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Cenário Econômico
Os executivos da Apple anunciaram que a produção do iPhone 13, pode ser afetada por
causa da escassez de chips de informática, e isso deve desacelerar o crescimento da receita
do quarto trimestre.
Como esse problema de fornecimento dos chips afetaram as vendas da Aplle, a empresa
sofreu uma queda em suas ações perdendo o posto de empresa mais valiosa do mundo,
no dia 29/10 após queda nas ações, a empresa caiu seu valor de mercado para US$ 2,43
trilhões. O presidente-executivo Tim Cook, disse que o impacto será ainda pior no
trimestre atual.
Segundo o FMI, o grupo de economias avançadas deve recuperar o patamar pré-pandemia
em 2022 e excedê-lo em 0,9% em 2024. Mas mercados emergentes e em desenvolvimento
(excluindo a China) deverão permanecer 5,5% abaixo da produção pré-pandemia daqui a
2 anos.
Conforme divulgada a preocupação do FMI em seu relatório: “uma especial preocupação
com o que se chama de “quebra das cadeias globais”. Trata-se de uma interrupção de
produção ou distribuição de insumos industriais, criando uma crise de oferta no mercado
e, consequentemente, mais impulso à inflação.”
A interrupção de produção e distribuição de insumos industriais, também é uma das
preocupações dos CFO’s das grandes corporações atuantes na economia brasileira,
conforme apurado pelo índice iCFO, divulgado no terceiro trimestre 2021 pela Saint Paul
Escola de Negócios em parceria com o IBEF-SP, o custo dos insumos, que reflete a
aceleração inflacionária recente, além da escassez dos mesmos em alguns ramos de
atividade, figura em primeiro lugar na preocupação das principais lideranças dessas
empresas. Em segundo lugar, os executivos tem se preocupado com a demanda do
mercado interno. Dentre as perspectivas de investimentos apuradas no índice, para os
próximos 12 meses, figuraram em primeiro e segundo lugar a ampliação da capacidade
instalada das empresas e Investimentos em TI.
No cenário brasileiro, o setor da construção civil também sofreu com os altos preços dos
insumos para a construção, e com a falta destes, executivos informaram que pode levar
até 4 meses para chegar na obra uma compra de materiais.
Os itens que mais subiram de preço no período foram tubos e conexões de ferro e aço
(alta de 91,66% em 12 meses até junho de 2021); vergalhões e arames de aço ao carbono
(78,35%); condutores elétricos (76,19%); tubos e conexões de PVC (64,91%); eletroduto
de PVC (52,06%); esquadrias de alumínio (35,21%); tijolo/telha cerâmica (33,82%);
compensados (30,47%); cimento portland comum (27,62%) e produtos de fibrocimento
(26,96%).
Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/07/22/custo-de-materiais-tem-alta-recorde-
afetando-reformas-e-construtoras.htm
O setor da construção civil está caminhando por uma via de mão dupla, mesmo com todo
imbróglio causado pela pandemia o setor vem aquecido, conseguindo aumentar suas
vendas, realizar lançamentos de novos produtos e controlar seus estoques. Ainda sobre a
inflação nos insumos da construção, conforme aponta o Índice Nacional de Custo da
Construção–M (INCC-M), registrou alta de 0,80% em outubro de 2021, percentual
superior ao 0,56% do mês de setembro. Com isso, o acumulado do indicador nos últimos
12 meses está em 15,35%. A alta da taxa de setembro para outubro se deu principalmente
pela inflação de preços dos materiais e equipamentos que acumula 30,24% de alta nos
últimos 12 meses.
Conforme divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC: “De
acordo com os dados do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º
trimestre de 2021, apresentado na manhã desta segunda-feira (26/7), o setor da construção
começou 2021 com expectativa de crescer 4% no ano. Com os desafios decorrentes da pandemia
e a continuidades dos aumentos nos custos dos materiais, esse número foi reduzido para 2,5%
em março. “Agora, apesar da capacidade de produção limitada, principalmente em função do
desabastecimento e do aumento do preço do aço, a expectativa da CBIC para o PIB do setor
voltou a subir para 4%, o que seria seu maior crescimento desde 2013”, informa o estudo.”
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2021/07/4939805-construcao-civil-refaz-estimativas-
e-volta-a-prever-crescimento-de-4--em-2021.html