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Apostila Do 7º Ano - Flexão Dos Substantivos - Patricia
Apostila Do 7º Ano - Flexão Dos Substantivos - Patricia
Flexão do substantivo
O substantivo pode flexionar-se em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo e aumentativo).
Muitas dessas variações já são conhecidas por serem usadas com frequência na nossa rotina. A palavra “gato”, por exemplo (que
é singular e masculina), tem várias versões para indicar:
• Plural: gatos.
• Feminino: gata.
• Aumentativo: gatarrão.
• Diminutivo: gatinho.
Flexão de gênero
Uma confusão muito comum para quem está aprendendo sobre substantivos ocorre geralmente com os conceitos de “sexo” e
“gênero”. Nunca pense que os dois são a mesma coisa!
Os gêneros dizem respeito a todos os substantivos da língua portuguesa, sejam eles dotados de sexo ou não. Por exemplo:
o gato, a gata, a mesa, a mulher, o telefone e o caderno.
• “o”;
• “os”;
• “um”;
• “uns”.
• “a”;
• “as”;
• “uma”;
• “umas”.
Até mesmo alguns substantivos referentes a animais ou pessoas apresentam uma discrepância entre gênero e sexo: “cônjuge”,
por exemplo, sempre será uma palavra masculina, ainda que o termo esteja se referindo a uma pessoa do sexo feminino.
O principal instrumento que temos para classificar um substantivo quanto ao gênero é o artigo. É ele que diferencia quando um
substantivo como “estudante” é feminino ou masculino, visto que a palavra em si não deixa isso explícito.
Temos, na língua portuguesa, dois gêneros e substantivos uniformes e biformes. Chamamos de uniformes aqueles que têm uma
forma única para ambos os gêneros, como é o caso dos comuns-de-dois, como “estudante”. Neles, o gênero precisa ser
diferenciado pelo artigo, caso contrário, será desconhecido.
Não é complicado entender ou flexionar estes quanto ao gênero, bastando aplicar o artigo adequado. Entretanto, é nos
substantivos biformes que temos o máximo de variação. E, por isso, é para eles que devemos estar mais atentos.
São substantivos biformes a maioria daqueles que terminam em “o” e “a”, “ão” ou “ã”, “or”, “ês”, “l” e “z”. Ainda temos aqueles
cuja última sílaba é “esa”, “essa” e “isa” e formações que não se encaixam em absolutamente nenhum desses grupos.
É que dentro dos substantivos biformes temos palavras de formação irregular, como “ateu”, “ator”, “avô”, “embaixador”,
“europeu”, “guri”, “judeu”, “mandarim”, “rei”, “galo”, “sultão” e “pigmeu”, por exemplo. Cada um desses tem uma forma
particular de se transformar em substantivo feminino, respectivamente “atéia”, “atriz”, “avó”, “embaixatriz”, “europeia”, “guria”,
“judia”, “mandarina”, “rainha”, “galinha”, “sultana” e “pigmeia”.
Em casos como esses, apenas conhecendo ambas as palavras você conseguirá flexionar seu gênero. Uma boa forma de sanar
dúvidas ao aplicar termos como estes nas suas redações é consultando um dicionário. Ali sempre estarão contidas tanto feminino
quanto masculino de uma palavra.
Consultar um dicionário pode ser especialmente útil no caso dos substantivos biformes que têm palavras diferentes para
masculino e feminino. Essa categoria de palavras é um grande desafio para quem está aprendendo português pela primeira vez.
E a única forma que temos de familiarizar-nos com elas é conhecendo-as.
Ler bastante vai ajudar. Entretanto, preparamos uma lista dos principais substantivos biformes que são exclusivos para cada
gênero abaixo:
• genro, nora;
• pai, mãe;
• homem, mulher;
• zangão, abelha;
• bode, cabra;
• boi, vaca;
• cavalo, égua;
• cavalheiro, dama;
• cavaleiro, amazona; e
• carneiro, ovelha.
Por último, dentro dos substantivos biformes temos aqueles que significam coisas diferentes quando aplicados em um gênero
diferente. Isso é algo importante de se saber porque pode mudar drasticamente o sentido das suas frases. Veja, por exemplo:
Flexão de número
Provavelmente a mais fácil de se fazer, a flexão substantiva de número diz respeito a colocá-los no singular ou no plural. De
maneira geral, na língua portuguesa, o plural é demonstrado com a inclusão da letra “s” no fim das palavras, mas, como é típico
do nosso idioma há exceções para essa regra.
