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OBJETIVO
O artigo escrito pelo pedagogo Otávio Henrique Braz de Oliveira Calile e a psicóloga Daniela
Scheinkman Chatelard, aborda uma pesquisa realizada em Brasília no ano de 2019, onde buscou-se
“verificar e descrever as representações sociais de estudantes de psicologia sobre o suicídio”. O
trabalho tem tal relevância devido ao tema ser marcado como um tabu, repleto de proibições e
preconceitos, onde estima-se que entre 5 a 10 famílias passam por esse acontecimento.
METODOLOGIA
Para a realização desses achados, foram realizados dois estudos, onde no primeiro foi
aplicado “um questionário de evocação baseado na técnica de associação livre a partir de um termo
indutor proposto: Quais as primeiras palavras ou ideias que lhe vem a cabeça sobre suicídio?”, onde o
participante classificaria em ordem de importância, 6 (seis) palavras que remetiam ao termo indutor,
ou seja, a frase colocada. O segundo estudo utilizou-se a técnica de substituição, referenciando à
“zona muda” que seria “esconder alguns componentes de seus pensamentos em certas situações, e
nestas existem duas facetas da representação: uma, explícita, verbalizada; outra não verbalizada, não
expressa”, novamente os participantes evocariam 6 (seis) palavras classificados por ordem de
importância, porém utilizando o seguinte termo indutor: “Quais as primeiras palavras ou ideias que
você acha que vem à cabeça de seus colegas de curso quando eles pensam sobre suicídio.”
RESULTADOS
Participaram do estudo 170 estudantes do 2º ao 4º termo do curso de Psicologia de uma
faculdade particular de Brasília. Em relação ao gênero, 89% eram mulheres e 11% eram homens.
Distribuídos nas faixas etárias entre 18 e 50 anos, onde a prevalência maior se encontrava nas idades
entre 40 e 50 anos.
Os resultados dessa análise revelam que, as palavras de evocação no estudo mias utilizada
foram: morte, dor sofrimento, depressão, medo, pressão e tristeza. Porém, quando analisamos o
estudo 2, o qual se refere a zona muda, observou-se que as palavras medo e pressão não apareceram.
No entanto surgiu uma nova palavra: fraqueza.
Perante os resultados é possível afirmar que
REFERÊNCIAS
CALILE, O. H. B. O.; CHATELARD, D. S. Representações sociais sobre suicídio. REFACS,
Uberaba, MG, v. 9, n. 2, p. 358-71, 2021.