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QUINTA TESTEMUNHA DA ACUSAÇÃO

Nome: Lilian Maria de Souza Silva


RG: 64.411.917-2 SSP/SP
CPF: 093.419.904-32
Idade: 29 anos / D.N.: 24/11/1991
Naturalidade: Recife/PE
Filiação - pai: Luternanio Daniel da Silva
Mãe: Maria de Lourdes Sousa
Estado Civil: Uniao Estável.
Profissão: do lar.
Endereço: Rua Vinte e Três de Maio, 211 — Casa 1 — Praia Grande/SP.
Celular: (13) 98110-5170
Alfabetizado: sim
Horário: 11:08 horas Termino: 11:58 horas

Conselho
Interrogante
Perguntou se no dia dos fatos confirma que foi colocada, contra sua vontade,
dentro do veículo corsa branco e qual seria o motivo. Respondeu que sim. Perguntou
quantos indivíduos tinham no corsa branco. Respondeu que haviam traz indivíduos e
mais um que ficou na esquina sendo quatro no total. Perguntou se confirma sua versão
de que durante o percurso, dentro do corsa, quando estava em poder dos quatro
indivíduos, um deles ao ver uma viatura da Policia Militar que se aproximava teria dito
" vamos atirar". Respondeu que sim, que viram uma viatura e deram fuga e todo
momento ameaçavam que se a polícia parasse iriam matar todo mundo, iriam atirar
contra a viatura e contra a declarante. Perguntou se seu companheiro, Rodrigo, tinha
alguma dívida de drogas com algum dos autores do roubo em sua residência. Respondeu
que não, disseram que meu esposo devia, mas ele sempre ficava esperando na casa de
doce eu que pegava droga e ele me levava embora de volta. Perguntou se os quatro
indivíduos que estavam em posse da senhora entraram em sua residência para roubar
pertences. Respondeu que sim.

Relator
Perguntou se em algum momento viu arenas de fogo em poder dos quatro indivíduos ou
volume na região da cintura de algum deles. Respondeu que sim. Perguntou se em
algum momento os indivíduos acusados do roubo, teriam falado que iriam matar seu
companheiro Rodrigo. Respondeu que sim, e se não conseguissem iriam levar a
declarante para um canavial e matá-la.
Perguntou quais foram os objetos subtraídos de sua residência. Respondeu que um
botijão de gás e um celular. Perguntou se já teria visto em outras oportunidades estes
indivíduos praticando tráfico de drogas nas imediações daquele local. Respondeu que
sim, comprava droga com eles.
Perguntou se já percebeu em outras vezes que foi comprar droga, se eles estavam
armados.
Respondeu que não, nunca prestou atenção. Perguntou se teve informado ou já
presenciou que estes indivíduos eram pessoas violentas. Respondeu que demonstraram
ser pessoas violentas quando estava em poder dos mesmos.

Presidente
Perguntou se presenciou o confronto armada ocorrido entre os acusados do roubo e os
policiais militares. Respondeu que não.

Dada a palavra ao defensor constituído, por este foi perguntado se o delegado da região
a chamou para fazer o reconhecimento de pessoas por meio de foto. Respondeu que sim,
consegui reconhecer dois indivíduos, eu não reconheci as outros dois, as fotos foram
mostradas por celular, eu não prestei muita atenção porque estava muito nervosa, então
quis nem ver os outros dois depois de ter reconhecido os dois primeiros. Perguntado se
os quatro indivíduos que informou, que estavam bastante violentos, em outras
oportunidades a senhora chegou a ver essas pessoas, e se em uma situação mais calma e
tranquila senhora conseguiria fazer reconhecimento dos outros dois. Respondeu não, eu
fiquei muito nervosa, fiz o reconhecimento das duas primeiras pessoas, a primeira era o
motorista que estava muito violento c depois eu fiquei muito nervosa, tive certeza do
segundo, pais die ficou esperando meu esposo e não consegui reconhecer o terceiro e
quarto porque fiquei muito nervosa se não fosse por isso talvez pudesse reconhecer os
outros dois, porem acrescenta que todos os quatros indivíduos estavam armados.
Perguntado se quando empreenderam fuga da viatura eles só acharam que seriam
abordados ou fizeram manobras para saírem do campo visual da viatura. Respondeu que
sim, dirigiram bem rápido, tentarem despistar a viatura, engoliram a droga que estavam
em sua posse e pararam numa adega no caminho para comprar agua e cerveja para
tentarem vomitar as drogas. Perguntado se depois do confronto dos indivíduos com a
polícia a senhora foi procurada por alguém ou sofreu ameaças ou alguma coisa que
pudesse ter causado a mudança da senhora para uma cidade tão distante a qual residia.
Respondeu que um pedreiro que trabalhava na chácara onde residiam, disse que
familiares dos indivíduos que foram mortos, estiveram na chácara onde moravam e
informaram que iriam matar toda a família da depoente por causa da morte deles, e que
achariam a declarante e seu marido até no inferno. Perguntado se já teve contato com os
dois indivíduos reconhecidos pelas fotos. Respondeu que sim sempre estavam no local
onde eu comprava drogas, que era um pouco distante da sua residência, e que se mudou
também na esperança de mudar de vida pois era uma vida ruim a que vivia.

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