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RR - 07_04_2022

Questões práticas eletricidade básica

1. Como o choque estático acontece?


R: O tipo de roupa e calçado que usamos e o ar mais seco por ex. no inverno, são as causas comuns para
que aconteça o fenómeno de choque elétrico por carga estática.
A fricção da roupa sintética no nosso corpo cria uma carga positiva, (mais eletrões), esta carga não se
consegue dissipar no ar ou pelo solo devido á reduzida humidade no ar ou ao isolamento dos materiais
sintéticos que usamos no nosso corpo. Ao tocarmos numa superfície metálica acontece o efeito da
descarga da carga acumulada, onde existe uma sensação desconfortável, mas tolerável de um “choque
elétrico”.

2. O que é a “desenergização”? Como acontece?


R: O sistema elétrico periodicamente precisa receber manutenções, preventivas e corretivas, e
diversas vezes o sistema, como um todo, não pode ser completamente desligado.
Isso acarretaria, por exemplo, no corte do fornecimento de energia para toda uma cidade. Uma forma
de realizar as atividades necessárias, reduzindo os riscos ao máximo, é realizando a desenergização.
Esse processo não é o simples desligamento do sistema, mas a supressão da energia na instalação
– o que o torna mais seguro.
Por essas características, frequentemente, o trabalho em instalações “desenergizada”s é definido
como “trabalho sobre tensão”.
A NR10 diferencia uma instalação desligada de uma “desenergizada”.
A instalação energizada é aquela em que existe uma tensão igual ou superior a 50 volts em corrente
alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua.
A tensão pode se formar por diversas razões na instalação.
Primeiros passos da “desenergização”
Antes dos processos práticos e diretos da “desenergização”, inicialmente deve ser delimitada e
sinalizada a área de serviço, para isso devem ser utilizados cones, fitas e outras barreiras.
Por fim, para poder realizar a atividade em segurança, deve ser feito o pedido de bloqueio do
“religamento” automático ao Centro de Operação e Distribuição (COD).

3. Qual a importância dos impedimentos de “renergização” e o que ela faz?


R: A “desenergização” do sistema faz com que além de eliminar a tensão no sistema, não seja
possível a energização – acidental ou por fatores naturais, como um raio.
A “desenergização” de um sistema é o resultado final a partir da realização de um conjunto de ações
coordenadas.
RR - 07_04_2022
Além disso, são sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no
circuito, trecho ou ponto de trabalho.
Isso acontece durante todo o tempo de intervenção e sob o controle dos trabalhadores envolvidos.
Para serem consideradas “desenergizadas” e liberadas para o trabalho, sobretudo, é necessário
que os processos sejam respeitados e realizados em ordem.

4. Qual a definição de aterramento?


R: Aterramento é a ligação mecânica entre o solo (uma ligação metálica enterrada), e o sistema elétrico,
com este sistema está garantida a descarga elétrica para o solo em caso de fuga de energia através da fase
ou neutro, cargas estáticas ou atmosféricas.
Faz com que as cargas elétricas que surjam de forma anormal nos equipamentos elétricos sejam conduzidas
diretamente para a terra.
Evitar danos maiores na instalação, devido a surtos elétricos, como por exemplo descargas atmosféricas.
Contribuir para que os dispositivos de proteção presentes no circuito funcionem perfeitamente, sendo
acionados de forma instantânea após a falha.
Para ser um excelente aterramento é necessário que tenha como sua principal característica uma resistência
muito baixa, próximo de zero, tendo a capacidade de conduzir com segurança qualquer corrente de falta.
Essa baixa resistência facilita a operação dos dispositivos de proteção e conduz para a terra qualquer
corrente indesejável que cause ruídos, como por exemplo corrente estática e corrente de fuga.

5. Quais os tipos de aterramento e como funcionam?


R: TN, TN-S, TN-C TNC-S, TT, IT
Esquema TN:
Que possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através
de condutores de proteção. Este esquema possui três variantes de acordo com a disposição do condutor
neutro e do condutor de proteção, que são:
1ª Esquema TN-S:
O condutor neutro e o condutor de proteção são distintos, sendo o neutro aterrado logo na entrada e levado
até a carga, em paralelo um outro condutor PE é utilizado como terra e é conectado à carcaça dos
equipamentos.
2ª Esquema TN-C:
As funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor em toda a
instalação, dessa forma este esquema mesmo sendo normalizado não é indicado em certas instalações,
uma vez que o terra e o neutro são constituídos pelo mesmo condutor.
3 ª Esquema TN-C-S:
A função do condutor neutro e de proteção são combinadas em um único condutor e em uma parte da
instalação.
RR - 07_04_2022
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Esquema TT:
Este esquema possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a um elétrodo de aterramento eletricamente distinto do elétrodo de aterramento da fonte, ou seja, os
equipamentos são aterrados com uma haste própria, diferente da usada para o neutro.
No caso da corrente de falta, o percurso da corrente fase massa inclui a terra, que limita o valor da corrente
devido ao alto valor da resistência oferecida pela terra, é importante lembrar que essa corrente não é
suficiente para o seccionamento dos dispositivos de proteção, mas é uma corrente perigosa para os
usuários.
Esquema IT:
Este esquema é parecido com o TT, porém o aterramento da fonte é realizado através de uma impedância
com um valor elevado. Com isso limita-se a corrente de modo a não permitir que a primeira falta desligue o
sistema. As massas da instalação são aterradas com as seguintes possibilidades:

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