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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

NOME DO ALUNO

ALISON DA SILVA CARVALHO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NO INFATIL E ANOS INICIAIS DO


FUNDAMENTAL

BARRAS-PI
2021
NOME DO ALUNO

ALISON DA SILVA CARVALHO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NO INFATIL E ANOS INICIAIS DO


FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Norte do
Paraná, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Educação
física no infantil e nos anos iniciais do
fundamental do Educação Física –Licenciatura.

BARRAS-PI
2021

Sumário
1 Introdução........................................................................................................
2 Leituras Obrigatórias.......................................................................................
3 Projeto Político Pedagógico (PPP)..................................................................
4 Planejamento Anual........................................................................................
5 Abordagens dos Temas Transversais Contemporâneos da BNCC...............
6 Conhecer Metodologias Ativas com uso de Tecnologias Digitais,
Conforme Respectivo Estágio.......................................................................
6.1 Situação-Problema (SP)..................................................................13

7 Plano de Aula................................................................................................
8 Considerações Finais.....................................................................................
9 Referências....................................................................................................
1 INTRODUÇÃO

A atuação do professor de Educação Física na Educação Infantil e nos


anos inicias do ensino fundamental é de grande importância pois possibilita
diversidade de experiências e situações, por meio de vivências. O professor de
Educação Física não deve reduzir o seu trabalho somente ao desenvolvimento
motor, que enquadra as crianças em padrões de movimento. Mas deve
considerar a ação corporal, facilitar os relacionamentos interpessoais e com o
meio ambiente. “O especialista da educação física deverá ser um estudioso da
ação corporal”. (FREIRE, 1997, p.30).
Considerando a importância da Educação Infantil e das necessidades de
aprendizagem motora que ela requer, percebemos que a disciplina Educação
Física aplicada por seu respectivo professor são componentes essenciais no
desenvolvimento das crianças desta faixa etária, não só no aspecto motor, mas
também no cognitivo, afetivo e social.
Embora muito se discuta sobre a necessidade de um professor de
Educação Física na Educação Infantil, constata-se que ainda nem sempre ele
está presente, logo, é necessário que esse profissional seja, efetivamente,
inserido neste nível de ensino.
Para justificar a importância da disciplina Educação Física e do seu
profissional na Educação Infantil, buscamos compreender a criança da
educação infantil; estudar a Educação Física no processo educacional e
verificar o papel da Educação Física e do professor de Educação Física no
contexto da Educação Infantil.
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB


(BRASIL, 1996), a educação até os seis anos de idade ficou definida como
Educação Infantil. Em 2005 houve uma alteração que reduziu a educação
infantil para até os 5 anos de idade. De acordo com o artigo 30 da LDB, a
educação infantil é oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para
crianças de até três anos de idade e pré-escolas, para crianças de quatro a
cinco anos de idade.
A Educação infantil é uma fase em que as crianças aprendem através de
observações e repetições de movimentos. Nesta fase o desenvolvimento do
potencial motor é imprescindível para o desenvolvimento dos potenciais
cognitivos, afetivos e sociais. De acordo com o RCNEI (BRASIL, 1998) o
movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura
humana. Através da experimentação dos movimentos é que a criança aprende
e incorpora hábitos, associa contextos e se relaciona com o ambiente ao seu
redor.
A criança tem determinadas características de desenvolvimento dos
movimentos de acordo com sua faixa etária, são elas, para crianças de 4 a 5
anos: Ampliação do repertório de gestos instrumentais; Nos gestos como
recortar, colar, encaixar peças, etc.; Capacidade de planejar e antecipar ações;
Desenvolvimento crescente de recursos de contenção motora. (BRASIL, 1998,
p. 24)
Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também
se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. O
trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções e
manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de
aspectos específicos da motricidade das crianças, abrangendo uma reflexão
acerca das posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como
atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de cada criança
(BRASIL, 1998).
Desta forma é dever das instituições de educação infantil proporcionar
um ambiente que possibilite a ampliação destes conhecimentos acerca de si
mesma, dos outros e do meio em que vivem.
A criança tem a necessidade de estar sempre em movimento, com jogos
e brincadeiras, a criança desenvolve o seu raciocínio e conduz o seu
conhecimento de forma descontraída e espontânea: no brincar, ela constrói e
um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e externo.
Com as atividades lúdicas, espera-se que a criança desenvolva a
coordenação motora, atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto à
posição do corpo, direção e espaço. Sendo assim contribuirá para
desenvolvimento dos aspectos cognitivos, emocionais e sociais com isso
desenvolverá livremente a expressão corporal que favorece a criatividade e a
espontaneidade, tornando- se capaz de resolver eficazmente situações
imprevistas e possibilitando a troca de informações e experiências na
assimilação e acomodação de conhecimentos.
A Educação Física na educação infantil possibilita o movimentar-se em
um tempo/espaço de acordo com as experiências de cada criança que tem
inúmeras maneiras de pensar, de jogar, de brincar, de escutar e de se
movimentar. Por meio destas diferentes linguagens é que se expressam no seu
cotidiano, no seu convívio familiar e social, construindo sua cultura e identidade
infantil. “A criança se expressa com seu corpo, através do movimento. O corpo
possibilita a criança aprender e explorar o mundo, estabelecendo relações com
os outros e com o meio”. (Basei, 2008: 1).
3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O projeto político-pedagógico, também chamado de PPP, é um


