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Normas de Circulação
e Conduta no Trânsito
Participação especial
do Piloto e DJ
Raul Boesel
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Linguagem Teórica, #
Didática e Dinâmica ^
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Tecnodata
Tecnodata
educacional
FORMAÇÃO DE CONDUTORES
PPD - PERMISSÃO PARA DIRIGIR
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CATEGORIA A e CATEGORIA B
CICLOMOTORES
37a Edição - Agosto 2011
4 fundaçãoi EMPRESA £
3 ABRINQ AMIGA DA <p
j CRIANÇA I
| RECONHECE 1
Série Ouro
Direitos reservados ao C.N.RJ. 03.282.218/0001-74
\ )
É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo eletrônico, reprográfico,
etc., sem a autorização por escrito da editora.
EXPEDIENTE
Projeto e Redação final Projeto Gráfico e Diagramação
César B. Bruns Tecnodata Educacional
Ilustrações
Pesquisa, Redação e Revisão
Carlos Alberto Noviski
Carlos B. Bruns
Celso A. Mariano Cléberson Orcheski
César B. Bruns Marco Aurélio Pereira
Elaine Sizilo Paulo Roberto Cavalcanti
Êrica Nickel
Agradecimentos Especiais
Mariana L. Czerwonka
Ruclécia Sottomaior Dr. David Duarte Lima
Dr. Roberto Luiz d'Ávila
Consultoria Técnica em Primeiros Socorros Alessandra C. Martins
Francisco Félix da Costa Filho (socorrista) Erico Bratfish
Neuclair Silvestrini
Capa A todos os instrutores do Brasil que
Omar Vianello colaboram enviando sugestões para a
melhoria dos materiais.
FICHA CATALOGRÁFICA
Vendas e Distribuição:
www. t e c n o d a t a e d u c a c i o n a l . com. b
ÍNDICE
Legislação de Trânsito De Advertência 40
Especial de Advertência 42
INTRODUÇÃO 5 43
De Indicacão
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 5 45
Horizontal
DIRFITOS E DEVERES DO CIDADAO NO TRANSITO 6 46
Dispositivos Auxiliares
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 7 47
Dispositivos de Uso Temporário
AS VIAS 8 47
Semafórica
VFI OniDADF MÁXIMA NAS VIAS 8 48
De Obras
CLASSIFICACÃO GERAL DOS VEÍCULOS 9 48
Gestos dos Agentes de Trânsito
IDENTIFICACAO DOS VEÍCULOS 10 48
Gestos de Condutores
TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE 11 48
Sinais Sonoros
IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR 11 49
QUESTÕES
PROCESSO DE HABILITAÇÃO 11
CATEGORIAS DE CNH 13
Direção Defensiva
RENOVAÇÃO DA CNH 14 INTRODUÇÃO. DEFINIÇÃO bl
NORMAS GERAIS DE CIRCULACAO E CONDUTA 15 NEGLIGÊNCIA. IMPRUDÊNCIA. IMPERÍCIA 52
TRAFEGANDO 16 53
ELEMENTOS DA DIREÇÃO OU PM OTAGEM DEFENSIVA
RESTRIÇÕES DE USO DAS VIAS 16 CONHECIMENTO 53
PRIORIDADE DE PASSAGEM 17 CONDICÕES ADVERSAS: 54
CRUZAMENTOS 17 54
De Iluminação
MUDANÇAS DE DIREÇÃO E MANOBRAS 18 56
De Tempo
ULTRAPASSAGENS 19 59
Das Vias
REDUZIR. FREAR. PARAR E ESTACIONAR 19 61
De Trânsito
USO DE LUZES E BUZINA 20 61
Do Veículo
NORMAS DE CIRCULACÃO PARA CICLOS 21 62
De Cargas
NORMAS DECIRCULACÃO PARA PEDESTRES 21 63
De Passageiros
ACIDENTES 21 64
CONDICÕES ADVERSAS DO CONDUTOR:
CRIMES DE TRÂNSITO 22 65
Álcool
OIJFSTÕES 24 67
Drogas e Medicamentos
Sono e Fadiga 68
Infrações de Trânsito CONDICÕES ADVERSAS - Considerações Finais: 69
PENALIDADES. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 25 ATENÇÃO 70
CONDUTOR 28 PREVISÃO 70
VELOCIDADE 28 HABILIDADE 71
HABILITAÇÃO 29 AÇÃO 71
NÃO REDUZIR 29 ACIDENTES 71
ACIDENTES DE TRÂNSITO 29 COMO EVITAR ACIDENTES: 72
BUZINA E SOM 29 Cinto de Segurança 73
EFETUAR ULTRAPASSAGENS 30 Equipamentos de Segurança do Piloto 74
CIRCULACÃO 30 Velocidade Compatível 75
EFETUAR RETORNO E CONVERSÕES 31 EVITANDO COLISOES: 76
NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA 31 Com o Veículo da Frente 76
MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR 31 Com o Veículo de Trás 78
VFÍCIJLOS 32 Com os Demais Veículos 78
ESTACIONAR 32 Com Veículos em Sentido Contrário 79
LUZES E SINAIS 33 Nas Ultrapassagens 80
TRANSPORTES E CARGAS 33 Nas Curvas 80
PARAR 34 Nos Cruzamentos 81
NÃO PARAR 34 Em Marcha à Ré 82
TRANSITAR COM VEÍCULO AUTOMOTOR 34 Entre Veículos de Pequeno Porte e Grande Porte 82
PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS 35 Entre Automóveis e Motocicletas 84
VFÍOIJLO - IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 35 Com Ciclistas 85
OUESTÕES 35 Com Pedestres 85
Com Animais 86
Sinalização Com Elementos Fixos 87
RESOLUÇÃO 160/04 37 DIREÇÃO OU PILOTAGEM DEFENSIVA NAS RODOVIAS 87
SINALIZAÇÃO: 37 QUESTÕES 89
De Regulamentação 37
Tecnodata
educacional
ÍNDICE
C
T e c neducacional
cdata
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO - Atualizado com a Res. 285/08
A Legislação de Trânsito no Brasil é formada pela Lei n° 9.503/97 - Código
INTRODUÇÃO de Trânsito Brasileiro - CTB, e por um conjunto de Resoluções, Portarias,
Decretos e Normatizações complementares.
Órgãos São órgãos responsáveis pelo cumprimento das leis de trânsito (Art. 8o
ao 25° do CTB).
executivos
doSNÍ Federais:
• DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito.
• DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes.
• PRF - Polícia Rodoviária Federal.
Estaduais:
• DETRANs - Departamentos Estaduais de Trânsito.
• CIRETRANs - Circunscrições Regionais de Trânsito.
• DERs - Departamentos de Estradas de Rodagem.
• PMs - Polícias Militares e Polícias Rodoviárias Estaduais.
Municipais:
• Departamentos Municipais de Trânsito.
• JARIs - Juntas Administrativas de Recursos de Infrações. Todos os
órgãos de trânsito que emitem multas possuem JARI (DNIT, PRF,
DETRANs, CIRETRANs, DERs, PMs e Departamentos Municipais
de Trânsito).
Legislação de Trânsito 9
Via Terrestre (Art. 2° do CTB): é a superfície por onde transitam veículos,
pessoas e animais, compreendendo pistas de rolamento, acostamentos,
calçadas ou passeios públicos, ilhas e canteiros centrais.
As vias podem ser (Anexo I do CTB): vias internas de condomínios, ruas,
avenidas, logradouros, caminhos, passagens, estradas, rodovias e praias
abertas à circulação pública.
Em estradas:
• 60 km/h.
Velocidade mínima (Art. 62 do CTB):
• Não poderá ser inferior à metade da máxima permitida no local.
8 Legislação de Trânsito 8
Velocidade Segura (Art. 43 do CTB):
• Em vias de grande movimento e rápido escoamento, é preciso
acompanhar o fluxo sem obstruir os demais veículos.
• Em vias locais, precisamos dirigir em baixa velocidade, prevendo
que as pessoas possam estar mais descontraídas e desatentas.
Importante!
0 condutor deve dirigir em velocidade compatível com a segurança,
levando em conta os fatores locais como: tráfego de veículos e
pedestres, condições climáticas, da via etc.
Quanto à categoria:
• oficial: de representações diplomáticas, repartições consulares,
de carreira ou organismos internacionais reconhecidos junto ao
governo brasileiro.
• particular; de aluguel; de aprendizagem.
-Camioneta ou caminhonete?
• Camioneta: veículo que transporta os passageiros e a carga no
mesmo compartimento.
• Caminhonete: veículo geralmente equipado com caçamba, que
leva a carga separada dos passageiros.
Legislação de Trânsito 9
IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS
Aluguel
ÀÀA-ÕÕOO AAA
0000
Aprendizagem Ciclomotores
IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR
0 condutor deverá portar, obrigatoriamente, o documento original de
habilitação, compatível com a categoria do veículo que estiver conduzindo,
dentro do prazo de validade. (Art. 159 do CTB)
• Permissão para Dirigir - PPD - documento válido por um ano.
• Autorização para Conduzir Ciclomotores - ACC.
• Carteira Nacional de Habilitação - CNH: a CNH atual contém
fotografia e os números dos principais documentos do condutor,
sen/indo como documento de identificação em todo território
nacional.
• Documento de identificação: obrigatório para condutores
portadores de CNH sem foto.
No modelo atual de CNH consta o número RENACH - Registro Nacional
dos Condutores Habilitados (Anexo I do CTB), que é definido no início
do processo de habilitação. Por esse número, o condutor poderá ser
atendido ou autuado em qualquer estado do país.
Legislação de Trânsito 11
Obtenção da Para obter a ACC ou habilitar-se na(s) categoria(s) escolhida(s) o
candidato deve:
habilitação • Ser penalmente imputável (ter 18 anos).
• Saber ler e escrever.
• Possuir documento de identificação e CPF.
Exame Médico • Ser aprovado no exame de aptidão física e mental, que avalia
a visão, força muscular, coração, pulmão e saúde mental.
Exame Teórico • Ser aprovado com 70% ou mais de acertos em prova teórica
aplicada pelo DETRAN. A prova pode ser convencional ou eletrônica,
com no mínimo 30 questões distribuídas proporcionalmente à
carga horária de cada disciplina do curso teórico.
Exame Prático • Ser aprovado em exame prático de direção para cada categoria
pretendida.
• Para categoria "B", o candidato deverá fazer um percurso
determinado pelos examinadores, e será reprovado se cometer
faltas eliminatórias ou que somem mais de 3 pontos negativos.
• Para motos e ciclomotores, o exame continua sendo feito em
circuito fechado.
Legislação de Trânsito 16
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Capítulo m do CTB)
Regra Fundamental:
Evitar qualquer ato que possa constituir perigo ou obstáculo
para os demais elementos do trânsito. Portanto, a responsabilidade
do condutor começa muito antes de conduzir o veículo pela via
(Art. 26 do CTB).
Legislação de Trânsito 15
• De quatro a sete anos e meio, assento de elevação.
• A partir de sete anos e meio, cinto de segurança.
• Em motocicletas é proibido transportar crianças menores de 7
anos ou sem condições de cuidar-se.
• Condutor e passageiros usando cinto de segurança (automóveis).
• Não haver qualquer parte do corpo do condutor ou de passageiro
para fora do veículo (automóveis).
• Não jogar nem abandonar qualquer objeto sobre as vias.
TRAFEGANDO
Dirigir exige grande responsabilidade. O condutor deve estar sempre
atento e utilizar as duas mãos, dominando totalmente o veículo.
• Conduzir o veículo pelo lado direito das vias, salvo em situações
justificadas e devidamente sinalizadas (Art. 29, inciso I).
• Não arrancar bruscamente e manter distância de segurança lateral
e frontal dos demais veículos e do bordo da pista. Lembre-se de
que a distância segura depende da velocidade, do tipo de piso e
das condições locais do trânsito (Art. 29, inciso II).
• Não trafegar em pistas sinalizadas como exclusivas para outros
tipos de veículos.
• Em vias com faixas de mesmo sentido, as da direita são destinadas
aos veículos mais lentos e de maior porte; as faixas da esquerda
são utilizadas para ultrapassagem e deslocamento de veículos
mais rápidos, devendo todos respeitar o limite de velocidade
máxima definido para a via (Art. 29, inciso IV).
• Veículos de tração animal deverão trafegar pelo lado direito da
pista, próximo ao meio fio ou pelo acostamento, se não houver
faixa especial. Seus condutores deverão obedecer às normas de
circulação e sinalização (Art. 52 do CTB).
16 Legislação de Trânsito 16
PRIORIDADE DE PASSAGEM
Ao entrar e sair de estacionamentos e imóveis, o condutor deverá
parar e dar a preferência a pedestres que estejam na calçada e
aos veículos que estiverem transitando pela via.
Veículos precedidos de batedores têm prioridade de passagem.
Os condutores deverão deixar livre a faixa da esquerda (Art. 29,
inciso VI).
Veículos de emergência em serviço, com sirene e luzes vermelhas
ligadas, têm prioridade sobre os demais (viaturas de polícia, dos
bombeiros, ambulâncias, etc.) (Art. 29, inciso VII).
Veículos que se deslocam sobre trilhos têm prioridade de passagem
sobre os demais (Art. 29, inciso XII). A lei obriga o condutor a
parar antes do cruzamento com via férrea. (Art. 212 do CTB).
CRUZAMENTOS
Os cruzamentos são os locais no trânsito onde ocorre o maior número de
acidentes e atropelamentos.
Recomendações
O condutor deve aproximar-se dos cruzamentos com atenção redobrada,
reduzir a velocidade, sinalizar suas intenções com antecedência, obedecer
à sinalização e aos critérios de preferência (Art. 44 do CTB).
Legislação de Trânsito 17
Nos cruzamentos sem semáforo:
• Sinalizados com a placa "R-2 Dê a preferência", o condutor deverá
reduzir a velocidade, parar o veículo se necessário, e obedecer
as regras de preferência.
• Sinalizados com placa de "Pare", o condutor é obrigado a parar
completamente o veículo e olhar atentamente antes de prosseguir.
18 Legislação de Trânsito
ULTRAPASSAGENS
Ultrapassagens mal feitas são responsáveis pelos acidentes mais graves
e violentos.
É permitido? Ao ultrapassar:
É possível? • Avaliar a movimentação e proximidade dos demais veículos,
É seguro? inclusive os de trás, sinalizar e certificar-se de que a manobra
poderá ser realizada com segurança (Art. 29, inciso X e XI).
• Ultrapassar somente pela esquerda, em locais onde seja
permitido e com boa visibilidade (Art. 29, inciso IX).
• A ultrapassagem pela direita é permitida somente se o veículo
da frente estiver sinalizando uma manobra para a esquerda (Art.
29, inciso IX).
• Em vias de mão dupla e pista única não é permitido ultrapassar
em curvas, aclives (subidas), pontes, viadutos e outros locais de
baixa visibilidade (Art. 32 do CTB).
• O condutor não deverá ultrapassar em cruzamentos com outras
vias, cruzamentos com via férrea e em locais de passagem de
pedestres (Art. 33 do CTB).
• Antes de ultrapassar coletivos parados que estejam embarcando
ou desembarcando passageiros: redobrar a atenção, reduzir a
velocidade e até parar, se necessário (Art. 31 do CTB).
Ao ser ultrapassado:
• Facilitar, deslocando-se para a direita, sem acelerar, deixando
espaço para o outro veículo intercalar (Art. 30, inciso I).
• Quando houver mais de uma faixa de mesmo sentido, deslocar-
se para a faixa da direita, facilitando a ultrapassagem.
• Veículos lentos, quando em fila, devem manter entre si distância
suficiente para intercalar os veículos que os ultrapassem (Art. 30,
Parágrafo único).
• Em vias de mão dupla, é proibido ultrapassar quando a linha
divisória mais próxima for contínua ou se houver duas linhas
contínuas. Se a linha mais próxima for seccionada, significa que
é permitido ultrapassar.
Legislação de Trânsito 19
• Em locais onde é "Proibido Estacionar", é permitida a parada
breve, somente para embarque e desembarque de passageiros,
sempre realizado pelo lado da calçada, sem obstruir o fluxo
dos demais veículos. Muito cuidado com a abertura de portas
(Art. 47 do CTB).
• Nunca parar sobre a pista de rolamento. Se tiver que parar em
emergência, usara sinalização obrigatória de pisca-alerta (Art. 40
do CTB) e colocar triângulo de segurança 30 metros antes do
veículo, no mínimo (Res. 36/98).
Legislação de Trânsito 22
NORMAS DE CIRCULAÇÃO PARA CICLOS
Normas de circulação para condutores de motocicletas, motonetas
e ciclomotores:
• Conduzir utilizando sempre as duas mãos.
• Usar vestuário de proteção de acordo com especificações do
CONTRAN.
• Condutor e passageiro devem usar obrigatoriamente capacete
com viseira ou óculos de proteção.
• Manter o farol ligado, mesmo durante o dia.
• Em vias de pistas múltiplas, os ciclomotores devem trafegar no
centro da pista da direita e em vias de pista simples, no bordo
mais à direita da pista.
ACIDENTES
Acidentes com vítimas (Art. 176 do CTB)
Sempre que se envolver em acidente ou presenciar acidente de terceiros,
com vítimas, é obrigação do condutor:
• Sinalizar a área para evitar novos acidentes.
• Providenciar imediatamente socorro ou atendimento especializado
para as vítimas.
• Avisar a autoridade de trânsito e permanecer no local.
Legislação de Trânsito 21
• Na demora de atendimento especializado, é preciso avaliar a
condição dos acidentados e prestar pessoalmente os primeiros
socorros às vítimas, se estiver capacitado.
• Facilitar e acatar a ação das autoridades.
