Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de
diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se:
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante?
Não, pois as obrigações são autônomas. Não merece ser acolhida a defesa apresentada, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são autônomas e independentes.
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela?
Princípio da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais, independentemente da situação QUESTÃO OBJETIVA 1: São princípios gerais dos títulos de crédito: a) literalidade, forma e causa.
b) forma, causa e abstração.
c) negociabilidade, anterioridade e literalidade.
d) modelo, cártula e autonomia
e) cartularidade, literalidade e autonomia
QUESTÃO OBJETIVA 2: Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto
afirmar:
a) Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados como livres (letra de
câmbio e nota promissória) e vinculados (cheque e duplicata). b) quanto à estrutura, os títulos se classificam como ordem de pagamento ou promessa de pagamento.
c) como exemplo de ordem de pagamento, temos a letra de câmbio, e como
promessa de pagamento a nota promissória.
d) quanto às hipóteses de emissão, os títulos de créditos podem ser classificados
em causais e não causais.
e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser
considerados não causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos.