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FACULDADE DE AGRONOMIA
CURSO DE AGRONOMIA
AGR99006 - DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
- Profa. Beatriz Maria Fedrizzi........................... (Departamento de Horticultura e Silvicultura)
- Prof. Carlos Ricardo Trein .................................................................(Departamento de Solos)
- Prof. Fábio Kessler Dal Soglio............................................. (Departamento de Fitossanidade)
- Profa. Lúcia Brandão Franke...... (Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia)
- Profa. Mari Lourdes Bernardi .....................................................(Departamento de Zootecnia)
- Profa. Renata Pereira da Cruz ......................................(Departamento de Plantas de Lavoura)
A minha família, aos amigos e aos professores por todo o apoio fornecido, um muito
obrigado.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
apesar de ser aproximadamente cinco vezes menor que a soja, tem importância no contexto
nacional, pois o Estado é o maior produtor nacional de milho em primeira safra, obtendo uma
produtividade média de 6.560 kg/ha, gerando uma produção de 6.176,2 mil toneladas
(CONAB, 2015).
Segundo Bergamaschi & Berlato (1992), a precipitação normal de verão, em geral, não
supre as exigências hídricas para crescimento ótimo das culturas da soja e milho,
determinando rendimentos inferiores aos que se conseguiria com suprimento adequado de
água. Além da precipitação normal de verão ser insuficiente para a agricultura não irrigada, as
estiagens com precipitação pluvial muito abaixo da média que ocorrem no Estado, com maior
frequência no final da primavera e no verão, agravam o quadro de perdas das safras agrícolas
no Estado (tabela 1) (BERLATO & FONTANA, 2003), diminuindo o PIB estadual.
Tabela 1. Impactos físicos e econômicos das estiagens na produção agrícola nas culturas
da soja e milho, no Estado do Rio Grande do Sul.
2.2. Clima
Conforme Kuinchtner & Buriol (2001), o clima do Rio Grande do Sul é temperado, do
tipo subtropical, classificado como mesotérmico úmido, ou seja, úmido em todas as estações
do ano, com verão quente e moderadamente quente, sendo do tipo Cfa e Cfb,
respectivamente, segundo a classificação climática de Köppen. O clima Cfb encontra-se nas
partes mais elevadas da Serra do Nordeste, Planalto e Serra do Sudeste, enquanto o clima Cfa
se encontra nos demais locais, sendo predominante na maior parte do Rio Grande do Sul.
11
A SEAP criada pelo Decreto Estadual nº 5.970, de 26 de julho de 1935, pelo governador
José Antonio Flores da Cunha, com a denominação de Secretaria da Agricultura, Indústria e
Comércio do Estado. Atualmente a mesma é denominada apenas como Secretaria de
Agricultura e Pecuária, sendo ela uma secretaria do poder executivo do Estado do Rio Grande
do Sul, que tem por competência formular e implementar políticas públicas para o
desenvolvimento do agronegócio, integrando os aspectos de mercado, tecnologia, meio
ambiente e organizacionais, com o objetivo de prestar auxílio institucional e técnico aos
produtores, além de fiscalizar as diversas atividades relacionadas à agropecuária e silvicultura.
Diversas entidades de pesquisa, fomento e extensão à atividade agropecuária são
vinculadas à SEAP, incluindo o Instituto Rio-Grandense de Arroz (IRGA), Fundação Estadual
12
3.2. Programa Estadual de Incentivo à Agricultura Irrigada “Mais Água Mais Renda”
somente é permitida para bacias e microbacias que não estão com a demanda de água
próximas ao limite da disponibilidade ou não se constituam em áreas de conflito de uso da
água, sendo assim, fica impossibilitada a intervenção nas Bacias Hidrográficas do Rio Santa
Maria, Rio dos Sinos, Rio Gravataí, Rio Sanchuri, no Arroio Velhaco, na Lagoa Formosa,
Lagoa do Bacupari, Lagoa dos Barros e na Lagoa Fortaleza, conforme a resolução nº 146, de
17 de abril de 2014, do Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul (CRH/RS).
