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MATRICULA:20171312038
Diante tudo isso que foi exposto, é oportuno fazermos algumas reflexões, vejamos: De
que forma as escolas podem fazer uso dessas tecnologias com intuito de qualificar o
processo ensino aprendizagem? Os professores estão dispostos a quebrar paradigmas
educacionais? Como está a formação dos professores para o uso pedagógico das Novas
Tecnologias da Informação e Comunicação – NTICs?
É oportuno destacar que o início da utilização do computador era basicamente para fins
militares, e uso do computador para fins educacionais somente se deu a partir de 1950
com Burrhus Frederic Skinner. Skinner foi um eminente psicólogo nascido nos Estados
Unidos em 1904. Lecionou nas Universidades de Harvard, Indiana e Minnesota e a
partir do estudo do comportamento de pombos e ratos brancos, desenvolveu uma
ferramenta que iria ajudá-lo em seus experimentos. Essa ferramenta recebeu o nome
de máquina de ensinar [2] e tinha por propósito ensinar usando o conceito de instrução
programada.
Nessa perspectiva Kenski (2003:72/93) afirma que: “a opção pelo ensino com o
computador (...) exige alterações significativas em toda a lógica que orienta o ensino e a
ação docente em qualquer nível de escolaridade (...) o ponto fundamental da nova lógica
de ensinar (...) é a redefinição do papel do professor”. Dessa forma ao ter acesso à
tecnologia, os professores podem pensar em como elas aprimoram práticas cotidianas,
tais como no uso de vídeos e apresentações para expor conteúdo. A tecnologia pode
ainda ser usada para ampliar as possibilidades educativas, ao permitir que os alunos
explorem fenômenos de forma simulada, pesquisem conteúdo na internet, façam suas
próprias produções etc.
Referências:
1 ... tudo aquilo que o ser humano inventou, tanto em termos de artefatos como de
métodos e técnicas, para estender a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental,
assim facilitando e simplificando o seu trabalho enriquecendo suas relações
interpessoais, ou simplesmente lhe dando prazer. (Chaves, 1999)
HISTÓRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES NO MUNDO
Em 1843, a inglesa Ada Lovelace publicou no Scientifc Memoirs artigo com suas ideias sobre
uma máquina de calcular com poder de processamento que servisse a qualquer forma de
informação. Assim, aos 27 anos, Lovelace ajudou a plantar as sementes de uma era digital que
nasceria cem anos mais tarde.
O industrial francês Joseph-Marie Jacquard não sonhava com isso, mas foi fundamental para
um dos grandes saltos da revolução digital. Em 1801, ele inventou um método que consistia
em usar cartões perfurados para controlar o processo dos teares de sua indústria de
tecelagem.
O mundo ainda não sabia que estava às vésperas de uma guerra longa e sangrenta, mas em
1937, uma série de inventos e descobertas marcou para sempre o despertar da era digital que
vivemos hoje: computadores digitais, sistemas binários, circuitos eletrônicos, máquinas
capazes de lidar com palavras, músicas, imagens e números.
Em plena Guerra Fria, a internet começa a ser pensada para proteger os dados de Defesa dos
Estados Unidos de possíveis ataques. O Pentágono financiou projetos de pesquisa nas
universidades norte-americanas para o desenvolvimento de redes que pudessem interligar
bases de dados em diferentes lugares do território dos Estados Unidos, replicando aquelas
bases mais estratégicas para o país. Criou-se, assim, uma malha que permitiria recuperar as
informações em caso de ataque.
A internet é a rede das redes. A partir da criação de protocolos, que criaram uma linguagem
comum entre redes locais, nasceu o que hoje conhecemos como a internet, na década de
1970.
Antes que a Universidade de Berkeley desenvolvesse os protocolos da rede das redes, já havia
redes locais, principalmente nas universidades e em órgãos de governo. Mas essas redes locais
não conversavam entre si.
No final dos anos 1980, a internet – ou o que ela viria a ser – começoua deixar as universidades
e os órgãos de Defesa e ganhar um contorno mais comercial.
Os “avós” dos celulares foram os rádios comunicadores, que eram usados em aviões e barcos.
