Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
so
ex
cl
us
iv
o
de
K
AS
SI
O
H
EN
R
IQ
U
E
R
O
D
R
IG
U
ES
C
O
R
R
EA
-S
AM
U
19
2
D
F
U
so
ex
cl
us
iv
o
de
K
AS
SI
O
H
EN
R
IQ
U
E
R
O
D
R
IG
U
ES
C
O
R
R
EA
-S
AM
C u r s o
U
19
2
D
F
d e
NO APH
ABORDAGEM
INICIAL
SAMU 192 DF
2
Créditos ..........................................................................................
Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Saúde
Subsecretaria de Atenção à Saúde
Diretoria de Atenção às Urgências e Emergências
F
D
Rodrigo Caselli Belém (Gerente)
2
19
Núcleo de Educação em Urgências - NEU
U
M
Núcleo de Educação Permanente - NEP
A
-S
Márcio Martins Melo (coordenador)
EA
Carolina Cunha de Azevedo
R
R
O
Serviço de Pesquisa em Urgências – SPU Núcleo de Saúde Mental – NUSAM
C
Tiago Silva Vaz Lucciana Gomes
ES
U
IG
Design:
R
Autores:
H
Lucciana Gomes
so
Revisão:
Zelinda Torri Paulo Roberto de Almeida
SPU/NEU/SAMU 192 DF NEP/NEU/SAMU 192 DF
3
Apresentação .............................................................................
Prezado Cursista,
F
problematização dos temas propostos como forma de aprendizagem, em que
D
2
o aluno será conduzido a análise e solução do conteúdo apresentado ao final
19
dos módulos e unidades.
U
AM
-S
Para que o conteúdo seja mais bem assimilado e contribua com o seu
EA
autoestudo, é indicada uma pesquisa em leituras complementares.
R
R
O
O embasamento teórico é oferecido sob a forma de educação a distância,
C
ES
privilegiando o auto estudo e sendo mediado por material didático e apoio do
U
4
Programação
Justificativa e objetivo
Os treinamentos de forma continuada e atualizados pelas novas diretrizes em
emergência e trauma visam a constante capacitação e aprimoramento dos
profissionais, o que refletirá em um atendimento de excelência aos cidadãos
que necessitam do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências do Distrito
Federal.
F
D
Objetivo geral
2
19
Difundir, padronizar e aperfeiçoar as técnicas e procedimentos adotados pelos
U
servidores do SAMU 192 DF durante os atendimentos das ocorrências vítimas
M
A
em ambiente pré-hospitalar.
-S
EA
R
R
O
Período Matéria Duração Horário de Início
C
ES
Recepção:
07h30
U
Manhã
D
C u r s o d e
ABORDAGEM
INICIAL
NO APH
SAMU 192 DF
5
Organização do Guia de Estudos e Pesquisa
..........................................................................
Apresentação: Mensagem da Coordenação do SAMU DF ao cursista.
F
D
Introdução: Contextualização do conteúdo a ser estudado, apontando
2
19
caminhos para a sua formação.
U
AM
Ícones utilizados no material didático
-S
EA
R
Praticando (exercícios):
R
O
atividades sugeridas no Sugestão de leituras, filmes,
C
decorrer da leitura. ES sites e pesquisas: material de
exame complementar sugerida
U
IG
didático de um conhecimento
R
ou prática
E
U
respeito do assunto
SI
leitura complementar.
so
U
Ementa
Aspectos éticos e Humanização no APH
Anamnese e exame físico focado no APH
6
Sumário
..........................................................................
C u r s o d e
ABORDAGEM
F
D
2
INICIAL
19
U
MA
NO APH
-S
EA
R
R
SAMU 192 DF
O
C
ES
08 Unidade I
U
IG
R
D
O
R
Humanização – pg. 14
R
EN
19 Unidade II
H
O
SI
AS
Referências Bibliográficas
60 Anexos
7
U
so
ex
cl
us
iv
o
de
K
AS
SI
O
H
EN
R
IQ
U
E
R
O
D
R
IG
U
8
Unidade I – Ética e humanização no APH
F
D
Art. 7º – Comunicar ao assistência de enfermagem em condições
2
COREN e aos órgãos
19
que ofereçam segurança, mesmo em caso
competentes, fatos que
de suspensão das atividades profissionais
U
infrinjam dispositivos
M
decorrentes de movimentos
A
legais e que possam
-S
prejudicar o exercício reivindicatórios da categoria.
EA
profissional.
R
R
Art. 17 – Prestar adequadas informações à
O
C
Art. 11 – Ter acesso às pessoa, família e coletividade a respeito
ES
informações,
dos direitos, riscos, benefícios e
U
relacionadas à pessoa,
IG
profissional.
R
esclarecimento da pessoa,
ou de seu representante legal, de tomar
EN
família e coletividade a
respeito dos direitos, decisões sobre sua saúde, tratamento,
H
riscos, benefícios e
conforto e bem estar.
O
intercorrências acerca de
SI
tratamento.
K
de
Art. 25 – Registrar no
o
prontuário do paciente as
iv
informações inerentes e
us
indispensáveis ao processo
cl
ex
de cuidar.
so
U
RESPONSABILIDADES E DEVERES
PRINCÍPIO
assegura ao cidadão o atendimento
O TERCEIRO
acolhedor e livre de discriminação,
visando à igualdade de tratamento e a
uma relação mais pessoal e saudável:
Art. 12 – Assegurar à
II. Profissionais que se
pessoa, família e responsabilizem por sua atenção,
coletividade assistência identificados por meio de crachás
visíveis, legíveis ou por outras formas
de enfermagem livre de de identificação de fácil percepção.
Fonte ²
9
• Todos os dados obtidos e orientações
dadas devem ser anotados na ficha de
atendimento.
Art. 19 – Respeitar o pudor,
a privacidade e a intimidade do ser humano,
em todo seu ciclo vital, • Em caso de ausência de acompanhante,
inclusive nas situações de
morte e pós-morte. o médico do hospital de destino deve ser
informado para avaliação da necessidade
de acionamento do serviço social do
hospital para:
F
D
2
• acionamento do Conselho Tutelar para
19
menores de 18 anos; e
U
AM
-S
• localização de familiares no caso de
EA
pacientes sem condições de decidir.
R
R
O
• Ao final do atendimento, atualizar a
C
ES
Regulação Médica sobre o final do
U
atendimento.
IG
R
D
O
comunicar-se com a
K
de
Regulação Médica
o
sobre o atendimento.
iv
us
cl
Art 82
U
10
O QUARTO PRINCÍPIO VII. A indicação de segurança da equipe ou para os
um representante legal de sua livre equipamentos;
escolha, a quem confiará a tomada de
decisões para a eventualidade de tornar- • podem-se considerar meios de
se incapaz de exercer sua autonomia. transporte alternativos para o animal,
como no caso da presença de equipes da
PE13 - Atendimento a Polícia, Bombeiros ou outras instituições
pacientes sem que possam transportar o animal até o
condições de decidir e destino do paciente; e
F
D
acompanhado de
2
• documentar na ficha de atendimento
19
animais (cão-guia ou
todos os detalhes envolvendo esse tipo
U
outros)
M
de animal.
A
-S
Conduta
EA
• Informar a Regulação Médica sobre a
R
R
• Seguir as regras gerais da abordagem de presença do animal e os dados de quem
O
C
pacientes com necessidades especiais ficou com o mesmo. Quando suspeitar ou
ES
(Protocolo PE10). critérios de inclusão
U
IG
R
11
pessoas ou entidades que não estejam previstos na legislação vigente ou por
obrigadas ao sigilo. ordem judicial.
F
D
Art. 82 – Manter segredo sobre fato
2
Art. 108 – Inserir imagens ou informações
19
sigiloso de que tenha conhecimento em
que possam identificar pessoas e
U
razão de sua atividade profissional, exceto
M
instituições sem sua prévia autorização.
A
casos previstos em lei, ordem judicial, ou
-S
com o consentimento escrito da pessoa
EA
R
envolvida ou de seu representante legal.
PE20 - Regras gerais para abordagem de
R
O
eventos envolvendo imprensa
C
ES
U
segurança da cena;
O
SI
AS
atendimento ao paciente;
§ 2º – Em atividade multiprofissional, o
fato sigiloso poderá ser revelado quando
• preocupar-se em seguir à risca os
necessário à prestação da assistência.
protocolos;
Art. 84 – Franquear o acesso a
• não expor o paciente, respeitando sua
informações e documentos para pessoas
privacidade:
que não estão diretamente envolvidas na
prestação da assistência, exceto nos casos
12
• não fornecer dados pessoais,
informações sobre o quadro ou sobre o
caso;
F
D
2
• na presença de policiamento na cena,
19
solicitar o isolamento da área de
U
M
atendimento, caso julgar necessário,
A
-S
diante de cena de risco ou de cena com FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Carta
EA
dificuldades para a realização de dos direitos dos usuários da saúde /
R
R
procedimentos; Ministério da Saúde. – Brasília: Ministério
O
C
da Saúde, 2006. 8 p. (Série E. Legislação de
ES
• terminar os procedimentos dentro da
Saúde)
U
previamente acordados.