4. REFERENCIAL TEÓRICO
Asrar (1989), apud. Conceição (2004), define sensoriamento remoto como a aquisição
de informações sobre as condições e/ou estado do alvo através de um sensor, sem entrar em
contato físico com ele. Conforme Steffen et al. (1996), o sensoriamento remoto pode então ser
entendido como conjunto de técnicas relacionadas com a aquisição e a análise de dados de
sensores remotos, os quais são sistemas ópticos-eletrônicos capazes de detectar e registrar,
sob forma de imagens, o fluxo de radiação eletromagnética refletida ou obtida pelos objetos
terrestres. Porém sabe-se que obtemos informações oriundas do sensoriamento de outros alvos
que não são da superfície terrestre (SWAIN & DAVIS, 1978, apud. ALEXANDRINO et al.,
2013).
O campo de aplicações do sensoriamento remoto expandiu-se muito nos últimos anos,
favorecido pela agilidade e menores custos de obtenção dos dados, pela visualização completa
da paisagem e a cobertura de extensas áreas (Garcia, 1982).
Atualmente, diversos profissionais empregam técnicas de sensoriamento remoto para
avaliar a evolução do uso e a cobertura do solo, bem como analisar o impacto ambiental de
empreendimentos, que reforçam a visão que o sensoriamento remoto auxilia na análise e
monitoramento das atividades humanas sobre os ecossistemas (DIEGUES, 1989, apud.
CONCEIÇÃO, 2004).
Bragança et al. (1987), afirmam que o processo de avaliação de impacto ambiental
envolve a identificação, previsão e avaliação dos efeitos das atividades desenvolvidas e
propostas pela ação humana. Segundo eles, a importância e vantagem do sensoriamento
remoto, e suas aplicações, vão desde o mapeamento e monitoramento de recursos naturais à
proteção de ambientes sensíveis à exploração e degradação.
4.1.2. Geoprocessamento
Dados geográficos são informações definidas por atributos espaciais que descrevem
forma e localização de um objeto, associado aos atributos descritivos deste mesmo objeto
(SENDRA, 1997, apud. ALBUQUERQUE, 2009). Os sistemas que realizam o tratamento
computacional dos dados geográficos são sistemas de informações geográficas (SIG)
(CÂMARA, 1993).
O SIG pode ser entendido como um conjunto de ferramentas que permite a análise,
envolvendo dados espaciais e não espaciais sobre o espaço terrestre (CÂMARA &
CASANOVA, 1996). Possui um grande leque de aplicações, como por exemplo, produção de
mapas, apoio para análise espacial de fenômenos e funções de armazenamento (ASSAD &
SANO, 1993).
Segundo Rosa (1996) apud. Archela & Simielli (2008), de modo geral, pode-se definir
formalmente um SIG como sendo uma combinação de recursos humanos (Peopleware) e
técnicos (Hardware/Software), em concordância com uma série de procedimentos
16
O software livre QGIS, teve sua primeira versão publicada em julho de 2002, com o
intuito de ser uma opção viável, pois a sua instalação é gratuita e aplicável para qualquer
computador, diferentemente de outros softwares, onde os custos são relativamente altos para a
compra de licenças. O software, permite espacializar informações e temas de interesse,
facilitando a análise, localização e quantificação de APP’s (SHERMAN, 2007, apud.
ALEXANDRINO et al., 2013).
Em um estudo que avaliou a qualidade de softwares de geoprocessamentos
disponibilizados gratuitamente na internet, Oliani et al. (2012) afirmou que segundo suas
peculiaridades, o aplicativo que apresentou interface mais amigável e maior facilidade quanto
à manipulação de ferramentas disponíveis foi o QGIS. Os autores destacam que os ícones
explicativos fornecem aos usuários, mesmo com pouca experiência, ótima noção de aplicação
de cada ferramenta, superando inclusive o TerraView, que é hoje o software recomendado às
prefeituras brasileiras pelo ministério das cidades, para o armazenamento e manipulação de
informações geográficas (ALEXANDRINO et al., 2013).
4.1.4. Cartografia
5. ATIVIDADES REALIZADAS
Figura 1- Print screen do software Google Earth para apresentar croqui de sistema de irrigação por gotejamento
no campus da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Fonte: Autor.
