O estigma nasce através das relações sociais, e tais valores de cunho
apreciativo e depreciativo, são repassados de geração em geração, sendo arraigados na nossa cultura. Conforme Siqueira et. al (2011 p.02) apresenta-nos em seu artigo, O Conceito de Estigma como Processo Social: Uma Aproximação Teórica a Partir da Literatura Norte-Americana: As tendências morais e intelectuais da época e a estrutura cultural são elementos importantes quando se pensa onde e quem determina o que é estigma. Vale salientar que, o grau de intensidade de estigma também se altera para cada tempo e lugar. Ao mesmo tempo em que estigma está ligado à ideia de mudança em paralelo com o social e o cultural, as pessoas que compõem a sociedade são responsáveis pela sua perpetuação. Como membros da sociedade, os indivíduos perpetuam as suas concepções de estigma e a forma de responder a ele. Isso se dá pelo passar das gerações, através da aprendizagem social e da socialização.
SIQUEIRA, Ranyella de et al. O Conceito de Estigma como Processo
Social: Uma Aproximação Teórica a Partir da Literatura Norte-Americana. 2011 http://hdl.handle.net/11449/127032;