EN
Saúde)
K
de
2014.
so
U
Elaborado:
Brenda Karla de Paula – Enfermeira
Email: brenda.karla@hotmail.com
13
Humanizar é garantir à palavra a sua dignidade
ética. Ou seja, para que o sentimento humano,
as percepções de dor ou de prazer sejam
humanizadas, é preciso que as palavras que o
sujeito expressa sejam reconhecidas pelo
HUMANIZAÇÃO outro. É preciso, ainda, que esse sujeito ouça
do outros, palavras de seu reconhecimento. É
O preço que pagamos pela suposta
pela linguagem que fazemos as descobertas
F
objetividade da ciência é a eliminação da
D
de meios pessoais de comunicação com o
condição humana da palavra, que não pode
2
outro. Sem isso, nos desumanizamos
19
ser reduzida, no caso da prestação de serviços
reciprocamente. Ou seja, sem comunicação,
U
de saúde, à mera descrição técnica dos
M
não há humanização.
A
sintomas e da evolução de uma doença, por
-S
exemplo. Quando preenchemos uma ficha de
EA
histórico clínico, não estamos escutando a
R
R
palavra do paciente. As informações são HUMANIZAÇÃO DEPENDE DE:
O
C
indispensáveis, sem dúvida. Mas o lado ES
humano ficou excluído. O ato técnico, por
U
definição, elimina
IG
R
da palavra, pois
O
necessariamente
IQ
pessoal, subjetiva
R
EN
e precisa ser
H
saúde pode ser excelente do ponto de vista ações de investimento em termos de número
AS
K
pacientes são tratados como simples objetos de atividades educativas que permitam o
iv
us
suas angústias, temores e expectativas, sequer trabalho. São considerações bem pertinentes,
ex
são informados sobre procedimentos uma vez que para o profissional poder
so
14
A dimensão subjetiva subjetivas dos doentes e, consequentemente,
do profissional um atendimento mais integral dessas pessoas,
provoca impacto que se encontram naturalmente mais
sobre forma como se susceptíveis em muitos aspectos.
dá a relação entre
profissionais e O verdadeiro encontro do profissional de
usuários do setor saúde, que inclui a consideração às próprias
saúde. O couraças ou resistências, com o cliente que,
estabelecimento por sua vez, também possui peculiaridades
adequado desta enquanto pessoa e está vivenciando alguma
F
D
relação é, portanto, relevante para a enfermidade, constitui-se num dos elementos
2
centrais do relacionamento terapêutico entre
19
humanização da assistência à saúde.
profissionais e clientes de saúde. Para que
U
M
Conhecer-se a si mesma possibilita à pessoa esta relação ocorra de forma adequada é
A
-S
tomar ciência das próprias limitações, imprescindível que os profissionais estejam
EA
fragilidades e também descobrir e permitir capacitados a identificar e atender às próprias
R
melhor usufruto de suas potencialidades. necessidades, pois este é um requisito básico
R
O
Sobretudo, é de suma importância que o para a percepção e respectivo atendimento
C
profissional de saúde tenha ciência de que as
ES
das demandas por cuidados que emergem dos
U
O autoconhecimento é, portanto,
D
O
Esta consciência faz com que os profissionais fundamental no sentido de que, no processo
R
maior tolerância quanto aos próprios limites, assume um papel vital para a prática
IQ
R
mente estas ideias no decorrer do cuidado delas escondidas em seu íntimo. Esta
o
saúde-doença. Sobretudo quando cuidam de recursos para remover ou tornar mais suaves
cl
estado psicológico regredido, é desejável que envolvem o corpo e o psiquismo mas para
U
os profissionais estejam dotados de maior que isso ocorre é essencial que as pessoas
grau de estejam disponíveis para tal. É importante o
sensibilidade. alerta de que muitas necessitam receber ajuda
profissional para a concretização deste
Esta condição processo.
pessoal dos
profissionais O autoconhecimento por parte do
favorece melhor profissional é importante também no
captação das processo de cuidar para que ele não caia na
necessidades armadilha da relação contra-transferencial,
15
entendida como um conjunto de reações COMO BUSCAR O VERDADEIRO ENCONTRO
inconscientes do profissional em relação à DE CUIDADO?
pessoa cuidada.
F
DURANTE O PROCEDIMENTO, COMO
D
facilidade e ou que manifestam suas emoções
2
de forma espontânea e estar expressando tal PROCEDER?
19
rejeição em suas atitudes, de forma
U
É aconselhável que os profissionais se
M
inconsciente.
abstenham do uso de termos como “não vai
A
-S
doer”, “é rapidinho”, etc. No âmbito da
EA
humanização do cuidado, considera-se
R
R
FATOR PREPONDERANTE PARA A pertinente oferecer orientação prévia relativa
O
C
HUMANIZAÇÃO: O VERDADEIRO à necessidade
ES do procedimento,
ENCONTRO COM O PACIENTE esclarecimento sobre a intensidade da dor ou
U
contrário, estas práticas tornam-se vazias em dar suporte, uso adequado das mãos nas
K
lo de forma menos dolorosa, sua mente estará Mais que as ferramentas técnicas, a
so
U
16
CUIDANDO DO CUIDADOR
F
D
de cansaço ao encerrar seu turno de trabalho.
Humor depressivo, irritabilidade, ansiedade,
2
19
No entanto, supõe-se que ele não deva se rigidez, negativismo, ceticismo e desinteresse.
U
sentir completamente esvaído em sua
M
A sintomatologia principal se expressa no
A
condição física e emocional. Se isto ocorrer,
-S
comportamento; fazer atendimento
EA
pode ser indício de que suas atitudes e
demasiadamente rápido, colocar rótulos
R
comportamentos em relação a si mesmo, ao
depreciativos, evitar os pacientes e o contato
R
outro e ao processo de cuidar não estejam
O
visual, são alguns exemplos ilustrativos.
C
adequadas. ES
Um profissional que está “burning-out”, tende
U
IG
estresse profissional tem sido reconhecida sofrimento dos outros, tem sentimentos de
IQ
R
Esta síndrome tem sido definida como uma COMO AVALIAR SE POSSO ESTAR
K
Os profissionais emocionalmente
us
17
equivale a um verdadeiro divórcio afetivo. O COMO PREVINIR O ADOECIMENTO NOS
convívio familiar é interrompido ou PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
postergado em função dos chamados e da
agenda profissional; plantões frequentes e
visitas hospitalares em finais de semana e 1 – Conscientizar-se sobre os aspectos psicológicos da
feriados afastam o profissional deste profissão
convívio.
2 – Refletir sobre o ser humano que há no profissional de
O isolamento social é outra característica de saúde
uma inadequada de adaptação profissional.
F
3- Busca preventiva de assistência psicológica e
D
psiquiátrica
2
À forte expectativa social de que o
19
profissional de saúde coloque as necessidades Elaborado: Lucciana Gomes Teixeira –
4- Implantar grupos de discussão sobre a tarefa
U
e a vida dos pacientes em primeiro lugar,
M
assistencial
A
acrescenta-se o desejo e a necessidade de
-S
EA
sentir-se necessário e insubstituível.
Psicóloga do Núcleo de Saúde Mental –
R
SAMU/DF
R
A ironia e o humor negro é outra expressão
O
Email: psicologiasamu.df@gmail.com
C
de uma inadequada adaptação aos rigores da ES
profissão. O desenvolvimento crescente de 3213-5209 – NUSAM
U
amadurecido para lidar com os sentimentos ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006a.
O
18
U
so
ex
cl
us
iv
o
de
K
AS
SI
O
H
EN
R
IQ
19
Unidade II – Anamnese e Exame Físico com enfoque no
Atendimento Pré-Hospitalar (APH)
H
á muito tempo, estudiosos realização de um exame clínico qualificado e
desenvolveram técnicas com o direcionado.
objetivo de auxílio nos diagnósticos
de patologias. Essas técnicas Devido ao grande uso da
baseavam-se no conhecimento da anatomia, telemedicina/telessaúde aplicado no Serviço
F
de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU
D
fisiologia e fisiopatologia, que hoje, são
2
192, técnicos em enfermagem e enfermeiros,
19
conhecidas como anamnese e exame físico. O
objetivo que queremos alcançar aqui é a têm sido os "olhos" do Médico Regulador, e
U
M
orientação de como devemos proceder dessa forma é necessário que o profissional
A
esteja apto a realizar com segurança as
-S
diante do enfermo, utilizando de forma
EA
prática e concisa tais ferramentas, isto é, a técnicas de avaliação.
