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Apostila Detetive 2021
Apostila Detetive 2021
APRESENTAÇÃO
Douglas Peres
Diretor Nacional CODI BRASIL
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REQUISITOS PARA SE TORNAR UM DETETIVE PARTICULAR
Ser um detetive particular não é nada fácil, mas a atividade garante muitas surpresas e
ajuda muita gente. Entre os mistérios da profissão de detetive particular, como se tornar
um profissional é um questionamento muito frequente, feita tanto pelos aspirantes a
investigadores e por curiosos.
Antes de mais nada, é preciso saber que, para ser um detetive é preciso de muita
dedicação, técnica raciocínio e preparo físico. A profissão é emocionante e arriscada ao
mesmo tempo, ideal para pessoas que não gostam de ter rotina e adoram sentir a
adrenalina do sangue, além de ter vontade de se relacionar e ajudar outras pessoas.
Para entender o que você precisa fazer antes de começar a atuar em uma agencia de
detetives ou só para acabar de vez com as suas dúvidas sobre a profissão, acompanhe
as dicas a seguir:
Assim como toda profissão, para ser bem-sucedido, é preciso gostar do trabalho. Se você
tiver prazer em executar suas atividades, você irá se dedicar cada vez mais à profissão,
e suas chances de ser reconhecido e selecionado para realizar serviços de investigações
cada vez mais interessantes aumentam.
Esqueça a ficção
A vida de detetive é muito arriscada, pois, embora a atuação seja discreta, o profissional
está sujeito a riscos. Pode não ser o trabalho ideal se você tem um parceiro e/ou filhos
que dependem de você, por exemplo, ou se você simplesmente não está disposto a sofrer
para conseguir informações que não mudarão a sua vida.
Horários nada convencionais de trabalho. Porém seguindo nossas orientações, com
certeza será um profissional de longa carreira de sucesso e muito rentável.
Hoje a tecnologia está a favor dos Detetives. Reduzindo assim, os riscos e exposição.
Por vezes, o detetive precisa realizar investigações particulares que vão até muito tarde,
que ocorrem na madrugada, aos finais de semana e durante os feriados prolongados. Isso
quer dizer que você precisará abdicar de alguns privilégios, como aquela ida para a praia
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ou o aniversário de pessoas queridas, para se dedicar a descobrir informações para os
seus clientes.
Seja anônimo
Para evitar ser identificado, o detetive precisa permanecer anônimo. Poder executar as
investigações com discrição é um dos principais trunfos dos detetives, e se você acabar
revelando para toda a família, amigos e até desconhecidos qual é a sua área de atuação,
você perderá seu anonimato, o que dificultará o seu trabalho e o deixará exposto a muitos
riscos.
Evite exposição em Redes Sociais. Ultimamente vemos muitos Detetives expondo seus
Distintivos, Tirando Selfs ao lado ou em frente à DELEGACIAS DE POLÍCIA achando que
tal atitude irá diferencia-lo dos demais. Muito se engana.
Não que você não possa estar em redes sociais expondo seus trabalhos. Se você se
apresentar de forma profissional não há problema algum. Pode anunciar seu escritório,
pode expor seu acervo sem problema algum. Só evite ligar sua atividade a atividade
policial
Saiba a remuneração
Detetives famosos ou que acumulam muitos anos de experiência podem receber uma boa
quantia pelas investigações, mas, se você está apenas começando na carreira, seu
salário será bem inferior. No caso dos iniciantes que atuam em uma agência, a
remuneração inicial é por volta de R$ 5 mil, e pode aumentar rapidamente, conforme o
detetive se destaca no cumprimento de suas tarefas. (O CODI BRASIL pode lhe fornecer
uma tabela de honorários como sugestão. Basta você solicitar)
A profissão de detetives não exige ensino superior, mas é obrigatório realizar um curso
especializado na área, pois só assim você conseguirá obter as autorizações para começar
a trabalhar. Portanto, se especializar na área se faz necessário. Evite ficar na zona de
conforto.
O CODI BRASIL, oferece diversos cursos de extensão para que você se especialize na
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área. Mostre suas competências aos seus futuros clientes. Só assim você sairá na frente
dos demais.
Domine a tecnologia
O detetive precisa pensar de forma assertiva com muita rapidez, usando todo o seu
raciocínio lógico na resolução de casos simples e complexos. A habilidade é adquirida ao
longo da vida, mas também é possível estimulá-la para que ela se torne a arma secreta
do profissional. Fazer palavras cruzadas e praticar um esporte podem ajudar, mas você
também pode investir em um curso específico sobre o assunto.
Obvio que sim. Esses acessórios fazem parte de um kit de apresentação do Detetive. Ele
irá lhe apresentar ao seu futuro cliente de forma muito mais profissional. Carteiras e
Distintivos você encontra na Federal Distintivos www.federaldistintivos.com.br
Vamos à aula?
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INDICE
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1. O DETETIVE / INVESTIGADOR PRIVADO
Detetive é uma palavra de origem inglesa, que significa detectar um fato, investigar,
desmascarar, pilhar, colher provas e entregar a quem de direito. É detetive aquele que
investiga um fato, suas circunstâncias e pessoas nele envolvidas.
Detetive pode ser o exercício de um cargo ou função pública, isto é, registrado de acordo
com as Leis de cada estado ou território.
Detetives e Agente de Informações são profissionais que levantam informações e obtêm
provas a serviços de pessoas físicas ou jurídicas, bancos, grandes empresas, instituições
do governo etc. A cada caso, o profissional qualificado terá em mente os modos operantes
para a elaboração da operação. Os detetives particulares não têm registro policial. Em
alguns Estados do Brasil, ainda suas atividades são desconhecidas das autoridades.
Salvo se tiver registro como agente de informações nos termos do Diploma Legal
Detetive de Polícia – Agente da Autoridade. Detetive de Polícia é o agente de função
pública que tem suas atribuições definidas através de leis administrativas, regulamentos
ou regimentos policiais. Pode ser Federal ou Estadual. Ambos são nomeados pelo
governo através de concurso público.
2. LEGISLAÇÃO
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Os detetives profissionais autônomos, são reconhecidos e amparados pelo C.B.O
(Código Brasileiro de Ocupações) nº 3518-05 do Ministério do Trabalho e pelo INSS
(Instituto Nacional de seguridade Social). Cód. 30 (Profissional autônomo liberal).
Inclusive sendo obrigatória a contribuição mensal para o INSS para fins de
aposentadoria.
É mais comum que o detetive particular atue no setor privado. Contudo, ele está livre para
trabalhar no setor público. Ele pode tanto ter o seu próprio escritório como ser contratado
por uma empresa.
No setor público, por exemplo, o detetive particular tem ajudado bastante na localização
de inadimplentes do INSS. É um ótimo profissional também para o combate à corrupção.
As habilidades de um detetive são diversas e por isso podem ser aplicadas para vários
fins. O detetive particular pode cuidar de pesquisas importantes; do levantamento de
informações-chave para determinada aquisição ou fusão; pode atuar na investigação de
pessoas, que é o mais comum, e dentro disso pode tanto encontrar alguém
desaparecido como checar o envolvimento de adolescentes com drogas, com
companhias perigosas ou mesmo de funcionários que podem estar maltratando pessoas
vulneráveis como crianças, idosos ou especiais.
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Vejamos algumas áreas de acordo com as suas necessidades:
Empresas estrangeiras: Investigação Social de candidatos a altos cargos em empresas
multinacionais, atuar nos casos de pessoas desaparecidas, etc.
Empresas em Geral: Espionagem e contraespionagem, investigação social de
candidatos a vagas de emprego, levantamento de bens, localização de contas em
paraísos fiscais, sabotagens, fraudes, desvio e furto de cargas. A falta de confiança entre
sócios é sempre um motivo para se contratar os serviços de um detetive.
Clientes particulares: Atuar na prevenção de sequestros e na proteção a familiares que
por algum motivo se sintam ameaçadas, localizar paradeiros de pessoas desaparecidas,
atuar em supostos casos de adultério e envolvimento de familiares com drogas, desvio de
conduta de filhos e familiares próximos, etc.
Seguradoras: Investigar possíveis sinistros fraudulentos
Escolas e universidades: Serviços de Infiltração para verificar possíveis focos de tráfico
de drogas
Grandes hotéis e resorts: Planejamento de gerenciamento de riscos prevenindo furtos
ou outros crimes que coloquem a integridade física de seus clientes.
Escritórios de advocacia: Localizar e entrevistar testemunhas, tirar fotos, obter provas
documentais ou físicas.
Órgãos governamentais: Averiguar fraudes, crimes de colarinho branco,
movimentações financeiras suspeitas, etc.
Principais equipamentos usados pelo detetive
Os aparelhos de Detetive até se inspiram nos mostrados nos filmes. Porém, o que se
busca são equipamentos de investigação capazes de coletar a melhor prova. Uma boa
empresa de detetive particular terá acesso a:
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O melhor Centro de Formação para Detetives é sem dúvida nenhuma o CODI
BRASIL
Empresa essa que busca constantemente inovações para categoria. E oferece amplo
apoio operacional aos seus alunos.
4. CAPTAÇÃO DE CLIENTES
Ao contrário do que alguns podem imaginar, uma empresa de detetive particular é um
ambiente corporativo sério, que cumpre todas as suas obrigações legais e disponibiliza
serviços de investigação bem variado.
ME FORMEI, E AGORA?
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A maior dificuldade quanto se inicia um negócio é a captação de clientes Daí a
necessidade de recorrer aos mais diversos meios de comunicação como, jornal de bairro,
internet, boca a boca bem como técnicas e conhecimentos de relações públicas e
publicidade.
As agencias de detetive geralmente são contratadas para para executar serviços de
investigações particulares que não podem e nem devem ser executados pelos
departamentos de polícia.
Apesar dos variados meios de comunicação, lembramos que a melhor propaganda de um
bom profissional, é a qualidade em que o mesmo presta seus serviços, pois os clientes
satisfeitos sempre o indicarão para outros e assim sua carteira de clientes aumentará
consideravelmente com o tempo.
Faça um projeto colocando em foco quais os niveis de atendimento gostaria de atender.
Como por exemplo: Clientes Diretos e Inderetos, Empresas Publicas e Privadas, etc
FAÇA UM BOM SITE e divulgue através das Redes Sociais, Google etc...
Procure escolher um dominio publico “não gratuito”. Geralmente algumas plataformas,
oferecem os site gratuitos. Porém seu dominio fica refém por exemplo desta plataforma.
Lembre-se que a maioria de seus clientes, possuem poder aquisitivo alto. E ele quer ter
em sua volta profissionais que demosntrem força e potencial financeiro definido.
Mostre profissionalismo, tendo seu dominio proprio. Um cartão de visitas digital também
é uma forma de mostrar FORÇA no tocante a apresentação pessoal e profissional.
Faça seu cadastro na Rede Nacional de Emergencia. Esta plataforma irá impulsionar seus
serviços no mercado. Acesse www.detetivesnacionais.com.br
Tenha sua própria LOGOMARCA. APRESENTAÇÃO PESSOAL
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Procure ter uma aparencia sobria e profissional. Jamais se dirija ao seu cliente de forma
inadequada.
Evite girias ou aproximação e simpatia demais. Seja objetivo nas respostas que seu
cliente deseja ouvir.
5. BUSCANDO O CLIENTE IDEAL
Estou pronto. Agora sim irei buscar o cliente ideal.
Identificar oportunidades e saber crescer com elas é um dos grandes desafios e desejos
de todo empreendedor. Mas, para que isso aconteça, é necessário seguir alguns passos,
que começam pelo setor comercial.
Sua Agencia tem que estar em evidência. Seja nas Redes Sociais com o Facebook,
Instagram etc. Ou nas principais ferramentas de pesquisas. Com o Google por exemplo.
