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A História da Polícia Militar em Goiás

Introdução

A história da polícia Militar começa com a chegada da família real portuguesa ao


Brasil em 1808. permanecendo em Portugal o protetor Real de Lisboa, D. João VI., criou uma
força policial nos mesmos moldes: a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de
Janeiro.
A polícia Militar (PM) é uma autarquia de direito público. que é o órgão diretivo
direto do governo estadual. É uma instituição que presta serviço público na área de segurança
e está subordinada ao governador do território estadual em que atua.
As atribuições e competências do policial militar estão expressas tanto na constituição
Federal quanto em legislação específica. À semelhança de outras entidades que atuam no
sector da segurança, a PM tem como objetivo a manutenção da ordem pública, e para tal
exerce vigilância preventiva e vigilância repressiva.
Apesar de estar subordinado ao governo a lei garante que os primeiros-ministros
possam ser destacados como auxiliares do exército brasileiro em caso de emergência ou
estado de sítio.
A polícia deve garantir a ordem pública para que o estado possa exercer suas funções. Dentro
desta ótica pode-se concluir que a polícia é uma força pública.

Desenvolvimento

A polícia militar, têm origem no século 19, com a chegada de D. João VI, em 1808.
Na época, a chamada Guarda Real de Polícia de Lisboa permaneceu em Portugal. Assim, um
ano após a chegada da corte lusitana, foi criado um corpo equivalente no Rio de Janeiro,
batizado de Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de Janeiro, que adotava o
mesmo modelo de organização da guarda portuguesa, usava os mesmos trajes e armas e já
tinha estrutura militarizada, com companhias de infantaria e de cavalaria.
Hoje, conforme previsão constitucional, os policiais militares encontram-se
subordinados ao governador, que é a mais alta autoridade administrativa na área de segurança
pública estadual.
Em 28 de julho de 1858, o então presidente da “Província de Goyaz”, Doutor Januário
da Gama Cerqueira, sancionou a resolução nº 13 criando a Força Policial de Goyaz, cuja área
de atuação limitava-se a região da capital da província (Vila Boa), Arraial e Palma. Seu
efetivo inicial era composto por: 01 (um) Tenente (João Pereira de Abreu), 02 (dois) Alferes
(Aquiles Cardoso de Almeida e Antônio Xavier Nunes da Silva), além de 02 (dois) sargentos,
1 (um) Furriel e mais 41 (quarenta e uma) praças.
Os integrantes da primeira força policial no Estado de Goiás eram civis contratados
que não usavam armas de fogo, apenas cassetetes. Em 1865, as tropas goianas atuaram na
Guerra do Paraguai fornecendo mantimentos aos militares em combate. O Capitão João
Fleury Alves de Amorim foi o primeiro comandante da polícia goiana, tendo sido nomeado
em 1884. O primeiro quartel foi adquirido em 1863 na histórica Cidade de Goiás e possuía
uma área de 724m² que sediou o Comando da Instituição até o ano de 1936. Atualmente,
nessa mesma área funciona o 6º Batalhão da Polícia Militar.
Um importante marco que ocorreu na primeira metade do século XX foi a
transferência da capital para Goiânia. Em novembro de 1935, o efetivo da 2ª Companhia
Isolada foi enviado à nova capital, dando origem ao 1º Batalhão de Infantaria, atualmente
denominado Batalhão Anhanguera. A partir da instalação desta unidade pioneira surgiram
diversos quartéis e também a primeira escola de formação de praças.
Em 1938 é criado o Comando Geral da corporação sendo nomeado o Major Arnaldo
de Morais Sarmento para a função de Comandante Geral. Desde sua origem, a Instituição
atuou sob diversas nomenclaturas, dentre elas: Força Policial de Goyaz; Companhia de Polícia
de Goyaz; Batalhão de Polícia de Goyaz; até que em 1º de julho de 1935, estabeleceu-se a
denominação que prevalece até hoje: Polícia Militar de Goiás.
Em 1970, o Coronel Israel Cópio Filho implantou o Regulamento disciplinar do
Exército na Polícia Militar de Goiás (PM/GO) direcionando as normas de ensino do Exército
para o Departamento de instrução da PM, por força da recém criada Inspetora Geral das
Polícias Militares (IGPM).
Em 1981, o major do Exército Nelson Ivan Pacheco reorganizou a PMGO logística e
pedagogicamente, proporcionando mudanças nas normas internas do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento (CFA). Provocou alterações no regulamento Disciplinar as quais garantiram
o direito de defesa aos militares que por algum motivo tivessem o direito de defesa tolhido ou
sendo punidos de modo injusto.
A IGPM foi criada com o objetivo de supervisionar o ensino militar no Brasil, o que
foi feito por meio de diretrizes curriculares e outras orientações pedagógicas. O ensino para as
Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares são regulamentados por legislação
específica das Forças Armadas (o R – 200 regulamento para as Polícias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares) aprovado pelo Decreto nº 66.862 de 08 de julho de 1970, alterado pelo
Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983), cito o capítulo VI do Decreto nº 88.777.
Ao longo de sua existência a Polícia Militar de Goiás cresceu e se desenvolveu
significativamente com a criação de várias unidades operacionais na capital e interior,
tornando-se verdadeiro patrimônio dos goianos. Nossa visão de futuro se manifesta na
constante adequação das práticas policiais militares à realidade e as exigências sociais que o
país e, mais especificamente, o Estado de Goiás, atravessam.
O papel da Polícia Militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo, e por isso é a
Polícia que anda fardada e caracterizada mostrando sua presença ostensiva, passando
segurança à sociedade.
Neste contexto, a Polícia Militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca,
também, como força pública estadual, primando pelo zelo, honestidade e correção de
propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, sociedade e os bens públicos e privados,
coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
Mesmo com o pensamento voltado para a constante modernização, a Polícia Militar
preserva as tradições e valores que a caracterizam: profissionalismo, confiabilidade,
disciplina, hierarquia, honestidade, respeito e legalidade.

Conclusão
A Polícia Militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras
atribuições que, mudam no cotidiano das pessoas, seja atuando, orientando, colaborando com
todos da comunidade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a
comunidade deseja.
A Policia Militar cuida daquilo que está acontecendo ou acabou de acontecer,
enquanto a Policia Civil cuida daquilo que já aconteceu e que precise de investigação, ou seja,
a Policia Militar é aquela que cuida e previne, e a Policia Civil é aquela que busca quem fez.
A confiança das pessoas as quais a polícia serve resulta um trabalho intenso voltado a
preservação da segurança pública e a proteção da cidadania. A PMGO não mede esforços
operacionais e de inteligência para promover a paz e a ordem e a cada dia, a PMGO reconstrói
sua história, aprimorando seu presente e planejando seu futuro, tendo como alicerce
fundamental o trabalho digno, com policiais que dedicam suas vidas ao bem-estar de todos e
que por isso, são motivos de orgulho para a sociedade goiana.

Bibliografia
Fonte: Agência Senado
Site : https://www.pm.go.gov.br/ acesso 21/04/2023 as 12:00
A
História
da
Polícia
Militar
em
Goiás.

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