𝑆𝝀 (𝑇), ou seja, valem 𝑻(𝒖) = 𝝀𝒖 e
𝑻(𝒗) = 𝝀𝒗. Pela linearidade do operador, podemos fazer 𝑻(𝒖 + 𝒗) = 𝑻(𝒖) +
𝑻(𝒗) = 𝝀𝒖 + 𝝀𝒗 = 𝝀(𝒖 + 𝒗), logo (𝒖 + 𝒗) ∈ 𝑆𝝀 (𝑇). Por fim, para qualquer número
real 𝒌, temos que, se 𝑣 ∈ 𝑆𝝀 (𝑇), , então
𝑻(𝒌 ∙ 𝒗) = 𝒌 ∙ 𝑻(𝒗) = 𝒌 ∙ (𝝀𝒗) = 𝝀(𝒌𝒗), ou seja, 𝒌𝒗 ∈ 𝑆𝝀 (𝑇), que completa a
demonstração.

Questão 03
Prova a)
Sejam 𝝀1 ≠ 𝝀2 e 𝒗1 , 𝒗2 ∈ 𝑉, tal que 𝑻( 𝒗1 ) = 𝝀 𝒗1 e 𝑻( 𝒗2 ) = 𝝀 𝒗2
Consideremos a igualdade:
𝒂 𝒗1 + 𝒃 𝒗2 = 0 (1)
Pela linearidade de 𝑻, tem – se:
𝒂𝑻 (𝒗1 ) + 𝒃𝑇( 𝒗2 ) = 0 ou
𝒂 𝝀1 𝒗1 + 𝒃 𝝀2 𝒗2 = 0 (2)
Multiplicando ambos os membros da igualdade (1) por 𝝀1 , vem:
𝒂 𝝀1 𝒗1 + 𝒃 𝝀1 𝒗2 = 0 (3)
Subtraindo (3) de (2), temos:
𝒃( 𝝀2 − 𝝀1 ) 𝒗2 = 0
Mas, 𝝀2 − 𝝀1 ≠ 0 e 𝒗2 ≠ 0, logo 𝒃 = 0
Substituindo 𝒃 por seu valor em (1), tendo em vista que 𝒗1 ≠ 0, vem:
𝒂= 0
Portanto, { 𝒗1 , 𝒗2 } é LI.
Prova b)
Supondo 𝑇 injetiva e o conjunto de vetores { 𝒗1 , 𝒗2 } LI em 𝑉. Então pela
linearidade de 𝑇, vem:
𝑎(𝑇 𝒗1 + 𝑇 𝒗2 ) = 0 ⟹ 𝑇(𝑎 𝒗1 + 𝑎 𝒗2 ) = 0 ⟹ (𝑎 𝒗1 + 𝑎 𝒗2 ) = 0
⟹ 𝑎( 𝒗1 + 𝒗2 ) = 0 ⟹ 𝑎 = 0, pois 𝒗1 + 𝒗2 ≠ 0
Mostrando que 𝑇( 𝒗1 ) e 𝑇( 𝒗2 )são vetores LI em V.
Isso mostra que 𝑇 leva vetores LI em vetores LI.

Questão 04
Solução a)
Dados: 𝑇 ∶ ℝ2 ⟶ ℝ2 tal que 𝑇(𝑥, 𝑦) = (3𝑦, 𝑥)

0 3 −𝜆 3
𝐴=[ ] ↔ 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = [ ] = 0 ↔ −𝜆 ∙ (1 − 𝜆) = 0 ↔ 𝜆 = 1
0 1 0 1− 𝜆
Logo o autovalor é 𝜆 = 1.
• Para 𝜆 = 1, temos:
−1 3 𝑥 0
[ ] ∙ [𝑦] = [ ]
0 0 0
− 𝑥 + 3𝑦 = 0
{ ↔ 𝑥 = 3𝑦 ∴ 𝑦 = 𝑦
3𝑥 = 𝑦
Assim, (𝑥, 𝑦) = ( 3𝑦, 𝑦) = 𝑦( 3 ,1) → 𝑣 = ( 3 ,1)
Logo o autovetor é 𝑣 = ( 3 ,1), para 𝜆 = 1

Solução b)
Dados: 𝑇 ∶ ℝ2 ⟶ ℝ2 tal que 𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥 + 𝑦, 3𝑥 + 𝑦)
1 1 1− 𝜆 1
𝐴=[ ] ↔ 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = [ ] = 0 ↔ (1 − 𝜆)2 − 3 = 0 ↔ 𝜆 = 1 ±
3 1 3 1− 𝜆
√3

Logo os autovalores são; 𝜆 1 = 1 + √3 ou 𝜆 2 = 1 − √3 .