Os primeiros protótipos desses telefones móveis foram criados nos Laboratórios Bell, nos
Estados Unidos em 1947.
Em plena Guerra Fria, a então União Soviética desenvolveu o serviço Altay, de telefonia móvel,
no ano de1958. O serviço permitiu o uso de telefones nos carros e chegou a estar disponível
em até 30 cidades russas.
Em 1961, os cientistas russos apresentaram ao mundo um telefone móvel que pesava apenas
70 gramas (praticamente metade do que pesam os smartphones mais sofisticados hoje). Um
sucesso: o telefone cabia na palma da mão!
Em 3 de abril de 1973, surge, então, a chamada primeira geração de celulares. Mas ela só seria
comercializada 10 anos depois.
Em 1991, houve a primeira transmissão do novo formato digital de sinal de celular, o 2G. Além
de conversas, o novo padrão também possibilitava troca de mensagens por meio do serviço
SMS, que no Brasil ficou mais conhecido como torpedo.
Três anos depois, a Nokia lançou o 9000 communicator, primeiro celular com acesso à
internet.
Em 1998, um padrão do 2G, chamado 2.5G, adicionou o acesso à internet por telefone celular
usando padrão GPRS: eis aí o nascimento da internet móvel.
A primeira versão de internet móvel foi a chamada WAP (Wireless Application Protocol) e
surgiu em 2001.
Com o tempo, as tecnologias foram se aperfeiçoando e os aparelhos também. A transmissão
de dados também se desenvolveu, e essa evolução é dividida em gerações:
1G (transmissão analógica), 2G (transmissão digital), 3G (transmissão de dados por pacote)
e4G (transmissão de grande volume de dados).
Em maio de 2001, surgiu no Japão a primeira rede 3G, transição que praticamente se
completou em 2006.
Ainda em 1876, D. Pedro II visitou uma exposição na Filadélfia, onde Graham Bell exibia seu
mais novo experimento, o telefone. O Imperador resolveu testar. A engenhoca foi tão bem
sucedida que ele ficou deslumbrado e exclamou: “Céus, isto fala!”.
A primeira linha telefônica do Brasil foi instalada em 1877 na casa de D. Pedro II, no Rio de
Janeiro. Ela interligava a casa do Imperador às casas dos Ministros de Estado, repartições do
governo, órgãos militares e corpo de bombeiros.
As primeiras ligações eram feitas manualmente pelas telefonistas que ficavam nas centrais. O
usuário girava uma manivela que chamava a telefonista e ela transferia a ligação para o
telefone desejado.
Em 1890, foi implantada a primeira linha telefônica interurbana no país, entre Rio de Janeiro e
São Paulo.
Em 16 de julho de 1997, foi aprovada a Lei Geral das Telecomunicações, que criou a Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O dia 1º de maio de 1995 ficou marcado como o dia em que foi oferecida pela primeira vez no
Brasil uma conexão à internet. Antes, apenas as universidades e centros de pesquisa tinham
acesso à rede.
Entre os mais de 15 mil inscritos, a então estatal Embratel selecionou 250 pessoas para fazer
parte de um projeto piloto. Eles seriam os primeiros a testar a rede.
A conexão era discada, ligada a um modem e a uma linha telefônica; logo, enquanto a pessoa
utilizava a internet, o telefone permaneceria ocupado. A internet era tarifada por minuto de
conexão.
Inicialmente, o acesso era muito lento, o limite era de 56 kbps – a página de um site podia
demorar horas para carregar.
Ao longo dos anos 2000, foram surgindo as lanhouses, estabelecimentos comerciais que
oferecem acesso à internet. As lanhouses ajudaram a popularizar a internet no Brasil. No
início, essas lojas eram mais procuradas por pessoas que gostavam de jogos on-line, depois o
perfil dos frequentadores passou a ser mais variado.
Em dezembro de 2007, foi realizado o leilão das faixas de frequências, o que viabilizou a
expansão dessa tecnologia em território nacional.
Em 2013, a tecnologia 4G começou a ser implantada nas capitais que sediariam a Copa do
Mundo de 2014.
Em abril de 2015, o país alcançou a marca dos 190,1 milhões de acessos em banda larga móvel.