22 Legislação de Trânsito
Responsabilidade Crimes dolosos, (Código Penal) são aqueles nos quais o condutor tinha
a intenção, ou ciência de que seus atos poderiam ter conseqüências
criminal prejudiciais. Por isso, são mais graves e preveem penalidades e penas
mais severas. São eles:
• Dirigir ou permitir que alguém dirija: sem ser habilitado; com
a habilitação suspensa ou cassada; embriagado ou sem
condições físicas e mentais de dirigir com segurança (Art. 309
e 310 do CTB).
• Prestar informações errôneas a policiais ou agentes de trânsito,
sobre qualquer aspecto de uma ocorrência (Art. 312 do CTB).
Considerando-se a gravidade, as circunstâncias e a interpretação do ato
Penalidades e criminoso pelo Código Penal ou pelo CTB, o infrator estará sujeito às
Penas Gerais seguintes penalidades e penas:
• Suspensão da habilitação ou permissão; ou a proibição de obter
a habilitação ou permissão por um prazo de 2 meses a 5 anos.
• A violação da suspensão ou proibição impostas resulta na
reaplicação dessas penalidades por igual período e multa, e
sujeita o infrator a pena de 6 meses a 1 ano de detenção.
• As penas de detenção podem variar de 6 meses a 4 anos,
dependendo do crime, da gravidade e das circunstâncias.
• Além das penas e penalidades citadas acima, o infrator poderá
ser condenado a reparar os danos causados ao patrimônio público
ou a terceiros, e também poderá ser multado.
Essas penalidades podem ser requeridas em qualquer fase da investigação
ou da ação penal, podendo ser impostas como penalidade principal,
isolada ou cumulativamente a outras penalidades.
Agravamento
Nos crimes de trânsito, algumas situações e circunstâncias podem
agravar as penalidades e penas (Art. 298 e 302 do CTB):
• Se o crime aconteceu isoladamente ou se faz parte de um outro.
• Se houve combinação de dois ou mais crimes.
• Se ocorreu sobre a faixa de pedestres ou calçada.
• Se foi cometido contra duas ou mais pessoas.
• Se houve omissão de socorro.
• Se o veículo estava sem placas, com placas adulteradas ou
falsificadas, ou com equipamentos adulterados que pudessem
afetar a segurança.
• Se o condutor não possuía habilitação ou permissão para dirigir.
O Supremo Tribunal Federal tem indeferido a quase totalidade dos
Fim da recursos interpostos por condutores condenados em instâncias anteriores.
Impunidade? Ao manter as sentenças condenatórias, a justiça demonstra que está
mais rigorosa.
Está cada vez mais difícil inventar desculpas para crimes como dirigir
embriagado, em alta velocidade, participar de rachas, etc.
O Brasil não poderá ser considerado um país desenvolvido enquanto não
civilizar e humanizar o seu trânsito.
Legislação de Trânsito 23
Questões - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
01. É proibido buzinar, no perímetro urbano, no e) acelerar sempre que o sinal mudar para a cor
horário entre: amarela.
-a) 22:00 e 6:00 horas. 08. Dar passagem, pela esquerda, quando
b) 20:00 e 7:00 horas.
c) 18:00 e 6:00 horas. solicitado é:
d) 18:00 e 22:00 horas. a) uma opção do condutor.
e) 8:00 e 18:00 horas. b) válido so para motocicletas.
c) uma questão de educação do condutor.
02. 0 condutor tem sua habilitação anulada d) válido só para veículo de carga.
quando: e) dever de todo condutor.
a) seu veículo for apreendido. 09. Todo condutor de veículo deve dar preferência
b) seu veículo for retido. de passagem ao pedestre:
c) sua CNH for roubada.
d) sua CNH for perdida. a) quando este estiver concluindo a travessia.
e) sua CNH for cassada. b) somente nas faixas de segurança.
c) somente quando a luz vermelha estiver
03. A Carteira Nacional de Habilitação permite acesa.
a quem a possuir, o direito de dirigir: d) somente quando se tratar de deficiente físico.
a) veículos para os quais foi habilitado, em todo e) somente quando se tratar de idosos e
território nacional. crianças.
b) qualquer tipo de veículo, apenas na localidade 10. Tem prioridade de passagem:
onde foi emitida.
c) qualquer tipo de veículo automotor. a) veículo de transporte de carga.
d) veículos para os quais foi habilitado, apenas na b) ambulância em serviço.
localidade onde foi emitida. c) motocicleta.
e) qualquer tipo de veículo, de qualquer país. d) veículo de transporte coletivo.
e) o automóvel.
04. Parar por tempo superior ao necessário
para embarque/desembarque caracteriza: 11. Dirigir com apenas uma das mãos é:
a) parada. a) permitido em qualquer situação.
b) parada e estacionamento. b) proibido em qualquer situação.
c) estacionamento. c) proibido para condutores recém habilitados.
d) ponto de parada. d) permitido para o condutor experiente.
e) parada rápida. e) permitido quando o condutor faz sinais de braço
ou mudança de marchas.
05. O condutor envolvido em acidente de
trânsito, sendo considerado culpado, 12. Aponte a alternativa INCORRETA. O pedestre
além da punição deverá prestar exames tem preferência de passagem:
de aptidão física e mental, de primeiros a) somente quando for idoso.
socorros e ainda: b) se o sinal para os veículos estiver vermelho.
c) quando estiver na faixa de segurança.
a) exame de direção veicular. d) se o sinal para pedestres estiver verde.
b) exame escrito de legislação de trânsito, apenas. e) quando estiver concluindo a travessia.
c) exame de reflexos.
d) reciclagem sobre legislação de trânsito, apenas. 13. Ao se aproximar de um cruzamento com
e) curso de reciclagem, exame teórico e de direção sinal vermelho você deve:
veicular. a) aumentar a velocidade do veículo e passar.
06. O veículo em movimento deve ocupar a faixa b) diminuir a velocidade e parar o veículo.
c) diminuir a velocidade do veículo e passar.
mais à direita. Esta afirmativa é: d) observar o tráfego dos veículos e passar.
a) falsa. e) frear bruscamente o veículo.
b) verdadeira, somente para veículos de passeio.
c) verdadeira. 14. Aproximar-se de um cruzamento de forma
d) verdadeira, somente para veículos de carga. segura é:
e) verdadeira, somente para motocicletas. a) manter a mesma velocidade.
07. É dever de todo condutor de veículo: b) aumentar a velocidade.
c) reduzir a velocidade.
a) transitar em velocidade compatível com a d) parar o veículo.
segurança nos cruzamentos sem sinalização. e) acionar as luzes de emergência.
b) dar passagem, pela direita, quando solicitado.
c) manter acesa a luz alta dos faróis nas vias com
iluminação pública.
d) usar buzina para chamar alguém.
24 Legislação de Trânsito 24
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO -Atualizado com a Res. 285/08
Infração de trânsito é qualquer desobediência às leis e normas contidas
no Código de Trânsito Brasileiro, resoluções e portarias. As infrações são
classificadas de acordo com a gravidade.
São sanções impostas aos infratores, aplicadas pelo DETRAN, Prefeitura,
IÍMML1ÜAÜ]M Polícia Rodoviária, e outros órgãos com jurisdição sobre a via.
• Advertências por escrito: impostas com finalidade educativa
aos que cometerem infração leve ou média, não reincidentes e
que tenham boa conduta.
• Multas: são penalidades impostas à quase totalidade das
infrações, com anotação de pontos no prontuário do condutor
infrator. Os pontos e valores são proporcionais à gravidade da
infração.
• Suspensão do direito de dirigir: aplicada em certos crimes e
infrações ou quando for excedido o número máximo admissível
de pontos. Pode variar de um mês a um ano, ou de seis meses
a dois anos se houver reincidência.
• Apreensão do veículo: recolhimento em depósito do órgão
responsável, com ônus do proprietário, por até 30 dias. A
restituição se fará após o pagamento das multas, taxas e despesas
com a remoção.
• Cassação da CNH: cancelamento definitivo do documento de
habilitação, obriga o interessado a reiniciar o processo de habilitação.
• Cassação da Permissão para Dirigir - PPD: tendo o infrator
que reiniciar o processo de habilitação.
• Curso de reciclagem: obrigatório ao infrator com direito de dirigir
suspenso, ou que tenha provocado acidente grave, ou ainda, que
tenha sido condenado por delito de trânsito.
Impostas pelo agente de trânsito no local da infração, dependendo da
MEDIDAS ocorrência.
ADMINISTRATIVAS • Retenção do veículo: quando a irregularidade pode ser sanada
no local da infração.
• Remoção do veículo: quando estacionado de forma irregular,
sem a presença do condutor.
• Recolhimento do Documento de Habilitação - CNH e PPD:
quando houver suspeita de adulteração ou inautenticidade do
documento.
• Recolhimento do Certificado de Registro: quando houver
suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento, ou se
a transferência de propriedade do veículo não for feita no prazo
de trinta dias.
• Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual: quando
houver suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento;
com o prazo de validade vencido; no caso de retenção do veículo,
quando não for possível sanar a irregularidade no local.
Infrações de Trânsito 25
• Transbordo do excesso de carga: sempre que o veículo
apresentar excesso de peso ou de carga.
• Teste de alcoolemia ou perícia: em caso de acidente; quando
solicitado por agente de trânsito; sob suspeita de estar alcoolizado
ou sob efeito de entorpecente ou substância psicoativa.
• Realização de exames: a legislação prevê que a autoridade de
trânsito pode requerer ao condutor a realização de novos exames.
• Recolhimento de animais soltos nas vias: o agente pode
recolher estes animais e só devolvê-los aos proprietários após
pagamento de multas e encargos devidos.
INFRAÇÕES Algumas das infrações gravíssimas podem ter o valor da multa multiplicado
por 3 ou por 5. Quando isto ocorre é porque a vida foi colocada em risco
AGRAVADAS extremo, contrariando o Art. I o do CTB.
RECURSO Defesa Prévia: recurso que deve ser apresentado ao Órgão Autuador
(que consta como remetente da Notificação) dentro de 30 dias a contar
DE MULTAS do flagrante ou do recebimento da Notificação.
Recurso em I a Instância: não tendo feito Defesa Prévia, ou se esta
for indeferida, o infrator receberá a Imposição de Penalidade, da qual
poderá defender-se junto à JARI - Junta Administrativa de Recursos de
Infrações - da mesma autoridade de trânsito, até a data que consta no
documento de Imposição.
26 Infrações de Trânsito 26
Recurso em 2 a Instância: se tiver seu recurso negado pela JARI, o
infrator poderá ainda recorrerão CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito.
SUSPENSÃO I)í 0 c o n c l ü t o r poderá ter o seu direito de dirigir suspenso quando:
• Atingir 20 pontos no prontuário no prazo de 12 meses.
Cometer qualquer infração que determine a suspensão do direito
DIRIGIR de dirigir, independente do número de pontos acumulados.
Sempre que tiver seu direito de dirigir suspenso, o condutor terá que entregar
a CNH, cumprir o prazo de suspensão e fazer o curso de reciclagem.
As infrações que prevêem a suspensão do direito de dirigir do condutor
ou do proprietário do veículo são as seguintes:
• Promover ou participar de competição não autorizada, racha,
exibição ou demonstração de perícia. (Art. 174 do CTB)
• Disputar corrida por espírito de competição ou rivalidade. (Art.
173 do CTB)
• Praticar manobras perigosas, arrancadas, derrapagens ou
frenagens. (Art. 175 do CTB)
• Ameaçar a segurança de pedestres ou outros veículos. (Art. 170
do CTB)
• Dirigir em velocidade superior à máxima permitida em mais de
50% em qualquer via. (Art. 218 do CTB)
• Transpor bloqueio policial. (Art. 210 do CTB)
• Em caso de acidente, deixar de sinalizar, afastar o perigo,
identificar-se, prestar informações ou acatar determinações da
autoridade. (Art. 176 do CTB)
• Deixar de prestar ou providenciar socorro à vitima ou abandonar
o locai. (Art. 176 do CTB)
• Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância
psicoativa que determine dependência (suspensão de 12 meses).
(Art. 165 do CTB)
Infrações de Trânsito 29
CASSACÃO OCTB(Art. 263) determina que a cassação do Documento de Habilitação
se dará nos seguintes casos:
• Se o condutor for flagrado conduzindo qualquer veículo que exija
habilitação, estando com o direito de dirigir suspenso.
• Se o condutor reincidir, no prazo de 12 meses, em infrações
previstas no inciso III do Art. 162 e nos artigos 163, 164, 165,
173, 174 e 175 do CTB.
• Quando o condutor for condenado judicialmente por delito de trânsito.
• Se, a qualquer tempo, for comprovada irregularidade na expedição
da sua habilitação.
A habilitação poderá ser requerida novamente depois de dois anos decorridos
da cassação, reiniciando o processo completo de habilitação.