Fiscalizar sua equipe de vendas ou de marketing é muito importante. Caso terceirize este
departamento. Sua atenção deverá ser redobrada. Saiba como detectar e conhecer para
quem será destinado todo seu esforço. Engana-se quem pensa que as empresas que
querem limitar seu mercado aos clientes ideais diminuem seu negócio. Aliás, os
resultados mostram exatamente o contrário e revelam que a empresa só será capaz de
crescer quando entender o seu Perfil de Cliente Ideal, em inglês Ideal Customer Profile
, pois será através dessa ação que a empresa poderá definir e criar estratégias para seus
potenciais clientes.
No ramo de investigação aparecerão muitos curiosos. Ou até mesmo concorrentes
“querendo detalhamento de preços e Modus Operandi. Porém com o tempo saberá
identifica-lo e tomar as medidas cabiveis. Detectando o cliente ideal (trate-o com a maxima
cortezia possivel)
Detetive é uma profissão que gera uma relação de confiança. Dificilmente seu cliente irá
troca-lo pr outro. Pois isso iria significar expor sua vida novamente a um desconhecido.
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Vamos falar agora sobre o que compete ao Detetive / Investigador Privado. É
muito importante saber de nossas limitações e direitos.
6. DAS COMPETENCIAS
COMPETE A POLÍCIA MILITAR
Polícia é um vocábulo grego ("politeia") que derivou para o latim ("politia"), ambos com
o mesmo significado: Governo de uma cidade, administração, forma de governo. A polícia
é um órgão governamental presente em todos os países, cuja função é a de repressão ao
crime e manutenção da ordem pública, através do uso da força se necessário, fazendo
cumprir a lei. À Polícia incumbem funções exclusivas como a prevenção da criminalidade,
bem como a de investigar e apurar os delitos cometidos, quando o policiamento preventivo
falha, ou seja, não cumpre na integra sua tarefa, fornecendo assim subsídios ao poder
judiciário para que os criminosos sejam devidamente processados, na forma da lei.
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Denominada Polícia Judiciária, a polícia civil tem por objetivo prevenir a repressão das
infrações das leis penais, em garantia de seu respeito, ou seja, a ordem pública.
COMPETE A POLÍCIA FEDERAL
O Departamento de Polícia Federal (também chamada de DPF ou PF) é um órgão
subordinado ao Ministério da Justiça, cuja função é, de acordo com a Constituição de
1998, exercer a segurança pública para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimonio .
A Polícia Federal, de acordo com o art. 144, parágrafo 1º da Constituição Brasileira, é
instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado
em carreira. Atua, assim, na clássica função institucional de policia. Ainda de acordo com
o Art.144, parágrafo 1º da Constituição Federal, são funções adicionais da Polícia Federal:
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COMPETEM AO DETETIVE PARTICULAR
O Detetive Profissional particular não tem poder de polícia, mais como qualquer cidadão,
têm poderes de investigação própria Art. 12 do CPP (Código Processual Penal)
trabalhando para ajudar a justiça na Coleta de Dados contra criminosos.
A investigação tem como principal objetivo, fornecer a justiça ( ou cliente) o perfil completo
do ato criminosos, e tornar incontestáveis as provas obtidas sobre o referido ato.
7. INVESTIGAÇÃO
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O conceito de investigação advém do Latim “INVESTIGATIO” de “INVESTIGARE”
significa: Indagar com cuidado, observar os detalhes, examinar com atenção, seguir os
vestígios, descobrir coisas.
Investigar. Dentro da competência que lhe cabe. Ocorrerá da forma mais tranquila
possível. Não precisa se sentir constrangido. O poder da Investigação profissional, é
amparada por uma Lei Federal. Portanto lhe dá, plenos direitos (“Lei Federal 13.432/17”).
Tabela de Postura Profissional:
Indagar com Isto requer perícia quando se quer obter informação. Saber
cuidado: perguntar na hora certa e ouvir no momento oportuno
Buscar confiança do ouvinte é um caminho ideal. Abusar da
autoconfiança poderá levar o investigador à arrogância e o
insucesso nas perguntas e respostas.
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CONCEITOS DA INVESTIGAÇÃO
No entanto, detetive profissional, embora “não tenha poder de polícia” esta amparado pela
lei Federal nº 13.432/17 e ao Decreto Federal 50.532 de 03 de maio de 1961 a investigar,
colher provas e denunciar no caso de constatação de crimes.
OBJETIVOS:
São vários os OBJETIVOS de uma investigação. O cliente que nos contrata, esta em
busca de provas. Cabe a nós “DETETIVES E INVESTIGADORES PRIVADOS” colhe-las
e transmiti-las. Porém há de se notar que os princípios são sempre os mesmos. “Descobrir
para depois provar”,
Nenhum INVESTIGADOR chegará ao seu objetivo, caso esqueça de que, para acusar,
Segue tabela que o INVESTIGADOR levará para sempre em sua profissão. Esta tabela
fechará de vez uma linha de raciocínio para se concretizar uma investigação com êxito.
(A) Autoria Quem
(B) Motivo Por que
(C) Método Como (Dinâmica)
(D) Provas Conclusão e Acusação
8. LOGICA APLICADA
Na pratica de um crime o individuo transita por uma serie de etapas que constituem o
“Inter-Criminis” ou o chamado “Caminho do Crime”.
Este é o desenvolvimento da ação delituosa.
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Exceto nos crimes cometidos com ímpeto, o indivíduo pensa no crime e decide como vai
executa-lo.
Após essa fase, o mesmo entra na parte preparatória e enfim no ato criminoso em si.
Na investigação o investigador por sua vez, faz a elaboração do perfil psicológico e
objetivo, da elaboração que possivelmente se foi desdobrando no pensamento e na ação
do criminoso ao procurar cometer o crime.
O investigador por sua vez, constrói uma hipótese. Usando a sua imaginação e
experiência. Em seguida procura produzir mentalmente as fazes do crime, como se fosse
o próprio criminoso, procurando entender o seu raciocínio e ação.
Na lógica, deve-se atentar para coisas e fatos aleatórios ao crime, que poderão constituir
pistas para o investigador.
Aplicar a lógica, deduzir e andar nas pegadas do criminoso, pensar como criminoso e
entender qual seu objetivo.·.
9. AÇÕES CONFIDENCIAIS
Serviço de Informações:
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Esse serviço é o primeiro movimento de uma equipe de investigadores, na tentativa de se
colher dados sobre um crime, sua autoria, motivo e dinâmica.
O sigilo durante o trabalho de colhimento de dados e informações garantirá ao
investigador segurança, eficiência e o máximo de acerto nas informações.
Nas penetrações ou infiltrações em ambientes, o investigador não deverá revelar sua
identidade a ninguém, nem comentar aos familiares seus passos, suas descobertas e não
deixar suas anotações em qualquer lugar.
Como fontes de informações, o investigador poderá dispor de banco de dados em
empresa, bibliotecas, computadores, jornais e pessoas.
Utilizar um micro gravador como apoio nas informações, o ajudara a lembrar das coisas
que viu, ouviu e anotou.
10 . INVESTIGAÇÃO DE WHATSAPP. É POSSÍVEL?
O WhatsApp tranca tudo que é escrito no app, ou seja, ninguém, além de você, pode ler
o que há no seu celular
Sobre a última investida da Polícia Federal para quebra da criptografia do whatsApp. Brian
foi claro: "Vim pessoalmente porque o Brasil é muito importante para o WhatsApp e o
WhatsApp é importante para o Brasil", disse o mesmo, ao STF, notando que existem mais
de 120 milhões de usuários por aqui. Especificamente sobre a criptografia, Brian deixou
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claro que as chaves que integram o sistema criptografado não podem ser interceptadas:
"As chaves relativas a uma conversa são restritas aos interlocutores dessa conversa.
Ninguém tem acesso, nem o WhatsApp".
"Não há como tirar a criptografia para um usuário específico, a não ser que se inutilize o
WhatsApp para ele". Brian também declarou que a única maneira de desativar a
criptografia para apenas um usuário, é desativando a proteção para todos.
À CONTRA O VERSAS
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entrar na conta. Um comportamento de risco que levanta poucas suspeitas é o acesso do
aplicativo de mensagens em um computador no trabalho. Ou em um local público.
“Caso uma pessoa tenha acesso ao celular desbloqueado, ela consegue habilitar o
WhatsApp Web em outro computador e, com isso, abrir as conversas e os históricos sem
alertar o dono da conta”
Com um pouco de conhecimento técnico, é possível ir além do bate-papo com amigos e
familiares ao instalar um programa malicioso no aparelho.
“Se for o caso de um malware, pode ser possível acessar as fotos do celular e outras
informações privadas que estão salvas fora do whatsApp”, explica Renato
Golpes mais sofisticados podem até roubar os registros do whatsApp sem estar tão perto
do celular.
Com os dados da vítima é possível entrar em contato com a operadora e clonar o chip.
Outra maneira é capturar o sinal de torres de telefonia para capturar os SMS que estão
trafegando na Região
COMO SE PROTEGER?
O hacker afirma que habilitar a verificação em duas etapas do WhatsApp pode impedir
uma invasão. Esse recurso de segurança irá solicitar um código de seis dígitos todas as
vezes que o palicativo de mensagens for ativado em outro celular.
Mudar as configurações para não exibir as notificações do aplicativo na tela do celular e
assim impedir vazamento de trechos de mensagens.
IMPORTANTE! Não clicar em promoções enviadas por WhatsApp e instalar um antivírus
garanyem o uso do celular com mais tranquilidade.
“Você precisa sempre pensar que um atacante pode estar querendo pegar suas
informações”. Conclui o hacker.
O QUE FAZER?
Uma conta do WhatsApp da alguns sinais de que algo está errado. Se a conta deslogar o
tempo todo, se aparecerem conversas com pessoas desconhecidas, ou se for identificada
sessões não realizadas, é preciso tomar algumas medidas.
A Comissão de Direito Digital, orienta que é precisojuntar provas da conta hackeada e
entrar em contato com as autoridades.
Assim que a invasão for confirmada pela vítima, tire prints do perfl e salve os posts
compartilhados o mais rápido possível antes que tudo seja apagado.
A orientação segue aconselhando a vítima a fazer um boletim de ocorrência, seguido de
uma carta notarial em cartório. Tal carta comprovará a veracidade das provas coletadas,
facilitando assim o uso de processos judiciais.
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“Com esses documentos em mãos, você pode entrar com uma ação, informar a invasão
e solicitar ao juíz que determine que o provedor forneça os dados dos invasores”.
A vítimsa poderá processar a pessoa responsável por danos morais, solitar a remoção do
conteúdo e pedir a retomada da conta. O Marco Civil da Internet exige que as empresas
que oferecem esses serviços na web armazenem informações para possíveis
investigações.
Quem realiza a invasão de uma conta na internet, pode ter uma pena de três meses a um
ano de prisão e ainda pagar uma multa, segundo o artigo 154-A, do código penal. Quem
oferece, vende ou difunde dispositivos para essa finalidade também pode sofrer a mesma
penalidade.
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Ocorre que esse aplicativo também passou a ser utilizado por organizações criminosas,
tornando-se um canal facilitador que reúne vendedores e compradores do mercado ilícito.
Hoje em dia é comum ver notícias sobre usuários que utilizam o aplicativo de forma
inapropriada, como exemplo, a noticia veiculada em 12 de fevereiro de 2019 aludindo a
“Operação Dealer”, promovida pela Polícia Federal, que desarticulou uma quadrilha que
usava o WhatsApp para vender drogas em cinco estados.
A resposta é: Não!
