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MANUAL DE INSTRUÇÃO DA
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMANDO GERAL
PORTARIA Nº PMX-XX/XX/24
MARCOS MANCINI
Cel PM Comandante Geral
______________________________________________________________________
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a Defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana”
SUMÁRIO
TÍTULO I
PARTE GERAL........................................................................................................................5
CAPÍTULO I
DA POLÍCIA MILITAR........................................................................................................ 5
Seção I
Da História da Polícia Militar........................................................................................ 5
Seção II
Da Estrutura da Polícia Militar...................................................................................... 6
Seção III
Do 23º BPM/I................................................................................................................7
CAPÍTULO II
DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO..........................................7
Seção I
Da História da APMBB................................................................................................. 7
Seção II
Do Objetivo da APMBB................................................................................................ 8
TÍTULO II
DO ENSINO TEÓRICO DISCIPLINAR....................................................................................9
CAPÍTULO I
DA LEI DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO.......................................... 9
CAPÍTULO II
DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO......................10
CAPÍTULO III
DA DEONTOLOGIA DO POLICIAL MILITAR...................................................................15
Seção I
Dos Valores Policiais-Militares................................................................................... 15
Seção II
Dos Direitos e Deveres dos Militares......................................................................... 15
Seção III
Da Violação dos Valores, dos Deveres e da Disciplina..............................................15
CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO PENAL............................................................................ 17
TÍTULO III
DO ENSINO TEÓRICO OPERACIONAL.............................................................................. 17
CAPÍTULO I
DO ALFABETO FONÉTICO E O CÓDIGO QUEBEC......................................................17
CAPÍTULO II
DAS MODALIDADES DE PATRULHAMENTO................................................................ 18
CAPÍTULO III
DO GUIA DE PATRULHA.................................................................................................20
SEÇÃO I
DO PROCEDIMENTO DE SAÍDA.............................................................................. 20
SEÇÃO II
DAS FUNÇÕES NA VIATURA................................................................................... 20
CAPÍTULO IV
VIATURA PRIMÁRIA E MODULAÇÃO............................................................................ 22
CAPÍTULO V
DOS DIREITOS DO CIDADÃO........................................................................................23
CAPÍTULO VI
DA ABORDAGEM E PÓS-ABORDAGEM....................................................................... 23
MANUAL DE INSTRUÇÃO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO
TÍTULO I
PARTE GERAL
CAPÍTULO I
DA POLÍCIA MILITAR
Seção I
Da História da Polícia Militar
A independência desorganizou a Guarda Real de Polícia, que era composta em sua maioria
por portugueses, neste momento através da Regência Provisória, foi criada
provisoriamente, em 14 de junho de 1831 o corpo de Guarda Municipal provisória, ficando a
segurança da cidade sob sua competência. Com a Regência Trina estabelecida, em 10 de
outubro de 1831, mediante lei foi então criado o Corpo de Guardas Municipais Permanentes
da Corte, e autorizava que fosse feito o mesmo nas províncias. Era a inovação da antiga
Guarda Real de Polícia, agora com integrantes brasileiros e não mais os portugueses que
integravam a extinta Guarda Real de Polícia.
Em São Paulo, a 15 de dezembro de 1831, por lei da Assembleia Provincial, proposta pelo
Presidente da Província, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, foi criado o Corpo de Guardas
Municipais Permanentes, composto de cem praças a pé, e trinta praças a cavalo; eram os
"cento e trinta de trinta e um". Estava fundada a Polícia Militar do Estado de São Paulo, em
atendimento ao decreto Imperial baixado pelo Regente Feijó, que se tornou o patrono da
corporação. Dentro da Província e, futuramente do Estado de São Paulo, a Polícia Militar,
assim como o Corpo de Bombeiros, a Guarda Nacional, a Marinha e Exército Fixo, faziam
parte da Força Pública de São Paulo.
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Em 1926, é criada a Guarda Civil do Estado, como auxiliar da Força Pública, mas sem o
caráter militar desta. Às vésperas da Revolução de 1930, a Força Pública do Estado de São
Paulo já era o segundo maior corpo armado da América Latina, somente superada pelo
próprio Exército Brasileiro. Possuía desde infantaria até aeronáutica militar. No entanto, a
oposição de São Paulo contra essa Revolução levou a cortes drásticos no poderio bélico da
Força por parte do Governo Provisório de Getúlio Vargas, devido ao medo do presidente de
uma possível reação paulista ao golpe dado contra o Governo Washington Luís. Com São
Paulo ocupado pelo governo provisório, Vargas nomeou interventores militares de outros
lugares do país para comandar o estado e a Força Pública, da qual retiravam
destacamentos, armas e veículos. Com o descontentamento da população, Vargas -
auxiliado por Góis Monteiro e Miguel Costa - chegou a forjar revoltas dentro da Força
Pública para justificar os cortes. Mesmo com seu poderio drasticamente reduzido, a Força
Pública, hoje Polícia Militar, foi, com seus 10 mil homens restantes, o cerne do exército
revolucionário paulista durante os três meses de guerra civil do levante constitucionalista de
1932.