Artigo
Descrição das Infrações Valor Penalidades - Medidas Administrativas
CTB
CONDUTOR
Multa, recolhimento da CNH, retenção do
Dirigir sob efeito de álcool ou outra substância Gravíssima
165 7 957,70 veículo e suspensão do direito de dirigir por 12
psicoativa ou que gere dependência (5x)
meses
Permitir que alguém dirija sem estar em
166 Gravíssima 7 191,54 Multa
condições físicas ou psíquicas
Transportar criança sem tomar as medidas de
168 Gravíssima 7 191,54 Multa e retenção do veículo
segurança necessárias
Não utilizar o cinto de segurança (condutor e
167 Grave 5 127,69 Multa e retenção do veículo até sanar
passageiros)
Dirigir com incapacidade física ou mental
252 Média 4 85,13 Multa
temporária
Atirar do veículo ou abandonar objetos na via
172 Média 4 85,13 Multa
(condutor e passageiros)
Dirigir com apenas uma das mãos, com fones
252 Média 4 85,13 Multa
de ouvido ou usando celular
TLOCIDÁDE
Transitar em qualquer via em velocidade Gravíssima 7 Multa, suspensão do direito de dirigir e
218 574,62
superior à máxima em mais de 50% (3x) recolhimento da CNH
Transitar em qualquer via em velocidade entre
218 Grave 5 127,69 Multa
20% a 50% superior à máxima
Transitar em qualquer via em velocidade até
218 Média 4 85.13 Multa
20% superior à máxima
28 Infrações de Trânsito 28
, HABILITAÇÃO: DIRIGIR OU PERMITIR QUE ALGUÉM DIRIJA
162
Com CNH ou permissão cassada ou sob Gravíssima Multa, apreensão do veículo e recolhimento da
suspensão de dirigir 163 7 957,70
(5X) CNH do proprietário (163 e 164)
164
162
Sem ser habilitado Gravíssima Multa, apreensão do veículo e recolhimento da
163 7 574,62
(3x) CNH do proprietário (163 e 164 )
164
162
Com CNH ou pe-missão incompatível com a Gravíssima Multa, recolhimento da CNH e apreensão do
163 7 574,62
categoria do veículo <3X) veículo
164
162
Com CNH vencida há mais de 30 dias Multa, recolhimento da CNH e retenção do
163 Gravíssima 7 191,54
veículo
164
162
Sem portar as lentes, próteses ou adaptações Multa, retenção do veículo e recolhimento da
163 Gravíssima 7 191,54
exigidas no documento de habilitação CNH do proprietário (163 e 164)
164
MO REDUZIR
Ao aproximar-se de passeatas, cortejos,
aglomerações, desfiles, hospitais, escolas, 220 Gravíssima 7 191,54 Multa
estações de embarque/desembarque
ACIDENTES DE TRÂNSITO
Deixar de: prestar ou providenciar socorro
às vítimas ou evadir-se do local; preservar o Gravíssima 7 Q57 7Q Multa, recolhimento da CNH e suspensão do
local para facilitar a perícia; remover o veículo (5x) ' direito de dirigir
quando determinado pela autoridade
Deixar de: sinalizar e afastar o perigo;
176 Gravíssima 7 g 5 7 7Q Multa, recolhimento da CNH e suspensão do
identificar-se; prestar informações ou acatar
(5x) ' direito de dirigir
determinações da autoridade
Deixar de prestar ajuda, quando solicitado
177 Grave 5 127,69 Multa
pela autoridade
Deixar de remover o veículo, em acidentes
178 Média 4 85,13 Multa
sem vítimas
BUZINA E SOM
Aparelho de som em desacordo com o
228 Grave 5 127,69 Multa e retenção do veículo
CONTRAN
Alarme em desacordo com o CONTRAN 229 Média 4 85,13 Multa, apreensão e remoção do veículo
Infrações de Trânsito 29
EFETUAR ULTRAPASSAGENS
Pela contramão em curvas, aclives, declives,
faixas de pedestres, pontes, viadutos, túneis e 203 Gravíssima 7 191,54 Multa
locais proibidos
Pela contramão em sinais luminosos, porteiras
203 Gravíssima 7 191,54 Multa
e cruzamentos
CIRCULAÇÃO
Multa, recolhimento da CNH, apreensão e
Promover ou participar de competição não Gravíssima
7 957,70 remoção do veículo e suspensão do direito de
autorizada, exibição, demonstração de perícia (5x)
dirigir
Trafegar na faixa da direita, quando ela for 184 Leve 3 53,20 Multa
destinada a outro tipo de veículo
30 Infrações de Trânsito 30
EFETUAR RETORNOS E CONVERSÕES
Em curvas, aclives, declives, pontes, viadutos,
túneis, interseções e em locais proibidos pela 206 Gravíssima 191,54 Multa
sinalização
Passando por cima de calçadas, ilhas,
canteiros, faixas de pedestres ou passagem 206 Gravíssima 191,54 Multa
de veículos não motorizados
Prejudicando a livre circulação ou a segurança, Multa
206 Gravíssima 191,54
ainda que em locais permitidos
Com faróis apagados, ou com criança menor Multa, recolhimento da CNH e suspensão do
Gravíssima 191,54
de 7 anos ou sem condições de cuidar-se direito de dirigir
Pilotando com apenas uma das mãos,
rebocando outro veículo ou com carga 127,69 Multa e apreensão do veículo para regularização
incompatível ou em desacordo ao CTB
Transitando em vias de trânsito rápido ou
rodovias, salvo em acostamento ou faixa Média 85,13 Multa e recolhimento da CNH
própria (ciclomotores)
31
Infrações de Trânsito
Danificando a via, suas instalações e Gravíssima 7 191,54 Multa e retenção para regularização
231
equipamentos
Portando equipamento antirradar 230 Gravíssima 7 191,54 Multa, apreensão e remoção do veículo
Não submeter o veículo à inspeção 230 Grave 5 127,69 Multa e retenção para regularização
A—
Com cortinas ou persianas fechadas 230 Grave 5 127,69 Multa e retenção para regularização
Com descarga livre ou silenciador com defeito 230 Grave 5 127,69 Multa e retenção para regularização
Impedindo a movimentação de outro veículo 181 Média 4 85,13 Multa e remoção do veículo
—V
Em locais e horários em que é proibido por
181 Média 4 85,13 Multa e remoção do veículo
placa de proibido estacionar
Afastado da calçada de 0,5 a 1 m, ou no 53,20 Multa e remoção do veículo
181 Leve 3
acostamento
Infrações de Trânsito 32
LUZES E SINAIS
Com farol desregulado ou usando a luz alta
Grave 5 127,69 Multa e retenção para regularização
para ofuscar
Sem usar sinal luminoso ou gesto indicador
de mudança de direção, mudança de faixa ou Grave 5 127,69 Multa
parada
Sem sinalizar ao precisar remover o veículo da
Grave 5 127,69 Multa
pista ou permanecer no acostamento
Veículos especiais de emergência, que, em
atendimento, não estejam com os sinais Média 4 85,13 Multa
acionados
Sem manter as luzes de posição acesas
à noite, quando parado para embarque e 249 Média 85,13 Multa
desembarque ou para carga e descarga
Sem usar luz baixa à noite ou de dia nos túneis 250 Média 85,13 Multa
Sem usar luz baixa de dia e à noite, veículos
de transporte coletivo e ciclomotores 250 Média 85,13 Multa
TRANSPORTES E CARGAS
A multa poderá ser multiplicada de 2 até 5
Criar obstáculo na via e não sinalizar 246 Gravíssima 7 191,54
vezes a critério da autoridade
Passageiro no compartímento de carga 230 Gravíssima 7 191,54 Multa, apreensão e remoção do veículo
Derramar ou arrastar carga, objetos ou
231 Gravíssima 7 191,54 Multa e retenção do veículo
combustível na via
Veículo ou carga fora das dimensões 231 Grave 5 127,69 Multa e retenção do veículo
Autorização Especial vencida ou em desacordo 231 Grave 5 127,69 Multa, apreensão e remoção do veículo
Transporte escolar sem autorização 230 Grave 5 127,69 Multa e apreensão do veículo
De passageiro, com excesso de carga 248 Grave 5 127,69 Multa, retenção do veículo e transbordo
Trafegar carregando pessoas, animais ou
235 Grave 5 127,69 Multa, retenção do veículo e transbordo
carga, externamente
Não sinalizar carga derramada na via 225 Grave 5 127,69 Multa
Estacionar em aclive ou declive, sem freio
181 Grave 5 127,69 Multa e remoção do veículo
e/ou sem calço (PBT superior a 3.500 kg)
Usar a via para depósito de materiais, sem
245 Grave 5 127,69 Multa e remoção da mercadoria
autorização
Motofretista (motoboy) ou mototaxista efetuando 244 127,69 Multa e apreensão do veículo para regularização
Grave 5
transporte em desacordo com a legislação
Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda 236 Média 4 85,13 Multa
Com excesso de peso ou lotação 231 Média 4 85,13 Multa e retenção do veículo
—
Transporte remunerado não licenciado 231 Média 4 85,13 Multa e retenção do veículo
4
Excedendo a Capacidade Máxima de Tração de Média 85,13 a Multa, retenção do veículo e transbordo de
231 a
(CMT) a Gravíssima 191,54 carga excedente
7
Infrações de Trânsito 33
PARAR
Bloqueando a via com o veículo 253 Gravíssima 7 191,54 Multa, apreensão e remoção do veículo
Permanecer imobilizado por falta de combustível 180 Média 4 85,13 Multa e remoção do veículo
34 Infrações de Trânsito \ A1
PEDESTRES E VEÍCULOS NAO MOTORIZADOS
e tração animal, que não trafegarem pelo 4
247 Média 85,13 Multa
bordo da pista, pelo acostamento ou pela
faixa especial
Conduzir bicicleta (pedalando) em passeios
onde não seja permitida sua circulação, ou de 255 Média 4 85,13 Multa e remoção da bicicleta
forma agressiva (ciclos)
Ficar ou andar nas pistas de rolamento,
254 Leve 3 26,60 Multa
exceto para cruzá-las (pedestres)
Cruzar a pista em viadutos, pontes ou túneis e
áreas de cruzamento, fora da faixa, passarela 254 Leve 3 26,60 Multa
ou passagem especial (pedestre)
Promover aglomerações na via, sem
permissão, regulamentação ou revisão, ou 254 Leve 3 26,60 Multa
desobedecer à sinalização específica
Observação: parece incoerente falar de multas e pontos para pedestres e veículos não motorizados, pois se não existe habilitação, não há
como multar ou aplicar as penalidades. Mencionamos estes itens, porque constam do Código de Trânsito Brasileiro. Provavelmente haverá
regulamentação ou revisão apropriada.
Infrações de Trânsito 35
04. A punição por estacionar junto aos pontos de 10. A punição por estacionar sobre a pista de
parada de coletivos é: rolamento das estradas é:
a) apreensão do veículo e multa. a) multa, apenas.
b) apreensão do veículo. b) apreensão da CNH e multa.
c) apreensão do veículo e multa.
c) apreensão da CNH e multa. d) remoção do veículo e multa.
d) remoção do veículo e multa. e) cassação da CNH.
e) multa, apenas.
11. A punição por estacionar nos viadutos, pontes
05. A punição por ultrapassar em curvas e aclives e túneis é:
sem visibilidade é: a) retenção do veículo.
b) remoção do veículo e multa.
a) retenção do veículo e multa. c) multa, apenas.
b) apreensão do veículo e multa. d) apreensão do veículo e multa.
c) recolhimento do veículo ao DETRAN. e) cassação da CNH.
d) multa. 12. A punição por avançar o sinal vermelho:
e) uma advertência. a) apreensão da CNH.
b) multa.
06. A penalidade por ultrapassar na contramão e c) cassação da CNH.
nos cruzamentos é: d) apreensão do veículo.
a) multa. e) remoção do veículo.
b) remoção do veículo.
13. O condutor habilitado apenas na categoria "B"
c) retenção do veículo. que dirigir uma motocicleta será punido com:
d) recolhimento do veículo ao DETRAN. a) multa, apenas.
e) um acidente. b) multa e cassação da CNH.
c) multa e prisão.
07. A punição por dirigir com CNH cassada é: d) multa e advertência pelo diretor do DETRAN.
a) remoção do veículo. e) multa, apreensão do veículo e recolhimento do
b) retenção do veículo. documento de habilitação.
c) apreensão da CNH. 14. A infração por deixar de prestar ou providenciar
d) multa, apreensão do veículo e recolhimento da socorro à vítima de acidente, podendo fazê-lo,
CNH. é:
a) leve.
e) duas multas.
b) grave.
08. A punição para estacionar sobre calçada ou c) média.
a faixa de pedestres é: d) gravíssima.
e) não punível.
a) multa, apenas.
b) apreensão do veículo e multa. 15. A punição por transportar passageiro no
c) remoção do veículo e multa. compartimento de carga é:
a) retenção do veículo, apenas.
d) apreensão da CNH e multa. b) multa, apenas.
e) advertência e multa. c) apreensão da Carteira Nacional de Habilitação.
d) multa, apreensão e remoção do veículo.
09. A punição por estacionar próximo a hidrantes e) a encampação do veículo.
de incêndio é:
a) multa, apenas.
b) apreensão do veículo e multa.
c) remoção do veículo e multa.
d) apreensão da CNH.
e) cassação da CNH.
36 Infrações de Trânsito 36
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO - Atualizado com a Res. 160/04
ANEXO II DO CTB - RESOLUÇÃO 160/04 Aplicação das Penalidades: as penalidades das infrações
Os sinais de trânsito são usados para orientar, de sinalização não serão aplicadas aos condutores se a
advertir e disciplinar a circulação dos elementos sinalização for inexistente ou deficiente (Art. 90).
do trânsito ao longo das vias. Responsabilidade: o órgão com jurisdição sobre a via é
Padronização: sempre que houver necessidade, as vias que deverá sinalizá-la, podendo ser responsabilizado em
deverão ser sinalizadas, com a utilização da sinalização caso de insuficiência, falta ou erros de sinalização.
padronizada prevista no Art. 80 do CTB. Classificação:
Direitos e Deveres quanto à sinalização: 1. Sinalização Vertical
2. Sinalização Horizontal
Todo cidadão tem o dever de conhecer, proteger, respeitar
3. Dispositivos Auxiliares
e obedecer a sinalização de trânsito. (Art. 72 e 73)
4. Sinalização Semafórica
Temos direito a vias sinalizadas e seguras, Art I o , §2° 5. Sinalização de Obras
e §3° do CTB. 6. Gestos
Colocação: a sinalização deverá ser colocada onde seja 7. Sinais Sonoros
facilmente visível e legível, tanto de dia como à noite,
em distância compatível com a segurança (Art. 80), e de 1. SINALIZAÇÃO VERTICAL: os sinais viários, normalmente
acordo com as normas previstas pela Resolução 160. placas, estão fixados na posição vertical, ao lado da via
ou suspensos sobre ela. Transmitem mensagens através
Visibilidade: é proibido colocar luzes, obstruções, de legendas ou símbolos pré-estabelecidos e servem para
construções, vegetação, publicidade e inscrições, que aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e
possam confundir, interferir ou prejudicara interpretação orientar os usuários das vias.
ou a visibilidade dos diversos elementos do trânsito,
comprometendo a segurança (Art. 81) A sinalização vertical, de acordo com sua função, pode ser:
7. SINALIZAÇÃO VERTICAL
7.7 SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO
São sinais que informam aos usuários as proibições, obrigações e restrições impostas no ponto ou trecho sinalizado.
Desobedecer aos sinais de regulamentação significa infringir as normas de trânsito e, portanto, estar sujeito a
penalidades e medidas administrativas. Os símbolos são em PRETO, o fundo é BRANCO e a cor VERMELHA indica
OBRIGAÇÃO, PROIBIÇÃO ou RESTRIÇÃO. Algumas placas apresentam tarja vermelha na diagonal, que significa
proibição. Os sinais R - l e R-2 são os únicos sinais de regulamentação que diferem do formato circular dos demais,
e podem ser reconhecidos à distância.
Parada obrigatória
Obriga o condutor a parar
V Dê a preferência
Determina que o condutor
®
Sentido proibido
Assinala a proibição de se
o
completamente o seu veículo reduza a velocidade ou pare o seguir em frente ou entrar na
antes de entrar na via. veículo, para dar a preferência rua ou área em restrição.
aos veículos que transitam pela
R-1 R-2 via em que pretende entrar ou R-3
cruzar.
Proibido virar à esquerda Proibido virar à direita Proibido retornar à esquerda
® R-4a
Proíbe o condutor de realizar
conversão à esquerda.
R-4b
Proíbe o condutor de realizar
conversão à direita.
R-Sa
Proíbe o condutor de realizar
retorno à esquerda.
(D
Proibido retornar à direita Proibido estacionar Estacionamento
Determina ao condutor a regulamentado
Proíbe o condutor de realizar
retomo à direita. proibição de estacionar no Permite ao condutor estacionar
trecho abrangido pela restrição. na via, trecho ou área
regulamentada.
R-5b R-6a R-6b
m Sinalização de Trânsito 37
5INALIZAÇA0 DE REGULAMENTAÇAO (Continuação)
®
Proibido parar e estacionar Proibido ultrapassar Proibido mudar de faixa
Proíbe ao condutor parar, ainda Proíbe a operação de ou pista de trânsito da
que por pouco tempo, mesmo ultrapassagem no trecho esquerda para a direita
em operações de embarque e regulamentado. Proíbe o condutor de mudar
desembarque. de faixa ou pista no sentido
R-6c R-7 R-8a indicado.
Peso bruto total máximo Altura máxima permitida Largura máxima permitida
permitido Determina a altura máxima Determina a largura máxima
Determina o peso total máximo permitida aos veículo sem permitida aos veículos que
permitido aos veículos em circulação no local sinalizado. circulam no local sinalizado.
circulação na área ou via
R-14 sinalizada. R-15 R-16
R-20
sinal sonoro
Proíbe o condutor de acionar
buzina ou qualquer outro
tipo de sinal sonoro no local
regulamentado.
©
R-21
Determina a presença de uma
repartição alfandegária, onde a
parada é obrigatória.
R-22
Assinala aos condutores o uso
de correntes atreladas às rodas
do veículo. Pelo menos, ao par
de rodas motrizes.
R-23
Determina ao condutor que se
mantenha à direita da pista de
rolamento, deixando a faixa da
esquerda livre. ©
R-24a
pista
Obriga o condutor a circular no
sentido indicado.
R-24b
Determina ao condutor que
existe um obstáculo e que a
passagem é obrigatoriamente
feita à direita do mesmo.
(5)
Vire à esquerda Vire à direita Siga em frente ou à
R-25a
Assinala ao condutor a
obrigatoriedade de virar à
esquerda.
©
R-25b
Assinala ao condutor a
obrigatoriedade de virar à
direita.
R-25c
esquerda
Permite ao condutor os
sentidos de circulação à
esquerda ou em frente.
® R-25d
Permite ao condutor os
sentidos de circulação à direita
ou em frente.
0
R-26
Determina que o sentido
obrigatório de circulação é em
frente.
R-27
veículos de grande porte,
mantenham-se à direita
Assinala ao condutor de ônibus
ou caminhão a obrigação
de circular pela faixa mais à
direita.
38 m Sinalização de Trânsito 38
SINALIZAÇAO DE REGULAMENTAÇÃO (Continuação)
® R-28
Determina ao condutor que
transitava por via de sentido
único, que esta passará a ter
sentido duplo. ®
R-29
pedestres
Proíbe a circulação de
pedestres na via ou área
sinalizada.
9
R-30
esquerda
Assinala ao pedestre a
obrigatoriedade de andar pelo
lado esquerdo da via.
©
bicicletas Indica ao ciclista a Indica ao ciclista a
Indica que a via destina-se obrigatoriedade de trafegar obrigatoriedade de trafegar
à circulação exclusiva de
bicicletas.
pelo lado esquerdo da via.
Q pelo lado direito da via.
São informações adicionais à sinalização de regulamentação, podendo ser utilizada uma placa adicional ou incorporada
à placa principal, formando um só conjunto.
©
INÍCIO f
© <S>
OBRIGATÓRIO
0 USO DE CARTÃO
2» a 6= •-•h
NA LINHA AMARELA
2*a6° D-nii
CAMINHÕES
E ÔNIBUS
(D (D
B EFÍXSCICLOUSVIO
OBRIGATÓRIO EXCLUSIVO
Sábados O-Qli •-•h IDOSO
FAIXA DA
PROIBIDO Sábados •-•!! 04 VAGAS A 60" 04 VAGAS A 60*
[ MOTOCICLETAS j DIREITA
m Sinalização de Trânsito 39
1.2 SINALIZAÇÃO PE ADVERTENCIA
São sinais que servem para alertar os usuários, com antecedência, sobre situações de perigo na via, para que
possam reagir de forma adequada. Os símbolos são em PRETO, e a cor de fundo é AMARELA que indica ATENÇÃO,
PERIGO. O formato das placas geralmente é quadrado. As recomendações básicas em qualquer situação de risco
são: reduzir a velocidade e redobrar a atenção. Além disso, o condutor deve interpretar corretamente o sinal de
advertência e tomar os cuidados necessários para cada situação. Desrespeitar a sinalização de advertência significa
imprudência e negligência.
Curva acentuada à esquerda Curva acentuada à direita Curva à esquerda
Alerta o condutor que à frente Alerta o condutor que à frente Alerta o condutor que à frente
existe uma curva acentuada à existe uma curva acentuada à existe uma curva à esquerda.
esquerda. direita.
A-1a A-lb A-2a
40 m Sinalização de Trânsito 40
SINALIZAÇÃO DE ADVERTENCIA (Continuação)
<8>
Adverte o condutor da Adverte o condutor da Adverte o condutor da
existência adiante de
estreitamento de pista de
existência de estreitamento de
pista à esquerda. <8> existência de estreitamento de
pista à direita.
A-21a ambos os lados. A-21 b A-21c
m Sinalização de Trânsito 41
SINAUZAÇAO DE ADVERTENCIA (Continuação)
Animais selvagens Altura limitada Largura limitada
Alerta o condutor para a Adverte o condutor para a Adverte o condutor para a
existência de trecho, adiante, existência de local onde há existência, adiante, de local
onde pode deparar-se com restrição à altura dos veículos onde há restrições à largura
animais selvagens cruzando a em circulação, adiante. permitida para os veículos em
A-36 pista. A-37 A-38 circulação.
Peso bruto total limitado Peso limitado por eixo Comprimento limitado
Adverte para a existência, Adverte para a existência, < £ > Adverte para a existência,
adiante, de restrição para peso adiante, de restrição para adiante, de restrição, e informa
e informa o peso bruto total peso e informa o peso máximo o comprimento máximo
máximo admissível. admissível por eixo. admissível do veículo.
