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FACULDADE DE MACAPÁ

ARQUITETURA E URBANISMO

IRIS IGLEZIAS DE LIMA

QUESTÃO HABITACIONAL

MOBILIDADE URBANA

LEIS URBANISTICAS

Macapá

2017
IRIS IGLEZIAS DE LIMA

QUESTÃO HABITACIONAL

MOBILIDADE URBANA

LEIS URBANISTICAS

Questões apresentadas ao Curso de


Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de
Macapá – FAMA, como requisito avaliativo da
B l da disciplina, Tópicos de Arquitetura, sob
orientação da Professor Marcos Eduardo
Teixeira Monteiro.

Macapá

2017
INTRODUÇÃO

O vídeo de Erminia Maricato relata a luta de uma mulher em busca de uma cidade
projetada com soluções que tragam a população, ou seja, a cidade uma qualidade
de vida sem a exclusão de pessoas, que por mais que sejam pobres
financeiramente, tenham o mesmo direito de morar bem, assim como os ricos.

Erminia Marcato é uma das idealizadoras do Estatuto das Cidades, e também uma
pessoa que briga pelo cancelamento da desigualdade urbana no país. Algumas
perguntas surgiram, depois que esse vídeo foi divulgado, e um desafio de responder
a três questões que se relacionam com o vídeo apresentado, com respostas
voltadas para a realidade da Cidade de Macapá.
1ª QUESTÃO HABITACIONAL

Pra Erminia Maricato “a igualdade urbana não depende somente da


distribuição de renda”. É necessário que a sociedade junto com o poder público,
tenha um olhar mais abrangente para a classe menos desfavorecida da sociedade.

No Brasil a desigualdade é extrema, mas falando sobre a cidade de Macapá


podemos ver que não se diferencia dos outros estados brasileiros, a especulação
imobiliária é imponente, ela estabelece as regras, valores, etc..., dessa forma a
cidade foi criada, sem pensar no amanhã, sem pensar no direito que cada cidadão
tem de ter sua residência conforme esta descrito na Constituição Federal é lei que
dá direto ao cidadão.

Porém a desigualdade é enorme, as contradições entre a riqueza e a


pobreza, são vistas a olhos nus. Casas construídas com uma bela arquitetura
contradizendo com pequenas casas de madeiras, construídas em áreas alagadas,
onde as vias de acesso as residências são palafitas, ou ruas que inundam com uma
chuva forte ou até mesmo pequenas chuvas, pela falta de saneamento básico, a
energia elétrica em sua maioria irregulares, ou seja, moradias precárias que
somente as pessoas de baixa renda conseguem morar.

E quando o poder publico oferece a uma pequena gama de famílias, casas e


apartamentos para residirem, tratam logo de colocas em locais longicuos, sem
acesso fácil a postos de saúde, escolas, postos policiais, praças e parques,
moradias com o mínimo de espaço, onde famílias inteiras dividem o mesmo teto.

Triste é sabermos de tudo isso e não lutarmos por algo melhor, ficamos de
mãos atadas sem poder fazer nada para melhorar a situação da classe pobre do
nosso Brasil, como diz o texto sobre o qual Ermnia Maricado explanou “Melancolia
da desigualdade – A cidade dividida” vivemos em um país que sabe que alguma
coisa deve ser feita para mudar a situação, mas ficamos somente com esse
pensamento “de que devíamos fazer algo”, porém por acharmos que não iriamos
obter nenhum resultado ficamos quietos, ou seja, melancólicos.

2ª MOBILIDADE URBANA
Para Erminia Maricato, “a falta de mobilidade urbana é o maior problema das
cidades, e as que mais sofrem são as pessoas de baixa renda, que residem em
bairros distantes de seus empregos e até mesmo de escolas, postos de saúde e o
comercio central”.

O transporte público é precário, ruas esburacadas, sem pavimentação


adequada ao contingente de pessoas que residem nesses bairros. Os ônibus mal
conservados, e a demora chega a ser irritante, aos finais de semana principalmente.

O veiculo particular é o principal meio de locomoção de pessoas de renda


alta, não se é ensinado desde cedo as crianças que um dia se tornarão adultas, que
seria bom para o meio ambiente e para a população o uso do transporte publico,
pois o transporte particular é o maior causador de impactos negativos na
degradação do ar.

Em contra partida o poder publico também deveria investir cada vez mais em
transportes que ofereçam a população: conforto, segurança e qualidade de vida a
todos. para oferecer a população transportes renovado e adaptado para que todos
possam ter mobilidade no meio urbano, fazendo com que os transportes particulares
circulem menos pela cidade, trazendo benefícios e também economia a população.

Macapá é uma capital pequena se comparada as grandes capitas do Brasil,


porém nos momentos de picos ela já sofre com congestionamento das ruas e
avenidas que ficam em pontos estratégicos da cidade, é necessário e ainda da
tempo, de pensar em soluções para evitar que Macapá se torne como a maioria das
grandes capitais brasileiras, que em horário de pico, ou até mesmo em dias de
feriados prolongados se tornam em um local estressante, onde você poderá passar
horas para chegar no local desejado.

A venda de carros no estado é grande cresce a cada ano, a sua hegemonia


parece não ter fim, porem politicas publicas ponderam dar cara nova a cidade
apresentando projetos que incentivem a bicicleta como meio de transporte, e
também a utilização do transporte publico com mais frequência por todos os
usuários.

3ª LEIS URBANISTICAS
A Constituição Federal foi a primeira a elaborar leis que regulamentasse o
direto a moradia, em 2001 foi criado e aprovado o Estatuto das Cidades que
regulamenta o capitulo “Politicas Urbanas” da Constituição brasileira, seus princípios
básicos são o planejamento participativo e a função social da propriedade, e Erminia
Maricato foi uma das pessoas que contribuíram para a elaboração do mesmo.

Com o advento do Estatuto das Cidades, chegamos ao Plano Diretor. Cada


município com mais de 20.000.00 habitantes, ou que haja conurbação, criei seu
próprio Plano Diretor, e o Estatuto das Cidades exige que o Plano Diretor, dentre
outros, pode estabelecer coeficientes de aproveitamento, de parcelamento do solo.

O plano diretor regulamenta toda a estrutura da cidade, dando e tirando


poderes de acordo com os princípios da lei. Macapá já tem seu Plano Diretor, porem
é perceptível que muitos não atentam para as especificações exigidas por lei, e
tentam burla a lei, a quantidade de fiscais designados para a tarefa de fiscalizar a
população, referente a obras a serem construídas é pequena para o contingente de
obras espalhadas pela cidade.

Alguns outros estatutos foram criados, como o Estatuto da Metrópole, todos


os estatutos e leis dão suporte para que tenhamos uma cidade digna de se viver,
sem que haja exclusão de pessoas, sendo elas ricas ou pobres.

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