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http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/18
Antes de entramos no mérito da resposta, vale a pena comentar a grande discussão sobre
o que realmente é um PAC - Pro-grammable Automation Controller. Para muitos é
simplesmente um CLP melhorado, enquanto que para outros é um CLP com arquitetura
de software aberta. Isso se torna ainda mais confuso quando se olha para eles. Não há
diferença física entre um CLP tradicional e um PAC, pois ambos são modulares e
possuem praticamente as mesmas dimensões
Como não existe uma norma ou consórcio de empresas que defina as características e
funções para um equipamento ser chamado de PAC, muitos fabricantes utilizam este
termo de forma inapropriada, como ferramenta de marketing para CLPs tradicionais que
possuam algumas características mais modernas. Para ajudar a entender o que é um
PAC, a mesma empresa que lhe deu o nome também definiu as características;
http://zone.ni.com/wv/app/doc/p/id/wv-695
http://zone.ni.com/devzone/cda/tut/p/id/6090
O Compact Field Point é um sistema de E/S compacto e robusto que integra facilmente
a sua aplicação em um controlador inteligente permitindo uma implantação confiável
tanto para soluções distribuídas quanto para soluções individuais (stand-alone). Os
sistemas Compact Field Point podem integrar-se facilmente com sistemas legacy ou
controladores lógicos programáveis (CLPs) já existentes.
· Implantação de controle PID com ajuste automático (autotunning) ou PID com ganho
programado, lógica fuzzy
Ora, não se pode negar que o PAC foi desenvolvido num novo ambiente tecnológico,
dentro de uma arquitetura e filosofia que se encaixa nos novos paradigmas. Através do
PAC é possível baixar ao nível do equipamento responsável pelo controle, tarefas antes
atribuídas aos supervisórios, tais como o armazenamento de dados de parâmetros,
históricos, eventos etc.
Para os que precisam decidir sobre que plataforma adotar, a dica é verificar quais
requisitos o sistema demanda. Alguns poderiam dizer que em processo onde prevalecem
máquinas de estados e intertravamentos, tais como plantas com muitos acionamentos,
válvulas e outros comandos discretos, e onde as malhas de controle analógico
restringem-se a loops PID simples e controles por histerese, os PLCs atenderiam, e onde
se tivesse muitos controles de motion, loops de controle mais arrojados e necessidade de
registros de dados em tempo real, os PACs seriam mais recomendados. Contudo,
quantos processos petroquímicos, laminadores, máquinas de embalar, injetoras de alto
desempenho etc, estão em operação no mercado controladas por CLPs?
A verdade é que não há regra. O que existem são duas tecnologias que oferecem
recursos diferentes a preços diferentes. Então, a dica é:
Costumamos dizer que um bom sistema não é simplesmente aquele que funciona bem,
mas aquele que dificilmente pára, e quando pára, rapidamente é posto em marcha.