documento que definirá diretrizes, metas e métodos para que a instituição de
ensino consiga atingir os objetivos a que se propõe. O PPP visa melhorar a
capacidade de ensino da escola como uma entidade inserida em uma
sociedade democrática e de interações políticas.
O documento traz, em detalhes, todos os objetivos, diretrizes e ações
que devem ser valorizados durante o processo educativo, fim último da escola.
Nesse sentido, o PPP precisa expressar claramente a síntese das exigências
sociais e legais da instituição e os indicadores e expectativas de toda a
comunidade escolar.
As próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito
sobre ele:
É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante
determinado período de tempo.
É político por considerar a escola como um espaço de formação de
cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e
coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos
educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele
que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas
também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente
para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar
às necessidades de aprendizagem dos alunos.
Cabe à escola construir sua proposta pedagógica, de modo a atender
aos membros da comunidade em que se localiza. Para atingir os resultados
esperados e necessários, o projeto político-pedagógico precisa ser elaborado
de forma democrática e colaborativa.
Em suma, o documento funciona como um mapa para que a instituição
alcance seu potencial máximo, adequando-se ao contexto no qual está inserida
e contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento de seus alunos.
01. Quem deve elaborá-lo e como deve ser conduzido o processo?
A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias
que deem voz a todos os atores da comunidade escolar: funcionários, pais,
professores e alunos. Essa mobilização é tarefa, por excelência, do diretor.
Mas não existe uma única forma de orientar esse processo. Ele pode se dar no
âmbito do Conselho Escolar, em que os diferentes segmentos da comunidade
estão representados, e também pode ser conduzido de outras maneiras - como
a participação individual, grupal ou plenária. A finalização do documento
também pode ocorrer de forma democrática - mas é fundamental que um grupo
especialista nas questões pedagógicas se responsabilize pela redação final
para oferecer um padrão de qualidade às propostas.

02. O projeto pedagógico deve ser revisado? Em que momento?


Sim, ele deve ser revisto anualmente ou mesmo antes desse período, se
a comunidade escolar sentir tal necessidade. É importante fazer uma avaliação
periódica das metas e dos prazos para ajustá-los conforme o resultado obtido
pelos estudantes que pode ficar além ou aquém do previsto. A revisão é
importante também para fazer um diagnóstico de como a instituição está
avançando no processo de transformação da realidade. Além disso, o plano
deve passar a incluir os conhecimentos adquiridos nas formações
permanentes, revendo as concepções anteriores e, quando for o caso,
modificando-as.

03. Quais são as maiores dificuldades na montagem do projeto?


É muito comum que o plano de intenções - que deve ser o objetivo maior
e o guia de todo o resto - não fique claro para os participantes e que isso só se
perceba no decorrer de seu processo de implantação. Outro aspecto frequente
é que os meios e as estratégias para chegar aos objetivos do projeto
pedagógico se confundam com ele mesmo - por exemplo, que a pontualidade
nas reuniões ganhe mais importância e gere mais discussões do que o próprio
andamento desses encontros. Um processo democrático traz situações de
divergência para dentro da escola: os atores têm diferentes compreensões
sobre o que é de interesse coletivo. Por isso, é preciso estabelecer um
ambiente de respeito para dialogar e chegar a pontos de acordo na
comunidade.
4  PLANEJAMENTO ANUAL