• Para 𝜆 1 = 1 + √3 , temos:
1 ] ∙ [𝑥 ] = [0]
[− √3
3 − √3 𝑦 0

− √3 𝑥 + 𝑦 = 0 √3
{ ↔ 𝑥 = 𝑦 ∴ 𝑦 = 𝑦
3𝑥 − √3 𝑦 = 0 3

Assim, (𝑥, 𝑦) = ( √3/3 𝑦, 𝑦) = 𝑦( √3/3 ,1) → 𝑣1 = ( √3/3 ,1)

• Para 𝜆 2 = 1 − √3 , temos:

1 ] ∙ [𝑥 ] = [0]
[√3
3 √3 𝑦 0

√3 𝑥 + 𝑦 = 0 √3
{ ↔ 𝑥 =− 𝑦 ∴ 𝑦 = 𝑦
3𝑥 + √3 𝑦 = 0 3

Assim, (𝑥, 𝑦) = ( − √3/3 𝑦, 𝑦) = 𝑦( − √3/3 ,1) → 𝑣2 = (− √3/3 ,1)

Logo os autovetores são 𝑣1 = ( √3/3 ,1) e 𝑣2 = (− √3/3 ,1)

Questão 05
Solução a)
3 2 3 − 𝜆 2
𝐴=[ ] ↔ 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = [ ]=0
0 −3 0 −3− 𝜆
(3 − 𝜆) ∙ (−3 − 𝜆) = 0 → 𝜆2 − 9 = 0 é o polinômio característico.

Os autovalores são; 𝜆 1 = 3 ou 𝜆 2 = −3 .

• Para 𝜆 1 = 3 , temos:
0 2 𝑥 0
[ ] ∙ [𝑦] = [ ]
0 −6 0
2𝑦 = 0
{ ↔ 𝑥 = 𝑥 ∴ 𝑦 = 0
−6𝑦 = 0
Assim, (𝑥, 𝑦) = ( 𝑥, 0) = 𝑥( 1 ,0) → 𝑣1 = ( 1 ,0)
• Para 𝜆 2 = − 3 , temos:
6 2 𝑥 0
[ ] ∙ [𝑦 ] = [ ]
0 0 0
6𝑥 + 2𝑦 = 0
{ ↔ 𝑥 = 𝑥 ∴ 𝑦 = 3𝑥
0 = 0
Assim, (𝑥, 𝑦) = ( 𝑥, 3𝑥) = 𝑥( 1 ,3) → 𝑣2 = (1 ,3)
Logo os autovetores são 𝑣1 = ( 1 ,0) para 𝜆 1 = 3 e 𝑣2 = (1 ,3) para 𝜆 2 = −3
Solução b)
3 3 3 − 𝜆 3
𝐴=[ ] ↔ 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = [ ]=0
3 3 3 3− 𝜆
(3 − 𝜆)2 = 0 → 𝜆2 − 6𝜆 + 9 = 0 é o polinômio característico.

Os autovalores são; 𝜆 1 = 𝜆 2 = 3.
• Para 𝜆 = 3 , temos:
0 3 𝑥 0
[ ] ∙ [𝑦 ] = [ ]
3 0 0
3𝑦 = 0
{ ↔ 𝑥 = 𝑦 ∴ 𝑦 = 𝑦
3𝑥 = 0
Assim, (𝑥, 𝑦) = ( 𝑦, 𝑦) = 𝑦( 1 ,1) → 𝑣 = ( 1 ,0)
Logo o autovetor é 𝑣 = ( 1 ,1) para 𝜆 = 3.
Solução c)
3 6 3 3−𝜆 6 3
𝐴 = [0 3 6 ] ↔ 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = [ 0 3−𝜆 6 ]=0
0 0 3 0 0 3−𝜆
(3 − 𝜆)3 = 0 → 𝜆3 + 9𝜆2 − 27𝜆 − 27 = 0 é o polinômio característico.

Os autovalores são; 𝜆 1 = 𝜆 2 = 𝜆 3 = 3

• Para 𝜆 = 3 , temos:
0 6 3 𝑥 𝑥
[0 𝑦 𝑦
0 6] ∙ [ ] = 3 ∙ [ ]
0 0 0 𝑧 𝑧
6𝑦 + 3𝑧 = 3𝑥
{ 6 𝑦 = 3𝑦 ↔ 𝑥 = 𝑧 ∴ 𝑦 = 0 ∴ 𝑧 = 𝑧
0=0
Assim, (𝑥, 𝑦, 𝑧) = ( 𝑧, 0, 𝑧) = 𝑧( 1 ,0,1) → 𝑣 = ( 1 ,0,1)
Logo o autovetor é 𝑣 = ( 1 ,0,1) para 𝜆 = 3

Solução d)
0 3 0 −𝜆 3 0
𝐴=[ 0 0 3] ↔ 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = [ 0 − 𝜆 3 ]=0
−3 0 0 −3 0 −𝜆
− 𝜆3 = 0 é o polinômio característico.
Não existe autovalor e autovetor, pela definição.

Você também pode gostar