Recente decisão proferida pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no
RHC 99.735/SC (Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 27/11/2018, DJe
12/12/2018) afirmou a impossibilidade de analogia entre o instituto da interceptação e o
espelhamento das mensagens do WhatsApp Web.
No caso em tela, após coleta de dados do aplicativo WhatsApp, realizada pela Autoridade
Policial mediante apreensão judicialmente autorizada de celular e subsequente
espelhamento das mensagens recebidas e enviadas, os recorrentes tiveram decretadas
contra si prisão preventiva, em razão da suposta prática de crimes previstos nos art. 33 e
35 da Lei n° 11.343/2006 (Lei Antidrogas).
Assim, o STJ entendeu que não é possível utilizar a lei de interceptações (Lei n°
9.296/1996) para tal finalidade.
Ademais, a Lei de Interceptações exige período fixo (15 dias prorrogáveis) e gera efeitos
“ex nunc”, enquanto o uso do WhatsApp Web permitiu à autoridade acesso a todas as
mensagens indistintamente e gerou efeito “ex tunc”.
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Por unanimidade, a 6° Turma do STJ declarou a nulidade da decisão que permitiu o uso
do WhatsApp Web e das provas e atos que diretamente dependam da decisão ou sejam
consequência dela.
O WhatsApp passou a notificar seus usuários na semana passada que a atualização dos
seus termos de serviço e de sua política de privacidade entrará em vigor dia 8 de
fevereiro e que só poderá continuar usando o aplicativo quem aceitar as mudanças.
A notificação indica como o usuário pode deletar sua conta, caso discorde da atualização.
Essa mensagem diz ainda que as mudanças envolvem atualizações importantes sobre
"como tratamos seus dados", "como as empresas podem usar os serviços de
hospedagem do Facebook para armazenar e gerenciar suas conversas no WhatsApp" e
"como a nossa (do WhatsApp) parceria com o Facebook possibilita a oferta de integrações
entre os Produtos das Empresas do Facebook".
Após ser comprado em 2014 pelo Facebook, lembra Mariana Rielli, o WhatsApp fez em
agosto de 2016 uma atualização global de sua política de privacidade que permitia ao
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usuário escolher se aceitava ou não compartilhar seus dados com a rede social fundada
por Mark Zuckerberg e outras empresas do grupo, como o Instagram.
Naquela ocasião, porém, foi dado um período de apenas 30 dias para o usuário tomar
essa decisão e fazer a mudança nas suas configurações de conta. Quem não fez a
alteração naquela "janela de oportunidade" ou entrou depois de 2016 no WhatsApp não
teve mais a opção de decidir entre compartilhar ou não seus dados.
O que aconteceu agora é que o Facebook quer intensificar sua integração com o
WhatsApp para que empresas que vendem serviços e produtos em suas redes sociais
possam cada vez mais usar suas contas comerciais no aplicativo de conversa para
interagir e fazer negócios com os usuários, inclusive viabilizando pagamentos e compras
diretamente nesse canal. Além disso, a rede social vai passar a vender um serviço para
empresas com grande volume de mensagens gerenciarem as conversas realizadas com
os consumidores pelo WhatsApp.
Com isso, foi pedido um novo consentimento dos usuários para permitir que seus dados
sejam compartilhados também nesses novos modos de uso do WhatsApp, por meio de
contas comerciais (WhatsApp Business).
"Essa atualização da política de privacidade não chega a ser uma mudança de fato (nas
regras de compartilhamento de dados). O que muda, na verdade, agora é que as pessoas
perceberam que elas não tinham o direito de se opor ao compartilhamento dos seus dados
enquanto elas estavam usando os serviços de WhatsApp", afirma Rielli.
"Houve apenas essa janela de 30 dias em 2016 e depois não houve mais nenhuma
oportunidade para os usuários novos, ou mesmo os antigos, se manifestarem e se oporem
ao compartilhamento de dados do WhatsApp com as empresas do Facebook. A única
grande diferença com a atualização é que eles explicitaram a questão do WhatsApp
Business porque eles querem integrar as contas comerciais (do WhatsApp) com as
funcionalidades do Facebook", reforça.
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COMO SABER QUAL FOI SUA ESCOLHA EM 2016
A assessoria do WhatsApp não soube informar quantas pessoas no Brasil optaram por
não ter seus dados compartilhados em 2016 e quanto isso representa do total de usuários.
Se você já estava no WhatsApp naquele momento e não se lembra da sua escolha, pode
solicitar essa informação à empresa.
Isso é feito dentro do aplicativo, entrando na página de "ajustes" ou "configurações" (a
depender do seu aparelho celular), clicando no item "conta" e, em seguida, em "solicitar
dados da conta".
O relatório com seus dados será disponibilizado em três dias.
O Facebook anunciou em outubro que lançará no início deste ano um serviço pago para
as empresas gerenciarem suas conversas com clientes pelo WhatsApp. Hoje, as
companhias com contas comerciais já podem contratar esse serviço de outras empresas
certificadas pelo Facebook.
"Porém, o conteúdo da sua conversa (seja por telefone, e-mail ou WhatsApp) pode ser
visto/lido pela empresa, e algumas informações compartilhadas na conversa podem ser
utilizadas pela própria empresa para fins de marketing, inclusive para fazer publicidade no
Facebook. Para ter certeza de que você está ciente dessas situações, nós informaremos
claramente na conversa se uma empresa optou por utilizar os serviços de hospedagem
do Facebook", diz também o texto.
"Cada vez mais pessoas querem fazer compras online. Com os recursos comerciais do
Facebook como as Lojas, algumas empresas poderão exibir seus produtos no WhatsApp
para que as pessoas possam ver quais itens estão disponíveis para compra".
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"Se você escolher usar as Lojas, suas atividades de compra poderão ser usadas para
personalizar sua experiência nas Lojas e os anúncios que você vê no Facebook e no
Instagram. Esses recursos são opcionais e quando você os usa, nós informaremos
diretamente no app do WhatsApp como e por que seus dados serão compartilhados com
o Facebook", prossegue o texto.
Outra possibilidade será "descobrir empresas", diz o comunicado: "Você poderá ver um
anúncio no Facebook com um botão para enviar mensagens para uma empresa por meio
do WhatsApp. Se você tiver o WhatsApp instalado no seu celular, será possível enviar
mensagens diretamente para essa empresa.
O Facebook, por sua vez, poderá utilizar os dados de como você interage com esses
anúncios para personalizar os anúncios que você verá no futuro".
Após o anúncio da nova política do WhatsApp, a procura por seus principais concorrentes
disparou. De acordo com dados da empresa de análise Sensor Tower, o Signal foi baixado
globalmente 246.000 vezes na semana antes do WhatsApp anunciar a mudança em 4 de
janeiro, e 8,8 milhões de vezes na semana seguinte.
"Para quem já coloca sua vida pessoal inteira no Facebook, é pouco provável que faça
alguma diferença significativa (a mudança de política do WhatsApp)", diz.
"Se você se preocupa com sua privacidade a ponto de não entregar muitos dados para o
Facebook, então é interessante a hipótese de trocar de aplicativo. Já se você gosta da
personalização que o Facebook te dá (como anúncios focados nos seus interesses), você
vai estar ganhando em termos de serviços fornecidos personalizados para você (ao
disponibilizar mais dados)", ressalta.
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O aplicativo foi criado por um grupo independente de desenvolvedores de software
chamado Open Whisper Systems, cujo fundador é o hacker Moxie Marlinspike.
O Signal, que é sustentado por meio de doações, não coleta dados pessoais, como lista
de contatos do usuário, nome e foto do perfil, informações de grupos, dados de
localização, entre outros.
"O Signal é tão cifrado quanto os outros (em termos de mensagens criptografadas), mas
o código é aberto. Então, dá para auditar melhor que o WhatsApp ou o Telegram", afirma.
"Isso significa que você tem acesso a todos os detalhes do software: uma pessoa que é
da área de programação pode olhar e ver tudo que ele faz e que ele não faz. Já no
WhatsApp, você não tem acesso aos algoritmos que ele está utilizando", explica ainda.
Por outro lado, a grande desvantagem do Signal é que tem um universo de usuários muito
menor, enquanto o WhatsApp tem 2 bilhões de pessoas inscritas. Isso significa que você
provavelmente não encontrará no Signal todas os contatos com os quais quer trocar
mensagens.
Já o Telegram, que tem alcance intermediário entre seus dois concorrentes, é outra opção
disponível sem custo, para Android e iOS, que também traz pontos positivos e negativos,
diz Simplicio.
Segundo sua política de privacidade, o aplicativo não usa os dados dos usuários para
gerar anúncios e armazena apenas informações necessárias para a operação do serviço
de troca de mensagens.
Por outro lado, sua criptografia não é considerada tão segura, devido ao sistema usado
pelo Telegram para realizar backup (armazenamento) das mensagens automaticamente
para o usuário. Isso permite que, em caso de perda desse conteúdo, o usuário o recupere
totalmente, sem perder as trocas mais recentes, como ocorre no WhatsApp.
"Quando eu mando uma mensagem para você no WhatsApp, só você vê. O servidor do
WhatsApp não consegue enxergar, porque ele usa um protocolo (de criptografia) muito
similar ao do Signal", nota o professor.
"No Telegram você pode fazer isso, mas tem que ativar essa funcionalidade. As
mensagens que você manda por padrão não são protegidas de ponta a ponta. Elas são
protegidas entre você e o servidor, que salva para você (o conteúdo), e depois ele entrega
para o destinatário", continua.
"Então, a princípio, o Telegram pode ler suas mensagens e dá para recuperar suas
mensagens de uma forma mais fácil, foi o que aconteceu com o caso da Vaza Jato",
explica ainda, lembrando a série de reportagens do site Intercept Brasil que teve acesso
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a mensagens trocadas no Telegram por autoridades da Operação Lava Jato, após o
procurador Deltan Dallagnol ser hackeado.
Especialmente sobre essa profissão, ela é muito conhecida por atuar em casos
conjugais (ou extra conjugais). E o que poucos sabem é que ela vai muito além. Os
policiais, por exemplo, precisam aprender tais técnicas.
Visto a importância disso, selecionamos algumas técnicas que são essenciais para uma
boa investigação. É importante notar que elas vão muito além de ter uma boa memória
para guardar os nomes das pessoas e os relatos das histórias.
Ainda antes de citar essas dicas, considere que um investigador precisa ser discreto,
está bem?
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5 Técnicas usadas por um bom detetive particular
Você se considera uma pessoa detalhista e observadora? Então, saiba que está no
caminho certo. As técnicas listadas abaixo contam com essas características.
Considere também que cada item listado pode estar de acordo com uma situação. Só
que, ao mesmo tempo, eles podem estar correlacionados e serem importantes em um
mesmo caso – quanto mais técnicas você souber usar, melhor será.
Isso quer dizer que o profissional vai se atentar não apenas na fala do investigado ou
dos envolvidos, mas também nos movimentos corporais, nas expressões faciais, no
contato visual, nas atitudes e nas posturas – que podem indicar informações valiosas.
Na prática, é muito fácil entender esse tópico: imagine uma pessoa que diz que vai
matar alguém. Isto é diferente dela realmente provocar esse assassinato. Nesse caso, a
questão verbal não comprovaria nada.
Da mesma forma, alguém que fala que não matou alguém não se prova apenas com
palavras quando se tem na mão imagens que comprovem tal acontecimento.
Entende a diferença? Aqui estamos falando em provas concretas e reais.
2 – As emoções
O que é a emoção? A emoção é formada por um conjunto de sentimentos. É aquilo que
sentimos por alguma coisa ou por uma pessoa e isso faz com que podemos nos
emocionar em qualquer momento, lugar, situação.
O fato é que as emoções estão presentes em todos os momentos das nossas vidas.