A-46 A-47 A-48
• Pedestre Pedestre
itA veículos nos
dois sentidos A
bicicleta nos
dois sentidos
/ X ATENÇÃO
<f CURVA
ULTIMA
SAÍDA
<6>
PERIGOSA FAIXA ADICIONAL
42 m Sinalização de Trânsito 42
1.3 S I N A L I Z A Ç A O DE I N D I C A Ç A O
Tem caráter informativo ou educativo. Servem para indicar vias, locais de interesse, distâncias e orientar condutores
sobre percursos, destinos e serviços auxiliares.
Placas de Identificação
De Rodovias e Estradas De Municípios Regiões de interesse de
tráfego
PR
BR-116
H S .
Pan-Americana Federal Estadual
PEDÁGIO 1 km PEDÁGIO 1 km
UJiWaklJJ
AUTOMOVEL ÔNIBUS EEHE2E
UTILITÁRIO CAMINHÃO
HííWlFlílíl.
S. J. dos Campos 16 km
Caraguatatuba 85 km
Campos do Jordão 95 km
Placas Educativas
£ Atravesse na
Faixa
fI I Aguarde o
Sinal Verde
Passagem
Protegida
m Sinalização de Trânsito 43
SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO (ContinuaçãoJ
PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
Comunicam aos usuários das vias onde dispor dos serviços indicados, orientando e identificando estes serviços.
v ^ a + e v
S-l S-2 S -3 S-4 S-6 S - 7 S-8
Área de Serviço Serviço Abastecimento Pronto Terminal Restaurante Borracheiro
Estacionamento Telefônico Mecânico Socorro Rodoviário
V A 1
s -9 S-10 S - 11 S - 12 S - 13 S - 14 S -15
Hotel Área de Aeroporto Trasnporte Terminal Ponto de Informação
Campismo sobre Água Ferroviário Parada Turística
Exemplos de Placas
&
Travessia Travessia Travessia
de de de
-n- Pedestres Pedestres Pedestres
£ Ü íí w ti il Iffi
TNA - 01 TNA - 02 TNA - 03 TNA - 04 THC - 01 THC - 02 THC - 03 THC - 04
Praia Cachoeira e Patrimônio Estância Templo Arquitetura Museu Espaço
Quedas d'água Natural Hidromineral Histórica Cultural
AREAS PftRA PRATICA DE ESPORTES AREAS DE RECREAÇÃO
ik
A
TAD - 01 TAD - 02 TAD - 03 TAR - 01 TAR - 02 TAR - 03
Aeroclube Marina Área para Esportes Área de Descanso Barco de Passeio Parque
Náuticos
LOCAIS PARA ATIVIDADES DE INTERESSE PUBLICO
rr W. w 11
TIT - 01 TIT - 02 TIT - 03 TIT - 04 TIT - 05 TIT-06
Festas Populares Teatro Convenções Artesanato Zoológico Planetário
m sy # ITr
TIT - 07 TrT-08 TIT - 09 TIT - 10
Pavilhão de Feiras Parque Nacional
Feira Típica Exposição Agro- Rodeio
pecuária e Exposições de Itatiaia
Placas Indicativas de Sentico de Atrativo Turístico Placas Indicativas de Distância de Atrativo Turistico
0 Museu Regional H
0 Taperapuã 2 Km
Parque das Ruínas • ^ 0 Pai. Boa Vista 6 km
• l9r- Bom Jesus do Bonfim H Rio do Mangue 4 km
Mus. Chac. do Céu 0 • Mus. Felícía Leirner 9 km
0 Ponta Grande 6 km
•f • Sobrados Mouriscos
44 m Sinalização de Trânsito 44
2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Estes sinais se apresentam ao condutor, pintados ou desenhados sobre o piso, na posição horizontal, na forma de faixas,
símbolos ou inscrições. Servem para orientar a circulação e direcionar o fluxo de veículos e pedestres, e para complementar
a sinalização vertical. Têm a vantagem de não desviar a atenção do condutor do leito da pista.
Linhas de Divisão de Fluxos no
Linhas de Divisão de Fluxo Opostos Mesmo Sentido
Linha simples contínua Linha simples seccionada Linha simples seccionada
Proibida a Ultrapassagem em Permitida a Ultrapassagem em Ambos Via de Mão Única Permitida Mudança
Ambos os Sentidos os Sentidos de Faixa
Linha dupla contínua Linha dupla contínua e seccionada Linha simples contínua
Proibida a Ultrapassagem em Ultrapassagem Proibida no Lado Via de Mão Única Proibida Mudança
Ambos os Sentidos com Ênfase Conínuo e Permitida no Lado Tracejado de Faixa
Dividindo ou unindo faixas de mesmo sentido Dividindo ou unindo faixas de sentidos contrários
H B B E 1 H
Siga em Frente Vire à Esquerda Vire à Direita Siga em Frente ou Siga em Frente ou Retorno à Retorno à Direita
Vire à Esquerda Vire è Direita Esquerda
m Sinalização de Trânsito 45
3. DISPOSITIVOS AUXIUARES
Estes dispositivos aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a atenção para obstáculos no local, que sejam perigosos
para os usuários. São confeccionados em material refletivo ou luminoso para melhor visualização, principalmente durante
a noite.
Dispositivos Delimitadores
Tachas ou Tachões (não podem ser usados como redutores de
Balizador velocidade ou sonorizadores)
Marcadores de Perigo
Indicam que a passagem:
deverá ser feia poderá ser feita deverá ser feita poderá ser feita
pela direita por ambos os lados pela esquerda por ambos os lados
• • B
46 m Sinalização de Trânsito 46
DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO
São dispositivos fixos ou móveis utilizados em operações de trânsito, obras e situações de emergência ou perigo com o
objetivo de alertar condutores, canalizar o trânsito, proteger pedestres, trabalhadores, etc.
Cavaletes
Faixas
OBRAS NA PISTA
^ REDUZA A VELOCIDADE DESVIO
4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
São sinais luminosos, controlados eletronicamente, que servem para controlar o fluxo de veículos e pedestres.
Direção Controlada
Significados:
Amarelo: Vermelho: Verde: Verde: Amarelo intermitente:
Indica atenção, Indica parada Indica permissão Permissão para iniciar Adverte a existência de
sinalizando a obrigatória. para passar, se o a travessia. obstáculo ou situação
iminência da cruzamento estiver Vermelho: perigosa na via.
parada obrigatória. livre. Não pode iniciar a
travessia.
m Sinalização de Trânsito 47
S. SINALIZAÇÃO DE OBRAS ,
São muito semelhantes às de sinalização de advertência. As diferenças são: o fundo alaranjado e o caráter temporário,
sempre relacionado à realização de obras na pista.
MAQUINAS
NA PISTA
A 100 m
Ordem de parada para todos os Ordem de parada para os veículos que Ordem de parada para os veículos que estão
veículos. estão transitando em sentido transversal transitando em sentido transversal ao braço.
aos braços
Ordem de diminuição da Ordem de parada para os veícuos aos Ordem de seguir. Gestos com a palma da
velocidade. quais a luz é dirigida. mão voltada para trás.
6b. GESTOS DE CONDUTORES
São sinais auxiliares, indicativos de manobras.
7. SINAIS SONOROS |f
São os apitos do policial ou agente de trânsito.
m Sinalização de Trânsito 48
Questões - SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
b)
condições, restrições, obrigações e proibições no
uso da via.
a situação do trânsito.
®
c) a condição do veículo.
d) a proibição de cometer imprudência.
e) a ausência de fiscalização constante.
09. Um trecho de mão dupla apresenta uma linha
03. O tipo de sinalização que prevalece sobre os amarela seccionada; isso significa que é:
demais é: a) proibido ultrapassar pela esquerda.
a) dos condutores de veículos. b) proibido ultrapassar.
b) dos pedestres para atravessar a via. c) proibido ultrapassar pela direita.
c) os sinais luminosos. d) permitido ultrapassar.
d) do agente de trânsito. e) permitido ultrapassar pela direita.
e) do passageiro de transporte coletivo.
10. O sinal abaixo indica cruzamento:
04. As faixas separadoras em vias de mão dupla a) com linha de bonde.
que proíbem ao condutor ultrapassar em b) em "X".
movimento são: c) com barreira.
a) brancas seccionadas. d) perigoso.
b) amarelas seccionadas. e) com linha férrea. fl
c) amarelas contínuas.
d) seccionadas. 11. A placa ao lado alerta para:
e) brancas contínuas. a) faixa de travessia de pedestres.
b) escolares participando de festa.
05. As faixas que permitem ultrapassagem são: c) escolares desfilando.
a) amarelas contínuas. d) escola de crianças excepcionais.
b) brancas contínuas. e) área escolar adiante.
c) contínuas.
d) amarelas contínuas ou seccionadas. 12. Diante de sinais de advertência você:
e) seccionadas. a) redobra a atenção e adota uma postura segura.
b) aumenta a velocidade para descongestionar o
06. A placa
a)
V obriga a:
circular somente para a direita.
c)
d)
trânsito.
para rapidamente o seu veículo.
acende as lanternas do seu veículo.
b) reduzir a velocidade ou parar, dando preferência e) estaciona o veículo.
aos veículos que circulam pela via preferencial. 13. A placa abaixo alerta sobre estreitamento da
c) parar e olhar bem o trânsito antes de entrar ou via:
cruzar a via.
a) com curva acentuada em "S".
d) manter a velocidade igual ou abaixo da indicada
b) em sentido único.
na placa.
e) ver que há veículo quebrado adiante.
c) em ambos os lados. n
d) devido à existência de barreiras.
e) devido à existência de obras.
m Sinalização de Trânsito 49
14. A placa "Crianças" recomenda: 21. A placa ao lado alerta para:
a) ignorá-las. a) pista escorregadia por derramamento
b) dar sinal de luz. de óleo.
c) buzinar. b) pista sendo lavada com produtos
d) redobrar a atenção e diminuir a velocidade. químicos.
e) dar uma esmola ou bala. c) pista em obras de pavimentação.
d) que a pista pode tornar-se escorregadia.
15. A placa ao lado alerta para: e) existem adiante curvas em "S".
a) crianças brincando.
22. A placa ao lado alerta que:
b) uma passarela.
c) pedestres atravessando a via. a) o sentido de circulação muda repentinamente.
d) escolares atravessando em faixa própria. b) um canteiro central passa a dividir os fluxos de
e) idosos circulando. tráfego opostos. _
c) o sentido de circulação da pista Á a^v
16. A placa que indica o ponto de coletivo é: muda de único para duplo. \ X T /
a) embarque e desembarque. d) o sentido de circulação passa para
b) ponto de parada. um entroncamento oblíquo.
c) estacionamento regulamentado. e) aqui é permitido o retorno.
d) área de estacionamento. 23. O policial que dá sinal com dois silvos breves
e) educativa. indica:
50 m Sinalização de Trânsito 50
DIREÇÃO DEFENSIVA - Atualizada com a Res. 285/08
Aprender certo A P a r t i r desses dados, pode-se concluir que a maioria das falhas
humanas pode ser evitada, tomando-se alguns cuidados básicos. Esses
procedimentos foram analisados e sistematizados: o conjunto dessas
técnicas recebe o nome de Direção Defensiva para condutores de
veículos de quatro rodas ou mais e Pilotagem Defensiva para condutores
de veículos de duas ou três rodas. A prática desses procedimentos está
ao alcance de todos os condutores.
51 Direção Defensiva1«
Procedimentos Dessa definição podemos concluir que:
52 Direção Defensiva1«
Imperícia A imperícia pode ser definida como falta de habilidade ou inexperiência. Um
motorista com pouca experiência em condução de veículos pode se tornar
uma importante causa de acidentes. Geralmente, essas falhas são resultado
da má formação ou de treinamento inadequado do condutor que:
• Não está suficientemente capacitado ou familiarizado para
conduzir determinado tipo de veículo.
• Não sabe como conduzir, frente a situações adversas.
• Reage de forma imprópria em situações de emergência.
Atenção
CONHECIMENTO
Previsão
ATENÇÃO
Habilidade PREVISÃO
HABILIDADE
AÇÃO
CONHECIMENTO
Conhecer o Conhecer bem o veículo que se utiliza é fundamental para prevenir acidentes.
Lembre-se: condutores e proprietários são responsáveis por acidentes
veículo provocados por má conservação ou manutenção deficiente do veículo.
• As funções e a localização dos comandos não são iguais em todos
os veículos.
• O manual do proprietário contém, informações importantes sobre
o veículo e seus equipamentos e precisa ser realmente lido.
• Redobrar o cuidado enquanto não estiver completamente
familiarizado com o comportamento do veículo.
55 Direção Defensiva1«
• Examinar freqüentemente o veículo, os equipamentos e a carga,
tomando providências corretas e imediatas sempre que encontrar
irregularidades.
• Os itens que interferem diretamente na segurança dos veículos de
quatro rodas são: direção, freios, suspensão, pneus, faróis,
lanternas, sinalizadores, limpadores de para-brisas e buzina.
Existem motocicletas para todas as finalidades. É fundamental que a moto
seja adequada à utilização pretendida. Além disso, o tamanho da motocicleta
deve ser proporcional às medidas da pessoa que irá pilotá-la. A regra geral
de tamanho é que, quando o piloto estiver sentado na moto seus pés
alcancem facilmente o solo. Um bom teste para saber se o tamanho da
moto está apropriado para seu porte físico é fazer um oito empurrando-a
pelo guidão. Pessoas de constituição franzina e miúda não deveriam escolher
motos grandes e pesadas.
Os componentes da motocicleta que interferem diretamente na segurança
e que necessitam de constante cuidado são:
• Freios - dianteiro e traseiro, manetes, cabos, pinças, lonas ou
pastilhas, cubos ou discos, fluido hidráulico.
• Suspensão - molas e amortecedores.
• Corrente de transmissão - condições de uso e folgas.
• Pneus - pressão e desgaste.
• Luzes - faróis, lanternas, sinalizadores, luz de freio.
• Buzina.
54 Direção Defensiva1«
Ofuscamento O f u s c a m e n t o é uma cegueira momentânea causada pelo excesso
de luz em nossos olhos. A vista humana pode levar até 7 segundos
para se recuperar de um ofuscamento. Um veículo, a uma velocidade
de 80 km/h, poderá percorrer até 155 metros antes que seu condutor
recupere a visão plena. O ofuscamento pode ser ocasionado por:
Direção Defensiva 55
Em viagem de motocicleta, se houver um veículo à frente, talvez seja melhor
não ultrapassá-lo, mas segui-lo a uma distância segura, aproveitando a
iluminação adicional proporcionada por ele. Os desvios e oscilações do
veículo da frente indicam, com boa antecedência, obstáculos, buracos
ou pista irregular.
Para evitar o ofuscamento por luz alta, vinda de veículos trafegando em
sentido contrário, o condutor deverá:
• Diminuir a velocidade.
• Solicitar luz baixa, acendendo e apagando a luz alta.
• Não olhar diretamente para os faróis.
• Se a luz alta persistir, manter luz baixa e orientar-se pela margem
direita da via.
Deve-se ter cuidado para não ofuscar os demais condutores, pois esta é
uma causa freqüente de acidentes. É importante usar a luz baixa assim
que surgirem veículos em sentido contrário, não apenas quando eles
estiverem próximos. Cuidar também para não ofuscar, pelos retrovisores,
o condutor do veículo que vai à frente.
56 58 Direção Defensiva1«
i
Para condutores de automóveis e demais veículos de quatro rodas:
• Manter as palhetas do limpador de para-brisas em bom estado.
• Manter os vidros limpos, desengordurados e desembaçados.
Direção Defensiva
As principais recomendações em caso de queda de granizo, além dos
procedimentos já vistos para chuva, são as seguintes:
• Trafegar em velocidade compatível com a situação.
• Parar somente em locais seguros, para evitar acidentes com os
demais veículos.
• Sempre que possível, motociclistas devem procurar um lugar
coberto.
NEBLINA ou Conduzir sob neblina exige muito cuidado e experiência. Acidentes que
ocorrem nessa condição adversa normalmente são gravíssimos e podem
CERRAÇÃO envolver diversos veículos (engavetamentos).
Nas estradas, os trechos e horários sujeitos à neblina podem e devem ser
evitados, com o correto planejamento da viagem. Sob neblina devemos
tomar as seguintes precauções:
• Redobrar a atenção.
• Reduzir a velocidade, mantendo um ritmo constante, sem
acelerações ou reduções bruscas.
• Manter o farol baixo aceso, mesmo de dia.
• Não usar luz alta, pois ela piora a visibilidade.
• Parar somente em pistas com acostamento ou em locais
seguros.
• Em pistas sem acostamento é preferível seguir em frente com
cuidado.
• Em paradas de emergência, deve-se sinalizar a pista e manter o
pisca-alerta ligado.
ATENÇÃO: o pisca-alerta não deve ser usado com o veículo em movimento,
exceto em situações de emergência.
58 Direção Defensiva 1 «
Quando for inevitável trafegar sob fumaça, devem-se observar os seguintes
procedimentos:
• Diminuir a velocidade antes de entrar na nuvem de fumaça.
• No caso de automóveis, fechar todos os vidros.
• Não parar: uma vez dentro da cortina de fumaça, é melhor sair
do outro lado.
• Nunca frear bruscamente, pois os veículos de trás também estão
com pouca visibilidade.
Direção Defensiva 59
Motos:
• Cuidar com pedras e buracos, que podem danificar pneus e aros,
além de desequilibrar as motocicletas.
• Se for inevitável passar por cima de um obstáculo com a motocicleta,
deve-se reduzira velocidade, aproximar-se do obstáculo em ângulo
de 90 graus, manter a motocicleta em linha reta e apoiar-se nas
pedaleiras, erguendo-se um pouco do assento, amortecendo
o choque com as pernas e braços semiflexionados. Depois, é
conveniente conferir o estado dos aros e pneus.