Figura 2 - Print screen do software Google Earth, para destacar ferramenta de ajuste de opacidade, apresentando
carta topográfica transparecida (Esc. 1:50.000) com indicação de curso d’água intermitente (ícone branco),
apresentando área sistema de irrigação por aspersão, e curso d’água intermitente segundo as imagens do software
(ícone azul).
Fonte: Autor.
5.2.2. Mapa
O programa “Mais Água Mais Renda” recebe dos produtores os projetos com os
vetores nos formatos Keyhole Markup Language (kml) e ESRI shapefile. Para a confecção do
mapa, é necessário primeiramente fazer a conversão dos arquivos recebidos que estão no
formato kml para shapefile, que é o tipo de arquivo vetorial no qual o software QGIS
consegue fazer edições para a confecção do mapa, e formato no qual a FEPAM exige cópias
dos vetores. A mesma exige os arquivos vetoriais com as informações dos produtores,
georreferenciado no datum SIRGAS 2000, identificando cada projeto, e que contenha no
mínimo: os limites do sistema de irrigação (polígono); os limites da área irrigada (polígono);
os limites do açude (polígono); as áreas de APP (polígono); e os pontos de captação (pontos).
Posteriormente à conversão, é utilizado o software QGIS para carregar os vetores das
propriedades, os quais são inseridos sobre um banco de dados cartográficos que subdivide o
21
Estado em bacias hidrográficas, sobre o qual será gerado o mapa (figura 3) contendo as
informações dos produtores aderidos no programa “Mais Água Mais Renda” no semestre
anterior (figura 4).
Figura 3 – Print screen do software QGIS para destacar prévia do mapa com às propriedades dos produtores
aderidos ao programa “Mais Água Mais Renda” no primeiro semestre de 2015.
Fonte: Autor.
Figura 4 – Print screen do software QGIS para destacar vetores de uma propriedade de um produtor aderido ao
programa no primeiro semestre de 2015.
Fonte: autor.
22
6. DISCUSSÃO
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização das geotecnologias por órgãos públicos para a gestão ambiental vem
aumentando no Brasil, em resposta às crescentes demandas pela regularização ambiental. A
realização do estágio em um órgão com essa característica, é enriquecedora, pois no decorrer
do estágio, há um avanço técnico acerca da manipulação das ferramentas dos softwares do
tipo SIG, no caso o QGIS e Google Earth, bem como há um avanço técnico sobre as leis
ambientais vigentes tanto no País como no Estado.
Para o caso do Google Earth, se capacita sobre: a manipulação e criação de arquivos
vetoriais; a utilização de ferramentas para a medição de comprimentos e áreas; o ajuste de
opacidade das camadas, sobre a utilização de bases cartográficas (no caso, as cartas
topográficas) e sobre ajustes nas configurações do software. Estas ferramentas possibilitam ao
analista, na maioria dos casos, efetuar a correta interpretação sobre os recursos naturais da
superfície terrestre. Porém, há casos que fica impossibilitada a análise, pois há diversos
problemas com as imagens do software, tais como a atualização das imagens,
georreferenciamento das mesmas, etc.
No QGIS, se capacita a manipulação e criação de arquivos vetoriais, elaboração de
mapas, utilização de bases cartográficas (no caso, a divisão do Rio Grande do Sul em bacias
hídricas) e sobre ajustes nas configurações do software. Estas ferramentas possibilitam à
24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.fee.rs.gov.br/indicadores/pib-rs/estadual/destaques/
SILVA, J. L. S.; CAMPONOGARA, I.; GOMES, J. A. A.; FRANTZ. L. C.; MORAIS, T. Z.;
KONRAD, C. G. Mapeamento do uso e ocupação da terra no município de Toropi-RS,
com sistema de informação geográfica. COBRAC - Congresso Brasileiro de Cadastro
Técnico Multifinalitário, UFSC, Florianópolis. 2006.
STEFFEN, C. A.; MORAES, E. C.; GAMA, F. F. Radiometria Óptica Espectral. In: VIII
Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. INPE, São José dos Campos: 1996.