E o que isso quer dizer? Que um bom detetive deve estar atento a esses sentimentos
porque eles podem alterar a forma que agimos.
Uma pessoa triste pode ter um comportamento diferente se estiver alegre, você não acha?
É fazendo questionamentos como esse que podem levar um detetive particular ao
sucesso da sua profissão.
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como com o personagem Sherlock Holmes – quase sempre ele faz perguntas indiretas e
consegue as informações de maneira tênue.
Nem tudo que vemos no filme deve ser aplicado na realidade, mas essa é uma exceção
que pode ser considerada.
E esses são só algumas opções – porque tudo vai depender da forma com que o
profissional trabalha.
Para se ter uma ideia, para alguns detetives particulares um smartphone de última
geração costuma ser a base para todo trabalho. E isso não é um erro, desde que ele
saiba exatamente como usá-lo.
Logo, o resultado é que apostar em uma boa comunicação e em contatos costuma valer
muito a pena para quem é detetive particular.
Nesse caso, uma pessoa introvertida, que fala com poucas pessoas, que tenha poucos
amigos, que não goste de se envolver com os indivíduos teria um grande problema a ser
enfrentado.
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Cada investigação tem suas nuances e, por isso, vai exigir cuidados distintos também.
Hoje em dia a tecnologia pode auxiliar nesse trabalho – como está em um dos tópicos
acima.
Essa profissão conta com um resultado final que só é possível através de etapas. E
cada passo é importante para a concretização e êxito do trabalho. Saiba também que
em muitas situações um envolvimento judicial se torna necessário.
1.INTRODUÇÃO
A sociedade mundial, principalmente a partir do último quartel do século XX, até os dias
atuais, vem registrando um desenvolvimento acentuado, em especial no que toca ao
surgimento de novas tecnologias.
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O Direito, por seu turno, não pode fechar os olhos para a realidade. O ordenamento
jurídico caminha e evolui na medida em que a coletividade, de igual modo, caminha e
evolui. Definitivamente, o Direito não pode ficar alheio às repercussões que essas
tecnologias introduzem no seio social.
Prova cabal se verifica ao regulamentar o uso da fotografia como meio de prova, que exige
seja acompanhada do respectivo negativo (art. 385, § 1º, CPC: "Quando se tratar de
fotografia, esta terá de ser acompanhada do respectivo negativo").
Ora, como cediço, atualmente, verifica-se que a câmera fotográfica com filme tornou-se
em desuso, frente ao desenvolvimento e ampla utilização das câmeras digitais, que
dispensam o uso do mesmo para a captura de imagens.
Pergunta-se, então: como o Direito vai se comportar em relação a utilização cada vez
maior dessa tecnologia? A foto digital pode ser usada como meio de prova?
A Lex Fundamentalis de 1988 não afirma o direito à prova de modo amplo e direto,
tampouco existe garantia constitucional específica e formal do direito à prova, mas ele é
com absoluta segurança inferido de alguns de seus textos de amplitude mais geral [01].
Com efeito, o direito à prova está intimamente ajoujado ao conjunto de garantias que
confere a todos os litigantes um processo justo, quer por assegurar o contraditório e a
ampla defesa (art. 5º, LV, CF/88), quer por garantir a observância do devido processo
legal (art. 5º, LIV, CF/88).
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sorte que é expressamente vedada a utilização de provas obtidas por meios ilícitos (art.
5º, LVI, CF/88).
O Código de Processo Civil vaticina que todos os meios legais, bem como os moralmente
legítimos, ainda que não especificados no Código, são hábeis para provar a veracidade
dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa. É essa a inteligência do artigo 332 do
Código de Ritos.
Com efeito, analisando o preceptivo em causa, pode-se perceber que os meios de prova,
que são os instrumentos através dos quais se viabiliza a demonstração da verdade das
alegações sobre a matéria fática controvertida, dividem-se em: típicos e atípicos.
Os meios de prova típicos são aqueles que se encontram elencados e definidos na lei
processual. Já os meios de prova atípicos ou inominados são aqueles que não estão
disciplinados na lei, mas que podem ser utilizados por não violarem a moral e os bons
costumes (são moralmente legítimos). Nessa linha de pensamento, são didáticas as lições
de Ernane Fidélis, para quem os princípios de ordem moral são os que a consciência
social extrai, em essência, do conjunto de normas de conduta, aceitas em determinado
momento histórico
Da maneira como está posta no CPC, a fotografia é considerada como meio de prova
típica, documental, estando inserta na Seção V (Da prova documental), subseção I (da
força probante dos documentos).
Através desse meio de prova, o juiz tem o conhecimento do fato sem qualquer
interferência valorativa outra, que não a sua própria. A interferência humana no fato,
diante da prova documental, cinge-se à formação da coisa (documento) e à reconstrução
do fato no futuro (pelo juiz ou pelas partes, por exemplo)
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que pretende representar. Nesse documento, portanto, por não haver intermediários entre
os elementos sensíveis registrados e o juiz, que com ele toma contato direto e pessoal,
confere a essa reprodução material um alto poder de convencimento.
Com espeque no artigo 383 do Código de Ritos, qualquer reprodução mecânica, como a
fotográfica, cinematográfica, fonográfica ou de qualquer outra espécie, faz prova dos fatos
ou das coisas representadas, se aquele contra quem foi produzida lhe admitir a
conformidade. Se for impugnada a autenticidade da reprodução mecânica o juiz ordenará
a realização de exame pericial, nos termos do art. 383, parágrafo único, do mesmo
Código.
Em se tratando de fotografias, o CPC dispõe que esta deverá ser acompanhada pelo
respectivo filme negativo, conforme se infere do art. 385, § 1º, in verbis:
Para Barbosa Moreira, a fotografia deve estar acompanhada do filme negativo, por ser a
única maneira segura de atestar a inexistência de alteração, já que a fotografia em si é a
reprodução do negativo
Embora justificável e ainda hodierna a cautela do legislador, mormente em função dos
avanços tecnológicos e das possibilidades de manipulação do conteúdo das fotos, não se
pode olvidar que em muitos casos tende a ser inócua a preocupação, já que atualmente
possível a obtenção de negativos a partir das próprias fotos, em processo inverso ao da
revelação
Não obstante, impende asseverar que a juntada dos negativos não é requisito de
admissibilidade da prova, conquanto o supracitado dispositivo legal gere essa impressão.
Porém, apenas na hipótese de impugnação da autenticidade a ausência do negativo
impede o aproveitamento da prova, uma vez que se estaria criando obstáculos à
conferência com o original, bem como para a realização de uma perícia. Como admoesta
Antonio Carlos Macarto, pode ocorrer que a parte que se vale da fotografia nem mesmo
os tenha (e não seria razoável privá-la de antemão da possibilidade de prova por esse
meio); sendo desde logo admitida a conformidade da foto, nos termos do art. 383, caput,
do CPC, ficará superada a necessidade de apresentação (…). Mas, surgindo impugnação
razoável à autenticidade da reprodução, não há como deixar de considerar a ausência
dos negativos, impedindo a conferência (ou a própria perícia que se faça necessária), será
do mesmo modo óbice ao aproveitamento da prova
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Como visto, o uso da fotografia obtida pelos métodos tradicionais (aquela em que há uma
base matéria, o filme negativo) como meio de prova encontra respaldo no Código de
Processo Civil.
Até pouco tempo, o ato de fotografar consistia em expor, brevemente, um filme recoberto
de substâncias químicas fotossensíveis à luz. Após a exposição, o filme era submetido a
um processo de estabilização química (revelação), e, em seguida, a imagem, através do
negativo, tinha de ser transferida para papel fotográfico. O slide ou cromo permitia o
registro de uma imagem positiva no próprio filme com uma qualidade bem superior.
Entretanto, a utilização dessas fotos tradicionais está, cada vez mais, em desuso, tendo
em vista que o uso da fotografia digital, que é obtida por métodos digitais, como p. ex.,
através de câmeras digitais e aparelhos celulares com tal aptidão, vem se intensificando,
frente à popularização de barateamento de tais tecnologias.
Não é despiciendo lembrar que, nas fotos digitais não há filme negativo onde é
primeiramente registrada a impressão luminosa. Nessas fotos, a luz da cena a fotografar
é captada analogicamente por meio de células fotossensíveis chamadas CCD (Charged
Coupled Device) e posteriormente digitalizada pelo que se chama de shift register. As
informações ficam, por seu turno, gravadas na memória da máquina fotográfica digital e,
em se tratando de aparelho celular, registrado na respectiva memória.
Como dito alhures, quando se tratar de fotografia, esta terá de ser acompanhada do
respectivo negativo. Então, indaga-se: já que a fotografia digital não possui o filme
negativo (já que ela é gravada diretamente em meio lógico), ela poderá ser utilizada pelo
interessado como meio de provar o fato ou coisa?
Com efeito, essas novas possibilidades reclamam adaptações no regime da prova, que
deve informar-lhe por essa nova realidade.
O Código Civil de 2002, ao que nos parece, veio a dar uma solução parcial a esta celeuma,
na exata medida em que proclama, em seu art. 225, que as reproduções fotográficas,
cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer outras reproduções
mecânicas ou eletrônicas de fatos ou coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra
quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão.
Portanto, parece-nos que a foto digital, com arrimo no art. 225 do CC/02, servirá como
meio de prova desde que à parte ex-adversa não a impugne com exatidão.
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Não obstante, como bem asseveram Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart, o
Código Civil novo não auxilia muito, já que, embora preveja tal espécie de documento (art.
225), exige, para seu valor probante, a ausência de impugnação de exatidão pela parte
contra quem seja utilizado [09].
Por isso, havendo impugnação, isto é, na hipótese de objeção, quer por dúvida quanto à
idoneidade material ou ideológica da foto digital, não se aplica o art. 225 do CC/02. Nesse
caso, a fotografia digital será meio hábil para provar os fatos e as coisas?
Nesse caso, em se tratando de câmera fotográfica digital, o interessado deve juntar aos
autos o cartão de memória onde está consignada a referida fotografia; se a foto digital for
obtida através da câmera do aparelho celular, ao que nos parece, o referido aparelho tem
que ser juntado ao processo, para que, em ambos os casos, seja possível a realização de
perícia, nos termos do art. 383, parágrafo único, do Código de Ritos.
A uma, como sabido, é fato corriqueiro se apagar a foto da memória da câmera digital ou
do celular a foto digital, tão logo que seja transferida e armazenada no computador, no
disquete, cd-rom, ou ainda, mais recentemente, quando salvas no pen-drive, ou quando
simplesmente impressas. Desse modo, perfeitamente possível que a juntada do meio
físico em que a fotografia foi registrada seja inviável.
E, finalmente, a quatro porque o acelerado desenvolvimento humano faz com que surjam
tecnologias novas, o que, quase que invariavelmente, transforma bens que eram tidos
como mais modernos, em objetos obsoletos. Assim, não será diferente com as máquinas
fotográficas digitais e com os aparelhos celulares, que, a um só instante deixam de ser
"lançamento", para se tornarem tecnologias retrógradas.
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É que aplicando um princípio da Economia, o preço do bem decorre de sua utilidade. Se
existir tecnologia mais recente, a tendência é que o preço do produto antigo sofra uma
desvalorização. Ademais, pode ocorrer que, após longos anos de espera, aquele produto
que estivera depositado em juízo para permitir que a foto digital fosse usada como meio
de prova, não satisfaça a necessidade do seu dono, que, agora, busca tal satisfação em
um produto mais avançado.
Faz-se mister trazer à baila uma última situação, conforme fazem Luiz Guilherme Marinoni
e Sérgio Cruz Arenhart. Para eles, é comum hoje o emprego de programas de informática
para corrigir defeitos de fotografias digitais, o que não implica reconhecer que estas
correções importem manipulação ilícita da imagem.
