Alternativas para o manejo

adequado de percevejos

MSc. José Fernando Jurca Grigolli

Pesquisador Fitossanidade
Fundação MS

1 Manejo de percevejo na soja

 O MONITORAMENTO E A IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
INFLUENCIA DIRETAMENTE A EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO

PRODUTO CERTO NO MOMENTO CERTO

2 Manejo de percevejo na soja

 IDENTIFICAÇÃO

1 2 3

Percevejo Verde-Pequeno Percevejo Verde Percevejo Marrom

Piezodorus guildinii Nezara viridula Euschistus heros

4 5 6

PERCEVEJO VERDE
PERCEVEJO VERDE-
PERCEVEJO MARROM PEQUENO

8 9
7

PERCEVEJO BARRIGA-VERDE PERCEVEJO MARROM PERCEVEJO VERDE

3 Manejo de percevejo na soja

 A IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO
DANOS POR PERCEVEJO OCORREM A PARTIR DO 3º ÍNSTAR

Percevejo Percevejo Percevejo Percevejo

Marrom Verde-Pequeno Verde Barriga-Verde

5º 5º 5º 5º
5º 5º

4º 4º
4º 4º
4º 4º

3º
3º 3º
3º

A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS PERCEVEJOS IMPLICA

DIRETAMENTE NA EFICIÊNCIA DE CONTROLE DOS INSETICIDAS

4 Manejo de percevejo na soja

 EFICIÊNCIA DE CONTROLE DE INSETICIDAS EM DIFERENTES ESPÉCIES DE PERCEVEJO
Percevejo Inseticida
Dias Após a Aplicação
Marrom 1 4 7 10 14
Fastac Duo (300) 84 a 90 a 92 a 85 a 80 a
Galil (300) 86 a 93 a 90 a 87 a 81 a
Engeo Pleno (250) 84 a 86 a 84 b 80 b 74 b
Connect (1000) 84 a 80 b 80 c 71 c 58 d
Acefato (800) 86 a 85 a 82 c 75 c 70 c
Acefato (1000) 92 a 90 a 86 b 84 a 76 b
Teste F 2,41ns 5,77* 8,27** 9,75** 13,04**
CV (%) 18,21 15,64 16,05 14,23 13,51

Dias Após a Aplicação

Percevejo Inseticida
1 4 7 10 14
Verde Fastac Duo (300) 91 a 90 b 86 c 86 b 82 c
Galil (300) 96 a 90 b 90 b 83 b 80 c
Engeo Pleno (250) 98 a 98 a 96 a 94 a 90 a
Connect (1000) 92 a 94 a 94 a 92 a 92 a
Acefato (800) 90 a 86 b 86 c 82 b 78 c
Acefato (1000) 96 a 96 a 94 a 90 a 86 b
Teste F 1,27ns 3,84* 3,99* 4,78** 6,91**
CV (%) 13,24 10,83 11,77 9,31 10,06

Percevejo Dias Após a Aplicação

Inseticida
1 4 7 10 14
Verde-Pequeno Fastac Duo (300) 82 b 84 a 80 b 73 b 70 b
Galil (300) 88 a 86 a 86 a 88 a 80 a
Engeo Pleno (250) 82 b 80 b 85 a 70 b 66 c
Connect (1000) 81 b 74 c 70 c 63 d 50 d
Acefato (800) 77 c 72 c 70 c 68 c 65 c
Acefato (1000) 80 b 81 b 76 b 71 b 70 b
Teste F 3,07* 6,96** 7,25** 9,00** 11,11**
CV (%) 13,04 17,22 15,94 21,14 23,77

5 Manejo de percevejo na soja

 O USO DE SAL DE COZINHA AUXILIA NO
MANEJO DO PERCEVEJO MARROM DA SOJA

SAL DE COZINHA => ESTIMULANTE ALIMENTAR PARA PERCEVEJOS

MAIOR CONTATO COM INSETICIDA

MAIOR MORTALIDADE

MAIOR EFICIÊNCIA DE CONTROLE

Dias Após a Aplicação

Inseticida 1 4 7 10 14
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Fastac Duo (300) 82 cB 88 bA 88 aB 96 aA 90 aB 96 aA 86 aB 90 aA 81 aB 86 aA
Galil (300) 92 aB 98 aA 90 aB 98 aA 90 aB 100 aA 84 aB 94 aA 82 aB 88 aA
Engeo Pleno (250) 86 bB 94 aA 88 aB 94 aA 82 bB 92 bA 80 bB 86 bA 72 bB 80 bA
Connect (1000) 80 cB 88 bA 77 bB 86 bA 77 cB 86 cA 70 dB 82 bA 62 cB 76 bA
Acefato (800) 86 bB 94 aA 86 aB 92 aA 80 bB 90 bA 78 cB 84 bA 70 bB 80 bA
Acefato (1000) 92 aB 96 aA 90 aB 94 aA 84 bB 96 aA 82 bB 90 aA 82 aB 88 aA
Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem
estatisticamente entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