Em 1970, a Força Pública se fundiria com Guarda Civil, originando a denominação atual de
Polícia Militar. Desde então, a PMESP é uma organização fardada e organizada
militarmente. Fica subordinada ao Governador do Estado, por meio da Secretaria da
Segurança Pública e do Comando Geral da Corporação. A PMESP tem a obrigação
constitucional, assim como todas as outras PMs brasileiras, de prestar seus serviços dentro
dos limites do rigoroso cumprimento do dever legal. A Polícia Militar do Estado de São
Paulo, possui sua corregedoria, que dispõe de meios e ferramentas para coibir excessos de
sua tropa. Ela tem poder para punir os infratores, e também deve inibir e desestimular
atitudes anti-sociais. A PMESP apresenta anualmente as estatísticas de sua atuação,
incluindo os desvios de seu pessoal e as punições sofridas pelos maus. O atual
Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo é o Coronel PM Cássio Araújo
de Freitas, nomeado pelo Governador do Estado, Tarcísio de Freitas.
Seção II
Da Estrutura da Polícia Militar
A Polícia Militar do Estado de São Paulo é dividida em 23 comandos, 9 dos quais estão
sediados na capital. O Comando de Policiamento da Capital (CPC) é subdividido em 8
Comandos de Policiamento de Área
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Além disso, a estrutura administrativa da Polícia Militar organiza-se da seguinte forma:
I. COMANDANTE-GERAL
a. ESTADO MAIOR PM
i. CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR (Correg PM)
ii. COMPANHIA DE AÇÕES ESPECIAIS DE POLÍCIA (CAEP)
b. CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA MILITAR (CCOMSOC)
c. COMANDO DE AVIAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR (CAvPM)
d. 23º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DO INTERIOR (23º BPM/I)
i. COMANDO DE POLICIAMENTO DE TRÂNSITO (CPTran)
ii. 2º BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE (2º BPCHQ)
Seção III
Do 23º BPM/I
O 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior é a Organização Policial Militar responsável pela
manutenção da ordem pública e pela prevenção e combate ao crime em toda a cidade de
Campos do Jordão.
CAPÍTULO II
DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO
Seção I
Da História da APMBB
Ao final daquele ano a Força Pública contava com 89 oficiais na Brigada Policial e a Guarda
Cívica com 34 oficiais, totalizando 123 oficiais para comandar 4493 soldados. A nomeação
de oficiais por parte do secretário fez com que critérios políticos norteassem as escolhas,
prejudicando o funcionamento da Força Pública. Menos de três anos depois o novo
presidente do estado, Fernando Prestes de Albuquerque, aprovou a Lei nº 653 de 16 de
Agosto de 1899 que em seu artigo terceiro dispensou da Força Pública e indenizou todos os
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oficiais e praças agregados por conta da lei anterior e determinou promoções de soldados
para alferes somente por necessidade organizacional apresentada pelos comandantes de
batalhões.
A nova lei permitiu que fossem promovidos a oficialidade soldados como o Tenente Galinha,
conhecido por sua brutalidade, vigilantismo e desrespeito às leis vigentes. A falta de
estrutura e a pouca disciplina, principalmente encontrada nos batalhões do interior do
estado, passou a pressionar a infraestrutura administrativa existente ao ponto do presidente
Rodrigues Alves cita-la em seu Relatório Anual para 1900.
Em 1904 o governo admitiu que o regulamento da Força Pública precisava ser atualizado
para tornar mais céleres o julgamento de oficiais e praças envolvidos em delitos.[10] No ano
seguinte uma nova lei é editada para a reorganização da força, limitando o número de
oficiais para cada destacamento
A partir de 1909 todo soldado ou oficial só poderia ser promovido após aprovação nos
cursos de formação. Os cursos foram reunidos em 1913 sob o Corpo Escolar da Força
Pública, sediado no Aquartelamento da Luz, com apenas algumas atividades de tiro e
cavalaria realizadas no Acampamento da Invernada do Barro Branco desde 1904. Após um
surto de meningite no Corpo Escolar em 1919, uma turma foi transferida para o
acampamento.
Com a inclusão da Guarda Civil à Força Pública, após reestruturação de currículos, passa a
denominar-se Academia de Polícia Militar. Mais recentemente, por força do Decreto nº
11.241, de 09 de março de 1978, esta Academia, por tradição, e por assim já ser conhecida,
passou a denominar-se Academia de Polícia Militar do Barro Branco – APMBB – sendo
consagrada uma instituição voltada à formação do Oficial em nível superior.