Por fim, ainda se deve mencionar que, neste caso, o meio físico não é garantia absoluta
de que a imagem não foi manipulada pois, como já se viu, é extremamente fácil alterar a
imagem digital, sem deixar desta operação qualquer vestígio (ou tornando-o quase
imperceptível).
Desse modo, a fotografia digital como meio de prova deve ser usada com certa prudência.
Sendo impugnada, desde que seja possível, e não havendo prejuízo ao interessado,
parece-nos de bom alvitre a juntada do cartão de memória da máquina (ou a própria
máquina) e do aparelho celular onde está consignada a referida foto, para que, caso seja
necessário, se constate a idoneidade da prova quando da realização da perícia.
De outra banda, não nos parece razoável desprezar a fotografia digital tão apenas porque
não foi possível a juntada do meio físico.
Entender de forma diversa é, decerto, ferir o que dispõe o próprio CPC, ao dispor que os
meios moralmente legítimos, ainda que não especificados no Código, são hábeis para
provar a veracidade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.
Demais disso, seria, de igual forma, violar o que preconiza a Lex Mater, ao assegurar,
ainda que implicitamente, como garantia de todos, o direito amplo à prova, sendo vedadas
apenas as provas ilícitas.
Ora, ao que nos parece, a foto digital, até então, é uma prova atípica por excelência, razão
pela qual poderá servir, sim, como meio de prova. Forçoso notar que, nessa hipótese, por
não haver previsão legal, o juiz não é obrigado a aceitar as fotos digitais, ao contrário do
que ocorreria se se tratasse de prova típica (pura), nas quais o julgador tem que aceitar
(nestas o juiz limita-se a deferi-las ou não, conforme verificar a necessidade para o desate
da lide.).
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Assim sendo, a fotografia digital como prova atípica que é, se não for o caso de objeção,
ficou, mais do que nunca, demonstrado que se aplica o art. 225 do CC/02. Se houver
impugnação, ela irá se submeter ao livre convencimento motivado do juiz.
Como cediço, esse princípio da persuasão racional, como também é chamado, estabelece
que o juiz é livre para apreciar as provas dos autos, mas deve fazê-lo de maneira
fundamentada.
O CPC, em seu art. 131, estabelece que o juiz apreciará livremente a prova, atendendo
aos fatos e circunstâncias constantes nos autos, ainda que não alegados pelas partes.
Todavia, ao prolatar a sentença deverá indicar os motivos que lhe formaram o
convencimento.
Portanto, se a foto digital for impugnada e não for possível a juntada do meio físico em
que foi registrada (para a realização da perícia), o órgão julgador apreciará, de forma
ampla tal prova, podendo aceitá-la ou, simplesmente rejeitá-la, consoante o seu
convencimento.
No entanto, aceitando ou não esse meio de prova, o juiz deverá fundamentar, motivar,
isto é, explicitar os fundamentos de fato e de Direito que o levaram a determinada
conclusão.
A motivação não é apenas uma exigência da norma extravagante. É, antes de tudo, uma
garantia constitucional, consagrada no art. 93, IX, da Lei Maior, que determina que todos
os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos,
às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse
público à informação.
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A resposta é diferente do que muitos podem imaginar: em regra, a gravação seja por
vídeo ou por áudio sem o conhecimento da outra parte, pode sim ser usada como
prova na justiça do trabalho.
Inúmeras decisões podem ser encontradas nesse sentido, bastando uma simples
pesquisa no “Google”.
Muitas vezes as gravações poderão ser consideradas pelo Juiz do trabalho como
provas ilícitas, e, portanto, não serão permitidas como meio de comprovação na
reclamação trabalhista a que se destina.
Pois bem, via de regra, as gravações que maculem a dignidade humana, privacidade e
intimidade da pessoa que está sendo filmada e as gravações onde a situação foi
forjada de modo a induzir determinada confissão, são provas que não serão admitidas
no processo do trabalho mediante sua cabal ilicitude.
Você nosso aluno ao curso de detetive, sabia que pode usar mensagens de texto ou
gravações de áudio e vídeo de aplicativos de mensagens/ligações como meio de prova
em processo judicial?
Nesse sentido, o uso do Whatsapp vem sendo largamente utilizado como meio de prova,
sobretudo a gravação de conversas e mensagens. Não deveria ser diferente, vez que o
uso do Whatsapp para troca de mensagens de texto e voz, além de ligações, vem
substituindo a ligação por telefone e envio de e-mails, sendo um dos aplicativos de
mensagens/ligações mais usados no mundo na atualidade.
Assim, a utilização de provas provenientes do Whatsapp está cada dia mais usual no
Judiciário, sendo um importante meio de convencimento do juiz e de comprovação das
alegações das partes.
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Retornando ao Whatsapp, quanto às mensagens de texto, percebemos que sua utilização
como prova não delonga muitas reflexões, vez que os dois interlocutores, além de
possuírem acesso às mensagens, têm consciência de que tais mensagens estarão
gravadas no celular da pessoa com que conversam, além do fato de existir consentimento
da parte interlocutora à outra parte na conversa de Whatsapp.
As pessoas que afirmam que tal prova seria ilegal, confundem, na maioria das vezes, a
gravação da conversa com interceptação telefônica, sendo que esta última, necessita de
autorização judicial, vez que a conversa captada é feita por terceira pessoa estranha à
conversa. Assim, sendo a gravação efetuada pelo próprio interlocutor da conversa, sem
o conhecimento do outro, constitui prova lícita.
Para exemplificar, trazemos exemplo de Rogério Sanches Cunha, onde “quanto à
interceptação de conversa telefônica, a posição dos tribunais superiores é bem definida,
de sorte que, mantida uma conversa telefônica, sua gravação valerá como prova desde
que um dos interlocutores tenha conhecimento dela. Assim, em uma conversa entre “A” e
“B”, se “A” grava esse diálogo, a prova é tida como lícita.
Ao revés, em uma conversa mantida entre “A” e “B”, se “C” a grava, sem o conhecimento
dos interlocutores e sem autorização legal para tanto, configura-se a ilicitude da prova”.
Nesse ponto, deve se observar que é lícita a gravação ambiental ou telefônica, produzida
por um dos interlocutores, sem o conhecimento ou o consentimento do outro, por não
caracterizar interceptação telefônica. Nesse sentido decisões do STJ.
O STF já teve oportunidade de assentar a licitude desse meio de prova, tendo em vista
que não há violação ao sigilo. A gravação por um dos interlocutores deve ser entendida
como um direito de proteção, uma precaução e, por não envolver violação do sigilo da
conversa com a participação de agente interceptador não carece de autorização judicial.
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Sobre a questão, o Supremo Tribunal Federal, por maioria, destacou em Repercussão
Geral (Tema n. 237 – Case RE n. 583739 do STF), que a prova obtida através de gravação
ambiental, realizada por um dos interlocutores sem o consentimento do outro, é válida,
sem qualquer mácula que induza a sua ilicitude.
O Tribunal, por maioria, reconheceu a existência de repercussão geral, reafirmou a
jurisprudência da Corte acerca da admissibilidade do uso, como meio de prova, de
gravação ambiental realizada por um dos interlocutores.
Portanto, caros leitores muita cautela e responsabilidade nas gravações de áudio ou vídeo
aos interlocutores da conversa, pois é perfeitamente possível a utilização destas
gravações, sem o seu consentimento, pelo referido interlocutor, para embasar ou
fundamentar algum fato ou negócio jurídico (Contrato verbal, p.ex.) sob o qual
eventualmente paira dúvida sobre sua existência, validade ou eficácia, portanto, sendo
perfeitamente possível e válido o seu uso como meio de prova lícita em demandas
judiciais.
15. DICAS DE GRAVAÇÃO DE CONVERSAS COMO PROVAS JUDICIAIS
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Gravação de conversa de terceiros
O Dr. Toledo adverte que ainda pode ser causa de indenização, caso haja
compartilhamento indevido dessa gravação. Desse modo, a gravação não serve como
prova judicial pelo princípio do “fruto da árvore envenenada”, ou seja, se a prova foi obtida
de forma ilícita, tende a anular certos atos processuais.
Gravar a sua conversa com terceiros é conduta absolutamente legal; ou seja, você está
participando da conversa. O arquivo de tal gravação pode ser usado como prova e a
Justiça comum, nas instâncias penal e cível, assim como a Justiça do Trabalho, admitem
tranquilamente o uso de tal prova.
O Dr. Toledo aconselha, novamente, que é necessário que se tome o devido cuidado para
impedir o compartilhamento impróprio dessa prova, já que é muito comum encontrarmos
gravações com vídeos de crimes, de abusos de autoridade e de outros fatos penais em
plataformas como Youtube ou Facebook. “Tal conduta é reprovável, pode gerar
indenização por danos morais e, até mesmo, prejudicar a valoração da prova pelo juiz, no
momento do julgamento”, adverte.
Então, já sabemos que é lícito gravar as nossas conversas ambientais com o gravador
do smartphone, assim como as ligações realizadas e recebidas por ele; e também
podemos “grampear” o próprio telefone – inclusive, sem a necessidade de informar o
nosso interlocutor de que a conversa está sendo gravada.
Em uma de suas palestras, o Dr. Toledo diz que costuma gravar as audiências em que
ele está presente como advogado. Perguntamos se um réu ou testemunha também pode
fazer isso sem restrições. Respondendo, ele mencionou o artigo 367 do NCPC, nos
parágrafos 5º e 6º:
“Art. 367. O servidor lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido
na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença, se
proferida no ato.
“§ 5º A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio
digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos
julgadores, observada a legislação específica.
“§ 6º A gravação a que se refere o § 5º também pode ser realizada diretamente por
qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.”
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Sendo assim, não há dúvidas de que a própria parte pode realizar a gravação. “Por
analogia”, argumenta o Dr. Toledo, “entendemos que o advogado também pode gravar,
já que está representando a parte. Já a testemunha, como não é parte no processo, não
possui tal faculdade”.
Mas ele deixou uma ressalva em relação aos prints das conversas, pois imagens podem
ser manipuladas digitalmente. Em suas palavras, “muitas vezes, o ofício às empresas
detentoras dos aplicativos é inútil para comprovar se a mensagem é verdadeira ou não”.
Portanto, prints de conversas possuem valor relativo de prova. Mas, segundo o Dr.
Toledo, como tais aplicativos possuem criptografia de ponta a ponta, a contraprova pode
ser feita mediante apresentação de um dos aparelhos celulares envolvidos na conversa,
que, inclusive, pode ser periciado.
Em processos judiciais, na maior parte dos casos, o juiz não ouve as gravações. Por essa
razão, geralmente, o arquivo é transcrito em texto (desgravado).
Dessa forma, o trecho (ou trechos) mais importante (s) da conversa pode (m) ser mais
facilmente localizado (s) e, somente quando houver a necessidade de uma constatação,
o juiz poderá solicitar a escuta do áudio.
Sendo assim, se você tem uma gravação importante a ser usada como prova, o ideal é
que você já solicite o serviço de desgravação. Se precisar, o CODI BRASIL possui uma
excelente equipe de depravadores que realiza esse serviço diariamente e pode entregar
o arquivo devidamente desgravado, pronto para ser usado judicialmente.
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Contra Informação incluindo Suspeitos
A) O investigador ainda não tem um suspeito, mais deixa no ar que já o tem e revela
seu nome.
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Conheça as ferramentas para investigação na internet
A identificação de crimes cibernéticos tem se intensificado nos últimos anos, ainda mais
depois da criação da Lei nº 12.737 no ano de 2012, que dispõe sobre a tipificação criminal
de delitos informáticos, conhecida como ‘Lei Carolina Dieckmann’.