R
R
O
C
ES
Capítulo 1 - Anamnese no Atendimento Pré-Hospitalar
U
IG
R
Conceito
D
O
R
elementos básicos:
o
iv
us
1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
cl
ex
Nome e sobrenome
Nome
so
Data de nascimento
Justificativa: Utilizado como dado estatístico de importância epidemiológica que tem sua relação
Idade com a incidência (casos novos) ou prevalência de doenças na população. Ex.: Acidente Vascular
Encefálico (AVE) acometem pessoas com idade mais avançada.
Masculino ou Feminino
Justificativa: Também utilizado como um dado estatístico e de auxilio no diagnóstico de
Gênero determinadas patologias. Ex.: Hiperplasia de próstata. Patologia exclusiva do sexo masculino.
20
2. QUEIXA ATUAL/PRINCIPAL/AGRAVO
É a principal queixa que levou o paciente a procurar o serviço de emergência.
Quando o profissional fizer o questionamento, deve-se estar atento à resposta exclusiva sobre a pergunta.
Adequar a linguagem e repetir as expressões utilizadas pelo paciente;
Promover um ambiente de acolhimento e humanização, mesmo em situações de extrema urgência;
Direcionar as respostas do paciente, fazendo as perguntas certas.
Evitar "voltas" na hora de indagar o paciente, bem como auxiliar para que o mesmo não aconteça com as
respostas dadas por ele, ou seja, o atendimento de emergência deve ser ágil e eficiente.
F
D
INDAGAR sempre, durante a caracterização da queixa:
2
19
A localização corporal, quando determinada, auxilia no exame físico e até no
U
diagnóstico, pois geralmente está relacionada a estruturas que encontram-se
M
na região incômoda, em sua adjacência ou reflexa.
A
Consegue localizar?
-S
Existem algumas formas de sentir a dor que diferem da localização mais
EA
comum, é o caso da dor típica irradiada no infarto agudo do miocárdio (IAM),
R
a cólica renal e a colecistite (vesícula inflamada).
R
O
C
É importante conhecer quando iniciou-se, pois isso ajuda no raciocínio
ES
Início, duração e clínico:
U
IG
determinadas situações.
Há fatores desencadeantes,
R
EN
Muitos acreditam que dor no peito está sempre relacionada ao IAM, mas,
O
osteomusculares.
AS
K
de
o
(HPP)
ex
so
2. Interrogatório sintomatológico
U
3. Medicações/substâncias em uso,
líquidos e alimentos ingeridos.
21
1. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)
Pacientes com distúrbios já instalados e conhecidos previamente, podem desenvolver determinados sintomas e
ou patologias secundárias.
Determine o sintoma-guia.
2. INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO
Constitui um complemento da história da doença atual. Em determinados atendimentos, permite levantar
F
possibilidades e reconhecer enfermidades que não guardam relação com o quadro sintomatológico registrado na
D
HDA. Sugere-se levantar os sintomas gerais e sinais relacionados ao exame físico, lembrando que este é realizado
2
19
no sentido céfalo-caudal (cabeça aos pés) e por sistemas.
U
AM
3. MEDICAÇÕES/SUBSTÂNCIAS EM USO, LÍQUIDOS E ALIMENTOS INGERIDOS
-S
EA
O conhecimento das medicações utilizadas rotineiramente, podem também auxiliar no raciocínio clínico.
R
O abuso de drogas lícitas e ilícitas é causa de muitas das ocorrências dos atendimentos de urgência e emergência,
R
O
por isso o emergencista deve estar capacitado para reconhecer uma intoxicação e suas repercussões clínicas.
C
Alimentos e líquidos ingeridos: Se possível, independente do atendimento clínico e/ou trauma, esse
ES
questionamento deve ser realizado, pois tendo esse dado em mãos, poderemos direcionar a uma melhor
U
IG
conduta.
R
D
O
R
E
U
IQ
Lembrar/ provocação
R
EN
H
O
S
o
Sinais e sintomas
iv
us
22
ATENÇÃO!!!
Se o paciente for vítima de trauma, a Cinemática do Trauma deve ser avaliada. Dessa forma, teremos
uma suspeita de quais órgãos e/ou estruturas foram atingidas.
F
D
Na avaliação secundária no trauma, seguimos a regra M.I.S.T.
2
19
M Mecanismo do Trauma (cinemática)
U
M
I Injúria (lesões: fraturas, luxações ou entorses) e localização.
A
-S
S
EA
Sinais e sintomas (hematomas, dor, crepitações, edemas)
R
T
R
Tratamento (imobilizações, contenções de hemorragias, torniquete, dentre outros).
O
C
ES
TABELA 2 – Regra mnemônica M.I.S.T. SAMU 192 DF
U
IG
R
D
O
R
E
Conceito
H
O
do corpo humano.
o
iv
us
cl
ex
O exame físico pode ser subdividido em: 1. Exame físico geral ou Ectoscopia
so
U
23
Para refletir
F
D
2
19
Conceito
U
A M
A Ectoscopia ou Exame Físico Geral consiste na observação de múltiplos aspectos.
-S
EA
Sugere-se a avaliação de alguns parâmetros. São eles:
R
R
O
a) Estado geral
C
ES
b) Nível de consciência
U
IG
c) Fala e linguagem
R
D
e) Sinais vitais
E
U
f) Outros dados
IQ
R
EN
b) Nível de
cl
Estado de Coma.
so
Disfonia;
c) Fala e Dislalia;
linguagem Disartria;
24
Realizar a inspeção em mucosas e pele, observando sudorese e salivação.
F
D
atitude de cócoras, dentre outros achados).
2
19
TABELA 3 – Exame Físico Geral ou Ectoscopia. SAMU 192 DF
U
A M
Avaliação Neurológica no APH
-S
EA
O objetivo da avaliação neurológica Essa avaliação deverá ser integrada durante
R
R
caracteriza-se em: todo o exame físico, pois o simples ato de
O
C
conversar com o paciente durante a
Estabelecer o exame neurológico
ES
entrevista de enfermagem pode revelar
U
inicial na admissão do paciente. aspectos importantes a serem investigados,
IG
Consciência e orientação
K
de
4).
cl
ex
so
U
Lembrar/provocação
25
Escala de Coma de Glasgow (ECGl)
Espontânea 4
Abertura
à voz 3
Ocular
À dor 2
(AO)
Nenhuma 1
F
Orientada 5
D
Melhor
Confusa 4
2
Resposta
19
Palavras inapropriadas 3
Verbal
U
Palavras incompreensíveis 2
M
(MRV)
Nenhuma 1
A
-S
Obedece a comandos 6
EA
Melhor Localiza dor 5
R
R
Resposta Movimento de retirada 4
O
C
Motora Flexão anormal ES 3
(MRM) Extensão anormal 2
U
Nenhuma 1
IG
R
Pontuação Interpretação
EN
H
4 Coma profundo
SI
AS
7 Coma intermediário
K
11 Coma superficial
de
15 Normalidade
o
26
Inicie a avaliação com a medida da resposta Se o paciente não reagir a comandos ou
do paciente a estímulos verbais, tato leve ou toque, aplicar estímulo de dor. Comprimir
de dor, ou se não ocorrer qualquer resposta moderadamente a base das unhas nos dedos
aos estímulos. das mãos ou pés e observar sua reação.
Verificar respostas motoras bilateralmente
Primeiro, pedir que o paciente diga seu nome, descartando monoplegia (paralisia de uma
se não responder de forma apropriada, avaliar única área) e hemiplegia (paralisia de um lado
sua orientação quanto ao tempo, lugar e do corpo).
pessoas.
A resposta do paciente ao estímulo da dor
Ao reagir verbalmente, avaliar a qualidade das
F
deve ser descrita:
D
respostas, por exemplo, palavras distorcidas
2
19
indicam dificuldade com os nervos motores, Localização - se afasta da dor e
U
respostas vagas indicam dificuldade de consegue o ponto de origem desta;
M
processamento e da organização do Retraimento - se movimenta de leve,
A
-S
pensamento. mas não tentar afastar o estímulo, ou
EA
Sem reação - não reage à aplicação
R
R
do estímulo da dor (geralmente em
O
paciente em coma profundo).
C
ES
U
IG
R
D
O
R
E
U
IQ
R
EN
H
O
SI
AS
K
de
o
iv
Pupilas
so
U
27
Para uma avaliação da medida das pupilas
com mais exatidão, usar uma tabela que
mostra tamanhos pupilares variados de 1 a 9
mm (FIGURA 2).