• Em caso de derrapagem, o motociclista deve segurar firme
o guidão, não acelerar nem frear, não utilizar a embreagem,
não inclinar a moto e virar levemente o guidão no sentido da
derrapagem para que a aderência se restabeleça.
A posição mais segura para motocicletas passarem por trilhos e
sonorizadores é (reto) transversalmente a eles, em ângulo de 90 graus.
Passarem diagonal (atravessado) ou em ângulos menores poderá deslocar
a roda dianteira da trajetória, provocando ziguezague e queda. Se a
aproximação e o posicionamento estiverem corretos, a moto irá vibrar e
balançar, sem apresentar perigo.
As motocicletas comportam-se muito melhor em superfícies que
proporcionam boa aderência. Algumas condições que podem deixar uma
pista perigosa e com pouca aderência, são:
• Pavimento molhado, particularmente, logo após começar a chover.
• Manchas de óleo na pista.
• Estradas de terra ou acúmulos de pedregulho e areia nas estradas
pavimentadas.
• Lama e gelo.
• Faixas pintadas na pista.
• Placas de aço, especialmente quando molhadas.
Para pilotar uma moto com segurança em superfícies com pouca
aderência deve-se:
• Reduzir a velocidade antes dos pontos de baixa aderência,
principalmente em curvas.
• Ao frear, utilizar ambos os freios, acionando o dianteiro com maior
intensidade.
• Tomar muito cuidado com o freio traseiro que, em pistas
escorregadias, provoca derrapagens.
• Ser muito cuidadoso para não derrapar ao acelerar, frear, trocar
marchas ou fazer curvas.
• Para reduzir a velocidade é melhor parar de acelerar, sem frear.
• Ter cuidado ao passar de um tipo de piso para outro, como por
exemplo, do asfalto limpo para o acostamento com areia.
• Trafegar sobre os rastros dos pneus dos outros veículos, onde há
menos água.
• Evitar areia, folhas e sujeiras soltas nas laterais da pista.
Vias mal A inexistência ou deficiência de sinalização é um importante fator de
risco. Nesse caso, o condutor deverá redobrar a atenção, para não ser
sinalizadas surpreendido e não se envolver em acidentes.
60 Direção Defensiva1«
É importante que o condutor, ao encontrar vias em más condições ou
mal sinalizadas, exerça seus direitos de cidadão, solicitando reparos e
melhorias. Afinal, essa atitude pode salvar muitas vidas.
61 Direção Defensiva1«
• Espelhos retrovisores deficientes ou ausentes.
• Amortecedores em mau estado.
• Folga no sistema de direção ou no guidão.
• Rodas desbalanceadas.
• Aros desalinhados.
• Falta de buzina.
• Suspensão desalinhada.
• Pneus gastos ou mal calibrados.
• Freios deficientes.
• Quantidade insuficiente de combustível.
• Falta ou deficiência de um ou mais equipamentos obrigatórios
dos veículos de duas, três ou quatro rodas.
• Existência de qualquer tipo de vazamento.
62 Direção Defensiva1«
As principais causas de acidentes em motocicletas, provocados pela
carga são:
• Compartimento de carga em mau estado ou mal fixado à
motocicleta.
• Carga muito volumosa ou muito pesada para a moto.
• Carga mal colocada ou mal distribuída pode causar vibrações e
oscilações na moto.
Recomendações de segurança para motos:
• Certificar-se de que o compartimento de carga (se houver) está
bem instalado.
• Quanto mais alta for colocada a carga, maior o desequilíbrio que
irá causar à moto.
• Algumas motos podem ser equipadas com sacolas laterais, nas
quais a carga deverá ser igualmente distribuída.
• Transportar cargas maiores exige experiência, não se arrisque.
64 Direção Defensiva1«
Devido às suas limitações, os deficientes físicos têm um motivo a mais
para adotar definitivamente a direção defensiva.
65 Direção Defensiva1«
A médio e longo prazo, o usuário eventual de bebidas alcoólicas poderá se
tornar um dependente do álcool. Isso certamente desencadeará alguns
processos degenerativos:
• Degeneração do cérebro: comprometimento da memória, da
concentração e do raciocínio.
• Degeneração moral: o alcoólatra torna-se displicente e relaxado
com o trabalho, com os familiares e consigo próprio.
• Degeneração física: o álcool ataca diversos órgãos,
comprometendo a saúde e o vigor físico.
"Se vai dirigir não Ter consciência significa refletir sobre essas questões antes de começar
beba, se bebeu não aquantidade
beber, para jamais dirigir ou pilotar depois de ter ingerido qualquer
de álcool.
dirija"
66 Direção Defensiva1«
Comportamento seguro e responsável:
• "Se vai dirigir não beba, se bebeu não dirija". Esta ainda é a
melhor de todas as regras.
• Se pretende beber, vá de taxi. Se for de carro e resolver beber,
volte de carona.
• Ao sair com amigos, escolham o "motorista da vez", aquele que
ficará sem beber para poder dirigir.
• Decida o que irá fazer antes de beber e cumpra o planejado.
• Se beber, não dirija, mesmo que, aparentemente, o efeito da bebida
tenha passado, pois é provável que ainda haja álcool no sangue.
• Ao presenciar pessoas alcoolizadas que estejam prestes a dirigir,
empenhe-se ao máximo para fazê-las mudar de idéia.
Nesse caso, se necessário, peça a ajuda de outras pessoas para
impedi-lo de dirigir, pois a chance de uma pessoa alcoolizada
provocar um acidente grave é muito grande. Vale a pena insistir.
Providencie carona ou transportes alternativos para que a pessoa
alcoolizada chegue em casa com segurança.
Recuse-se terminantemente a ser conduzido por pessoas
alcoolizadas.
Tome o máximo cuidado também com outros condutores
alcoolizados.
Evite os horários mais perigosos. O maior número de acidentes
envolvendo pessoas alcoolizadas ocorre entre a noite de sexta-feira
e a madrugada de domingo.
67 Direção Defensiva1«
As pessoas que utilizam medicamentos moderadores de apetite,
antidepressivos, corticóides, anti-histamínicos e outras substâncias
que reconhecidamente produzem alterações indesejáveis, devem ter
cuidado redobrado.
Quem estiver sendo medicado não deve consumir bebidas alcoólicas. Além
de potencializar as alterações do comportamento, essa mistura pode ser
muito prejudicial à saúde e, em alguns casos, levar à morte.
Direção Defensiva 69
ATENÇAO
A atenção é o segundo elemento da Direção ou Pilotagem Defensiva.
Dirigir é uma atividade complexa e de muita responsabilidade. Qualquer
displicência ou distração pode ser a causa de acidentes. O ato de dirigir
exige do condutor atenção constante aos múltiplos fatores que vão se
IÍLJ apresentando durante o trajeto, tais como:
• A sinalização.
• O comportamento dos demais condutores.
• O comportamento de pedestres, ciclistas e veículos não
motorizados.
• As prováveis condições adversas.
Pequenas É necessário observar tudo constantemente, olhando de um lado ao outro
distrações da pista, incluindo calçadas, bem como, a situação atrás e dos lados do
veículo, detectando possíveis situações de perigo. Estar atento significa
podem ser ficar permanentemente alerta, em busca de todas as informações
fatais exigidas para uma direção segura.
PREVISÃO
70 Direção Defensiva1«
HABILIDADE
Adquirir habilidade para dirigir ou pilotar significa conhecer o veículo e os seus
equipamentos, ter recebido correto e cuidadoso treinamento para manusear
os controles e saber efetuar com sucesso todas as manobras necessárias.
Para poder decidir como agir corretamente no trânsito é necessário
conhecer todas as situações que ele apresenta, bem como, as alternativas
possíveis para resolver cada situação.
É muito mais fácil aprender a fazer certo desde a primeira vez, do que
corrigir um aprendizado incorreto. Daí a importância de um aprendizado
correto, eficiente e responsável, onde aluno e professor cumpram
detalhadamente todas as etapas do curso.
AÇÃO
ACIDENTES
Acidentes são acontecimentos imprevistos, com conseqüências sempre
indesejáveis.
Acidentes evitáveis Para efeitos meramente didáticos, acidentes evitáveis são todos aqueles
em que, se os condutores envolvidos tivessem agido corretamente,
e inevitáveis o acidente provavelmente não teria acontecido. Os supostamente
inevitáveis são aqueles em que o condutor tomou todas as medidas de
segurança cabíveis para evitar o acidente e mesmo assim ele aconteceu.
Aí vem a polêmica: no caso dos acidentes inevitáveis, será que o condutor
realmente fez tudo que era possível para evitar o acidente?
Acidentes acontecem devido a um fator ou uma combinação de fatores
causadores. A Direção Defensiva ajuda a prever esses fatores e ensina
técnicas para controlá-los, de forma a evitar que ocorram acidentes,
porém não existe uma divisão clara entre esses dois tipos de acidentes,
de maneira que fica quase impossível classificá-los.
Veja alguns exemplos:
É fácil observar que os condutores apresentam diferentes níveis de habilidade
entre si, de maneira que um acidente considerado inevitável por um condutor
poderia ser facilmente evitado por outro mais experiente. Além disso, a
indústria automobilística está tornando os veículos cada vez mais seguros,
alterando os limites do que alguns chamariam de inevitável. Se analisarmos
bem, quase sempre conseguiremos pensar em como um acidente poderia
ter sido evitado. Se uma ponte cair, quando seu veículo estiver passando
sobre ela, do ponto de vista do condutor esse acidente é inevitável, mas
do ponto de vista da engenharia ele poderia ter sido evitado.
73 Direção Defensiva1«
Para efeitos da Direção Defensiva, todos os acidentes deveriam ser
considerados evitáveis. Cabe ao condutor, portando, dirigir de maneira
consciente, respeitando e levando em conta todos os fatores a sua volta,
e sabendo que, ao se descuidar, poderá desencadear eventos que terão
conseqüências inevitáveis.
Colisão mistérios ® c o n c e ' t o de colisão misteriosa é definido como um acidente de trânsito
que envolve apenas um veículo, cujo condutor não sabe exatamente a
causa do acidente. Ninguém sabe o que houve e o condutor não admite
que errou (isso se ainda estiver vivo).
Na verdade esse é apenas um conceito, pois uma colisão não é e nunca será
"misteriosa". Sempre haverá uma ou mais causas para qualquer acidente.
Novas técnicas de perícia são desenvolvidas e a cada dia, muitos acidentes
têm suas verdadeiras causas reveladas. 0 fato de o condutor estar morto e
não poder relatar o que aconteceu, ou estar vivo e não querer admitir que
dormiu ao volante, por exemplo, nada tem de "misterioso".
73 Direção Defensiva1«
COMO EYITAU ACIDENTES - Equipamentos de segurança do piloto
Capacete Segundo estudos realizados nos Estados Unidos, o capacete reduz em 70%
o risco de morrer em acidente de moto. A maioria dos acidentes ocorre,
em geral, poucos minutos após a partida. Muitos pilotos negligenciam o uso
do capacete para pequenos percursos ou em áreas muito conhecidas.
A preocupação com segurança começa na escolha do capacete adequado
ao motociclista e à finalidade. Diferentes tipos de capacete oferecem
diferentes graus de proteção. 0 tipo mais fechado protege a cabeça inteira
e a parte inferior da face (nariz, boca e pescoço) e os olhos são protegidos
pela viseira do próprio capacete. Os modelos mais abertos protegem
apenas o crânio, deixam a face exposta e os olhos são protegidos com o
uso de óculos de proteção.
Os revendedores de equipamentos e acessórios de segurança podem
demonstrar vários modelos, de acordo com a finalidade. As cores claras
e os adesivos refletivos devem ser uma das prioridades de escolha.
É muito importante que o capacete tenha sido aprovado pelo INMETRO
e esteja dentro do prazo de validade. 0 capacete deve ficar firme, bem
ajustado na cabeça e sempre bem afivelado. E deverá ser substituído sempre
que passar da validade, apresentar rachaduras, tiver sofrido fortes impactos,
estiver com o revestimento interno solto ou com as correias desfiadas.
76 Direção Defensiva1«
Vestimentas RouPas adequadas oferecem uma boa proteção em caso de queda, além
de proteger das intempéries e das partes quentes e móveis da motocicleta. A
roupa ideal é a que protege completamente os braços e pernas, sem folgas que
se agitem com o vento, mas que permita uma boa liberdade de movimentos.
As roupas em couro oferecem a proteção ideal. 0 tecido "jeans" também
oferece uma boa proteção, com a conveniência de ter um custo menor.
• No calor: é aconselhável usar calça e jaqueta, mesmo nos dias
quentes. Geralmente quando em movimento, elas não aquecem
muito. Pensar na segurança é sempre a melhor opção.
• No frio: a vestimenta correta oferece proteção contra o frio,
mantendo o piloto quente e seco. A jaqueta de inverno deve se
ajustar bem na cintura, no pescoço e nos punhos. A capa ou
agasalho de chuva devem resistir ao vento, sem inflar nem rasgar,
mesmo em velocidades maiores.
0 ideal é que o piloto use roupas claras e chamativas, porém as roupas
especiais para motociclistas são quase todas pretas ou escuras. É vital que
exibam detalhes (ou adesivos) em cores refletivas, como o verde e o laranja,
na jaqueta e no capacete, para que os demais condutores enxerguem o
motociclista, principalmente a noite. Outra opção é utilizar coletes refletivos.
As luvas de couro e as sem forro proporcionam melhor aderência às
manoplas, protegem do frio e de impactos, além de proteger as mãos
em caso de quedas, quando ocorre o movimento instintivo de tentar se
apoiar. Também é comum outros veículos lançarem pequenas pedras que
podem ferir as mãos dos motociclistas se estiverem desprotegidas. As
luvas com punhos longos são melhores porque evitam a entrada de vento
nas mangas da jaqueta.
75 Direção Defensiva1«
Mesmo velocidades baixas podem ser incompatíveis em caso de
aglomerações ou outras situações de risco.
Mesmo que não existam fatores adversos, nunca exceder a
velocidade máxima permitida.
Quanto maior e mais pesado o veículo, menor é a capacidade de
manobras em velocidade.
Frenagens e reduções devem ser graduais e progressivas.
Frenagens bruscas devem ser usadas apenas em emergências.
Nas frenagens de emergência, instintivamente acionamos o freio
até o final, causando o bloqueio das rodas e fazendo com que os
pneus "arrastem" (isto não ocorre em veículos equipados com
freios ABS).
Esse travamento deve ser evitado, porque o veículo com as rodas
travadas percorre um espaço maior para parar, não obedece à
direção e pode sair pela tangente nas curvas.
É preciso treinar frenagens no menor espaço possível, sem travar
as rodas. Esse treinamento deve ser feito em uma rua afastada,
que não ofereça nenhum perigo.
Em pisos molhados ou irregulares, o veículo precisa de mais
espaço para parar.
Em mottos:
Em freadas de emergência os dois freios devem ser acionados
Frenagens e ao mesmo tempo na motocicleta. O freio dianteiro é responsável
reduções por 70% da eficiência da frenagem. Muitos acidentes acontecem
porque o motociclista não sabe disso.
• Nas motonetas o peso fica concentrado na roda traseira fazendo
com que o piloto utilize o freio traseiro com mais intensidade.
• Os freios devem ser acionados progressivamente, sem provocar o
travamento das rodas. Se a roda dianteira travar, deve-se aliviar
um pouco a pressão para destravar e então, frear novamente.
78 Direção Defensiva1«
Distância de Distância de segurança é o espaço que o condutor deve manter entre
o seu veículo e o veículo da frente. Esse espaço deve ser suficiente para
Segurança a realização de manobras em caso de necessidade. A distância segura
depende principalmente:
• Da velocidade.
• Das condições da pista.
• Das condições climáticas.
• Das condições do veículo.
Cálculo da A regra dos dois segundos (marcar um ponto fixo pelo qual o veículo
distância da frente passou e contar dois segundos até passar pelo mesmo ponto),
outros métodos teóricos e até algumas regras práticas, foram desenvolvidos
segura para tentar padronizar a maneira de calcular qual é a distância segura.
77 Direção Defensiva1«
Em busca de um pouco de adrenalina ou simplesmente para intimidar o
condutor do veículo da frente, tentando apressá-lo, o condutor imprudente
muitas vezes é surpreendido, e mesmo antes de bater já sabe que não
haverá espaço suficiente para parar.
Portanto, dirigir ou pilotar defensivamente é ser previdente e cuidadoso,
resistindo à imprudência de andar próximo demais do veículo da frente,
permanecendo sempre dentro da distância de segurança.
Nesta situação, o condutor deve pensar que o outro motorista está em apuros
e que lhe cabe colaborar, ficando satisfeito por ajudar a evitar o acidente.
Direção Defensiva 79
EVITANDO COLISÕES em ultrapassagens
80 Direção Defensiva1«
Evitar frear Principais procedimentos para evitar acidentes em curvas:
• Adotar velocidade compatível com a curva antes de entrar nela.
durante a curva Entrar com velocidade muito alta e ter que frear durante a curva
é perigoso e pode ser fatal.
• Frenagens em curvas, se inevitáveis, devem ser feitas com
cuidado, deforma progressiva. Frear bruscamente desequilibrará
o veículo, além do risco de travar rodas e perder a direção.
• Aumentar a distância dos demais veículos e ficar atento para
possíveis imprevistos.
Moto:
Ao fazer uma curva, a força centrífuga tende a jogar o veículo para fora. O
motociclista deve compensar essa força com a inclinação do próprio corpo:
• Curvas em condições normais de pista e velocidade: corpo na
mesma inclinação da moto.
• Curvas de pequeno raio ou com mudanças rápidas de direção:
corpo menos inclinado que a moto.
• Curvas rápidas ou com pavimento escorregadio: corpo mais
inclinado que a moto.