Assim como em buscas tradicionais (físicas) é importante tomar cuidado com as fontes
duvidosas, para que sua investigação não seja amparada por notícias falsas. Dessa
forma, existem mecanismos que facilitam a procura das informações e ajudam a encontrar
exatamente as páginas confiáveis.
Para pesquisar em ferramentas de busca como o Google é necessário criar hábitos que
auxiliem a encontrar a sentença certa. Dessa forma, é importante escolher os termos de
pesquisa (palavras-chave) com cautela e máximo critério, pois quando a palavra é
adicionada no campo de busca, todas as páginas que não contenham esse termo serão
excluídas.
O segredo é evitar palavras subjetivas, que podem causar a eliminação de páginas úteis.
Outra dica é separar as palavras com o termo OR (em letras maiúsculas). A pesquisa
avançada também é um recurso que pode ser utilizado, já que a maioria dos motores de
busca conta com recursos ocultos.
A busca pelo domínio funciona da seguinte maneira: digite a palavra desejada no campo
de busca, seguida de “site.” e o nome de domínio no qual queira encontrar a informação.
É uma maneira mais concentrada de investigação e utilizada para concentrar pesquisas
em fontes governamentais ou acadêmicas.
Existem informações que são publicadas de acordo com um determinado tipo de arquivo,
como em planilhas Excel (estatísticas, números e dados) ou arquivo PDF (relatórios e
apresentações profissionais). Para que a busca se concentre nesse modelo, é importante
utilizar a expressão ‘filetype’ seguida da extensão do arquivo desejado, como XLS para
planilha, DOCX para world e assim por diante.
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2. Procura online de pessoas
Encontrar grupos na internet é muito mais fácil do que encontrar uma pessoa específica.
Para que a pesquisa seja efetiva, é necessário criar um documento extenso com as
informações pessoais, um típico dossiê.
O avanço nas mídias sociais, como o Facebook e Twitter tem auxiliado na investigação
na internet. As constantes atualizações melhoram os aplicativos e dão a opção de
pesquisa com palavras-chave ou por gosto pessoal. A opção ‘locais’ disponível na rede
social Facebook, por exemplo, é importante meio de informação de marcações de briga
ou eventos suspeitos.
É muito fácil comprar um domínio '.com', '.net' ou '.org', por isso é preciso ter cuidado
quando a investigação é feita baseada em nome de domínio. O site DomainTools.com
oferece a pesquisa whois, mais indicada para esse serviço e que mostra os detalhes de
registro dado pelo proprietário do site e informações sobre esse domínio. Porém, é sabido
que as pessoas podem fraudar o preenchimento do formulário, nesse caso, combinando
a pesquisa whois com outro nome de domínio e ferramentas de endereços IP é possível
obter fontes autenticas.
A internet é um vasto caminho para a investigação. Ela pode ser utilizada para o bem ou
para o mal, dependerá de quem a conduz. O trabalho fica apenas em identificar qual o
procedimento mais eficaz para a sua pesquisa.
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A infiltração é um serviço de risco, que deve ser desempenhado com alto grau de
sigilo e não deve ser executado por pessoas residentes na mesma área da
investigação ou que tenha conhecidos no ambiente.
Dados como nomes e endereços devem ser forjados, para que seja dificultado o acesso
e a descoberta do agente.
sai do recinto com rapidez, eficiência e executando o plano de ação. Culminando com o
objetivo da missão. Todas as missões de penetração em ambientes devem ser tão bem
planejadas, que não deixem vestígios nem evidencias de uma investigação no local.
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veladas (aquelas que você tem que aparecer). Tudo bem usar uma camiseta
Operacional, distintivo etc....
O que estamos nos referindo são as exposições desnecessárias.
20. CAMPANA
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Campana é a forma de se observar pessoas, lugares e ambientes para se
descobrir coisas, fatos ou adquirir provas concretas.A campana pode ser fixa ou
móvel e deve ser realizada em duplas.
Muitos dos sucessos das investigações dependem dos resultados de campanas bem
executadas.
Normalmente as campanas são feitas por duplas e até por vários agentes, dependendo
da operação comandada pelo Chefe de equipe.
Agentes femininos são excelentes nas operações de infiltração. Além de se passarem
despercebidas nas operações, elas entram em locais não permitidos ao sexo masculino.
Procurem fazerem as campanas noturnas para “pontos de observações” sempre
acompanhados de uma agente feminina.
Dos pontos onde se montam as campanas, o investigador deve ser capaz de identificar o
alvo, ás vezes usando recursos como binóculos e lunetas para grandes distâncias. Devem
também obter possibilidade de filmagens ou fotografias.
Para campanas noturnas o agente deverá evitar o uso de maquinas fotográficas, devido
ao flash e ter cuidado com o Led vermelho da filmadora.
CAMPANA FIXA
A campana fixa deverá conter uma base de observação feita por no mínimo 02
Na campana fixa, pode-se usar um veiculo como base fixa (não móvel), de onde o
chefe da investigação dará orientações a equipe.
Deve-se evitar a aproximação do alvo e a movimentação no local, evitando-se
assim, suspeitas.
21. REGRAS
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Ao contrario que vemos nos filmes, não há grandes necessidades de disfarces para
operação.
Trajes:
Quanto ao traje, os agentes devem evitar usar roupas com cores vivas e muito claras.
Quanto mais escura e neutra for à roupa, menos atenção chamará. Evite o uso de bonés,
mochilas, luvas e similares. Isso tende a marcar o agente
Utensílios:
Quanto aos utensílios usados na operação, como rádios, celulares, óculos e outros, os
mesmos devem estar longe do alcance do investigado. Evite usar brincos, pulseiras,
relógios e outros acessórios brilhantes e chamativos, pois os mesmos chamarão a
atenção do alvo.
Obs: Ao acompanhar ou ficar em local fixo, coloque o celular ou Nextel em modo Vibra-
Call.
Caso o Chefe da investigação detectar que algum agente foi descoberto ou levantou
suspeita do alvo, o mesmo deverá recolher o referido agente e substituí-lo por outro.
“NUNCA COLOQUE EM RISCO A OPERAÇÃO”
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Embora saibam que todo inicio é difícil para qualquer profissional, gostaríamos de indicar
alguns equipamentos necessários para uma que se possa iniciar no ramo Investigação.
1 - Viatura Operacional Descaracterizada
2 – Um binoculo de bom alcance e zoom de 10 a 30x
3 – Um meio de comunicação (celular rádio e um telefone fixo)
É por meio da comunicação ativa que o detetive irá adquirir novos clientes e poder
administrar os que já têm em sua carteira.
4 – Um micro computador e uma impressora para se elaborar os contratos e também
imprimir e adminsitrar os relatórios.
5 – Uma boa filmadora (pequena com zoom ótico de pelo menos 18x)
6- Um bom Celular também atende as necessidades de um Detetive
Importante: No inicio não é necessário adquirir um escritório visto que o detetive é um
profissional autonomo, podendo atender aos seus clientes a domicilio ou em sua própria
residencia.
23. DISTÂNCIA
Caso a equipe perceba que o alvo esta desconfiado, o líder da equipe, deverá
imediatamente abortar a operação a fim de não “queimar” a missão.
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Em hipótese alguma os agentes deverão se aproximar do alvo mantenha distância do
mesmo afim de não ser descoberto e obter sucesso na operação. Para este tipo de
operação, procure recrutar agentes experientes.
Nas operações de campana, evite trajes chamativos. Procure roupas escuras e nunca
utilize acessórios como, toucas, bonés etc. Este tipo de traje pode não só identificar o
investigador como também denunciá-lo.
Nas operações seria viável trabalhar com os aparelhos de comunicação como: Pagers,
celulares, nextel, etc. no sistema vibra-call.
Procure revezar as equipes quando a investigação se prolongar por mais de 02 dias. O
ponto de observação deverá oferecer segurança às equipes.
24. OBSERVAÇÃO URBANA
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As perseguições em grandes avenidas são de maior tensão devido aos sinais e
quantidades de pedestres na rua. Mas deve os investigadores, obedecerem às
regras e padrões de condutas estabelecidos neste manual.
Nos sinais de transito, em grandes vias, o motorista deve estar sempre dentro do
mesmo quadrante de sinais, evitando assim que, ao passar pelo sinal já amarelo, o
Observação importante: Seria viável criar uma planilha específica e de acordo com as
suas necessidades para registrar as informações do levantamento de riscos
Isto nos mostra o resultado das investigações preliminares, já se sabe que os índicos
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Procure falar com pessoas idosas, pois essas conhecem quase todo mundo. As crianças
sabem de tudo que se passa no local e até o nome das pessoas, elas adoram fazer
amizades e falar.
Não dê “carteirada” nas abordagens, se o local investigado for considerado uma área de
risco, evite levar a identidade funcional consigo e fique atento ao redor do local
investigado, placas, casas com cores gritantes, bares, padarias etc. São bons para
demarcarem território. Ouvir conversas alheias também podem leva-lo a alguma pista
importante
26. LEVANTAMENTOS DOCUMENTAIS
Este é o mais complexo, pois tende a se formar aos poucos como um quebra cabeça,
fazendo jogo de palavras, de informações e contra informações.
Costuma ser dispendioso, pois se usa muitos informantes e colaboradores externos.
Veja na tabela abaixo os tipos de documentos que poderão lhe trazer informações sobre
pessoas e situações diversas.
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CPF (Receita Federal) Fornecerá ao investigador uma enorme quantidade de
informações desde nome completo, endereços, bens
pessoais, declaração de imposto de renda e outros.
RG (Identidade) Fornecerá impressões digitais, datas de nascimento,
origem de nascimento, idade, nome completo e filiação.
CTPS (Carteira de Trabalho) Fornecerá situação trabalhista, profissão, salários,
cargos, empresa que trabalhou ou onde trabalha
atualmente.
CERTIDÃO DE Poderá lhe fornecer data e local do nascimento,
NASCIMENTO filiação, detalhes da genealogia (avós maternos,
paternos etc).
CNPJ (Junta Comercial) Permitirá uma série de informações sobre a empresa e
seus sócios.
HABILITAÇÃO (DETRAN) Traz o nome completo, tipo sanguíneo, data de
nascimento, etc.
IPTU (Prefeitura) Tudo sobre o imóvel, proprietário, localização,
endereço, etc.
Veja que, com bons contatos e número de documentos, o investigador conseguirá uma
série de informações sobre bens, pessoas e situações diversas.
É preciso entender cada documento, suas utilidades, origem, se tem marcas especiais,
quais são órgão fornecedor, etc.
Quando possível deve-se xerocar esses documentos e montar um dossiê, para simples
consulta, pistas ou provas.
56
Pra iniciar um levantamento sobre documentação, primeiro é preciso identificar a origem
do documento (órgão expedidor) e checar se a numeração é verdadeira.
A partir dessas informações, confronta-se esse documento com pessoas, bens, objetos e
objetivos.
Numa investigação documental, um só documento poderá levar o investigador a uma
série de outros.
Numa CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), por exemple, colhem toda a
documentação possível e ao confronta-las chegam as mais ridículas fraudes já vistas.
Com a chegada dos computadores e principalmente a Xerox colorida e scanner, ficou
muito fácil falsificar documentos.
Hoje com uma boa máquina fotográfica ou uma filmadora, pode-se fotografar um
documento (quando não se pode retira-lo do local), e depois amplia-lo em uma máquina
de Xerox ou scanner.
Para se comparar a assinatura de uma pessoa, basta recolher 03 a 05 documentos
diferentes assinados por esta pessoa e comparar com lente de aumento as assinaturas.
Documentos que levam carimbos entre a fotografia e o papel também são fáceis de
identificar na ampliação e contra a luz.