F
D
2
19
U
M
FIGURA 2 – Tamanhos pupilares.
Fonte: Google imagens. 2015
A
-S
EA
R
R
As pupilas com o mesmo diâmetro são que aproximadamente 17% da população
O
C
denominadas isocóricas e, quando uma pupila pode apresentar esta variação de 1 a 2 mm,
ES
é maior que a outra, são consideradas sem que isto esteja relacionado com alguma
U
28
A fotorreação é observada com auxilio da luz procedimento sobre o outro olho após 20
de uma lanterna. Fecha-se o olho, aguardam- segundos.
se alguns segundos e levanta-se rapidamente
a pálpebra dirigindo o foco da luz Em geral, a pupila se contrai imediatamente. A
diretamente sobre a pupila. Repete-se o reatividade das pupilas à luz deve ser avaliada
considerando positiva (+) ou negativa (-).
F
D
2
19
U
A M
FIGURA 4 – Comportamento das pupilas de reação à luz.
-S
Fonte: Google Images. 2015
EA
R
R
O
C
ES
Função Motora
U
IG
DECORTICAÇÃO
H
O
Na postura de decorticação, o paciente apresenta os braços abduzidos e flexionados, com os punhos e dedos
SI
flexionados sobre o peito. As pernas podem estar bem estendidas e em rotação interna, com flexão plantar dos
AS
Em flexão
us
cl
Em flexão Em abdução
TABELA 7 – Postura de decorticação. SAMU 192 DF
29
DESCEREBRAÇÃO
Na postura de descerebração, os braços do paciente são abduzidos e estendidos, com os punhos em pronação e
os dedos flexionados, uma perna ou ambas as pernas podem ficar estendidas com flexão plantar dos pés. Tal
postura pode indicar lesão de tronco cerebral superior.
F
D
2
19
U
A M
Em extensão Em adução
-S
Flexão plantar Em flexão Em pronação
EA
TABELA 8 – Postura de descerebração. SAMU 192 DF
R
R
O
C
ES
U
Lembrar/provocação
IG
R
D
ESTRELA DA VIDA
O
R
E
U
IQ
R
EN
H
O
SI
AS
K
de
o
iv
us
cl
ex
so
U
A Estrela da Vida é uma estrela azul de seis extremidades contornada a branco, na qual figura no
centro o Bordão de Esculápio. A estrela foi originalmente concebida e gerida por uma agência
governamental Americana subordinada ao Departamento dos Transportes dos Estados Unidos da
América.
Tradicionalmente, nos Estados Unidos, era usada como selo de autenticação ou certificação para ambulâncias,
paramédicos e outros serviços de emergência médica. Internacionalmente, representa precisamente unidades e pessoal de
emergência médica. Uma estrela semelhante, mas laranja, é usada por equipes de busca e salvamento, e ainda outra versão
é usada por equipes de assistência médica em áreas selvagens.
TABELA 9 – Estrela da Vida. SAMU 192 DF
30
Escala Pré-hospitalar para AVC de Cincinnati
F
avaliar o paciente, com essa escala, em menos
D
Paciente com aparecimento súbito de 1 destes
de 1 minuto, devendo estabelecer o horário e
2
3 achados tem 72% de probabilidade de um
19
o início exatos dos sinais e sintomas de um
AVC isquêmico, se os 3 achados estiverem
U
AVC.
M
presentes a probabilidade é maior que 85%.
A
-S
EA
Lembrar/ provocação
R
R
O
C
ES
U
IG
S A M U
U
IQ
R
EN
Peça-lhe que dê um Peça-lhe que levante os Peça-lhe para repetir uma Na ocorrência de um ou
so
sorriso de orelha a orelha. dois braços juntos, frase à sua escolha. mais sinais, informe a
U
Notará a diferença de que colocando as mãos na Notará que vai arrastar as Regulação do SAMU e
um lado do rosto sorri e o mesma altura. Verá a palavras, ou é incapaz de inicie um rápido
outro lado não. diferença em suportar o falar. transporte.
peso de uma mão.
31
2. Exame Físico dos Aparelhos
F
D
2
19
U
AM
-S
EA
R
R
O
C
ES
U
IG
R
D
O
R
32
A coleta de dados da anamnese deve identificar a queixa principal durante o
anteceder o exame físico, pois ajuda a processo de entrevista.
F
D
Para a anamnese respiratória o entrevistador As queixas respiratórias mais comuns são:
2
19
deve concentrar-se nas manifestações clínicas Dispnéia, tosse, expectoração, hemoptise, dor
U
da queixa e na história patológica pregressa, torácica e rouquidão.
M
as perguntas devem ser formuladas usando-se
A
-S
frases curtas, simples e de fácil compreensão.
EA
R
R
O
C
Queixas respiratórias mais relatadas
ES
U
asas do nariz.
E
U
IQ
Tosse e expectoração importante saber a quanto tempo a tosse iniciou-se, sua freqüência, se tem
H
33
2.1.3 Exame Físico do Aparelho Respiratório
F
D
2
19
U
A M
-S
EA
R
R
O
C
ES
U
IG
R
D
O
R
E
INSPEÇÃO: Durante a inspeção o examinador Atentar aos sinais mais comuns, como:
H
TIPOS DE TÓRAX
cl
ex
so
Tórax chato
U
Tonel
Funil
Peito de pombo
Sino
Cifoescoliose torácica
34
Quanto à dinâmica respiratória o examinador profunda, respiração abdominal, emprego
deve inspecionar: da musculatura acessória, retrações,
simetria.
A movimentação da caixa torácica
durante a respiração, quanto a sua A frequência respiratória (12 a 22
amplitude ou profundidade de expansão, incursões por minuto).
observando-se a respiração superficial ou
F
respiratórias que devem ser observadas por
D
2
19
U
Ritmos Respiratórios Anormais
A M
Respiração rápida e superficial, presente nos casos de doenças
-S
Taquipnéia pulmonares restritivas, dor torácica, distúrbios do diafragma, alcalose
EA
metabólica e quadros de febre.
R
R
O
Respiração lenta e superficial, presente nos casos de depressão
C
Bradipnéia ES
respiratória, intoxição exógena, dentre outros agravos críticos.
U
IG
No APH, o examinador deve-se atentar O examinador deverá ser capaz de avaliar três
principalmente a expansibilidade para avaliar elementos: características dos ruídos
a simetria da caixa torácica, pois qualquer respiratórios, presença de ruídos adventícios
assimetria pode ser indicativa de um processo e característica da voz falada e sussurrada. Os
patológico na região. achados devem ser descritos quanto ao tipo
de ruído e a localização.
AUSCULTA: A ausculta respiratória é o exame
mais importante para avaliar o fluxo aéreo Ruídos adventícios: São sons anormais que se
pela árvore traqueobrônquica. Consiste em superpõem aos sons respiratórios normais.
35
São denominados como crepitantes, roncos e a intensidade, a duração e a localização.
sibilos. Quando auscultados, deve-se observar
F
D
repletos de líquidos/secreções.
2
Roncos
19
Quando há produção excessiva de muco, como na pneumonia e na
U
bronquite, as doenças estão frequentemente associadas a roncos.
A M
-S
São ruídos musicais ou sussurrantes, decorrentes da passagem do ar por
EA
vias aéreas estreitadas.
R
São auscultados tanto na inspiração quanto na expiração e quando
R
Sibilos
O
intensos, podem ser audíveis sem estetoscópio.
C
ES
Os sibilos são associados à asma e a broncoconstrição, mas corpos
U
eliminação;
so
Movimentos cardíacos
Para o coração realizar sua função de das suas cavidades, que se chamam sístole e
bombeamento de sangue, efetua movimentos diástole.
de contração e relaxamento da musculatura
36
Movimentos Cardíacos
É o período de contração dos ventrículos, para expulsar o sangue
Sístole proveniente dos átrios para as artérias pulmonares e aorta.
F
D
2
19
U
A M
-S
EA
R
R
O
C
ES
U
IG
R
D
O
R
FIGURA 7 – Anatomia cardiovascular e esquema da circulação sanguínea. SAMU 192 DF. 2015
Imagens: Google Images
E
U
IQ
R
aparelhos do corpo.
H
a saber:
o
circulação.