WÊÊÊÊÊÊÊÊ
Direção Defensiva 83 81
EVITANDO COLISÕES em marcha à ré
É proibido trafegar com o automóvel por trechos longos em marcha à ré.
Deve-se usá-la apenas para pequenas manobras, tomando sempre os
seguintes cuidados:
• Antes de manobrar, sair do veículo, verificar o espaço de manobra
e a inexistência de qualquer tipo de obstáculo.
• Se necessário, pedir o auxílio de outra pessoa.
• Não entrar de ré em esquinas ou lugares de pouca visibilidade.
• Evitar sair de ré de garagens e estacionamentos.
• Cuidar com objetos, animais e crianças de baixa estatura.
82 Direção Defensiva1«
Cuidados Precauções ao conduzir veículos de pequeno porte:
Principais causas Condutores de motos têm os mesmos deveres que os condutores dos
flp apiffonfpss demais veículos motorizados. Como as motos são veículos de menor porte,
beneficiam-se da preferência prevista em lei sobre os de maior porte.
Acidentes envolvendo motos sempre têm conseqüências trágicas para
os motociclistas, devido à fragilidade dos veículos de duas rodas. As
principais causas de acidentes envolvendo motocicletas são:
• A grande agilidade com que trafegam esses veículos.
• Imperícia dos condutores. Mais da metade de todos os acidentes
com motos envolvem motociclistas inexperientes.
• Imprudência ao realizar manobras: costurar, passar muito próximo
dos demais veículos, trafegar em velocidade incompatível,
ultrapassar pela direita, etc.
• A capacidade de frenagem das motos em geral é menor que a
dos automóveis.
• Motocicletas em mau estado de conservação.
Direção Defensiva 86
EVITANDO COLISÕES com ciclistas
Ciclistas têm Bicicletas e patinetes, bem como quaisquer veículos não motorizados, são frágeis
e vulneráveis e têm a preferência sobre os demais veículos automotores.
preferência
sobre veículos O motorista deve:
• Dar a preferência e facilitar a passagem de ciclistas e usuários de
automotores outros veículos não motorizados, em cruzamentos e conversões
à esquerda e à direita.
• Manter distância lateral de 1,5 metros.
• Conferir constantemente os retrovisores, com especial atenção
para os "pontos cegos".
• Cuidar ao abrir portas do veículo, quando estiver estacionado ou
parado, em congestionamentos ou cruzamentos.
• Entender que, à noite, é ainda mais difícil notar os ciclistas, pois
muitos ainda não usam os refletivos previstos em lei.
• Anunciar a presença com leves toques de buzina.
O ciclista deve:
• Equipar a sua bicicleta com dispositivos refletivos de segurança.
• Usar o capacete adequado. Mesmo pequenos acidentes podem
resultar em traumatismos cranianos,
• Não utilizar fones de ouvido. Usar a audição exclusivamente para
os sons do trânsito.
• Conscientizar-se da sua fragilidade.
• Trafegar preferencialmente por pistas exclusivas (ciclovias ou
ciclofaixas).
• Ser previsível, certificando-se de que está sendo visto.
•••••••
Direção Defensiva 85
• Ser gentil e facilitar as travessias dos pedestres, sempre que
possível.
• Mesmo com sinal favorável o condutor deve aguardar que os
pedestres concluam travessias já iniciadas.
• Lembrar que, na condição de pedestre, o condutor também se
sente vítima da intolerância de outros condutores.
• Muitos atropelamentos vitimam pedestres embriagados. Tomar
cuidado, pois mesmo que não haja CULPA do condutor, um
atropelamento é sempre uma tragédia.
• Atropelar um pedestre com uma motocicleta é uma tragédia
dupla, pois geralmente ambos saem gravemente feridos.
86 Direção Defensiva1«
EVITANDO COLISÕES com elementos fixos
PoilteS viadutos São graves os acidentes em que veículos batem em elementos fixos da
pista, como cabeceiras de pontes, veículos ou equipamentos estacionados,
pOhieS, Dâi K l I U entradas de viadutos, postes, árvores, muretas de proteção, barrancos, muros,
muros, etc. aterros, cortes em rochas, rios, grotas, despenhadeiros e muitos outros.
As causas mais comuns podem ser:
• Perda de controle do veículo por defeito na pista ou desnível
acentuado do acostamento.
• Perda de controle do veículo por deficiência na suspensão, pneus
estourados, descalibrados ou em mau estado.
• Falta de visibilidade devido à chuva, cerração, neblina, fumaça
ou iluminação deficiente.
• Desvio da direção correta por distração, sono, etc.
• Erros provocados por efeitos de bebidas alcoólicas, drogas ou
outros medicamentos.
• Tentativa de desviar de outro veículo, pedestre, animal, etc.
• Erros ao fazer curvas.
• Falta de atenção ou desobediência à sinalização, principalmente
de obras na pista ou desvios.
Dirigir em rodovias Pessoas que dirigem ou pilotam bem nas cidades nem sempre são bons
condutores nas rodovias. Isso ocorre porque conduzir em estradas e
exige experiência rodovias exige uma experiência COMPLETAMENTE diferente de conduzir
em trânsito urbano.
Para adquirir experiência, deve-se começar conduzindo em trechos curtos, em
estradas e rodovias de baixo fluxo de veículos, de preferência acompanhado
por um condutor experiente ou por um instrutor, para se familiarizar.
Enfrentar viagens longas ou rodovias mais movimentadas, somente quando
tiver boa dose de experiência. Não enfrentar as condições adversas logo
nas primeiras viagens.
Direção Defensiva 87
Em rodovias, deve-se seguir às seguintes RECOMENDAÇÕES:
• Preferir sempre viajar de dia. É mais seguro.
• Evitar conduzir em condições de baixa visibilidade.
• Revisar o veículo antes de viajar.
• Consultar o Guia Rodoviário.
• Planejar itinerários, bem como, paradas para abastecimento e
descanso.
• Informar-se das condições locais, principalmente em feriados.
• Não descuidar da sinalização.
• Aos primeiros sinais de cansaço, parar em lugar seguro para
relaxar.
• Não parar na pista.
• Não transitar no acostamento.
• Parar no acostamento somente em emergências.
• Manter velocidade compatível com o fluxo geral de veículos.
• Verificar os instrumentos do painel em intervalos regulares.
• A qualquer indicação de mau funcionamento, não seguir em
frente. Parar imediatamente para verificar o problema
• Nos declives acentuados ou longos, jamais descer desengrenado
(banguela). Usar sempre freio motor, utilizando para descer, a
mesma marcha que usaria para subir.
• Seguir todos os demais procedimentos da Direção ou Pilotagem
Defensiva.
Pilotagem em A maioria das motos é utilizada na cidade para trabalhar ou para estudar.
. Porém, é cada vez mais comum a utilização de motos nas rodovias. Existem,
por exemplo, os clubes de motociclistas que viajam em grupo. Para que
essa atividade seja mais segura, aqui vão algumas recomendações:
• Grupos com quatro ou cinco motos são mais facilmente mantidos
em segurança. Grupos maiores devem ser divididos em dois ou
mais grupos menores.
* O grupo deverá eleger um líder, o mais experiente, que pilotará
t na frente.
Í experiência.
• A melhor formação é a alternada: o primeiro sai à direita, o
seguinte sai atrás dele, mantendo uma distância de segurança,
porém à esquerda, o próximo à direita, e assim por diante.
K • Nunca pilotar lado a lado, emparelhando-se com outra moto.
m • O líder deverá sinalizar os perigos para o grupo com a maior
antecedência possível. Também deverá calcular as ultrapassagens
e manobras, de modo que haja tempo e espaço para que todos
as realizem completamente.
• O grupo não deve se afastar dos mais lentos, mas diminuir o
ritmo, se necessário.
• Todos devem saber previamente, qual será o itinerário.
88 Direção Defensiva1«
Questões • DIREÇÃO DEFENSIVA
Direção Defensiva 89
14. Em pista molhada, de repente, o veículo 20. Em uma rodovia, ainda longe do seu destino,
"flutua" sobre a água da pista (aquaplanagem). após o almoço e com sono, você:
Neste momento você: a) segue viagem, após tomar um café bem forte.
a) tira o pé do acelerador e segura firme na direção b) segue viagem, acelerando mais e abrindo a
até que a aderência se restabeleça. janela.
b) freia o veículo bruscamente para restabelecer a c) segue viagem, ouvindo uma música suave.
aderência do pneu com o solo. d) segue viagem, pois acredita que dormir ao
c) acelera, segurando firmemente a direção. volante raramente acontece.
d) liga o pisca-alerta para advertir os demais e) permanece no local do almoço até se sentir em
motoristas da situação de risco. condições para prosseguir.
e) freia bruscamente acionando o pisca-alerta.
21. Cansado do trabalho, transitando por uma
15. Em um cruzamento com ferrovia, em nível e via de tráfego intenso, você:
sem cancela, você deve: a) buzina para abrir caminho.
a) reduzir a velocidade e atravessar a via férrea. b) mantém-se na faixa da esquerda.
b) parar o veículo, olhar para ambos os lados e c) redobra a atenção e concentra-se no tráfego.
efetuar o cruzamento com segurança. d) dirige depressa para chegar logo em casa.
c) buzinar antes de atravessar. e) dirige depressa, ouvindo música relaxante.
d) acender os faróis do veículo.
e) efetuar a travessia bem devagar. 22. Ao tomar um medicamento que produz um
efeito de sonolência, você deve:
16. Dirigindo com fortes ventos laterais você: a) tomar outro medicamento estimulante.
a) fecha as janelas e segue na mesma velocidade. b) deixar de dirigir nesta condição.
b) abre as janelas do veículo e continua com a c) compensar o efeito tomando líquido ou café.
mesma velocidade. d) transitar por vias de menor movimento.
c) reduz a marcha do veículo, adotando uma e) parar a cada dez minutos para descansar.
velocidade compatível com a situação.
d) mantém a velocidade normal. 23. Após ter ingerido bebida alcoólica, você:
e) deve aumentar a velocidade. a) toma um banho frio e sai dirigindo.
b) deixa de dirigir nesta condição.
17. O limpador de para-brisa não está vencendo
a chuva forte. Nessa situação você: c) toma um medicamento estimulante.
d) lava o rosto e toma café forte para dirigir.
a) continua o trajeto sem se preocupar. e) dirige com cuidado redobrado.
b) abre as janelas e prossegue o trajeto.
c) acelera mais para dissipar os pingos de chuva. 24. Você está vivendo uma crise conjugai.
d) liga os faróis altos. Trafegando em um trecho com grande
e) para o veículo em local seguro e aguarda. movimento de veículos e pedestres, você:
a) dirige rapidamente.
18. Num cruzamento de pouco movimento e sem
visibilidade, durante o dia, você: b) discute com todos na rua para desabafar.
c) buzina bastante para ter o caminho livre.
a) buzina e segue em frente. d) deixa a crise em casa e redobra a atenção.
b) vai em frente confiando que está sendo visto. e) acelera bastante demonstrando a sua irritação.
c) para e só atravessa com a certeza de que não
vem ninguém. 25. O semáforo está verde para você e um
d) reduz a velocidade e atravessa buzinando. pedestre atravessa à sua frente, você:
e) reduz a velocidade, pisca os faróis e atravessa. a) dá-lhe uma bronca.
19. Em uma rodovia, sob neblina intensa, você b) buzina para apressar o pedestre.
deve: c) desce do veículo e o auxilia na travessia.
d) oferece ajuda para atravessar a rua.
a) parar em qualquer lugar, ligando as luzes de e) aguarda que o pedestre faça a travessia.
emergência.
b) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, 26. Você faz uma conversão à direita e encontra
acionando as luzes de emergência. um pedestre atravessando a transversal.
c) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, Você:
acionando os faróis altos. a) aguarda o pedestre concluir a travessia.
d) procurar um local seguro para parar fora da pista b) buzina para apressar o pedestre.
e aguardar a melhoria da visibilidade. c) pisca os faróis para alertar o pedestre e
e) manter a mesma velocidade, pois algum veículo passa.
pode bater na traseira do seu veículo. d) fica irritado com o pedestre, pois você está com
o direito de passagem.
e) freia bruscamente para assustar o pedestre.
90 Direção Defensiva1«
PRIMEIROS SOCORROS - Atualizado com a Res. 285/08
CollSÕeS f r o n ÍS Vítima de acidente de automóvel que bateu de frente: é provável que seus
ocupantes tenham sido lançados contra o volante e o painel, se o veículo
não possuir "air bags", suspeitar de traumatismos na face e no crânio, além
de outras conseqüências menos visíveis, como hemorragias internas.
Esses efeitos são tão mais graves quanto maior for a velocidade no
momento da colisão; são atenuados e, algumas vezes, até mesmo
evitados com a utilização correta de equipamentos obrigatórios,
como cintos de segurança e "air-bags".
ATENDENDO AS VITIMAS .
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA -
B. Verificar a respiração
Ver, ouvir e sentir: aproximar-se para escutar a entrada e saída de ar
pela boca e pelo nariz do acidentado, verificando também os movimentos
característicos de respiração do tórax e do abdômen. Procurar sentir o ar
quente saindo das vias aéreas da vítima.
C. Verificar a circulação
A avaliação do pulso fornece informações importantes sobre o estado
da vítima. Se o pulso estiver fraco e a pele pálida, por exemplo, com os
lábios arroxeados, é sinal de estado de choque.
A maneira correta de avaliar a pulsação é colocando três dedos na artéria
radial, localizada no início do pulso, bem na base do polegar, ou na artéria
carótida, que se encontra na base do pescoço, entre o músculo e a
traquéia, onde a pulsação pode ser identificada com maior intensidade.
E. Proteção da vítima
• Procurar e verificar outras lesões na vítima: deslocamentos, fraturas,
E^ cortes ou contusões. Evitar movimentar o corpo ou membros.
• Manter a vítima aquecida com cobertores e roupas, pois nessas
circunstâncias, a vítima perde calor vital muito rapidamente.
Primeiros Socorros ™
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Em seguida, é preciso verificar a extensão dos ferimentos, a quantidade de
sangue perdido, as fraturas e as outras lesões, iniciando os procedimentos
adequados para cada caso, de acordo com as prioridades, cuidando
sempre da manutenção dos sinais vitais.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Durante a avaliação primária, a vítima pode ter apresentado ausência de
JI^J^juj^,- movimentos respiratórios e de batimentos cardíacos. A essa situação
damos o nome de parada cardiorrespiratória, a maior e mais perigosa
emergência com a qual podemos nos deparar.
A parada cardíaca é estudada em conjunto com a parada respiratória
porque a presença de uma situação leva instantaneamente à outra,
exigindo um procedimento conjunto para manter os dois principais sinais
vitais: a respiração e os batimentos cardíacos.
A paralisação da respiração ou dos batimentos cardíacos leva à morte em
poucos minutos, ou causa danos irreversíveis devido à falta de oxigenação
no cérebro. São causas de parada cardiorrespiratória:
• Choques elétricos.
• Inalação de gases venenosos.
• Afogamento ou asfixia.
• Traumatismos físicos.
• Reações do organismo a medicamentos.
• Intoxicação.
• Infartos.
Sintomas de parada respiratória:
• Ausência de movimentos típicos de respiração (tórax e abdômen).
• Inconsciência.
• Lábios, língua e unhas azuladas.
Sintomas de parada cardíaca:
• Inconsciência.
• Palidez excessiva.
• Ausência de pulsação e batimentos cardíacos.
• Pupilas dilatadas.
• Pele e lábios roxos.
Respiração Artificial
Existem três tipos principais de respiração artificial:
• Boca a boca.
• Boca-máscara.
• Por aparelhos.
100 Primeiros Socorros Vag
A utilização de máscara na respiração artificial visa principalmente a preservar
o socorrista da contaminação por doenças infecto-contagiosas.
Procedimentos:
• Deitar a vítima de costas sobre uma superfície lisa e firme.
• Retirar da boca da vítima próteses e restos de alimentos,
desobstruindo as vias aéreas.
• Elevar suavemente o queixo da vítima, estabilizando a coluna
cervical.
• Tampar as narinas com o polegar e o indicador e abrir a boca da
vítima completamente.
• Respirar fundo, colocar a boca sobre a boca da vítima, sem deixar
nenhuma abertura e soprar com força duas vezes, até encher
os pulmões.
• Afastar-se, respirar fundo e repetir a operação, de 12 a 18 vezes
por minuto, uniformemente e sem interrupção.
• Se não houver pulsação, proceder ao mesmo tempo à compressão
torácica ou reanimação cardíaca.
Na respiração artificial boca-máscara os procedimentos são os mesmos.
A diferença está no uso de uma máscara especial, por aquele que socorre,
cobrindo a boca e o nariz da vítima, evitando o contato direto entre
ambos. A respiração boca-nariz pode ser utilizada em casos de fratura
de mandíbula e em crianças pequenas.
ESTADO DE CHOQUE
Procedimentos:
Fazer uma breve inspeção no acidentado, para ter uma noção
global da situação.
Tentar eliminar ou controlar a causa do choque (hemorragia,
fraturas, queimaduras, etc.).
Revisar os sinais vitais: manter as vias aéreas desobstruídas,
verificar a respiração, batimentos cardíacos e nível de consciência.
Se estiver consciente e respirando bem, deitá-lo com a cabeça
mais baixa que o tronco e as pernas, exceto quando houver
suspeita de fraturas no crânio ou de acidente vascular cerebral
(AVC).
Se houver sangramento pela boca ou nariz, vômitos ou muita
salivação, colocá-lo na posição lateral de segurança.
Afrouxar as vestes do acidentado para facilitar a circulação.
Mantê-lo agasalhado e protegido.