Papéis queimados e não desfeitos, contém escritas quase invisíveis mais que dão apara
perceber.
Pedaço de papéis picado deve ser guardado e se encontrados outros pedaços poderá
ser montado o quebra-cabeça.
Cadernos, anotações e rascunhos poderão fazer conexão entre documentos e
informações importantes.
Numa investigação documental, as anotações, tipos de documentos e material colhido
devem ser guardados de forma que facilite a busca dos mesmos.
Com a ajuda de um computador, relacione os documentos num programa de
cruzamento de informações e deixe a tecnologia atuar a seu favor.
Lembre-se, a investigação documental não tem volume certo, ela poderá levar dias,
meses e anos. A quantidade de documentos levantados pode ser imprevisível.
ESPIONAGEM
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Em sentido especial é a transmissão a um inimigo real ou em potencial, de informações
e documentos sigilosos referente à segurança ou a defesa nacional. Suas origens
remotas; utilizadas especialmente em tempos de guerra, constituiu em todos os tempos,
forma de se obter vantagens sobre o inimigo.
Pode ser inspirada por idealismo ou por interesses venais. Constitui crime contra a
segurança do Estado, punidos quase sempre com rigor pelos países atingidos em tempos
de paz; no entanto é lícito nos tempos de guerra, de acordo com o direito internacional.
(Regulamento de Haia de 18.10.1907), o que livra os espiões quando apanhados, de
julgamentos e punições, às vezes até de pena de morte.
A estrutura dos serviços diplomáticos, se de um lado veio estreitar as relações
internacionais, de outro, serve para acobertar espionagens feitas por agentes
especializados que recebem longo e cuidadoso preparo, a fim de estarem prontos para
agirem com inteligência, arrojo, descrição e astúcia.
Com o intuito de contra balancear os efeitos da espionagem, quase todas as potencias
mundiais, mantém agentes para a contra espionagem e só permitem o acesso a certos
locais ou serviços considerados de importante estratégica para defesa nacional, mediante
salvo conduto.
No Brasil, a espionagem em tempo de paz, é crime previsto em Legislação Federal.
Os filmes que tantas vezes deturpam a realidade têm contribuído para exaltar a
espionagem, através da informação de estereotipos atraentes que agem sobre os jovens,
como incitadores do espírito de aventura que lhes é peculiar, conduzindo-os
simultaneamente a uma visão errada do problema, quer do ponto de vista moral, quer do
ponto de vista puramente jurídico.
A espionagem poderá ser:
A) Direta
B) Indireta
C) Venal
D) Passional
E) Através de seqüestro
ESPIONAGEM DIRETA:
A espionagem será direta quando a organização (criminosa ou com fins criminosos)
infiltra um agente no ambiente especialmente para colher dados de que necessita.
ESPIONAGEM INDIRETA:
A espionagem será indireta, quando essa mesma organização, através da corrupção
ativa, chantagem emocional, etc... Subordina funcionários, diretores e outros para colheita
e dados que necessita.
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ESPIONAGEM VENAL:
A espionagem será venal, quando o funcionário for conhecedor dos planos, documentos
ESPIONAGEM PASSIONAL:
que não tenham alcançado o mesmo estágio evolutivo. Esse tipo de comportamento
59
Artigo 70: Concurso formal;
Artigo 71: Crime continuado;
Artigo 148: Sequestro e cárcere privado;
Artigo 151: Violação de correspondência;
Artigo 152: Correspondência comercial;
Artigo 153: Divulgação de segredo;
Artigo 154: Violação do segredo profissional;
Artigo 155: Furto;
Artigo 157: Roubo;
Artigo 158: Extorsão;
Artigo 163: Dano;
Artigo 167: Ação penal;
Artigo 184: Violação do direito autoral;
Artigo 197: Atentado contra a liberdade do trabalho;
Artigo 198: Atentado contra a liberdade de contrato e boicotagem violenta;
Artigo 200: Paralisação do trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem;
Artigo 201: Paralisação do trabalho de interesse coletivo;
Artigo 202: Invasão de estabelecimento industrial, comercial ou agrícola. Sabotagem;
Artigo 250: Incêndio;
Artigo 251: Explosão;
Artigo 252: Uso de gás, tóxico ou asfixiante;
Artigo 253: Fabrico fornecimento, aquisição, posse ou transporte de explosivos;
Artigo 254: Inundação;
Artigo 255: Perigo de inundação;
Artigo 256: Desabamento ou desmoronamento;
Artigo 257: Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento;
Artigo 288: Quadrilha ou bando;
Artigo 304: Uso de documento falso;
Artigo 305: Falsa identidade;
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Artigo 325: Violação de sigilo funcional.
Como se pode perceber, é perfeitamente compreensiva a dificuldade de se realizar
investigações no Brasil. A própria autoridade judiciária, muitas vezes, vê-se prejudicada
com a própria lei que cria. Ao executar serviços de infiltração, penetração em ambientes,
campanas e levantamentos, deve o agente ter muito cuidado com as Leis penais acima
citadas.
27. GENERALIDADES
(1)- Abordagem
Sabemos que, dificilmente um INVESTIGADOR PRIVADO irá se deparar com uma
ação de abordagem já que o foco principal seria a investigação propriamente dita.
Porém não descartamos esta possibilidade, pois o fator surpresa é inevitável.
É sábio que, para se deter alguém em atitudes suspeitas não é preciso ser policial. Porém
orientamos ao INVESTIGADOR PRIVADO que, se o mesmo for realizar a abordagem,
não cometa exageros na mesma e solicite apoio policial imediatamente para a condução
do suspeito a delegacia de polícia mais próxima.
(2)- Preservação de crime
Estando o mesmo em uma situação onde ocorreu um crime. Não abandonar o local,
arrolar o máximo de testemunhas possíveis e comunicar a autoridade policial. Nunca
deixe curiosos se aproximarem à cena do crime, pois esta atitude prejudicará a perícia
policial.
(3)- Prestação de Socorro
Havendo acidentes graves no local, o INVESTIGADOR PRIVADO deverá isolar o local
calma e orientar o rádio operador da central dos Bombeiros a maneira mais precisa do
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Deverá o INVESTIGADOR PRIVADO se identificar de imediato ao agente da Lei,
tratando o mesmo com respeito obedecendo às ordens dadas.
5)- Colaboração com as autoridades
Deverá o INVESTIGADOR PRIVADO colaborar com as autoridades, fornecendo dados
importantes para a elucidação de um crime (dentro da lei de sigilo profissional).
6)- Uso da credencial e do distintivo DO CODI BRASIL
A credencial do C.O.D.I deverá ser usada estritamente no exercício de suas funções.
Não devendo ser usada à mesma para fins de intimidação ou exercício ilegal da função.
Crime previsto em LEI.
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por
um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele
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permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem
cometer crimes que perturbem a ordem.
É um dispositivo que permite que o Estado possa garantir maior harmonia social.
TEORIA DO CRIME
1. Crime ou delito.
2. Contravenção.
Sujeito ativo é o agente que pratica o comportamento descrito no tipo penal (autor) ou
concorre de qualquer forma para a prática informativa (partícipe).
Portanto, o autor (executor direto) e partícipe (executor indireto) são os sujeitos ativos
de um crime.
Se há mais de um autor, diz-se que o crime foi praticado em coautoria. Se houver mais
de um partícipe, diz-se que o crime foi praticado em coparticipação.
Os crimes podem ser classificados das formas mais variadas possíveis. Seguem abaixo
algumas formas de classificação separadas por Luiz Antônio de Souza (2014):
63
Comuns: descritos no CP.
Especiais: descritos nas legislações especiais.
Comuns: podem ser praticados por qualquer pessoa.
Próprios: exigem qualidade especial do sujeito ativo (sujeito ativo qualificado).
De mão própria: só podem ser cometidos pelo sujeito em pessoa, não havendo
coautor.
De dano: para a consumação, é necessária a efetiva lesão do bem jurídico.
De perigo: a consumação se dá com a simples possibilidade do dano.
Materiais: é imprescindível a ocorrência do resultado desejado pelo agente.
Formais: consumam-se independentemente da ocorrência do resultado
desejado pelo agente.
De mera conduta: são aqueles em que não há resultado naturalístico.
Comissivos: praticados mediante ação.
Omissivos: praticados mediante omissão.
Instantâneos: consumam-se em um único momento.
Permanentes: são aqueles em que o momento consumativo prolonga-se,
protrai-se no tempo.
Simples: apresentam tipo penal único.
Complexos: compõem-se de dois ou mais tipos penais.
Culposos: o sujeito dá causa ao resultado (de forma involuntária) por
imprudência, negligência ou imperícia.
Dolosos: quando o agente quer ou assume o risco de produzir o resultado.
Simples: é o descrito na forma típica fundamental.
Privilegiados: quanto o legislador agrega ao tipo fundamental circunstâncias que
diminuem a pena.
Qualificados: quando o legislador agrega circunstâncias à figura típica que
aumentam a pena.
Qualificados pelo resultado: são aqueles aos quais o legislador acrescenta um
resultado que aumenta a sanção abstratamente imposta no preceito secundário.
FATO TIPICO
O Crime é um fato típico que atenta contra a lei moral. É um ato antijurídico passível de
sanções penais previstas em lei. São elementos do fato típico:
1. Conduta;
2. Resultado;
3. Nexo causal ou relação de causalidade;
4. Tipicidade.
Vamos entender cada um desses elementos (preste muita atenção, pois isso cai em
muitos concursos):
64
finalidade. Depende da voluntariedade, consciência, dolo ou culpa e ação ou
omissão.
RESULTADO: delitos penais geram consequências jurídicas. Portanto, para que
haja crime é necessário que o resultado da conduta esteja previsto em lei.
NEXO DE CAUSALIDADE: é o elo entre a conduta e o resultado pretendido pelo
agente praticante da ação. Estabelecer nexo de causalidade nada mais é do que
identificar qual é a conduta que deve responder por um resultado.
TIPICIDADE: é o fato praticado que está previsto no CP. Se enquadra
plenamente na descrição penal. Trata-se de estabelecer a ligação fato-tipo
(contido na norma penal incriminadora), ou seja, é ligar a conduta praticada por
alguém ao tipo penal.
TRAJETÓRIA DO CRIME
São as fases, as etapas do crime. Trata-se do caminho do crime. São elas: fase interna
(cogitação) e fase externa (preparação, execução e consumação).
Entenda a diferença:
Você provavelmente já ouviu falar em crime consumado e crime tentado. Mas você sabe
a diferença entre eles?
EXCLUDENTES DE ILICITUDE
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As causas legais de exclusão da ilicitude estão no artigo 23 do Código Penal. Quando o
agente pratica o fato baseado em cada uma dessas circunstâncias, não há crime.
Entenda cada uma delas:
Outro tópico relevante no estudo de Direito Penal para concurso é a classificação das
Penas. Veja como elas estão divididas, tendo como base o Código Penal Brasileiro:
Para finalizar...
A Parte Especial do Código Penal Brasileiro trata das condutas criminais aplicáveis.
Elas estão previstas do artigo 121 ao artigo 361 do CP.
Homicídio
Feminicídio
Infanticídio
Lesão corporal
Abandono de incapaz
Rixa
Calúnia
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Difamação
Injúria
Ameaça
Sequestro e cárcere privado
Violação de domicílio
Violação de correspondência
Divulgação de segredo
Furto
Roubo
Extorsão
Estelionato
Receptação
Violação de direito autoral, entre outros.
Caso você queira aprofundar o conteúdo do nosso resumo de Direito Penal, vale a pena
estudar individualmente cada um desses crimes no próprio código penal.
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Pena – Detenção de seis meses a dois anos e multa.
Art. 71 – Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou
moral, afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento
que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho,
descanso ou lazer.