A cada início de ano letivo, professores e gestores escolares costumam


se reunir para organizar as atividades previstas para o ano escolar. Com as
mudanças na Educação Básica trazidas pela Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e o Novo Ensino Médio, essa tarefa se tornou ainda mais desafiadora
para os agentes escolares, que passaram a, obrigatoriamente, fazer o
planejamento anual de acordo com a BNCC.
Isto porque a BNCC é um documento técnico e oficial estabelecido pelo
Ministério da Educação (MEC), e que se tornou referência para os currículos e
práticas pedagógicas das redes públicas e particulares de todo país.
O planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser
ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além. Está inserido dentro do plano
global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. A escola,
por sua vez, faz parte do sistema educacional e é ligada às secretarias de
Educação nos diversos níveis, que também determinam expectativas de
aprendizagem para as diferentes áreas de conhecimento.
Na prática, a BNCC tem por objetivo não apenas promover o acesso às
aprendizagens essenciais dos estudantes, mas, também, garantir que a
diversidade cultural presente no Brasil seja valorizada e esteja presente no
processo educacional.

01. O que é Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que
regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas
escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o
desenvolvimento pleno de todos os estudantes. Por isso, é um documento
importante para a promoção da igualdade no sistema educacional, colaborando
para a formação integral e para a construção de uma sociedade mais justa,
democrática e inclusiva.
02.. Como ficam as diferenças regionais do ensino na BNCC?
Com a aprovação da BNCC, a Secretaria de Educação de cada estado
tem a liberdade de incluir em seus currículos alguns conteúdos específicos
indispensáveis em relação ao contexto daquela região, formando o que se
chama de uma base diferencial.
A Base apresenta as aprendizagens consideradas essenciais, norteando
a elaboração de um currículo mínimo. A partir do que é considerado essencial,
cada região poderá ensinar conteúdos característicos das comunidades locais.

03. Por que um planejamento escolar é importante?


Esse documento é importante porque, com ele, a escola pode direcionar
seus objetivos de forma mais concreta. Toda a equipe escolar deve contribuir e
estar por dentro das diretrizes do planejamento para caminhar na mesma
direção e, assim, colocar em prática o verdadeiro sentido de comunidade.
Um planejamento escolar deve estabelecer objetivos e traçar caminhos
para o ano letivo. Por meio dele será possível pensar de forma sistemática
estratégias para a escola. Além disso, o planejamento destacará os pontos
fracos a serem revistos e aqueles que deram certo no ano anterior,
reformulando as falhas e mantendo ações com bons resultados.
Assim, a parceria entre direção e coordenação facilitará muito a
montagem do planejamento e contribuirá para que ele efetivamente saia do
papel.
5 ABORDAGENS DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC

Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC buscam uma


contextualização do que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse
dos estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão. O
grande objetivo é que o estudante não termine sua educação formal tendo visto
apenas conteúdos abstratos e descontextualizados, mas que também
reconheça e aprenda sobre os temas que são relevantes para sua atuação na
sociedade.
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) são assim
denominados por não pertencerem a uma disciplina específica, mas por
traspassarem e serem pertinentes a todas elas. Existem distintas concepções
de como trabalhá-los na escola. Essa diversidade de abordagens é positiva na
medida em que possa garantir a autonomia das redes de ensino e dos
professores.
Desta forma, existem múltiplas possibilidades didático pedagógicas para
a abordagem dos TCTs e que podem integrar diferentes modos de organização
curricular. Porém, destaca-se a orientação de que os TCTs sejam
desenvolvidos de um modo contextualizado e transversalmente, por meio de
uma abordagem intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar
(preferencialmente).

01. O que são temas transversais?


Segundo o Ministério da Educação, “os temas transversais estão
voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos
direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com
a afirmação do princípio da participação política. Isso significa que devem ser
trabalhados, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”.
Por meio dessa proposta, as instituições de ensino devem abordar
durante as aulas valores referentes à cidadania, como: Ética, Saúde, Meio
Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho, Consumo, Pluralidade e Cultura. O
interessante é que cada colégio tem a autonomia de incluir dentro desta
proposta do governo outros assuntos que consideram importantes para a
formação integral dos alunos.

02. Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares


Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas. Quais são essas áreas?
 Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade);
 Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero,
prevenções das doenças sexualmente transmissíveis);
 Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente,
manejo e conservação ambiental);
 Saúde (autocuidado, vida coletiva);
 Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no
Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como
agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania);
 Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio
Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas,
Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania).