DESMAIO
Perdâ dos sentidos É a súbita perda dos sentidos, normalmente passageira, com
interrupção das atividades normais do cérebro. Pode ser causado por
contusões, choques emocionais, excesso de esforço físico e mental,
cansaço ou fome.
Os principais sintomas do desmaio são: suores frios, palidez, pulso fraco,
respiração lenta, vista embaralhada ou nublada e perda temporária
de consciência.
103
Primeiros Socorros Vag
Procedimentos:
• Deitar a vítima de costas, em local ventilado.
• Afrouxar suas roupas.
• Elevar-lhe as pernas em nível um pouco superior à cabeça (30 a
45 cm).
• Se a vítima desmaiar novamente ou se ficar inconsciente por mais
de 2 minutos, sem causa aparente, agasalhá-la e providenciar
assistência adequada.
• Ficar atento aos sinais vitais. Desmaios longos podem levar ao
estado de choque.
• Quando a consciência voltar, procurar tranqüilizar a vítima.
CONVULSÕES
Hemorragia externa
Hemorragias externas são visíveis, pois o sangue verte para fora do corpo
através dos ferimentos e/ou orifícios naturais do corpo. Quando uma artéria
é atingida, o perigo é ainda maior: o sangue é vermelho vivo e sai em
jatos rápidos e fortes, na mesma freqüência dos batimentos cardíacos.
Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro e sai de
forma lenta e contínua.
Hemorragia interna
Pode provocar pulmões,
Hemorragias internas ocorrem em órgãos internos, como fígado, baço,
estômago, etc., em conseqüência deferimentos ou traumatismos
estado de choque profundos, e levam rapidamente ao estado de choque.
Os sinais externos devem ser acompanhados e controlados com muita
atenção: pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e
da boca brancas, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação
sangüínea, sede, tontura e inconsciência.
FRATURAS
As fraturas podem As
Nome dado à quebra ou ruptura de qualquer osso do corpo humano.
fraturas mais comuns são as dos ossos das pernas e braços. Deve-
ser FECHADAS ou se suspeitar de uma fratura sempre que houver dor, edema (inchaço),
ABERTAS deformação ou quando:
• A parte afetada apresentar um aspecto alterado.
• O membro estiver em posição anormal.
• A vítima sentir dificuldade ou impossibilidade de movimento.
• A vítima sentir muita dor, inchaço ou sensação de atrito no local.
Fratura de crânio
Fraturas no crânio nem sempre apresentam lesões visíveis, porém sua
gravidade é grande, existindo a possibilidade de lesão no cérebro. A
vítima com suspeita de fratura no crânio geralmente apresenta:
• Lesões na cabeça.
• Perda de sangue pelo nariz, boca ou ouvidos.
Tontura progressiva, com desmaios.
Dores de cabeça.
Enjoos e vômitos.
%
Alterações no tamanho das pupilas.
Fratura de costelas
A vítima com suspeita de fratura nas costelas apresenta os seguintes
sintomas:
ias
• Dores intensas no tórax, ao tentar se movimentar ou respirar.
• Corpo torcido.
• Amolecimento dos tecidos na área afetada.
• Deformações e deslocamentos.
• Se as pontas das costelas tiverem perfurado os pulmões, a vítima
apresentará golfadas de sangue vermelho vivo pela boca.
Cuidados de emergência:
• Movimentar a vítima o mínimo possível.
• Se houver eliminação de sangue pela boca, manter as vias aéreas
desobstruídas.
Fratura de quadril
A vítima com suspeita de fratura de quadril apresenta dores intensas na
região, com impossibilidade de mover as pernas.
Qualquer tipo de ferimento nos olhos pode ser muito grave e, por isso,
a vítima deve ser levada imediatamente a um especialista. Mesmo
em ferimentos de extrema gravidade, os olhos têm a possibilidade de
recuperação, desde que tratados a tempo. Enquanto não receber
socorro especializado:
• Não permitir que a vítima esfregue os olhos.
• Em caso de contato com produtos químicos, lavá-los com água
abundante.
• Não tentar retirar cacos ou objetos cravados.
• Utilizar ataduras para cobrir os dois olhos, mesmo que um deles
esteja sadio, esse procedimento irá diminuir a movimentação
natural dos olhos.
Tórax
• Tapar ferimentos externos que possam ter atingido os pulmões,
para evitar a entrada de ar.
• Pressionar o ferimento diretamente com uma gaze ou pano limpo,
com o dedo ou com a mão.
• Prender o curativo com uma faixa ou cinto, sem apertar demais.
Abdômen
• Não retirar corpos estranhos dos cortes ou perfurações, isso
poderá iniciar ou agravar uma hemorragia.
• Cobrir o ferimento com uma compressa ou pano limpo, mantendo-a
firme no lugar.
• No caso de órgãos internos expostos, não tocar diretamente
neles, nem tentar recolocá-los. Cobrir com uma compressa ou
pano limpo, umedecido em água limpa ou soro fisiológico.
Por outro lado, a vida em sociedade gera sobre o indivíduo uma série de
pressões anônimas, sobre as quais ele tem pouco ou nenhum controle.
Por isso, nem todas as pessoas conseguem sentir-se verdadeiramente
protegidas e amparadas pela sociedade. Durante os últimos séculos, a
humanidade experimentou diversos modelos, mas ainda estamos longe
da forma de sociedade ideal, com justiça e igualdade para todos.
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
Basta declararmos que, sobre determinado assunto, não existe mais nada
a desenvolver, para que apareça alguém que é diferente, enxerga sob
outra ótica, vê pontos que haviam passado despercebidos anteriormente
e inova os conceitos existentes.
.7
Entre os direitos assegurados por essa Lei destacam-se as rampas,
passagens especiais para pedestres, semáforos sonorizados, vagas
de estacionamento sinalizadas para cadeirantes, transporte coletivo
adaptado, espaços reservados em locais de lazer e instrução, bem como
o acesso à informação, comunicação e educação através de intérpretes
ou recursos audiovisuais com linguagem de sinais. As instituições que
Outras variações: dispõem de equipamentos, recursos e serviços especializados para surdos,
símbolo branco em fundo por exemplo, devem ser identificadas através do Símbolo Internacional
preto ou símbolo preto em
fundo branco. de Pessoas com Deficiência Auditiva, conforme modelo ao lado.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
MEIO AMBIENTE
ReClirSOS naturais 0 meio ambiente é tudo o que está a nossa volta, tudo o que vemos,
ouvimos, sentimos tudo o que compõe o planeta Terra:
A atmosfera.
A água dos rios, mares, lagos, chuva.
0 solo e o subsolo.
As montanhas, vales, campos, florestas.
As cidades, edifícios, pontes, estradas, objetos.
Os micro-organismos.
Todos os vegetais.
Todos os animais, incluindo o homem.
ECOLOGIA
Ciência que A ecologia, ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o
ambiente em que vivem, é extremamente interessante: assuntos
estuda as ecológicos são encontrados diariamente em jornais e revistas. Teremos
relações entre aqui uma visão parcial sobre esse tema, que é inesgotável. Devemos nos
manter informados e atualizados sobre esses assuntos.
os elementos do
meio ambiente O que define um ecossistema é o equilíbrio, uma harmonia relacionai entre
os diversos grupos de seres vivos que dele fazem parte, bem como entre
eles e o meio ambiente: o chamado equilíbrio ecológico, que é bastante
delicado, pois pequenas alterações podem provocar grandes efeitos.
Agrotóxicos Aplicamos agrotóxicos nas plantações, mesmo sabendo que são nocivos
ao meio ambiente, contaminam a água dos rios e do subsolo e causam
desequilíbrio biológico ao eliminar outras formas de vida além das pragas.
Depois, tratamos a água quimicamente para podermos consumí-la.
AGUA
Planeta Agua Ultimamente os jornais têm publicado os seguintes dados sobre a água,
fornecidos pela ONU:
• A Terra é chamada de Planeta Água porque 75% da superfície
terrestre é coberta por água. De toda esta água, 97% é salgada
e 2% está congelada nos polos e geleiras. Apenas 1% é de água
doce na forma líquida, e quase toda ela já foi atingida por algum
tipo de poluição.
• Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo sofrem com a falta de
água limpa.
• Algumas agressões ao meio ambiente são bem visíveis, como
as queimadas de florestas, por exemplo. Outras são menos
evidentes, como o desperdício de água.
• O homem moderno, em geral, consome muito mais água que o
necessário. Você sabia que, num simples banho de chuveiro,
perto de 200 litros de água tratada vão para o ralo?
• Cada indivíduo joga fora, por mês, uma quantidade de papéis
equivalente a diversas árvores.
• A poluição é causada pelo homem em nome do progresso, como
sub-produto de ciclos de evolução econômica e industrial.
• A maioria dos produtos recicláveis (90%) tem destino inadequado.
POLUIÇÃO
Agressão " A s a ê r e s s ões ao meio ambiente são feitas de duas formas principais:
Meio Ambiente * Alterando o equilíbrio natural, por modificações ou eliminação
de elementos naturais. Como exemplo, temos as queimadas,
os desmatamentos, a caça ou pesca predatórias e o uso
indiscriminado de recursos naturais como ar, água, madeira,
minérios, etc.
• Introduzindo no meio ambiente substâncias nocivas, tóxicas
ou prejudiciais, em quantidades não facilmente absorvíveis,
chamadas de poluentes. Como exemplos dessa modalidade,
temos esgotos a céu aberto, lixo, fumaça, gases tóxicos,
elementos radiativos, defensivos agrícolas, etc.
A poluição ambiental agride primeiramente o ar, a água e o solo,
contaminando posteriormente todas as formas de vida. As substâncias
poluentes e seus derivados afetam os organismos vivos. Esses efeitos
convergem para o ser humano, que está no topo da cadeia alimentar.
POLUIÇÃO DO AR
Crimes Ambientais: De acordo com a Lei n.° 9.605, de Crimes Ambientais, de 12 de fevereiro
Lei n.° 9.605, dede 1998, toda pessoa física ou jurídica que praticar atos lesivos ao meio
ambiente será punida civil, administrativa e criminalmente, além de ter a
12/02/1998 obrigação de recuperar os danos causados.
EMISSÃO DE PARTÍCULAS
Veículos mal regulados, principalmente os movidos a diesel, emitem
muita fumaça, que é constituída por partículas sólidas em suspensão.
Isso ocorre, entre outros motivos, quando a proporção de combustível e
ar não está correta.
As normas de proteção ambiental estão cada vez mais exigentes. Por
isso, os fabricantes estão produzindo motores cada vez mais eficientes
e menos poluentes, utilizando equipamentos especiais que antigamente
não existiam, como injetores eletrônicos e catalisadores. Motores a
diesel do tipo CDI (Sistema de Injeção Direta e Eletrônica de Combustível)
emitem pouca fumaça de combustão.
EMISSÃO SONORA
OS VEÍCULOS POLUIDORES
o i . Quais fatores formam o comportamento 05. Os direitos e deveres do cidadão são deter-
humano? minados por leis e códigos, como exemplo
a) Fatores externos, que são as influências que o tem-se:
meio físico e social exerce sobre as características a) a Constituição.
particulares do homem. b) o Código Civil.
b) Fatores internos, que são os fatores psicológicos c) o Código de Trânsito.
ou da personalidade de cada um e caracterizam d) todas as alternativas acima estão corretas.
a individualidade de cada ser humano. e) nenhuma das alternativas.
Nenhum, pois o homem é um ser completo e
seu comportamento já nasce com ele. 06. O trânsito em condições seguras é um direito:
As alternativas A e B estão corretas. a) de todos.
Nenhuma das alternativas. b) dos motoristas, apenas.
c) dos pedestres, apenas.
02. Na sociedade, o trânsito contribui diariamente d) dos motoristas de transporte coletivo, apenas.
para: e) dos motoristas de transporte de carga, apenas.
a) deslocarmo-nos de um local para o outro, como
motoristas. 07. O que faz de nós, humanos, seres únicos
b) deslocarmo-nos de um ponto a outro como num mundo com tantas pessoas?
passageiros ou pedestres. a) 0 conhecimento que temos e a maneira como
c) enviarmos as mercadorias que produzimos. o utilizamos.
d) recebermos os produtos que consumimos. b) As características herdadas e as adquiridas do
e) todas as alternativas estão corretas. meio.
c) 0 nível cultural e econômico.
03. Os dois fatores primordiais para que a vida d) A educação dada em casa e na escola.
em sociedade seja possível são: e) A região onde moramos e a profissão que
a) a pátria e a família. escolhemos.
b) ordem e progresso.
08. Estacionar sobre a calçada é:
c) direitos e deveres.
d) as alternativas B e C estão corretas. a) permitido à noite, nas proximidades de bares e
e) unidos venceremos. restaurantes.
b) permitido apenas para embarque e desembarque
04. Qual das alternativas abaixo NÃO pode ser de passageiros.
considerada característica de um bom c) permitido na frente de escolas.
motorista? d) uma infração de trânsito e um desrespeito aos
a) Respeitar as normas de trânsito. direitos dos pedestres.
b) Respeitar o direito das outras pessoas. e) sempre permitido, desde que se reserve espaço
c) Agir impulsivamente. suficiente para a passagem de pedestres.
d) Evitar comportamentos agressivos.
e) Compreender as limitações alheias.
133
Cidadania e Meio Ambiente\m
Questões - MEIO AMBIENTE
01. Nas grandes cidades, as principais fontes de 07. A poluição do ar aumentou muito nas grandes
poluição do ar são: cidades devido ao grande número de veículos.
a) as queimadas. Uma ação que contribui para combatê-la é:
b) as queimas de carváo. a) equipar os veículos com catalisadores eficientes,
c) os automóveis e as indústrias. segundo as especificações dos fabricantes.
d) os incineradores. b) equipar os veículos com silenciadores eficientes.
e) os fogões a gás. c) abastecer os veículos com combustível aditivado.
d) equipar os veículos com baterias seladas.
02. A má conservação dos veículos e a regulagem e) manter os veículos limpos e com a pintura
inadequada: conservada.
a) contribuem para a poluição da água, apenas.
b) contribuem para a poluição do solo, apenas. 08. O controle de emissão de gases e de ruídos,
c) não agridem o meio ambiente. previsto no Código de Trânsito Brasileiro, é:
d) acarretam unicamente o desgaste do veículo. a) uma medida opcional.
e) contribuem para a poluição do ar e poluição b) obrigatório a todo veículo automotor.
sonora. c) uma medida não necessária.
d) necessário para veículos de fabricação nacional,
03. É função do dispositivo de controle de emissão apenas.
de gases (catalisador) no escapamento: e) necessário para caminhões e ônibus, apenas.
a) diminuir o ruído do motor. 09. A emissão de fumaça preta por veículos
b) economizar combustível. movidos a óleo diesel é um dos principais
c) aumentar a potência do motor. problemas ambientais nas áreas urbanas,
d) diminuir a emissão de gases. porque esse poluente:
e) controlar a saída de ar quente.
a) contém minúsculas partículas de fuligem
04. Os veículos que apresentam maior potencial envolvidas por óleo altamente tóxico.
de poluição do ar são aqueles: b) contém gotículas de óleo que se depositam sobre
a) que utilizam a gasolina e o diesel. a pele, causando micoses.
b) que utilizam o sistema elétrico. c) causa doenças respiratórias, por seu alto teor de
c) movidos a propulsão humana. dióxido de carbono.
d) movidos a tração animal. d) provoca ataques cardíacos, por seu elevado
e) que utilizam gás natural. conteúdo de monóxido de carbono.
e) causa irritação nos olhos e lacrimejamento,
05. As inspeções de emissão de gases melhoram levando à perda progressiva da visão.
as condições de vida dos habitantes porque: 10. Para diminuir a emissão de poluentes dos
a) contribuem para a segurança dos veículos. veículos movidos a gasolina ou diesel, deve-se:
b) diminuem o desgaste do motor. a) retirar o catalisador.
c) reduzem a emissão dos poluentes urbanos. b) retirar o silenciador.
d) diminuem a emissão de ozônio. c) usar gasolina comum.
e) reduzem o custo de manutenção dos veículos. d) manter o radiador limpo.
06. Ao dirigir veículo reprovado na inspeção de e) manter o motor bem regulado.
emissão de gases, o condutor está: 11. A poluição característica dos veículos movidos
a) sendo esperto. a óleo diesel é a forte emissão de:
b) cometendo uma infração. a) ozônio.
c) correto. b) fumaça preta.
d) cuidando do seu veículo. c) vapor d'água.
e) pensando no meio ambiente. d) gás carbônico.
e) monóxido de carbono.
134
â
Cidadania e Meio Ambiente \ m
MECÂNICA BASICA - Atualizado com a Res. 285/08
PAINEL DE INSTRUMENTOS
136
Hodômetro Total
\ Velocímetro
Luzes do câmbio
Tacômetro (contagiros)
Indicador
de combustível
Termômetro
Luzes de aviso
Luzes de aviso
CINTO DE
LUZES SISTEMA DE FREIO TRAVA DIANTEIRA
(O) SEGURANÇA
CONTROLE DE DESEMBAÇADOR1
ILUMINAÇÃO ISQUEIRO
nTr n—i NÍVEL DO OLEO
LIMPADOR DE
LUZES DE SETA PARABRISA FLUIDO DE LIMPEZA
£3 CARGA DA
BATERIA
MOTOR
CONHECIMENTOS BÁSICOS
139
O lubrificante cria uma película protetora com a finalidade principal de reduzir
o atrito e o desgaste entre as peças móveis do motor. Se faltar óleo ou se
ele estiver em más condições, o motor poderá danificar-se rapidamente.
Recomendações:
Eisjo, • Cada tipo de motor exige um tipo de lubrificante diferente. Utilizar
os tipos de lubrificantes recomendados.
• Fazer as trocas dentro da quilometragem prevista pelo fabricante.
Em condições severas, a troca deve ser antecipada.