Disponível em:
http://www.researchgate.net/publication/43653751_Radiometria_ptica_espectral
TORCHETTO, N. L.; QUEIROZ, R.; PEYROT, C.; PATATT, E. R.; LANGNER, C. H.;
OCHOA, L.; KOPPE, E. O uso do Quantum GIS (QGIS) para caracterização e
delimitação de área degradada por atividade de mineração de basalto no município de
Tenente Portela (RS). Revista Eletrônica em Gestão, Educação, e Tecnologia Ambiental,
UFSM. V.18 n.2, Mai-Ago 2014, p. 719-726. Disponível em:
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/view/13101/pdf
ANEXOS
te
LICENÇA DE OPERAÇÃO
n
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n.º 9.077, de 04/06/90, e
com seus Estatutos aprovados pelo Decreto n.º 33.765, de 28/12/90, registrado no Ofício do Registro Oficial em
01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.º 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional
me
do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.º 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo
administrativo n.º 5249-05.67/12-9 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO nas condições e restrições
abaixo especificadas.
I - Identificação:
tal
EMPREENDEDOR: 114148 – GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – SECRETARIA DE
AGRICULTURA, PECUÁRIA E AGRONEGÓCIO
CPF / CNPJ: 93.021.632/0001-12
ENDEREÇO: AV. BORGES DE MEDEIROS Nº 1.501 – 18º ANDAR
igi
MENINO DEUS
90.150-004 – PORTO ALEGRE - RS
LOCALIZAÇÃO:
ÁGUA MAIS RENDA
oD
TERRITÓRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
3- a conversão, o corte ou supressão de vegetação nativa, incluindo campos nativos, em qualquer estágio de
regeneração sem o devido licenciamento emitido pelo órgão competente;
4- o uso de capina química para construção e manutenção de estradas ou canais;
5- qualquer tipo de lançamento de resíduos/despejos nos recursos hídricos ou em Áreas de Preservação
Permanente (APP);
6- o uso dos açudes para piscicultura.
nto
II - Condições e Restrições:
1.Quanto ao programa:
1.1-Esta licença revoga a LO nº 6581/2013-DL;
1.2-esta licença abrange a construção, ampliação e/ou utilização de açudes existentes com área alagada até
e
o limite máximo de 10,0 ha, em drenagens efêmeras ou em olhos d'água efêmeros e que não se
localizem em APP;
um
1.3-a utilização de açudes existentes antes de julho de 2008, localizados em APP, somente será permitida
nos casos previstos na Lei Federal n.º12651/2012 para área rural consolidada;
1.4-esta licença abrange a implantação e operação de sistema de irrigação por aspersão ou localizada com
área irrigada máxima de 100,0 ha;
1.5-a captação direta de recursos hídricos somente será permitida para as bacias e microbacias
hidrográficas onde há quantidade de água disponível e que não apresentam conflito de usos, conforme
c
003), emitido pelo Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria Estadual de Meio Ambiente
ou pela Agência Nacional das Águas (ANA);
1.7-deverão ser mantidas faixas de no mínimo 15,00 metros, livres da aplicação de agrotóxicos no entorno
dos açudes;
te
2.Quanto aos beneficiários do programa:
2.1-somente estão cobertos por esta licença os produtores rurais que possuírem Declaração de
Enquadramento ao Programa emitida pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e do Agronegócio –
n
SEAPA, assinado por técnico desta Secretaria;
2.2-deverão ser mantidos no local do empreendimento cópias dos documentos que constam no Anexo III
me
desta LO;
2.3-o beneficiário do programa deverá solicitar licença de operação para seu empreendimento junto ao
órgão ambiental competente, apresentando o documento de conclusão descrito no item 4.2, caso esta
Licença de Operação do Programa não seja renovada;
3.Quanto ao funcionamento do programa:
3.1-os projetos de açudagem e sistemas de irrigação serão elaborados por Responsável Técnico com
tal
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e devidamente cadastrado na SEAPA;
3.2-o Responsável Técnico pelo projeto de açudagem e sistema de irrigação, após realização de vistoria,
deverá emitir laudo técnico com levantamento fotográfico, datado e georreferenciado (formato