Se o plural de “colega” é “colegas” e o plural de “menina” é “meninas”, a mesma regra não pode ser dita para aquelas palavras
que terminam com as letras “al”, “el”, “ol” e “ul”. Nessas devemos trocar a letra “l” por “is”. Na prática:
• papel – papéis;
• jornal – jornais;
• barril – barris;
• anzol – anzóis;
• anel – anéis; e
• azul – azuis;
Todavia, como os substantivos são muitos e podem terminar, basicamente, com qualquer letra do idioma temos exceções também
naqueles cujas últimas letras são “r” e “z”. Para flexioná-los devemos adicionar o sufixo “es”:
• amor – amores;
• dor – dores;
• luz – luzes; e
• cruz – cruzes;
Se temos paroxítonas terminadas em “s”, o plural é sempre invariável. Por isso palavras como “ônibus” são idênticas quando
flexionadas. Substantivos em “x” também não variam, portanto “o xérox” e “os xérox” são a maneira certa de se escrever.
Mas caso essas palavras terminadas em “s” sejam oxítonas, elas ganham o sufixo “es” para se tornarem plurais. Pense, por
exemplo, em “país” que flexiona-se como “países”.
Todos os substantivos terminados em “n” formam plural em “es” ou “s”. É o caso de “pólen” e “pólens”. Os terminados em “m”,
flexionam-se com adição do “ens”, como “armazém” que vira “armazéns”.
Por último, tudo que termina em “ão” pode virar “ões”, “ães” ou “ãos”. Depende da palavra que estamos flexionando. “Eleição”
vira “eleições”, mas “pão” vira “pães” e “cidadão” transforma-se em “cidadãos”.
Se o plural dos substantivos simples parece complicado, o dos compostos pode fazê-lo se sentir um pouco mais perdido. Por isso
reforce os conhecimentos acima antes de começar a estudá-los.
Flexão de grau
A flexão de grau é aquela que identifica a grandeza de um determinado substantivo. Ou seja, o seu aumentativo. Ela existe para
que não precisemos fazer construções como “ele era um gato grande” o tempo todo. E para que possamos, em seu lugar, optar
pelo simples “ele era um gatão”.
Embora comumente criadas com os sufixos “ão” e “ona”, como em nosso exemplo anterior, também podem ser feitas com “inho”
e “inha”, quando queremos indicar pequeneza.
Os dois graus do substantivo são, portanto, aumentativo e diminutivo. Mas ainda que, na flexão, a nossa tendência seja estudá-
los enquanto componentes das palavras eles também podem aparecer associados a elas. Um “menininho” é a forma sintética de
dizer “menino pequeno”, que, por sua vez, é a forma analítica de expressar a mesma grandeza.
a – conde h – cônsul
b – frade i - elefante
c – patrão j - ateu
d- herói k – abade
e – parente l – ator
f – tecelão m – imperador
g – zangão
2) Como você sabe, os substantivos biformes, ou seja, aqueles em que há uma forma para o masculino e outra para o
feminino, também podem se apresentar constituídos de radicais diferentes, o que os caracterizam
como heterônimos. Partindo desse pressuposto, atribua o gênero feminino aos enunciados subsequentes,
observando, primeiramente, o modelo:
f – O cavalo e a --------.
3) Marque a alternativa cujos substantivos recebem o acréscimo de 'es' para a marcação do plural:
a) cor, hambúrguer, hotel.
b) humor, mulher, anel.
c) colher, cor, chafariz.
d) sabor, cadeira, elevador.
e) rumor, chafariz, céu.
4) Assinale a alternativa cujos substantivos NÃO recebem o acréscimo de 'is' para a marcação de plural:
a) hotel, azul, sol.
b) canavial, girassol, hotel.
c) beiral, vogal, pastel.
d) paz, rapaz, voz.
e) girassol, pastel, azul.
SORVETE - SORVETES
a) canoa -
b) loja -
c) relógio -
d) praia -
e) maleta -
GÁS - GASES
a) voz -
b) pomar -
c) nariz -
d) mês -
e) mulher -
JORNAL - JORNAIS
a) carrossel -
b) lençol -
c) caracol -
d) sinal -
e) papel -
VIAGEM - VIAGENS
a) armazém -
b) som -
c) nuvem -
d) álbum -
e) fim -
LEÃO - LEÕES
a) balão -
b) gavião -
c) limão -
d) vulcão –
e) avião –
GRÃO - GRÃOS
a) órfão -
b) mão –
c) bênção –
d) cidadão –
e) grão –
PÃO - PÃES
a) capitão -
b) sacristão -
c) guardião -
d) cão -
e) tabelião -