• Observar periodicamente o nível do óleo completando, se
necessário, com óleo da mesma marca e tipo.
• Substituir o filtro de óleo a cada duas trocas.
Sinais de possíveis problemas com a lubrificaçáo do motor, que exigem
assistência técnica:
Virabrequim
• Necessidade de completar o nível do óleo com freqüência.
• Escapamento emitindo fumaça azulada ou preta significa que o
motor está queimando lubrificante junto com o combustível, o
que faz baixar o nível muito mais depressa, além de ser muito
prejudicial ao meio ambiente.
• Ruído do motor diferente do normal.
• Vazamentos visíveis no motor, manchas de óleo no piso da garagem.
• Presença de óleo no reservatório de água ou vice-versa.
REFRIGERAÇÃO
0 funcionamento do motor gera calor, que precisa ser dissipado para que
não haja superaquecimento.
As recomendações são para motores refrigerados a água, que equipam a
grande maioria dos motores de caminhões, ônibus e automóveis.
Quando o sistema de refrigeração falha, a temperatura do motor sobe
rapidamente. Se o motor não for desligado, sofrerá severos danos.
Causas mais freqüentes de superaquecimento de motores:
Tampa do reservatório solta.
Rompimento de mangueiras.
Falta de água no reservatório.
Perda do efeito do aditivo especial para radiadores.
Pane elétrica na ventoinha.
Pane no termostato.
Sujeira e objetos como papel ou sacolas plásticas obstruindo o
radiador.
SISTEMA ELETRICO
DIREÇÃO
SUSPENSÃO
Bucha As molas, amortecedores e outros componentes da suspensão
proporcionam conforto e segurança, ao absorver impactos e
compensar as irregularidades, ondulações e buracos da pista.
Recomendações:
• Verificar os itens da suspensão durante as revisões.
Dirigir de maneira compatível com a qualidade da pista.
Não exceder os limites de lotação e carga do veículo.
Principais sinais indicadores de que a suspensão necessita ser
revisada em uma oficina especializada:
• Apresenta ruídos estranhos.
• 0 veículo muda de "comportamento", principalmente nas curvas.
Braço de suspensão • O veículo balança muito.
• Pneus com desgaste irregular.
• Sinais de vazamento de óleo nos amortecedores.
ERiim
Os freios do veiculo formam um sistema complexo, que serve para
reduzir a velocidade ou fazer o veículo parar completamente, através do
acionamento do pedal do freio.
Ao acionar o freio, aumenta-se a pressão sobre um óleo especial chamado
fluido de freios, que transmite essa pressão até as lonas ou pastilhas,
freando as rodas por atrito.
Freios são itens de segurança, portanto é dever do condutor ou
proprietário:
• Identificar o reservatório do fluido de freios, mantendo-o
no nível.
Os freios param as rodas, mas são os pneus que param o veículo. Como
todos os demais itens de segurança, os pneus devem ser constantemente
verificados pelo proprietário ou condutor do veículo.
Alguns pneus ainda são equipados com câmara de ar, mas pneus sem
câmara são mais seguros.
Principais cuidados com pneus:
• Calibrar os pneus regularmente, especialmente antes de
viagens, obedecendo às recomendações do fabricante. Pressões
incorretas, principalmente abaixo do normal, causam desgaste
prematuro e desestabilizam o veículo.
• É necessário fazer o balanceamento das rodas e alinhamento
de direção, sempre que trocar os pneus ou notar vibrações no
veículo e oscilações no volante. Alinhamento incorreto pode causar
desgaste prematuro, diminuindo muito a durabilidade dos pneus.
AJUmmÂblQÁJM^
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
1. Antes de viagens longas ou quando o veículo estiver parado por
muito tempo
Checklist especial - cumprir as recomendações básicas e ainda verificar:
• A presença e o estado dos itens obrigatórios.
• Se há defeitos nos aros e pneus.
• Quando irá ocorrer a próxima troca de óleo e revisão.
Dica: leve o carro a uma oficina autorizada ou especializada e solicite
uma verificação preventiva dos principais itens do veículo, esse serviço
geralmente é rápido, não custa caro (é muito mais barato do que corrigir
depois) e você fica tranqüilo e mais seguro.
2. Em caso de pane
Manter um seguro do veículo pode ser muito útil, pois além da cobertura
de roubo e colisão, as seguradoras oferecem o serviço de assistência
24 horas, que auxilia o condutor em caso de pequenas panes como:
falta de combustível ou troca de pneu furado, se for problema simples
o atendente resolve na hora. Se for algo mais grave, a seguradora
providenciará remoção do veículo para uma oficina e você ainda recebe
alguma assistência, como um táxi, por exemplo.
Pane seca - falta de combustível: é a mais comum e pode representar
risco, dependendo das condições e do local em que o veículo parar.
• Se o carro ficar sobre a pista, ligue o pisca-alerta e coloque o
triângulo de segurança, para evitar acidentes.
• Cuidado com a ajuda de estranhos.
\ m Mecânica Básica
• A solução mais simples e mais utilizada é buscar combustível
no posto mais próximo, mas nem sempre isso é fácil devido à
localização ou distância.
• Nunca deixe crianças sozinhas esperando no carro!
Pneu furado - trocar um pneu pode ser simples para quem sabe, mas
pode representar um pesadelo para quem não tem experiência, força
física ou a habilidade necessária.
• É uma situação que pode expor o condutor a riscos. Cuidar muito
com a possibilidade de acidentes, devido ao veículo parado.
• Cuidado para não ser atropelado: fica mais difícil de sermos vistos por
outros condutores, quando estamos abaixados, trocando um pneu.
Pane elétrica - geralmente é problema de bateria ou de alternador.
• Evite ajuda improvisada do tipo: ligar por meio de cabos elétricos
a bateria do seu veículo à bateria de outro carro (chupeta). Se
não for feita por quem entende, poderá queimar componentes
eletro-eletrônicos e agravar muito a situação.
Pane mecânica - existem dezenas de problemas que um veículo pode
apresentar, e que dependem de um diagnóstico correto para depois serem
solucionados.
• Afaste o risco de acidentes: tente parar em local seguro e sinalize
o local.
• Se não tiver pleno domínio de mecânica, não tente consertar.
• Procure por socorro mecânico, descrevendo a situação.
Dica: geralmente não há muito que você possa fazer para consertar o veículo.
Como já vimos, os veículos modernos estão cada vez mais complexos, e
exigem mão-de-obra especializada. Por isso, não perca tempo e providencie
assistência. Lembre-se: as concessionárias de rodovias pedagiadas oferecem
assistência mecânica aos usuários.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Extintores devem ser mantidos em ótimo estado, para que funcionem
perfeitamente quando for necessário.
150
2
r
Mecânica Básica
Luzes, Bateria e Parte Elétrica:
• Verificar o funcionamento de todas as luzes: de freio, piscas,
lanterna, farol e painel.
• Se a bateria não for selada é necessário verificar nível de água e
desoxidar os terminais.
• Verificar o estado das velas e cabos de vela.
Óleo e Combustível:
• Verificar o nível do óleo lubrificante do motor e do líquido de
arrefecimento.
• Seguir as orientações do manual do veículo quanto à troca do
filtro de óleo.
• 0 filtro de ar deve ser limpo periodicamente para evitar desgaste
prematuro dos anéis e cilindro do motor.
• Usar combustível de qualidade e verificar se ele está chegando
normalmente ao carburador.
Corrente:
• Lavar e lubrificar o sistema de corrente, coroa e pinhão após
pilotagem em estradas de terra.
• Ajustar a folga da corrente caso esteja solta ou tencionada.
Piloto e Moto:
• Usar e exigir que o passageiro use todos os equipamentos de
segurança.
• Portar documentos: do condutor e do veículo.
• Conferir o ajuste e a fixação dos espelhos retrovisores, devido à
trepidação constante durante a circulação.
151
L _
Acelere çJqj» Algumas vezes o cabo do acelerador trava, mantendo o motor acelerado.
Acelerar e desacelerar repetidas vezes poderá soltar o cabo.
Se não destravar, acionar a embreagem e desligar a chave, para que o
motor não passe do giro e quebre: sinalizar, parar a moto, conferir o cabo
do acelerador para tentar localizar o defeito. Assegurar-se que o acelerador
movimenta-se livremente antes de voltar a pilotar.
DIREÇÃO ECONÔMICA
A direção econômica está ligada a fatores como a manutenção do
veículo, as condições das vias, os hábitos do condutor e a Direção
Defensiva. Dentre eles, o motorista é o elemento que fará toda a diferença
para uma direção econômica e segura. O condutor defensivo é o que
conduz economicamente, poupando seu veículo, evitando desperdício de
combustível e obtendo o máximo de rendimento possível.
Parte da energia contida no combustível é utilizada para vencer o atrito
entre os pneus e o solo. Para minimizar os efeitos do atrito, deve-se
observar os seguintes procedimentos:
• Não exceder a carga para a qual o veículo foi projetado, em peso
ou em número de passageiros.
• Ter em mente que quanto mais pesada a carga, maior será o
atrito; portanto, maior será o desgaste prematuro de diversos
componentes, com maior risco de quebra.
152 Mecânica Básica \ m
• Manter a direção alinhada e os pneus calibrados conforme
recomendação do manual do veículo. Pressão incorreta,
principalmente mais baixa que a normal, bem como
desalinhamentos, aumentam o atrito.
i gjK a Parte da força que o motor produz é utilizada para romper a camada
I . de ar que está à frente do veículo. Os itens que tem influência sobre a
resistência do ar são:
• Quanto maior a velocidade, maior a dificuldade de romper esta
camada e, consequentemente, maior a resistência.
• A turbulência causada pelas janelas abertas prejudica a
aerodinâmica.
• Objetos e cargas instalados fora do veículo alteram suas características
aerodinâmicas, aumentando o consumo de combustível.
Subidas Quant0 m a i s acentuada for a subida, maior o esforço que o motor terá que
fazer para vencê-la, portanto, o consumo de combustível será maior.
Descidas Quant° maior for o declive, maior será o esforço necessário para frear
o veículo. Nas descidas, o motor é um grande auxiliar para o condutor
controlar a velocidade do veículo. Como regra geral deve-se utilizar a
mesma marcha que seria utilizada na subida. O uso do freio motor evita
o desgaste desnecessário dos freios. Portanto:
• Descer engrenado e sem acelerar, usando mais o freio motor,
significa mais segurança e economia.
Dispositivo de
controle de ruído
Mecânica Básica
16. Lanternas de posição traseiras de cor vermelha.
17. Lanterna de marcha à ré, de cor branca.
18. Macaco compatível com peso e carga do veículo.
19. Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles
dotados de motor a combustão.
20. Roda sobressai ente, compreendendo o aro e o pneu, com ou
sem câmara de ar.
21. Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança.
22. Freios de estacionamento e de serviço, com comandos
independentes.
23. Buzina.
24. Extintor de incêndio.
25. Protetores das rodas traseiras dos caminhões.
26. Retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha.
27. Registrador instantâneo de velocidade e tempo, nos veículos
de transporte e condução de escolares, nos de transporte
de passageiro com dez ou mais lugares e nos de carga com
capacidade máxima de tração superior a 19 t..
28. Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de
carga, quando suas dimensões assim o exigirem.
29. Cinto de segurança para árvore de transmissão em veículos de
transporte coletivo e de carga.
30. Material e equipamentos de primeiros socorros, não obrigatório.
Air Bag frontal para condutor e passageiro do banco dianteiro passa a
ser equipamento obrigatório em automóveis e caminhonetes fabricados a
partir de 2010 (res. 311/09). 0 equipamento antifurto também passa a
ser obrigatório de fábrica a partir de 2011, ficando a critério do proprietário
do veículo habilitá-lo ou não.
Questões - MECÂNICA BASICA
01. Ao verificar, pela quilometragem, que é 07. Fazem parte do sistema de suspensão:
preciso trocar o óleo do motor, você: a) cilindro mestre e estabilizador.
a) faz a troca o mais rápido possível. b) molas e caixa de direção.
b) cancela todos os compromissos e providencia a c) coroa/pinhão e pastilhas.
troca. d) correia dentada e ventoinha.
c) espera que o óleo fique mais escuro para fazer a e) molas e amortecedores.
troca.
d) espera que baixe o nível do óleo para fazer a troca. 08. Os amortecedores têm por função:
e) completa o nível e adia a troca do óleo. a) evitar o atrito dos pneus com o solo.
02. O estado de conservação dos pneus é b) auxiliar a mudança de direção nas curvas.
importante para: c) reduzir os movimentos bruscos da mola.
a) evitar o fenômeno de aquaplanagem, mantendo d) aumentar a vida dos pneus.
a aderência adequada do veículo ao solo. e) reduzir a velocidade.
b) o conforto dos passageiros. 09. São elementos do sistema de freios:
c) evitar excesso de gasto com combustível. a) disco de fricção, aditivo e lonas de freio.
d) a correta marcação de quilometragem no b) cabos primários, cabo secundário e travas.
odômetro. c) cilindro mestre, disco e tambor.
e) a conservação das pistas de rolamento. d) eixo primário, eixo secundário e trem de engrenagens.
03. Assinale a alternativa correta: e) coroa/pinhão e lonas.
a) Termômetro: indica a temperatura do motor. 10. Manômetro, hodômetro e botão de luzes são:
b) Velocímetro: indica o número de voltas das rodas. a) componentes externos do para-brisa.
c) Manômetro: indica o nível de água do radiador. b) instrumentos do painel.
d) Hodômetro: indica o nível de combustível.
c) órgãos auxiliares do motor.
e) Tacômetro: indica a carga do alternador e a d) equipamentos obrigatórios.
descarga da bateria.
e) equipamentos que auxiliam na escolha do melhor
04. Ao acionar a embreagem, ela apresenta um caminho.
chiado, você:
11. A bateria do veículo é responsável pelo
a) seca bem a mola e o pedal da embreagem. funcionamento:
b) coloca graxa no pedal. a) da suspensão.
c) procura uma oficina especializada para verificar. b) da embreagem.
d) passa estopa com álcool na mola da embreagem. c) do pedal do freio.
e) desconsidera o problema.
d) de equipamentos elétricos do veículo.
05. Para consertar seu veículo, você deve: e) do sistema de transmissão.
a) procurar uma oficina que aceite o seu diagnóstico. 12. Os equipamentos de segurança de um piloto
b) procurar a oficina mais próxima de sua residência. de motocicleta são:
c) levar a uma oficina onde o pessoal é simpático. a) capacete.
d) levar a uma oficina que concorde em cortar o b) viseira ou óculos de proteção.
orçamento pela metade só porque você reclama. c) vestimentas.
e) levar a uma oficina especializada e de sua d) luvas e botas.
confiança.
e) todas as alternativas.
06. Se a luz do manômetro acender no painel, você:
13. Ao tirar o veículo da garagem, você percebe
a) continua dirigindo até um posto de gasolina. que um dos pneus está descalibrado. Nessa
b) continua dirigindo até achar um mecânico de situação você:
confiança. a) passa em algum posto de gasolina no caminho
c) para onde estiver e olha se o gerador está do seu trabalho, se "der tempo".
funcionando. b) dirige normalmente.
d) para em local seguro e verifica o nível do fluido c) vai direto ao posto de gasolina calibrar os pneus.
de freios. d) deixa para calibrar os pneus quando tiver uma
e) para o veículo em local seguro e verifica o nível folga.
do óleo. e) esvazia um pouco o outro pneu para equilibrar o
veículo.
L e g i s l a ç ã o d e T r â n s i t o - p. 2 4
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D i r e ç ã o D e f e n s i v a - p. 8 9
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a a a c e e e c c b d e c
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abdetran.br • www.psicotran.cjb.net
T e c neducacional
odata
SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO
R-1 R-2 R-3 R-4a R-4b R-5a R-5b R-6a R-6b R-6c
• V ® ® ® ® ® ® ® ®
R-7 R-8a R-8b R-9 R-10 R-11 R-12 R-13 R-14 R-15
R-16 R-17
® ® S
R-18 R-19 R-20
® ®
R-21 R-22
®
R-23 R-24a R-24b
S 9JÊ I Q 9 $ t« Q Q
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R-25a R>25b R-25c R-25d R-26 R-27 R-28 R-29 R-30 R-31
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R-32
® ® & S
R-33 R-34 R-35a R-35b R-36a R-36b R-37 R-38 R-39
® © @© @® ® ® ® 6
S) O © © INÍCIO t
CAMINHÕES
E ÔNIBUS
OBRIGATÓRIO
FAIXADA
AREA
DE
PEDESTRES
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
A-1a A-1b A-2a A-2b A-3a A-3b A-4a A-4b A-5a A-5b A-6 A-7a
A-7b A-8 A-9 A-10a A-10b A-11a A-11b A-12 A-13a A-13b A-14 A-15
A-16 A-17 A-18 A-19 A-20a A-20b A-21a A-21b A-21c A-21d A-21e A-22
A-23 A-24 A-25 A-26a A-26b A-27 A-28 A-29 A-30a A-30b A-30c A-31
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IOSA I ASOr
TABELA DE SINALIZAÇÃO - RESOLUÇÃO 160/04
Tecnodata
educacional
W^W^J-J
Edcativas
i Zona Leste
0 Dutra *
S. J. dos Campos 16 km
Caraguatatuba 85 km
Campos do Jordão 95 km
H • I5E3
MOTOCICLISTA USE 0 CINTO Pedestre Utilize a
NÃO FECHE Passagem
USE SEMPRE
0 CAPACETE 0 CRUZAMENTO DE SEGURANÇA Atravesse ní
Faixa Í> Protegida
E i S A + 8 V 0
S - 9 S - 10 S - 11 S - 12 S - 13 S - 14 S - 15 S - 16
A + L BÉ GE Hosp. S. Kubitschek
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SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
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GESTOS DO CONDUTOR SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
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www.portaldotransito.com.br
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