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  • Amor e Mudança

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    Marina Rolla De Leo
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    amor e mudança

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    sees L Livao: “Amon € mveanta aurea: Ut@ macuane. ‘stamos quase na virada do milénio, num ritmo acelerado de avangos em todas as sicegGes. Paira no ar uma inquietacao! As ‘pessoas se mexer, se procuram, se agrupam, buscam a religéa, a flosofa, os movimentos eas terapias altera- tivas. E um bom sinal, mas pereebe-se que algo ainda sia feltando. Os ventos do Novo Tempo ja esto so- prando e ainda estamos debrucados sobre a licao mais ‘antiga do planeta: o amor. Entre os casais, nas famflias, nas relagées de trabalho, os esbantées, as situagées de conflito sinalizam para nés que essa ligho ainda nao fot aprendida. Por isso continuamos insatsfeltos e nos ma- chucando, néo por punicio, mas simplesmente porque ficamos presos @ velhas modelos de pensamento e a formas de comportamento que ja esgotaram a sua eficé- cla. A intengao em relagao ao amor é boa, o método ‘para experimenté-lo é que nao funciona, Ainda aborda- mos o amor sob uma visio mitica, nebulosa e Imprevisivel, como se todos os seus enigendramentos ‘acontecessem & nossa reveliae ficassemas & merc® dos “deuses” para decidirem a nossa sorte. Principalmente, percebemos o amor como algo que vem de fora para dentro de nés, e que para recebé-lo dependemos de um carlo “merecimento” ou sorte esquisando o dicionério, encontraremos cente- nas de definigdes para a palavra amor, fais como aei- Bo, instinto sexual, amizade, sensualidade, ambigho, culto, veneragéo, caridade, poixéo, namoro, gost. u ‘mas de relacionamento com outras crangas. Quando nao recebemos uma dose suficiente de atengéo, prin ppalmente na infancia, desenvolvemos a falia de con- fianga em nés mesmos, pois ndo nos reconhecemos merecedores do amor dos outros. ‘Ao contréio, quando as criancas tém a sua neces- sidade de atengso suprida, tendem a ser aberas, calo- rosas ¢ descontraidas. Gestam de estar em melo as pessoas eno tém medo de se expressar, Sa mals ativas, crescem com menos medio e mais confianca, Essas primeiras vivencias, tao necessérias, nos foram ‘mais apios a praticar o amor ao longo da vida, superan

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