Seção II
Do Objetivo da APMBB
Sua missão oficial é "Promover com excelência as atividades de ensino aos integrantes da
Polícia Militar que se preparam para o exercício do Oficialato, tendo por referência a ciência
pedagógica, a técnica policial e as relações humanas."
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TÍTULO II
DO ENSINO TEÓRICO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DA LEI DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
A Polícia Militar do Estado de São Paulo foi oficialmente criada em 04 de fevereiro de 2023
(dentro do roleplay), quando o então Presidente da República, eduaerdok, enviou a Lei da
Polícia Militar do Estado de São Paulo ao Congresso Nacional, oficializando a criação da
corporação destinada a preservação da ordem e da segurança pública em toda a
circuncisão do Estado de São Paulo e especialmente em Campos do Jordão.
É essencialmente importante que todos aqueles que almejam se tornar um Oficial PM.
A legislação estabeleceu os seguintes pontos como funções institucionais da PMESP:
Conforme observa-se no inciso a, a lei estabeleceu que compete à Polícia Militar realizar o
patrulhamento ostensivo, obrigatoriamente fardado e armado, com fins de preservação da
ordem pública. Nesse sentido, observa-se que é estritamente proibido patrulhar sem o
fardamento adequado ou sem portar os equipamentos adequados. No inciso c, a legislação
ressalta outro ponto importante: a importância da realização do patrulhamento comunitário e
de proximidade, com a finalidade de estreitar o relacionamento entre a Polícia Militar e a
população.
É impossível que a Polícia Militar cumpra com suas atribuições se a sociedade civil não
possuir confiança na corporação. Em serviço, todo servidor policial-militar representa a
instituição PM, o que reforça a importância de não cometer excessos, seguir os
procedimentos e acima de tudo, respeitar os civis. O inciso d trata novamente sobre a
atribuição da PM na coibição de crimes, contravenções penais e outras infrações, mas
atenção: a Polícia Militar não exerce nenhuma atribuição relativa a Polícia Judiciária civil.
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O último ponto destacado dentre as funções institucionais é o que trata sobre o controle de
distúrbios. A Polícia Militar não é um órgão de repressão a manifestações. Como instituição
pública é nosso papel apoiar para que elas sejam pacíficas, organizadas e acima de tudo,
ocorram dentro do que manda a lei.
CAPÍTULO II
DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
Como Oficial PM, é importante ter em mente conhecimentos específicos, como por
exemplo, as Sanções Administrativas Disciplinares que podem ser impostas a um policial
militar. São elas:
I - advertência;
II - repreensão;
III - permanência disciplinar;
IV - detenção;
V - reforma administrativa disciplinar;
VI - demissão;
VII - expulsão;
VIII - proibição do uso do uniforme.
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liberdade e obrigado a ficar dentro da Organização Policial Militar (Batalhão, por exemplo).
A detenção consiste na retenção do militar do Estado no âmbito de sua OPM, sem participar
de qualquer serviço, instrução ou atividade. A detenção somente poderá ser aplicada
quando da reincidência no cometimento de transgressão disciplinar de natureza grave. Essa
sanção só pode ser aplicada pelo Comandante Geral e pelos demais oficiais ocupantes de
funções próprias do posto de coronel.
I - se oficial, quando:
a) for condenado a pena restritiva de liberdade superior a 5 mil segundos, por
sentença passada em julgado;
b) for condenado a pena de perda da função pública, por sentença passada em
julgado;
c) for considerado moral ou profissionalmente inidôneo para a promoção ou revelar
incompatibilidade para o exercício da função policial-militar, por sentença passada
em julgado no tribunal competente;
II - se praça, quando:
a) for condenada, por sentença passada em julgado, a pena restritiva de liberdade
por tempo superior a 2.5 mil segundos;
b) for condenada, por sentença passada em julgado, a pena de perda da função
pública;
c) praticar ato ou atos que revelem incompatibilidade com a função policial-militar,
comprovado mediante processo regular;
d) cometer transgressão disciplinar grave, estando há mais de 4 semanas
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consecutivas ou 8 semanas alternadas no mau comportamento, apurado mediante
processo regular;
e) houver cumprido a pena conseqüente do crime de deserção;
f) considerada desertora e capturada ou apresentada, tendo sido submetida a
exame de saúde, for julgada incapaz definitivamente para o serviço policial-militar.
O oficial demitido perderá o posto e a patente, e a praça, à graduação. É uma das penas
mais duras que pode ser imposta a um policial militar.
