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1. Relatório

A…, com o número de identificação de pessoa colectiva …, doravante designada por “Requerente”,
solicitou a constituição de tribunal arbitral e procedeu a um pedido de pronúncia arbitral, nos
termos das disposições conjugadas dos artigos 2.º, n,º 1 e 7.º n.º 2 e 3 da Lei n.º 108/VIII/2016 de
28 de Janeiro (Regime de arbitragem como meio alternativo de resolução jurisdicional de conflitos
em matéria tributária, doravante RJAT ), em que é Requerida a Autoridade Tributária e Aduaneira
(doravante AT), com vista à declaração de ilegalidade da liquidação de IMT e respetivos juros
compensatórios, no montante global de 342.209,56 Euros (trezentos e quarenta e dois mil,
duzentos e nove euros e cinquenta e seis cêntimos).

O pedido de constituição do Tribunal Arbitral foi aceite pelo Senhor Presidente do Centro de
Arbitragem Administrativa e automaticamente notificado à Autoridade Tributária e Aduaneira.

A Autoridade Tributária e Aduaneira apresentou resposta, defendendo que o pedido de pronúncia


arbitral deve ser julgado improcedente e que, em caso de procedência, é a Autoridade Tributária e
Aduaneira a entidade competente para levar a cabo a execução.

Em 25-11-2019, realizou-se a reunião a que alude o art. 18.º do RJAT, seguida da diligência de
inquirição de testemunhas. As partes apresentaram alegações escritas onde mantêm os
argumentos anteriores.

2. Saneamento

O tribunal arbitral foi regularmente constituído e é materialmente competente, como se dispõe no


art. 7.º n.º 2 e 3, no art. 5 º e 6 º , do RJAT.

As Partes estão devidamente representadas gozam de personalidade e capacidade judiciárias, são


legítimas e estão representadas (arts. 5 º e 6 º n.º 2 e art 11.º, n.º 1, do mesmo diploma).

Não se vislumbra qualquer nulidade nem obstáculo à apreciação do mérito da causa

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