CONVOCATÓRIA PARA O ATO DE QUINTA-FEIRA(22/03), às
17hs.
A reitoria da USP, através de seu projeto de
modernização, vem implementando uma série de ataques à comunidade universitária, à população que aqui frequenta e aos que moram nos arredores, os quais em grande parte trabalham na universidade. Os casos que evidenciam tal política são vários. Não é de hoje que a reitoria persegue e criminaliza estudantes, professores e funcionários que lutam por uma universidade democrática e aberta Para isso se baseia num estatuto com parágrafos datados de 1972, quando estava em vigência no Brasil a Ditadura Civil-Militar (1964-85). Além disso, uma enorme precarização do trabalho a partir da terceirização de alguns serviços, fazendo com que estes terceirizados fiquem com o salário atrasado e sub- remunerado, sob péssimas condições de trabalho e muitas vezes sem mesmo hora de almoço. A partir de 2012 houve também a implementação do BUSP, que em sua essência visa fechar ainda mais a universidade para os que estão de fora. É, na verdade, um convênio com a empresa SPTrans que objetiva aumentar sua arrecadação e que não permite que qualquer pessoa a utilize, apenas a privilegiada “comunidade USP”. Os circulares serão desativados...o próximo passo é a privatização de todo o transporte na USP. Outro assunto importante de colocarmos é a reurbanização da comunidade São Remo. Parte do terreno da São Remo, aonde boa parte dos terceirizados residem, pertence a USP. Com a reurbanização todos os moradores da comunidade serão desalojados e terão suas casas demolidas. A reitoria da USP, conjuntamente com o governo estadual vem levando a frente este projeto extremamente autoritário e criminalizante. Nesse sentido é importante nós, estudantes da USP, fortalecermos nossos espaços de mobilização e protestarmos contra tais absurdos perpetrados pelo “Excelentíssimo” reitor João G. Rodas. É por isso que convidamos a todos para estarem presentes no ato de quinta-feira (22/03) às 17hs em frente a reitoria. O ato é organizado por estudantes, funcionários e pela Associação de Moradores da São Remo.