(arteríolas), até que o sangue circule através
Percurso da circulação pulmonar: de delgados capilares. Os capilares são vasos
de calibre diminuto, como fios de cabelo,
Coração (ventrículo direito) – pulmões – onde as hemácias podem entrar em íntimo-
coração (átrio esquerdo). contato com as células do organismo
Percurso da circulação sistêmica: (ocorrendo o metabolismo celular: troca de
nutrientes e O2 por produtos de degradação
Coração (ventrículo esquerdo) – tecidos do e CO2).
corpo – coração (átrio direito), passando
37
sangue (rico em CO2) passa dos capilares para (ocorrendo a hematose: troca de CO2 por
pequenas veias (vênulas) que se unem e O2). Retorna então pela veia pulmonar
tornam-se maiores, à medida que se desembocando no átrio esquerdo, que por
aproximam do coração. sua vez é impulsionado para o ventrículo
esquerdo (iniciando a circulação sistêmica),
Elas levam o sangue através da veia cava completando o circuito.
(inferior e superior) para o átrio direito,
impulsionando-o para o ventrículo direito, O sistema é completamente fechado, com
que o bombeia através da artéria pulmonar dois conjuntos de capilares conectando
para os pulmões (circulação pulmonar), onde arteríolas e vênulas nos pulmões e nos
F
volta a passar através de um sistema capilar tecidos do restante do organismo.
D
2
19
U
2.2.2 Anamnese do Aparelho Cardiovascular
AM
-S
Os sinais e sintomas das doenças Dentre as queixas mais comuns, a investigação
EA
cardiovasculares podem se originar no da dor é de fundamental importância,
R
R
próprio coração ou em outros órgãos que devendo-se caracterizar: o tipo, a localização,
O
C
sofram repercussão do mau funcionamento a intensidade, a irradiação, a duração, os
ES
desse órgão. fatores relacionados ao desencadeamento ou
U
momento da anamnese.
H
O
SI
AS
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=L3wiWZl_gnk
cl
ex
so
U
38
Manifestações clínicas comumente associadas às disfunções cardiovasculares
A dor torácica pode estar relacionada a diversas anormalidades do corpo. Quando
estiver associada à origem cardiológica, deve-se questionar:
Sua Localização
Irradiação
Caracterização
Dor torácica Horário de início
Duração
Frequência
Fatores de melhora e piora
F
D
Sinais ou sintomas acompanhantes
2
19
Sensação subjetiva de falta de “ar”. Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe a
U
designação de "cansaço", "canseira", "falta de ar", "fôlego curto", "fadiga" ou
M
"respiração difícil".
A
-S
Uma dispnéia súbita pode estar relacionada a:
EA
a) Embolia
b) Pneumotórax
R
R
c) Edema Pulmonar Agudo
O
d) Obstrução de Vias Aéreas
C
A dispnéia de instalação lenta, normalmente indica:
ES
a) Insuficiência Cardíaca Congestiva
U
IG
Dispnéia b) Obesidade
c) Gravidez
R
D
d) Derrame Pleural
O
R
líquido intrapericárdico, para obter alívio dos fenômenos compressivos. Outras vezes
H
circulação.
AS
K
rápido. Investigar:
a) Sensação de aceleração/diminuição da frequência
o
iv
b) Início/ Término
Palpitações
us
c) Duração
cl
d) Ritmo
ex
39
Manifestações clínicas comumente associadas às disfunções cardiovasculares ...continuação
Síncope ou desmaio é a perda súbita e transitória da consciência e da postura devido
à isquemia cerebral transitória.
Recuperação: 0 a 10s, com rápida confusão ao despertar.
Síncope A síncope de origem cardíaca, geralmente de é de início abrupto, não tem relação
com movimentos convulsivos ou postura e provavelmente se relaciona a arritmias
cardíacas.
F
D
Sinal ou sintoma marcado pela coloração azul‐roxeada da pele, leitos ungueais ou
2
19
mucosas. Ocorre devido ao aumento da hemoglobina não oxidada ou de pigmentos
Cianose
hemoglobínicos anormais. O examinador deve saber diferenciar Cianose Central de
U
M
Cianose Periférica.
A
-S
Expectoração sanguinolenta por meio da tosse, proveniente de hemorragia na árvore
EA
respiratória. Fatores associados:
R
a) Rupturas de vasos endobrônquicos
R
O
Hemoptise b) Necrose e hemorragia intra‐alveolar
C
c) lceração da mucosa brônquica e lesão caseosa
ES
d) Ruptura de aneurisma aórtico
U
TABELA 17 – Manifestações clínicas associadas às disfunções cardiovasculares. SAMU 192 DF. 2015
D
alguns dados obtidos na história de saúde. O emergencista deve direcionar o exame físico
H
paciente e história patológica, o que demanda proficiência do examinador para uma boa
de
a) Cognição
b) Frequência Cardíaca
Débito Cardíaco c) Pressão de Pulso
d) Cor e textura da pele
e) Débito urinário
TABELA 18 – Função cardiovascular versus indicadores de anormalidade. SAMU 192 DF. 2015
40
INSPEÇÃO: Na inspeção da pele, os achados uma contusão ou indicar problema
mais comuns associados à doença de coagulação.
cardiovascular são os seguintes:
Na inspeção e palpação do coração, o Ictus
Palidez – melhor observada ao redor cordis (se visível) deve ser descrito quanto à
das unhas, lábios e mucosa oral. localização, bem como a pulsação de
Cianose periférica – associada a carótidas.
vasoconstrição devido a ambiente
PALPAÇÃO: a palpação dos pulsos arteriais e
frio, ansiedade ou nos estados
F
jugulares fornecem dados de extrema
D
patológicos como a Insuficiência
relevância na avaliação de emergência. Uma
2
Cardíaca (IC).
19
pressão de pulso diminuída (diferença entre
Cianose Central – denota distúrbios
U
as pressões sistólica e diastólica, isto é,
M
cardíacos graves (edema pulmonar e
aferidas pela Pressão Arterial) sinaliza um
A
cardiopatia congênita).
-S
estado de choque ou uma insuficiência
EA
Turgor cutâneo – é reduzido na
cardíaca, por exemplo.
R
desidratação e com o
R
O
envelhecimento. Pulso: é o reflexo do batimento cardíaco
C
Temperatura e umidade – sob
ES
palpável nos locais onde as artérias calibrosas
U
estresse, a pele torna-se fria e úmida. estão posicionadas próximas da pele e sobre
IG
1. Pulso carotídeo;
IQ
3. Pulso femoral;
A equimose pode ser decorrente de
H
Pulsos Arteriais
K
Frequência cardíaca
us
Adolescente: 60 a 90 bpm
so
Ritmo do pulso Se o ritmo do pulso é irregular, a frequência cardíaca deve ser contada
através da ausculta do pulso apical durante 1 minuto inteiro, enquanto se
palpa simultaneamente o pulso radial.
Determinar a qualidade, ou amplitude, do pulso que pode ser descrita
como ausente, diminuída, normal ou rebote.
Uma escala pode ser utilizada para quantificar a força:
Qualidade do pulso e a) Pulso não palpável ou ausente;
configuração
b) Pulso fraco ou filiforme;
c) Pulso cheio;
d) Pulso forte.
41
Pressão Arterial (PA): é a pressão exercida de 120/80 mm Hg. Um aumento na PA acima
sobre as paredes das artérias durante a sístole da faixa normal superior é chamado de
e diástole ventriculares. Ela é afetada por hipertensão, enquanto que uma diminuição
fatores como o debito cardíaco, distensão das abaixo da faixa normal inferior é chamada de
artérias e volume, velocidade e viscosidade hipotensão.
do sangue.
A técnica de aferição da PA demanda de
Valores normais do adulto variam de 100/60 ambas as habilidades de palpação (pulsos
a 135/85 mm Hg. A PA normal média citada é radial e braquial) como de ausculta.
F
D
2
Classificação Ambulatorial da Pressão Arterial em Adultos
19
U
Classificação Pressão sistólica Pressão diastólica
M
(mmHg) (mmHg)
A
-S
Ótima < 120 <85
EA
R
Normal < 130 < 85
R
O
Limítrofe 130- 139 85- 89
C
ES
Hipertensão estágio 1 140- 159 90- 99
U
IG
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser
IQ
42
Protocolo de Atendimento a Crise Hipertensiva
Emergências Urgências
F
D
2
19
U
Suporte Avançado (SAV) Suporte Básico (SBV)
M
- Objetivo: ↓PA ~25% em 1h - Objetivo: ↓PA em até 24h
A
-S
- Terapêutica IV imediata - Tratar no pré-hospitalar, se:
EA
R
- PAD ~↓100 mmHg em 2-6h Transporte longo e piora clínica
R
O
C
ES
TABELA 21 – Protocolo de Atendimento a Crise Hipertensiva. SAMU 192 DF. 2015
U
IG
se:
IQ
descreve:
R
Lembrar/ provocação
iv
us
cl
D ISPNÉIA (aguda)
D OR TORÁCICA (isquêmica)
D ESMAIO (síncope)
43
2.3 Exame Físico do Abdome
A cavidade abdominal contém vários dos Para cumprir essa função básica, este aparelho
órgãos vitais do corpo. O peritônio, uma está estruturalmente adaptado para ingerir,
membrana serosa, reveste a cavidade e forma mastigar e movimentar o bolo alimentar ao
uma capa protetora para muitas estruturas longo do tubo digestivo, secretar as enzimas
abdominais. Dobras duplas de peritônio em digestivas e as substâncias que determinam as
F
torno do estômago constituem os omentos alterações químicas nos alimentos que
D
maior e menor. compõem o bolo alimentar, absorver e
2
19
transportar a água, os eletrólitos, as
O mesentério, uma dobra em formato de
U
substâncias ou os produtos resultantes da
M
leque do peritônio, cobre a maior parte do
A
digestão, além de eliminar os resíduos ou as
-S
intestino delgado e o ancora à parede substâncias não aproveitadas pelo organismo.