Pena – Detenção de três meses a um ano e multa.
Art. 42 – Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto
ao ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito ao indébito, por
valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros
legais, salvo hipótese de engano justificável.
DA PROTEÇÃO CONTRATUAL
Art. 46 – os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os
consumidores se não lhes for dada à oportunidade de tomar conhecimento prévio de
seu contrato, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a
compreensão de seu sentido e alcance.
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No acordo – verbal ou escrito – devem ser estabelecidos o objeto da prestação
(investigação de suposto adultério, por exemplo), os limites (locais em que se realizarão
os trabalhos e a duração da investigação) e o valor do serviço.
O objeto do contrato deve ser expresso da forma mais simples possível (investigação de
suposto adultério de Fulano; localização de Sicrano; localização de bens de Beltrano,
etc.). Nesse ponto é preciso detalhar quais são as provas a serem produzidas (fotos,
vídeos, áudios, etc.). É importante que o Detetive Particular informe ao cliente o tempo
estimado de duração da investigação. Note-se que é com base nas informações
fornecidas pelo contratante que o Detetive pode prever um tempo mínimo necessário para
obter as provas. Essa parte influencia decisivamente no preço do trabalho.
Outro ponto que merece cuidado na hora de celebrar o contrato diz respeito aos locais
em que deverão ser realizadas as investigações. Essa questão deve ficar bem esclarecida
entre as partes, pois é evidente que, se o profissional precisar se deslocar entre cidades
muito distantes, haverá acréscimo nos valores do serviço, o que, desde o início, precisa
ficar estabelecido entre o profissional e o cliente. Em síntese, no contrato deve ficar claro
quem arcará com as despesas decorrentes da investigação e a forma de sua
comprovação.
Muitos detetives cobram um valor “fechado” (maioria dos casos) no qual estão incluídas
as futuras despesas. Nesse caso, eventuais viagens correrão por conta do profissional.
Outros profissionais, entretanto, celebram os chamados “contratos de risco”, ou seja, o
cliente só paga pelo serviço, por exemplo, se o devedor for encontrado. Aqui,
evidentemente, o valor a ser cobrado é maior, justamente em função do risco, que é todo
do Detetive Particular.
Como se vê, não há como determinar um modelo padrão de contrato, e sua elaboração
vai depender muito das circunstâncias do caso concreto. O fundamental, no entanto, é
que todas as “cláusulas” do contrato fiquem bem claras entre os contratantes, a fim de
que não se criem futuras divergências.
E vocês, caros Detetives, como têm celebrado seus contratos de prestação de serviços?
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I- Modo de seu fornecimento;
II- O resultado e riscos que razoavelmente dele se espera;
III- A época em que foi fornecido.
Art.17 – Para os efeitos desta seção, equipara-se aos consumidores todas as vítimas do
evento.
Obs: O M.O (Modus Operandi) e os relatórios bem feitos, com todas as alterações feitas
entre as partes, podem constituir provas em luta judicial entre as partes.
ORÇAMENTO
Art. 40 – O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao consumidor orçamento
prévio descriminando o valor da mão de obra dos materiais e equipamentos a serem
empregados, as condições de pagamento, bem como as datas de início e término de
orçamento.
Parágrafo 1º- Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de
10 dias, contando de seu recebimento;
Parágrafo 2º- Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes
que somente pode ser alterado mediante livre negociação entre as partes;
Parágrafo 3º- O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos
decorrentes da falta de estratégia operacional;
Neste caso, a cobrança de valores não pré-combinado entre os contratantes, é ilegal,
imoral e total falta de ética profissional.
A organização é primordial no fechamento de um orçamento. Procure antes de enviar
um orçamento elaborar um levantamento técnico para obter custos precisos.
30. ATENDIMENTO AO CLIENTE
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Segue uma lista do perfil de possíveis clientes.
OS CURIOSOS Esses são inofensivos, só querem ter certeza dos fatos, ou
tirar a dúvida que tanto o incomoda. Pagam sem reclamar e
agradecem.
OS VINGATIVOS Geralmente vêem orientados por advogados, sabem
exatamente o que querem e às vezes pedem coisas quase
impossíveis. Esses estão trabalhando com a justiça, então
não trazem muita preocupação.
OS MAUS São os mais perigosos, não revelam suas verdadeiras
INTENCIONADOS intenções, falam pouco, mostram ódio pelo investigado,
ligam diversas vezes pelo resultado, se aborrecem com
facilidade. Para ele o dinheiro é o que menos importa.
OS AFETADOS São perigosos, deve-se ter cautela ao lidar com esse
EMOCIONALMENTE cliente, choram, falam sem parar, e são capazes de
cometer um crime passional e dizer que você ajudou.
71
Siga as regras:
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Será que ele tem outra?
Se a suspeita anda rondando a sua cabeça, acompanhe algumas pistas.
Os escritórios de detetives particulares são procurados tanto por homens como por
mulheres. Mas, segundo estatísticas, os motivos que levam os homens a escolher
uma amante são bem diferentes das razões que movem a mulher a optar pela
infidelidade. O homem trai porque ainda vivemos numa sociedade machista e ter
várias mulheres é sinônimo de status. Já a mulher procura outro homem quando se
sente carente e sozinha no convívio com o parceiro.
O homem trai porque ainda vivemos numa sociedade machista e ter várias mulheres
é sinônimo de status. Já a mulher procura outro homem quando se sente carente e
sozinha no convívio com o parceiro.
Sinais/infalíveis
1). Quando chega às contas, ele trata de escondê-las rapidinho. Ou pior: você não
vê conta nenhuma porque ele as transferiu para o trabalho - para esconder gastos
com telefonemas pelo celular ou com cartões de crédito em restaurantes, motéis,
presentes para a amante...
2) Ele sempre foi mão-aberta com os filhos e, de repente, passa a controlar o dinheiro.
Lembre-se: amante é despesa!
3) Ele era tão desligado com a vaidade e, do dia para a noite, vive lindo e cheiroso.
De quebra, entrou na academia e aparece com roupas novas. É batata para a outra,
ele precisa parecer mais jovem e atraente.
4) Ele ficou - tudo tão de repente! - mais tolerante com você e parece até o marido
perfeito. Deixa você assistir às novelas sem reclamar que tem jogo no outro canal,
não se importa que você fique pendurada horas no telefone, tampa a pasta de dente
depois de usar... Claro, ele não quer briga.
5) Ele se incomoda de ver você muito quieta. É pura culpa, ele está com medo que
você desconfie da traição.
6) Ele não coloca o carro, a casa, as contas, nada, no nome dele, Chi..., o caso é
antigo. Ele tem medo que a amante descubra, por meio do nome dele, o endereço
onde vocês mantêm o seu "lar, doce lar".
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No meio de uma conversa, como quem não quer nada, experimente dizer que uma
amiga contratou um detetive e descobriu que o marido está pulando a cerca. Analise
a reação. Se ele tiver uma amante, vai ficar nervoso imediatamente.
Calcule mais ou menos qual é a distância entre a sua casa e o trabalho dele. Sem
que ele perceba, cheque o hodômetro do carro e veja se a quilometragem está
batendo ou se ele está se desviando no meio do caminho.
Preste atenção à rotina de trabalho ele e veja se ele começa a sair de casa mais cedo
do que costuma, ou a dar desculpas de atrasos noturnos, alegando compromissos
de trabalho. É sinal de fumaça. E onde há fumaça... há fogo.
Finalmente, se você acha que tem provas suficientes da traição, primeiro esfrie a
cabeça, - às vezes as aparências enganam. Mas se o seu faro não falha, você com
certeza está com um problemão nas mãos: decidir o que fazer.
Faça essas perguntas para si mesmo. Se a maioria for SIM, com certeza você
está sendo vítima de adultério. Confira:
4. Ele sai de casa mais arrumado para fazer ações banais, como "tomar um ar", e
até troca de roupa para isso?
7. Ele insinuou que você deve fazer algo para ficar mais bonita?
8. Muitas vezes quando você atende o telefone alguém desliga na sua cara, sem
dizer nada?
9. Ele começou a gostar de ouvir música no quarto, sozinho e com a porta trancada,
de uma hora para a outra?
10. Quando vocês têm um momento mais romântico ou ele vai colocar os filhos (se
74
vocês tiverem) para dormir, você o vê com os olhos cheios de lágrimas ou ele evita
olhar para você nos olhos?
11. Ele passa muito mais tempo com os amigos ou com os filhos, mas fora de
casa?
12. Ele tem se queixado de males físicos, como "dor de cabeça", na hora em que
você quer transar?
13. Ele tem dado presentes íntimos sugestivos, como calcinhas ou camisolas
sensuais?
14. Faz tempo que ele não diz que você é bonita ou sexy?
16. Há algum tempo ele começou a trabalhar até tarde e a ter reuniões no final de
semana, mesmo sem mudança aparente no emprego?
18. Muitas vezes ele chega em casa com a aparência de quem acabou de tomar
banho?
19. Você já encontrou algum bilhete estranho ou chave desconhecida nos bolsos
dele?
Nossa ideia neste artigo é para que o detetive identifique com facilidade um caso
conjugal. Caso este venha ser consultado por um futuro cliente.
Nem sempre a pessoa que irá lhe contratar é a vítima na história.
75
Fatores que regem o Código de Ética de procedimentos dos detetives particulares,
assegurando que o intuito de legalidade nas ações dos profissionais esteja
preservado do uso indevido das normas deste código, sem que desabonem sua
integridade.
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10. Assegurar que todos os auxiliares cumpram o presente Código de Ética
Profissional.
Art.11.- O Detetive é responsável por toda a informação que divulga ou prova que
fornece, desde que o seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros.
77
33. MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Observações:
1- O contrato deverá ser feito sempre em 02 (duas) vias, sendo uma via do
contratante (cliente), e outra via do contratado (detetive)
78
________________ doravante denominado (a) CONTRATANTE, tem entre si justo
e acertado o presente contrato que mutuamente ortogam, aceitam e obrigam a
cumprir integralmente.
Cláusula Primeira:
Cláusula Segunda:
Cláusula Terceira:
Cláusula Quarta:
Cláusula Quinta:
79
A) O CONTRATANTE não poderá interferir no andamento das investigações,
aguardando o término da mesma;
B) O CONTRATANTE não poderá passar nenhuma informação a terceiros sem
antes comunicar o CONTRATADO.
Cláusula Sexta:
Cláusula Sétima:
Cláusula Oitava:
As partes elegem o fórum desta comarca para dirimir toda e qualquer dúvida oriunda
deste contrato.
E por estarem assim justas e contratadas, assinam o presente contrato em duas vias
de igual teor, na presença das testemunhas abaixo.
CONTRATADO CONTRATANTE
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34. DIFERENÇA ENTRE DETETIVE E INVESTIGADOR PROFISSIONAL
1. 01 Foto 3x4 (De boa qualidade) – Lembre-se de que será ela que
estará em sua identidade
2. Foto do RG e CPF
3. Foto do Atestado de Antecedentes Criminais
Dica legal: Caso queira adquirir acessórios como camisetas, porta funcional ou
distintivos. Procure na loja oficial do CODI BRASIL acessando
www.federaldistintivos.com.br 11 97030-0007
81
CARTÃO DE PERGUNTAS
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Foi ótimo estar com você até aqui. Porém isto não significa um Adeus.
Estaremos ligados para sempre a partir de agora. Conte com nossa equipe sempre
que precisar.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
2. Posso expor em redes sociais que sou um Agente Formado pelo CODI
BRASIL?
Sim, pois isso condiz com a verdade. Você realmente é um caveira CODI
BRASIL
Sim, pois é exatamente ela que lhe habilita como profissional habilitado para
exercer a atividade
no curso?
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