6 Manejo de percevejo na soja

 INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO PERCEVEJO NA EFICIÊNCIA DE CONTROLE
FASTAC DUO (300 mL/ha) GALIL (300 mL/ha)

1 DAA 4 DAA 7 DAA 10 DAA 14 DAA 1 DAA 4 DAA 7 DAA 10 DAA 14 DAA

ACEFATO (800 g/ha) ENGEO PLENO (250 mL/ha)

1 DAA 4 DAA 7 DAA 10 DAA 14 DAA

1 DAA 4 DAA 7 DAA 10 DAA 14 DAA

TALSTAR (300 mL/ha) TALISMAN (500 mL/ha)

1 DAA 4 DAA 7 DAA 10 DAA 14 DAA

1 DAA 4 DAA 7 DAA 10 DAA 14 DAA

A EFICIÊNCIA DE CONTROLE É MAIOR EM NINFAS DO QUE EM ADULTOS

7 Manejo de percevejo na soja

 INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE PERCEVEJOS NA EFICIÊNCIA DE
CONTROLE

Dias Após a Aplicação

Inseticida 1 4 7
0,5 1,5 3,0 0,5 1,5 3,0 0,5 1,5 3,0
Fastac Duo (300) 96 aA 90 aB 80 aC 96 aA 92 aB 80 aC 100 aA 88 aB 75 aC
Galil (300) 100 aA 90 aB 80 aC 100 aA 94 aB 78 aC 100 aA 86 aB 72 aC
Acefato (800) 100 aA 90 aB 84 aC 98 aA 84 bB 68 bC 94 bA 80 bB 55 cC
Engeo Pleno (250) 96 aA 88 aB 76 bC 100 aA 84 bB 70 bC 100 aA 80 bB 64 bC
Talstar (300) 92 bA 82 bB 70 bC 88 bA 78 cB 56 cC 90 bA 75 cB 40 dC
Talisman (500) 100 aA 90 aB 80 aC 98 aA 88 bB 76 aC 98 aA 82 bB 60 bC
Teste F (I) 3,5641* 8,0580** 11,2941**
Teste F (P) 7,9810** 13,2722** 19,0200**
Teste F (I*P) 5,7705** 26,0597** 41,8335**
CV (%) 14,05 18,05 16,00

Dias Após a Aplicação

Inseticida 10 14
0,5 1,5 3,0 0,5 1,5 3,0
Fastac Duo (300) 92 aA 86 aB 70 aC 84 aA 78 aB 64 aC
Galil (300) 90 aA 84 aB 68 aC 84 aA 80 aB 64 aC
Acefato (800) 84 bA 74 cB 50 cC 82 aA 62 cB 42 cC
Engeo Pleno (250) 90 aA 74 cB 60 bC 86 aA 70 bB 56 bC
Talstar (300) 82 bA 70 dB 36 dC 74 bA 60 cB 30 dC
Talisman (500) 90 aA 78 bB 60 bC 82 aA 70 bB 58 bC
Teste F (I) 13,2755** 12,6579**
Teste F (P) 19,7804** 21,0016**
Teste F (I*P) 42,9733** 44,0119**
CV (%) 18,09 23,71

8 Manejo de percevejo na soja

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A EFICIÊNCIA DO PRODUTO DEPENDE NECESSARIAMENTE DA

IDENTIFICAÇÃO ADEQUADA, DA DETECÇÃO DO ÍNSTAR PREDOMINANTE E
DA POPULAÇÃO DE PERCEVEJO NA ÁREA A SER APLICADA

A IDENTIFICAÇÃO É CHAVE PARA O MANEJO ADEQUADO => A EFICIÊNCIA

DOS PRODUTOS VARIA COM A ESPÉCIE PRAGA

A EFICIÊNCIA DE CONTROLE DE NINFAS É GERALMENTE MAIOR, E AS

APLICAÇÕES DEVEM SER INICIADAS CASO HOUVER NINFAS NA ÁREA (3º
ÍNSTAR EM DIANTE CAUSA DANO)

O SAL AUMENTA A EFICIÊNCIA DE CONTROLE DOS INSETICIDAS E NÃO

CAUSA DESGASTE DE EQUIPAMENTO => USAR 0,5% É ESTRATÉGIA
IMPORTANTE

O MANEJO DE PERCEVEJOS EM BAIXA POPULAÇÃO É FUNDAMENTAL

(MANEJO NO CEDO COM 0,5 PERCEVEJO POR PANO OU APLICAÇÃO COM
ATÉ 1 PERCEVEJO POR PANO, NINFA DE TERCEIRO ÍNSTAR OU ADULTO)

9 Manejo de percevejo na soja