EA
abdominal posterior.
R
Todas essas funções são mediadas por
R
O
A função do aparelho digestório é fornecer regulação nervosa e hormonal.
C
um suprimento contínuo de água, nutrientes e ES
eletrólitos ao organismo.
U
IG
R
D
O
R
E
U
IQ
R
EN
H
O
SI
AS
K
de
o
iv
us
cl
ex
so
U
44
2.3.1 Anamnese do Abdome
A instalação de um processo patológico em sorrindo. Quando você toca eles podem se
qualquer segmento desse aparelho pode gerar encolher, mas o rosto despreocupado
alterações na sua estrutura e/ou função e, em persiste. (Este sinal é útil em outras áreas do
consequência, determinar problemas corpo, bem como no abdome.)
relacionados à ingestão, digestão e absorção
Os pacientes com uma causa orgânica para
de água, nutrientes e eletrólitos, ou ainda, à
dor abdominal estão geralmente sem fome.
eliminação das substâncias não aproveitadas.
Uma resposta negativa à pergunta “Você quer
F
D
Esses problemas manifestam-se por sinais e comer alguma coisa?” é provável,
2
sintomas característicos e podem ser particularmente na apendicite ou na infecção
19
detectados por meio da anamnese e do intra-abdominal.
U
M
exame físico, complementados pela avaliação
Peça ao paciente para apontar com um dedo
A
laboratorial e exames especializados.
-S
a localização da dor. Se ele não for
EA
direcionado para o umbigo e sim
R
R
imediatamente para um ponto fixo, há uma
Considerações relevantes/ pistas na
O
C
maior probabilidade de ter importância física
avaliação da Dor Abdominal ES
significativa. Quanto mais longe do umbigo a
U
As regras a seguir são importantes dor estiver, maior a probabilidade e ela ter
IG
toque” – ou seja, não tocar uma área parecer de resto bem para você, inclua causas
E
Lembrar/ provocação
o
iv
us
45
Situações Comuns Causadoras de Dor Abdominal Aguda
Os pacientes com dor abdominal inespecífica com doença orgânica usualmente mantêm
tendem a manter seus olhos fechados durante seus olhos abertos.
a palpação abdominal, enquanto os pacientes
F
D
2
Apendicite Inicialmente periumbilical ou Defesa, dor à palpação; sinais do iliopsoas e do
19
epigástrica; em cólica; mais tarde se obturador +, hiperestesia na pele do QID; anorexia,
U
localiza no QID, freqüentemente no náusea ou vômito depois do início da dor; febre de
M
ponto de McBurney. baixo grau; Sinais de Aaron, Rovsing, Markle e
A
McBurney.
-S
EA
Peritonite Início súbito ou gradual; dor Respiração superficial; sinais de Blumberg, Makle e
R
R
generalizada ou localizada, surda ou Ballance +, ruídos hidroaéreos reduzidos ou
O
severa e defesa; dor na inspiração ausentes, náusea e vômito; sinais do obturador e do
C
profunda iliopsoas+
ES
U
Colecistite Dor severa, contínua, no QSD ou Dor à palpação e rigidez no QSD, sinal de Murphy +,
IG
epigástrica; pode ser referida na área vesícula biliar palpável, anorexia, vômito, febre,
R
D
Pancreatite Dor dramática, súbita, excruciante no Dor à palpação epigástrica, vômito, febre, choque;
E
U
QSE, epigástrica ou umbilical; pode estar sinal de Crey Turner+; sinal de Cullen +; ambos os
IQ
presente em um ou ambos os flancos; sinais ocorrem de dois a três dias depois do início.
R
Úlcera gástrica Abrupta no QSD; pode ser referida nos Ar livre abdominal e distensão com ressonância
O
descompressão dolorosa.
K
de
Cálculos renais Intensa: flanco, estendendo-se à virilha e Febre, hematúria; sinal de Kehr+
o
TABELA 24 – Situações Comuns Causadoras de Dor Abdominal Aguda. SAMU 192 DF. 2015
cl
ex
so
U
46
2.3.2 Exame Físico do Abdome
F
crista ilíaca, espinha ilíaca Antero-superior,
D
2
Dada sua estrutura, essa cavidade estende-se ligamento inguinal e púbis.
19
para debaixo do gradeado costal até, mais ou
U
Para a realização do exame físico é necessário
M
menos, o 5º espaço intercostal, quando a
dividir topograficamente o abdome, não só
A
pessoa está em posição deitada. Dessa forma,
-S
para facilitar a descrição, mas também para
EA
grande parte do fígado e do estômago, assim
localizar os órgãos e os pontos de referência
R
como do baço normal, ficam protegidos nessa
R
relativos à dor ou à presença de massas. Para
O
localização. Por essa razão, a manobra de
C
palpação do fígado é combinada com a tanto, são utilizados dois métodos: a divisão
ES
inspiração profunda. em quatro quadrantes e a divisão em nove
U
regiões.
IG
R
D
O
R
E
U
IQ
R
EN
H
O
SI
AS
K
de
o
iv
us
cl
ex
so
U
47
TIPOS DE ABDOME
GLOBOSO AVENTAL PLANO ESCAVADO DISTENDIDO GRAVÍDICO
F
D
2
19
TABELA 25 – Tipos de Abdome. SAMU 192 DF. 2015
Fonte: Google Images
U
AM
-S
Para um exame sistematizado do abdome pele e à ocorrência de movimentos visíveis na
EA
utilizam-se as técnicas instrumentais, parede.
R
obedecendo à sequência: inspeção, ausculta,
R
O
percussão e palpação. Quanto ao contorno, o abdome (tabela 25)
C
pode apresentar-se plano (em pessoas com
ES
Dessa forma, evita-se a obtenção de bom tônus muscular e peso regular),
U
IG
informações equivocadas como, por exemplo, arredondado (em pessoas com musculatura
R
sons intestinais alterados por uma palpação flácida ou excesso de gordura), protuberante
D
O
deverá ser examinado por último. de cicatrizes, as quais devem ser descritas em
o
48
normais. Porém, pulsações mais intensas Quando presentes, os RHA devem ser
podem ocorrer devido à hipertensão arterial descritos quanto à frequência e intensidade.
ou ao aneurisma da aorta, requerendo Os sons tipo gargarejo ou borbulhar são
comunicação imediata. característicos, em uma fase de digestão em
que se encontra o paciente. A intensidade é
Ausculta: a avaliação dos ruídos intestinais, descrita, em geral, em termos de ruídos
que ocorrem em consequência dos
hipoativos ou hiperativos.
movimentos peristálticos e do deslocamento
de ar e líquidos ao longo dos intestinos (daí a RHA hipoativos ocorrem em:
denominação de ruídos hidroaéreos – RHA),
Distúrbios eletrolíticos
constitui a principal finalidade da ausculta
F
Pós-operatório de cirurgias
D
abdominal.
2
abdominal no íleo paralítico
19
Peritonite
U
M
Isquemia do cólon
A
-S
Obstrução intestinal avançada,
EA
podendo tornar-se inaudíveis.
R
R
O
C
ES RHA hiperativos refletem:
Hipermotilidade (em gargarejos
U
IG
ou tinidos)
R
D
da obstrução intestinal.
IQ
Como citado anteriormente, devido à TABELA 26 – Ruídos Hidroaéreos (RHA). SAMU 192 DF. 2015
R
49
avaliação da presença e distribuição de gases, A palpação profunda é usada para delimitar
líquidos e massas. mais precisamente os órgãos abdominais e
detectar massas menos evidentes.
F
Fonte: google images
são observadas em busca de manifestações de
D
2
desconforto ou dor.