hddd.dddddº- datum SIRGAS 2000), assinado por ele e pelo produtor rural, demonstrando a localização
igi
das APP existentes na propriedade, na área de influência do empreendimento, conforme Lei Federal nº
12.651/2012 e Lei Estadual n.º 11.520/2000, garantindo que estas APPs não sejam atingidas para a
implantação do açude e sistema de irrigação;
3.3-a SEAPA, após análise do projeto de açudagem e sistema de irrigação, do laudo referido no item 3.2.,
oD
demais documentações pertinentes, e vistoria de campo quando couber (item 3.4. abaixo), emitirá
Declaração de Enquadramento ao Programa assinada por técnico daquela Secretaria, atestando que
o projeto atende as condições e restrições desta Licença de Operação. A Declaração de Enquadramento
ao Programa deverá conter no mínimo as seguintes informações:
3.3.1- número de identificação;
3.3.2- nome e CPF do produtor rural;
ad
3.3.3- endereço do empreendimento (localidade, município);
3.3.4- nome e CPF do proprietário da área;
3.3.5- n.º do Cadastro no CAR, a partir da exigência legal da efetiva implantação do sistema de
cadastramento no Estado. Se o Cadastro for realizado posteriormente à emissão da Declaração
de Enquadramento ao Programa, ele deverá ser informado à SEAPA no prazo máximo de 30 dias
sin
4.1-a SEAPA deve apresentar semestralmente à FEPAM, em meio digital, dois tipos de relatório e as
seguintes informações:
um
4.1.1-Diagnóstico do Programa Mais Água, mais Renda, com as informações em forma de planilha,
conforme anexo IV, e em mapa, devidamente georreferenciado;
4.1.2-relatório dos projetos individuais de açudagem e sistemas de irrigação com os dados de cada
produtor beneficiado por esta Licença de Operação, conforme anexo IV;
4.1.3-arquivo digital do tipo vetorial e georreferenciado no datum SIRGAS 2000, identificando cada
c
pontos de captação (pontos). O arquivo digital deverá estar no formato: shapefile (com, no mínimo,
as seguintes extensões: *.dbf, *.prj, *.shp, *.shx);
4.1.4-croqui de acesso à propriedade;
4.2-após a conclusão do projeto de açudagem e sistema de irrigação, a SEAPA deverá apresentar à FEPAM
documento de conclusão, emitido por técnico da SEAPA, atestando sua adequação em relação às
te
condições e restrições desta Licença de Operação;
5. Quanto à responsabilidade técnica e ambiental individual pelo programa:
5.1-a SEAPA é responsável pelo correto funcionamento do programa garantindo o cumprimento das
n
condições e restrições desta Licença de Operação;
5.2-para fins de responsabilidade ambiental, são solidários o Estado do Rio Grande do Sul, através da
me
SEAPA, o Responsável Técnico pelo projeto de açudagem e irrigação e o produtor rural;
5.3-a manutenção dos taludes laterais de todas as obras, para garantir a segurança, evitar a erosão do solo
e o assoreamento dos recursos hídricos da região, é de responsabilidade do Responsável Técnico pelo
projeto de açudagem e sistema de irrigação e do produtor rural;
tal
1.Requerimento solicitando a LO ou a Renovação de LO;
2.Comprovação de continuidade da vigência do "Programa Mais água, Mais Renda";
3.Relatório técnico atualizado com a relação de todas as obras efetivadas (açudes e sistemas de irrigação
implantados) durante a vigência desta Licença de Operação, por bacia hidrográfica, em papel e em meio
igi
eletrônico, nos termos dos itens 4.1. e 4.2..
oD
2012, alterada pela Lei Federal 12.727, de 17 de outubro de 2012 e o Art. 155 da Lei Estadual nº 11.520 (Código
Estadual do Meio Ambiente), de 03 de agosto de 2000, as áreas situadas:
1. Nas faixas marginais ao longo dos cursos d'água, perene ou intermitente, com largura mínima de:
- 30m (trinta) para os cursos d'água com até 10m (dez) de largura;
- 50m (cinqüenta) para os que tenham entre 10m (dez) e 50m (cinqüenta) de largura;
ad
- 100m (cem) para os que tenham entre 50m (cinqüenta) e 200m (duzentos) de largura;
- 200m (duzentos) para os que tenham entre 200m (duzentos) e 600m (seiscentos) de largura;
- 500m (quinhentos) para os que tenham acima de 600m (seiscentos) de largura.