03. Qual o papel da escola ao trabalhar Temas transversais?


É facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado,
através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar
em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua
o meio de transformação social.
6 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS, CONFORME RESPECTIVO ESTÁGIO

6.1 SITUAÇÃO-PROBLEMA (SP)

O momento exige o isolamento social, e, assim, a ausência de aulas de


EF gera inquietudes nas crianças e pais. Porém, com a aplicação adequada da
TIC, as crianças podem ser estimuladas a essa prática em ambiente domiciliar,
utilizando diversos métodos inerentes às práticas físicas. Vista como um
grande aliado para o desenvolvimento dos educandos, de maneira geral, a TIC
torna-se uma via de mão dupla. Entende-se que as adversidades provenientes
da pandemia de COVID-19 contribuíram para a valorização dessas TIC, o que
nos levou a refletir quanto a aplicação nas aulas de Educação Física escolar.
Contudo, é necessário considerar as dificuldades relacionadas ao uso dessas
tecnologias. Mas como as aulas de Educação Física do ensino fundamental
estão sendo realizadas durante a pandemia de COVID-19?
Resposta:
Durante esse período de isolamento social, as aulas são gravadas pelos
professores e disponibilizadas em plataformas digitais como YouTube. Nas
aulas on-line, além de apresentarem uma série de exercícios, os professores
recapitulam conteúdos já trabalhados em sala de aula, como nutrientes,
postura, higiene e também a importância do esporte e do treinamento.
Logo após assistirem as aulas, os alunos preenchem um questionário,
com perguntas sobre o tema e sobre como se sentiram ao realizar a atividade
proposta na videoaula. Desta forma os professores conseguem avaliar a
percepção do estudante diante da atividade e também melhorar a qualidade
das próximas aulas.
Outra forma de passar o conteúdo para os alunos é por meio de “lives”,
que nada mais é do que uma transmissão ao vivo de áudio e vídeo na internet,
geralmente feita por meio das redes sociais.
7 PLANO DE AULA

PLANO DE AULA
Disciplina Educação física
Identificação Serie  4º ano
Turma A
Período Manhã
Conteúdo Jogos tradicionais; Queimada, Caçador

Objetivo geral; desenvolver brincadeiras a fim de promover


atividade recreativa e socializadoras.
OBJETIVOS Objetivos específicos; trabalhar com jogo tradicionais e de
quadra promovendo recreação e socialização, conversar com
os alunos a respeito das brincadeiras tradicionais como forma
de tradição cultural

Primeira uma vivencia sobre o conteúdo aplicado com forma


digital com vídeos relatado sobre os conteúdos
Metodologia Fala o que o jogo competitivo
O jogo vence aquela equipe que tiver menos jogadores
Cada equipe tem que ter no mínimo 10 jogadores, dois
jogadores como bases
E fazer perguntas sobre o jogo para trazer nos alunos mais
pros conteúdos que está sendo aplicado.

Professor, alunos, bola, quadra, cones, vídeos


Recursos

Será realizada por observação da obediência as regras do


Avaliação jogo e pode ser realizada de forma interna, com feedback ao
final da aula.
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.13555
Referências LOPES, Patrícia. "Jogo de Queimada"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-
fisica/jogo-queimada.htm. Acesso em 10 de junho de 2020.
PLANO DE AULA
Disciplina Educação física
Identificação Serie  4º ano
Turma B
Período Tarde
Conteúdo Pega-pega do elefante
Galinha, pintinhos e raposa
Alongamento inicial com música antes um relaxamento com
as crianças com música

Objetivo geral e específico:


Realizar atividades com alunos dos anos iniciais do
OBJETIVOS fundamental no pátio da escola.
Contribuir para a socialização dos alunos
Desenvolver as habilidades motoras
Aprimorar relação espaço e tempo em forma lúdica

Primeiro uma música para relaxa os alunos um alongamento


ativo
Metodologia Aquecimento: Pega-pega do elefante, escolhe um aluno para
ser o pegador, este para pegar terá que ficar como elefante,
quem for pego vira elefante e ajuda o pegador
Brincadeira da galinha, pintinhos e raposa; um aluno ou
mesmo o professor ´EU` será a galinha, escolhe um outro
aluno para ser a raposa e os demais alunos serão os
pintinhos, a galinha chama os pintinhos dizendo: Meus
pintinhos venham cá, eles responderão: Tenho medo da
raposa, a galinha fala: a raposa está dormindo, e os
pintinhos: ela pode acordar, após esta afirmação a galinha
começa a oferecer vários alimentos, porém os pintinhos não
aceitam exceto quando ela oferece milho, neste momento os
pintinhos correm em direção a galinha e a raposa sai de seu
lugar para tentar pegar os pintinhos, quem for pego vira
raposa também
Pátio da escola
Recursos Som e CD