19
Palpação: A palpação superficial é iniciada
U
mantendo-se os dedos de uma das mãos MANOBRAS ESPECIAIS
M
estendidos, fechados entre si, e com a palma
A
-S
da mão e o antebraço em plano horizontal; Na avaliação da dor abdominal, sugestiva de
EA
pressiona-se de forma delicada a superfície irritação peritoneal, a pesquisa do sinal de
R
descompressão brusca dolorosa é de grande
R
abdominal, aproximadamente 1 cm, com
O
valor. Se, durante a palpação superficial e
C
movimentos suaves, evitando-se golpes ES
súbitos. profunda, for detectada alguma área de
U
50
Manobras Especiais para avaliação do Abdome
Descompressão brusca dolorosa no ponto de McBurney (ponto médio entre a cicatriz
Sinal de McBurney umbilical e crista ilíaca direita)
Indicativo de apendicite aguda.
F
Deve ser pesquisado quando a dor ou a sensibilidade no quadrante superior sugerirem
D
colecistite. Ao comprimir o ponto crítico, solicita-se ao paciente que inspire
2
19
Sinal de Murphy profundamente. A resposta de dor intensa no ponto pressionado e a interrupção
súbita da inspiração caracterizam o sinal de Murphy.
U
Indicativo de colecistite aguda.
M
A
-S
É encontrado quando a percussão da linha axilar média sobre a área hepática produz
EA
Sinal de Jobert sons timpânicos ao invés de maciços, indicando ar livre na cavidade abdominal por
R
perfuração de víscera oca.
R
O
C
É encontrado quando, ao se fazer a percussão, o paciente refere dor à descompressão
ES
brusca do abdome, esta referência aponta para acometimento do peritônio pariental.
Sinal de Blumberg
U
Sinal de Giordano
E
Sinal de Cullen
Indicativo de pancreatite hemorrágica
H
O
Sinal Grey-Tuner
AS
TABELA 27 – Manobras Especiais para avaliação do abdome. SAMU 192 DF. 2015
de
Sinal de Giordano
cl
ex
so
U
Ponto de McBurney
51
2.4 Avaliação do Aparelho Locomotor
F
tecido conjuntivo, que forma a maior parte asseguram a dinâmica e a estática do corpo
D
do esqueleto. Um adulto possui mais de 200 humano, além de tornarem possível o
2
19
ossos em sua composição. São esses ossos movimento e manter as peças ósseas unidas.
U
A M
-S
EA
R
R
O
C
ES
U
IG
R
D
O
R
E
U
IQ
R
EN
H
O
SI
AS
K
de
o
iv
us
cl
ex
so
U
.
FIGURA 15 – Principais estruturas do Aparelho Locomotor. SAMU 192 DF. 2015
Imagens: Google Images
52
2.4.2 Anamnese do Aparelho Locomotor
O objetivo da anamnese do aparelho que levou à falha da principal linha de
locomotor na emergência é identificar os defesa do corpo contra as defesas
processos patológicos ou causas externas externas, que podem se evidenciar por
que afetem o funcionamento do sistema meio de lesões e ou distúrbios que se
musculoesquelético, qual seja investigar o originem do sistema nervoso.
F
Avaliação das lesões
D
2
19
O trauma ao sistema musculoesquelético trauma repetitivo. Geralmente a avaliação
U
resulta em uma variedade de lesões aos neurovascular (tabela 28) é realizada para
M
músculos, ossos e estruturas de suporte a detecção de dano nervoso ou
A
-S
articular. A lesão pode ser resultante de insuficiência circulatória.
EA
um incidente agudo ou uso excessivo e
R
R
.
O
C
ES
U
Lembrar/ provocação
IG
R
D
O
Avaliação Neurovascular
R
E
maioria ou de todos esses achados inesperados indica uma circulação significativamente insuficiente e a
pressão u lesão do nervo precisa de uma intervenção de emergência.
TABELA 28 – Avaliação Neurovascular. SAMU 192 DF. 2015
53
Avaliação de extremidades.
Mnemônico PPSM
P ULSO (qualidade)
F
D
2
19
Lesões Desportivas
U
Um músculo pode se distender após um estiramento excessivo ou contração forçada
M
A
além de sua capacidade funcional.
-S
EA
A contratura muscular geralmente esta associada a aquecimento inadequado para
Contratura muscular exercícios físicos, fadiga ou lesão previa. A gravidade varia desde uma leve ruptura
R
R
intrafibrinosa ate uma ruptura total de um musculo.
O
C
Os sinais incluem fraqueza muscular temporária, espasmo, dor e contusão.
ES
U
Entorse As entorses graves podem resultar na ruptura total dos ligamentos e instabilidade
O
A luxação é uma separação completa do contato entre dois ossos de uma articulação.
EN
ou da articulação.
O
SI
Outros sinais incluem edema, dor, perda da função, alterações na cor e parestesia.
o
iv
us
54
O exame físico do aparelho locomotor se lados bilateralmente, observando as suas
divide em: características e seguindo o sentido
céfalo-podálico.
1. Estático, prevalece a inspeção.
2. Dinâmico, prevalece a palpação e INSPEÇÃO: fornece informações sobre
os movimentos. locomoção, capacidade do autocuidado,
desconfortos, presença de movimentos
Ainda que a sequência lógica e útil do
involuntários, simetria dos membros,
exame ortopédico seja descrita, o
coluna e pélvis.
examinador pode e deve voltar a repetir
F
D
essas etapas, a fim de obter o maior PALPAÇÃO: realizar a palpação dos
2
tecidos moles por segmentos, grau de
19
número de informações. O profissional
deve realizar o exame de forma mobilidade e exame de força motora e
U
M
sistemática. sensibilidade (neurológico).
A
-S
EA
O exame do sistema músculo esquelético
R
deve ser feito sempre comparando os
R
O
C
ES
Investigação do Aparelho Locomotor
U
IG
Intumescências
R
Abaulamentos e Edemas
E
U
Função do membro
IQ
Úlceras de decúbito
H
Queimaduras e bolhas
Lesões
O
SI
Cicatrizes
AS
Hematomas
K
Coloração da pele
de
Deformidades de MMII
iv
Valgo e varo
us
Movimentos involuntários
espontâneas e fasciculação.
U
Inflamação ou trauma
Massa muscular Atrofia, hipertrofia e hipotrofia muscular
Encurtamento e retração muscular
55
Para (não) finalizar (considerações finais)
F
D
2
“[...] Para tal, a utilização de uma metodologia de assistência pode subsidiar a priorização das
19
necessidades da família e do paciente e, nessa perspectiva, a relação entre a teoria do
U
alcance de metas proposta por Imogene King e a humanização no atendimento ao
M
politraumatizado, referente ao aspecto pessoal, pode ser feita com base nos conceitos
A
-S
descritos no Sistema Pessoal [...]”.
EA
R
“[...] a implementação nos setores de emergência dos conceitos explorados nesse trabalho ao
R
afirmar que os enfermeiros, após procederem ao exame preliminar da vítima, devem fazer a
O
C
avaliação dos sentimentos do paciente com respeito aos conceitos do Sistema Pessoal de
ES
King.
U
IG
“[...] os distúrbios nas percepções do self e do corpo ocorrem frequentemente nos pacientes
R
com trauma, que apresentam ferimentos significativos e são importantes na definição dos
D
O
_____________________________________________________________________
H
O
“Estamos vivendo uma crise generalizada, onde o descuido, o descaso e o abandono são seus
SI
sintomas mais dolorosos. Vemos hoje o descuido com as crianças do planeta, com os
AS
marginalizados, flagelados pela fome crônica e pela atribulação de “mil doenças”, que já
K
voltam com toda a sua força. As pessoas atualmente estão muito sozinhas, egoístas,
medrosas e o que é pior, enterrando seus sonhos.”
o
iv
us
56
U
so
ex
cl
us
iv
o
de
K
AS
SI
O
H
EN
R
IQ
U
E
R
O
D
Referências Bibliográficas
R
IG
U
ES
C
O
R
R
EA
-S
AM
U
19
2
D
F
57
1. American Heart Association. Guidelines CPR ECC 2010. Destaque das diretrizes da American Heart
Association 2010 para RCP e ACE.
2. Barros, A.L.B.L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
3. Brasil. Conselho Federal de Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Resolução
COFEN n 311/2007. Rio de Janeiro. 2007
4. Brasil. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde / Ministério da Saúde. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2006. 8 p. (Série E. Legislação de Saúde)
F
D
5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2048/GM de 05 de novembro de 2002: Aprova o regulamento
2
19
técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Brasília, 2002.