2. Ao redor de nascentes ou olho d'água perenes e intermitentes, com raio mínimo de 50m (cinqüenta).
3. Ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de:
sin
ANEXO II – DEFINIÇÕES
Para fins de abrangência da presente licença, são considerados:
nto
1- drenagem efêmera: leito de drenagem que mantém água em sua calha durante e após as chuvas, permanecendo
secas a maior parte do tempo, não sendo nunca alimentadas por nenhum tipo de lençol de águas subterrâneas.
Corpos de água efêmeros poderão ser definidos através de duas etapas complementares de avaliação:
1.º) Constatação da não ocorrência como corpo hídrico intermitente, na área do empreendimento, em
e
te
presença de estiagens prolongadas;
7 - banhados: são áreas úmidas que permanecem inundadas por tempo suficiente para o estabelecimento de solos
encharcados e plantas aquáticas, predominantemente nativas, cujas águas sejam de regime natural ou artificial,
n
permanentes ou temporárias, estagnadas ou correntes, doces, salobras ou salgadas.
me
ANEXO III – Documentos a serem mantidos no local do empreendimento pelo produtor rural e apresentados
no momento da fiscalização:
tal
2. Cópia da ART(s) do Responsável Técnico pelo projeto de irrigação e pelo laudo das APP;
Cópia do Projeto do sistema de irrigação contendo os dados da obra:
- Açude: área alagada, perímetro, vazão, dimensões do maciço/taipa e do vertedouro, material utilizado,
áreas de empréstimo e recuperação da área degradada, georreferenciado (Datum SIRGAS 2000);
igi
3.
- Pontos de Captação e estações de recalque;
- área irrigada, georreferenciada (Datum SIRGAS 2000).
Obs.: O projeto deverá estar assinado pelo técnico responsável e pelo produtor rural.
4. Cópia do Laudo quanto às APP(s) assinado pelo responsável técnico e pelo produtor rural.
oD
Documento de Outorga de Direito de Uso da Água, expedido pelo Departamento de Recursos Hídricos
5. (DRH) da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) ou pela ANA (Agência Nacional de Águas) ou
Cópia do Cadastro no ICA-003.
Anexo IV – Modelo de planilhas a serem elaboradas pela SEAPA para apresentação semestral à FEPAM:
1) Diagnóstico do Programa:
ad
Tipo de projeto Fase do projeto na
(construção, Área SEAPA: (pedido de
Área Vistoria
ampliação ou alagada adesão; Declaração de
Nume- irrigada prévia pela
regularização de pelo Coordenadas Enquadramento ao
sin
1
2
3
4
5
nto
N.º
Nume- Produtor Rural Proprietário Declara-
N.º
um
3
4.
Do
te
pelo açude das dos Responsável Técnico
(ha) das sistema
(ha) limites do
irrigação
Numeração maciço do N.º
(central)
sequencial açude
n
(datum Regis-
To- A ser To- A ser (datum No- N.º
SIRGAS tro
tal ampliada tal ampliada SIRGAS me ART
Profis-
me
2000)
2000) sional
1
2
3
4.
tal
Havendo alteração nos atos constitutivos, cópia da mesma deverá ser apresentada,
imediatamente, à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade
sobre a atividade/empreendimento licenciado por este documento.
igi
Este documento licenciatório perderá sua validade caso os dados fornecidos pelo
empreendedor não correspondam à realidade ou algum prazo estabelecido nas condições acima seja
descumprido.
Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer
fiscalização. oD
natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais.
Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de
A renovação desta licença deverá ser solicitada até 120 dias antes de seu vencimento, conforme Art. 14 § 4.º
da Lei Complementar Nº 140, de 08/12/2011.
sin
Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema
criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu
conteúdo e está à disposição na página www.fepam.rs.gov.br.
fepam®.
As
e nto
um
c
Do
te
Autenticidade: Documento Íntegro
n
Rafael Volquind 22/04/2014 17:01:28 GMT-03:00 68610998053 Assinatura válida
me
tal
igi
oD
ad
sin
As
e nto
c um
Do
Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a infraestrutura
de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.