Avaliar desenvolvimento dos alunos durante as atividades


Avaliação aplicada, e a integração com o grupo
Avaliando também se alguns alunos tenham dificuldade ao
realizar as atividade
http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/pegar/458-
Referências galinha-e-pintinhos

http://biblioteca.lisbrasil.com/jogos/visualizar/pega-pega-de-
elefante/
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pandemia forçou milhões de pessoas em todo mundo a manterem o


distanciamento social como forma de prevenção, mudou hábitos de higiene,
impactou a economia, agravou a crise e promoveu ainda mais desemprego. Os
professores tiveram que se adaptar à necessidade de distanciamento social e o
ensino presencial foi substituído pelo ensino remoto emergencial mediado
pelas TDICs. Nesse contexto de rápida transformação na educação e de alta
incerteza quanto ao futuro, esta pesquisa identificou os desafios e as
aprendizagens dos professores de Educação Física relacionadas ao Ensino
Remoto Emergencial (ERE).
No que tange aos desafios enfrentados pelos professores, eles
destacaram: lidar com sentimentos de medo, angústia, ansiedade e a
necessidade de se superar em relação a nova forma de ensino; a adaptação
para as aulas online e o domínio das ferramentas tecnológicas para o ensino; a
inibição dos alunos em não abrir as câmeras nas aulas online; a dificuldade em
encontrar atividades adequadas para o ensino remoto; a dificuldade de avaliar
e de dar feedback para os alunos; saber lidar com as reclamações e falta de
apoio de algumas famílias.
Em relação as aprendizagens, os docentes indicaram: o aprendizado do
uso das TDICs no ensino; a intensificação da colaboração com colegas; a
adaptação das estratégias metodológicas para o ensino remoto e o uso da
criatividade no ensino, em especial fazendo mais pesquisas para o
planejamento do ensino, bem como experimentando e adaptando atividades
para o contexto de ensino remoto.
Entendemos também que a nova forma de ensino ocasionada pela
pandemia que requer o uso da tecnologia e conectividade com a Internet pode
gerar ainda mais desigualdade em termos de desempenho escolar entre alunos
de escolas particulares e de escolas públicas, ou mesmo entre alunos de
escolas públicas que têm acesso às TDICs e aqueles que não têm. No entanto,
diante da situação inédita as escolas e os professores não tiveram muita
escolha, tiveram que se adaptar e se reinventar.
O período da pandemia da Covid-19 impôs às escolas, aos professores,
alunos e famílias uma nova forma de ensino. Se os professores não
dominavam ou dominavam pouco as ferramentas tecnológicas, a pandemia
potencializou sua aprendizagem e seu uso no contexto de ensino. Os
professores de educação física tiveram que transferir suas aulas das quadras
esportivas, campos e piscinas para a frente das telas do computador ou do
celular. Eles adaptaram espaços e materiais, pesquisaram conteúdos e
atividades pedagógicas, implementaram outras estratégias metodológicas,
estabeleceram novas formas de comunicação e interação com seus alunos.
Como destaca a fala de uma das colaboradoras dessa pesquisa, os
professores tiveram “que se reinventar”!
9 REFERÊNCIAS

FREIRE, P. e SHOR, I. Medo e ousadia: cotidiano do professor. Rio de


Janeiro: Paz e Terra, 1986.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 24. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília:


MEC / SEF, 1998.

BASEI, A.P. A educação física na Educação Infantil: a importância do


movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança. Revista
Iberoamericana de Educación nº 47/3 – 25 de octubre de 2008. Disponível
em: http://scholar.google.com.br/scholar?
hl=ptBR&as_sdt=0,5&qsp=1&q=importancia+educa
%C3%A7%C3%A3o+fisica+infantil. Data de acesso: 21 abr. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação esclarece


principais dúvidas sobre o ensino no País durante pandemia do
coronavírus. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/ educacao-e-
pesquisa/2020/04/conselho-nacionalde-educacao-esclarece-principais-duvidas-
sobre-o-ensino-no-pais>. Acesso em 21 abr. 2021.

CARMO, Teresa M. Comunicação digital, educação e cidadania global:


aproximações. In: Mill, D. et al. (org.) Educação e tecnologias: reflexões e
contribuições teórico-práticas. São Paulo: Artesanato Educacional, 2018.

OLIVEIRA, Elsa G. Aula virtual e presencial: são rivais? In: Veiga, I. P. (org.)
Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2011.

SANTOS, Edmea. EAD, palavra proibida. Educação online, pouca gente


sabe o que é. Ensino remoto, o que temos para hoje. Mas qual é mesmo a
diferença. Rio de Janeiro: e-publicações UERJ, 2020. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/announcement/view/1119
Acesso em: 20 abr. 2021.

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