U
M
6. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento
A
-S
Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
EA
R
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de
R
Humanização. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 3. ed. Brasília,
O
C
DF: Ministério da Saúde, 2006a. ES
U
Atendimento Móvel de Urgências - SAMU 192 DF. Curso básico de urgências e emergências do SAMU
E
U
10. Hoga, L.A.K. A dimensão subjetiva do profissional na humanização da assistência à saúde: uma
reflexão. In: Revista Escola Enfermagem USP. 2004; 38(1): 13-20. 2003
H
O
SI
11. Meltzer; S.C; Bare, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª Ed. Rio de
AS
2009;14(2):384-7.
cl
ex
13. MOSBY, Guia de Exame Físico/ SEIDEL, M.H. et al.; tradução Luciane Faria de Souza Pontes. – Rio de
so
14. Nogueira-Martins, L.A. Saúde Mental dos Profissionais de Saúde. In: Revista Brasileira de Medicina do
Trabalho, Belo Horizonte. 2003
15. Porto, C.C. Exame Clínico. 5ª Ed Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009.
16. Springhouse; tradução: Garcez, R.M. As Melhores Práticas em Enfermagem. 2ª ed. Porto Alegre, 2010.
640p.
17. Viana, D.L.; Petenusso, M. Manual para realização do exame Físico. São Caetano do Sul: Yendis Editora,
2007.
58
U
so
ex
cl
us
iv
o
de
K
AS
SI
O
H
EN
R
IQ
U
E
R
O
D
R
IG
U
ES
C
O
ANEXOS
R
R
EA
-S
AM
U
19
2
D
F
59
CHECK LIST - ANAMNESE E EXAME FÍSICO
F
D
Glicemia capilar, se indicado
2
QUEIXA PRINCIPAL
19
Descreva:
Descreve o local, início, duração e
U
intensidade da queixa, posição ou
M
5
manobras que trazem conforto, alimentos,
A
-S
líquidos e ou substâncias que ingeriu.
EA
Comorbidades Descreva:
6
R
(História Patológica Pregressa)
R
Descreva:
O
7 Medicamentos em uso
C
SISTEMA NERVOSO
ES SIM NÃO
Nível de consciência (acordado/lúcido, torporoso ou em coma)
U
Ansioso/agitado/choroso/letárgico
R
D
Normocardia/Taquicardia/Bradicardia
iv
habilitado)
Tempo de enchimento capilar
ex
Observar vascularização/lesões/ferimentos
Avalia padrão de normalidade Ausculta (Ruídos Hidroaéreos – presente/ausente)
(Ruídos Hidroaéreos - hiperativo/hipoativo/normoativo)
11
Técnicas: Inspeção, Ausculta (se Palpação dos quadrantes da parede abdominal
habilitado), Palpação e Percussão. Manobras especiais (Murphy, Mcburney, Blumberg, Giordano)
Queixas mais comuns: Pirose, Disfagia, Dispepsia, Hematemese,
Melena, Constipação e Epigastralgia
EXTREMIDADES SIM NÃO
Presença de Lesões/fraturas/ferimentos
Avalia padrão de normalidade
Motricidade do membro
12
Coloração
Técnicas: Inspeção e Palpação
Edema (+/++/+++/++++)
Elaboração: SPU/SAMU 192 DF.
60
CHECK LIST - TRAUMA
AVALIAÇÃO DA CENA
Item de Verificação SIM NÃO
Utilizar proteção pessoal (EPI’s)
Avaliar e assegurar a cena da emergência
Recursos adicionais (CEB, outras equipes, PC, PM...)
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Item de Verificação SIM NÃO
F
Verificar o estado de consciência (AVDI e consentimento do atendimento)
D
2
19
A - Abrir as vias aéreas sem comprometer a região cervical
Mensurar e aplicar corretamente o colar cervical
U
M
B - Avaliar a respiração (Qualidade da respiração - VOS)
A
C - Avaliar a circulação (presença de pulso radial e perfusão)
-S
EA
Pesquisar e controlar hemorragias graves
R
D - Verificar Pupilas (Déficit Neurológico)
R
Identificar a necessidade de transporte imediato (CPE)
O
C
ES
AVALIAÇÃO DIRIGIDA
U
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Item de Verificação SIM NÃO
Identificar e prevenir o estado de choque hipovolêmico
Prestar suporte emocional durante o’ atendimento
Recolher todo material utilizado e pertences da vítima
Indicar que está pronto para transportar o paciente
Elaboração: NEP/SAMU 192 DF.
61
EPI’s:
1-Máscara,
2-Óculos,
3-Luva,
4-Manga Macacão,
5-Capacete,
6-Joelheira...
AVDI:
A - Alerta
F
V - Verbal (Resposta Verbal)
D
2
D - Dor (Responde a Estímulo Doloroso)
19
I - Inconsciente
U
A M
Colar cervical: Mensurar, Inspecionar, Palpar, Verificar possível hematoma retroauricular, desvio de traquéia,
-S
turgência de jugular, fratura de mandíbula...
EA
R
R
O
Classificação CPE:
C
ES
Crítico: Paciente inconsciente, com choque descompensado e/ou dificuldade respiratória severa, lesão grave
de cabeça ou tórax.
U
IG
portador de lesão isolada importante ou lesão de extremidade com prejuízo circulatório ou neurológico.
D
O
R
Estável: Paciente portador de lesões menores, sem problemas respiratórios e com sinais vitais normais.
E
C= 5 minutos na cena
U
IQ
PPSM :
O
P-Pulso,
SI
P-Perfusão,
AS
S-Sensibilidade,
K
AMPLA:
o
iv
L – Líquido e alimentos: Muitos pacientes traumatizados necessitarão de cirurgia, e alimentação recente pode
so
62
CHECK LIST – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
(AHA – 2010)
AVALIAÇÃO DA CENA
Utilizar proteção pessoal (EPI’s)
Avaliar e assegurar a cena da emergência
Recursos adicionais
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Verificar o estado de consciência, posicioná-lo corretamente, avaliar rapidamente o padrão respiratório (Gasping ?)
Solicitar apoio (Central).
Liderança no atendimento
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
C
F
Avaliar a circulação (presença de pulso carotídeo)
D
Avaliação da situação da PCR (Presenciada X Não Presenciada)
2
Posicionamento do socorrista (postura e posicionamento da compressão)
19
Efetividade/profundidade das compressões (mínimo de 5 cm de profundidade)
U
Freqüência/ritmo da compressão (mínimo de 100 compressões por minuto)
M
Minimizar interrupções desnecessárias das massagens
A
Troca dos socorristas para a compressão
-S
Instalar o Auto-pulse o mais precocemente possível
EA
A
R
Abrir as vias aéreas (elevação do mento), inspeção da cavidade oral
R
B
O
C
Realizar 2 ventilações com duração de 1’’ cada a cada 30 compressões
ES
D
U
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
U
A
IQ
B
O
Fixação do TOT
AS
C
o
FV/TV uso intercalado de vasopressor e antiarrítmico com intervalo de 3 A 5’ (dose adrenalina 1 mg, amiodarona 300 mg dose de ataque e
us
D
so
63
Recomendações
Componente Adultos Crianças Bebês
Reconhecimento
Sem respiração ou com respiração
Sem respiração ou apenas com gasping
anormal (isto é, apenas com gasping)
Sem pulso palpado em 10 segundos, para todas as idades (apenas para profissionais de saúde)
F
Sequência da RCP C-A-B
D
Frequência de compressão No mínimo, 100/min
2
19
No mínimo ¹⁄³ do diâmetro AP No mínimo ¹⁄³ do diâmetro AP
Profundidade da compressão No mínimo, 2 polegadas (5 cm)
U
Cerca de 2 polegadas (5 cm) Cerca de 1½ polegada (4 cm)
M
Permitir retorno total entre as compressões
A
Retorno da parede torácica
Profissionais de saúde, alternar as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 minutos
-S
EA
Minimizar interrupções nas compressões torácicas
Interrupções nas compressões
Tentar limitar as interrupções a menos de 10 segundos
R
R
Inclinação da cabeça-elevação do queixo (profissionais de saúde que suspeitarem de trauma: anteriorização da
O
Vias aéreas
mandíbula)
C
ES 30:2
Relação compressão-ventilação (até a 30:2 Um socorrista
U
IG
proficiente
U
Colocar e usar o DEA/DAE assim que ele estiver disponível. Minimizar as interrupções nas compressões torácicas antes
O
Desfibrilação
SI
e após o choque; reiniciar a RCP começando com compressões imediatamente após cada choque.
AS
Abreviações: DEA/DAE, desfibrilador automático externo; AP, anteroposterior; RCP, ressuscitação cardiopulmonar; PS, profissional da
K
saúde.
de
64
F
D
2
19
U
M
A
-S
EA
R
R
O
C
ES
U
IG
R
D
O
R
E
U
IQ
R
EN
H
O
SI
AS
K
C u r s o d e
de
o
ABORDAGEM
iv
us
cl
ex
INICIAL
so
U
NO APH
SAMU 192 DF
65