A expulsão será aplicada, mediante processo regular, à praça que atentar contra a
segurança das instituições nacionais ou praticar atos desonrosos ou ofensivos ao decoro
profissional.
Resumidamente, como Oficial PM cabe a você fazer a comunicação disciplinar por meio da
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Ouvidoria Geral da Corregedoria da Polícia Militar. O resto cabe aos corregedores, que vão
apurar os fatos e decidir qual sanção aplicar, caso seja o caso.
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II - ter prestado serviços relevantes;
III - ter admitido a transgressão de autoria ignorada ou, se conhecida, imputada a
outrem;
IV - ter praticado a falta para evitar mal maior;
V - ter praticado a falta em defesa de seus próprios direitos ou dos de outrem;
VI - ter praticado a falta por motivo de relevante valor social;
VII - não possuir prática no serviço;
VIII - colaborar na apuração da transgressão disciplinar.
I - mau comportamento;
II - prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;
III - reincidência específica;
IV - conluio de duas ou mais pessoas;
V - ter sido a falta praticada durante a execução do serviço;
VI - ter sido a falta praticada em presença de subordinado, de tropa ou de civil;
VII - ter sido a falta praticada com abuso de autoridade hierárquica ou funcional.
I - elogio;
II - cancelamento de sanções.
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CAPÍTULO III
DA DEONTOLOGIA DO POLICIAL MILITAR
Seção I
Dos Valores Policiais-Militares
I - o patriotismo;
II - o civismo;
III - a hierarquia;
IV - a disciplina;
V - o profissionalismo;
VI - a lealdade;
VII - a constância;
VIII - a verdade real;
IX - a honra;
X - a dignidade humana;
XI - a honestidade;
XII - a coragem.
Seção II
Dos Direitos e Deveres dos Militares
Aos militares do Estado da ativa são proibidas manifestações coletivas sobre atos de
superiores, de caráter reivindicatório e de cunho político-partidário, sujeitando-se às
manifestações de caráter individual aos preceitos deste Regulamento.
Seção III
Da Violação dos Valores, dos Deveres e da Disciplina
A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina policial-militar, constituindo infração
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administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente.
Todo policial é responsável pelas suas próprias decisões, inclusive quando estiver
cumprindo uma ordem superior. O superior hierárquico responde solidariamente, incorrendo
nas mesmas sanções da transgressão praticada por seu subordinado quando presenciar o
cometimento da transgressão e não fazer nada para fazê-la cessar e quando tomar
atitudes, ou deixar de tomar, que propiciaram o cometimento da sanção, mesmo se não
estiver presente Quanto mais alta a patente, mais grave a violação da disciplina
policial-militar.
c. A hierarquia policial deve ser respeitada acima de tudo. Para o bom funcionamento
da corporação, cada patente tem seus deveres alinhados com suas
responsabilidades e cabe a todos estarem alinhados com a doutrina Militar.
e. Todo o interior de uma Organização Policial Militar é restrita para civis, salvo as
áreas de recepção e as calçadas.
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f. Sempre aja de forma profissional com civis, tratando-os com o devido respeito. O
policial não deve agir com agressividade de forma infundada para com qualquer
cidadão.
CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO PENAL
a. Nunca se deve favorecer uma pessoa por ser um conhecido. A lei se aplica a todos
igualmente. Incorre em infração disciplinar o policial que praticar o favorecimento
pessoal ou real.
b. Nunca deverá ser aplicada pena por um crime que a pessoa não cometeu, se não
há prova suficiente para enquadrar um indivíduo por um crime, na dúvida, não
aplique.
c. A responsabilidade do procedimento de prisão é da viatura primária da ação, ou
seja, a primeira que obteve o visual da QRU. Caso haja algum problema, é
responsabilidade dos mesmos solicitar a outros policiais disponíveis que realizem o
procedimento da prisão.
d. Caso outro policial que não foi primária esteja conduzindo a prisão, deve seguir
exatamente o indicado pela primária, não podendo retirar quaisquer acusações que
tenham sido determinadas pela primária.
e. Todo processo de prisão deve ser registrado. O registro do relatório é de extrema
importância e quaisquer faltas são passíveis de punição.
TÍTULO III
DO ENSINO TEÓRICO OPERACIONAL
CAPÍTULO I
DO ALFABETO FONÉTICO E O CÓDIGO QUEBEC
Cada palavra no alfabeto fonético representa uma letra específica ou um som distintivo,
ajudando a evitar confusão na transmissão de informações, especialmente em situações
onde a qualidade da comunicação pode ser prejudicada, como em ambientes ruidosos ou
com conexões de áudio deficientes.
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O código Quebec do alfabeto fonético foi desenvolvido em 1990, tem origem britânica. Era
uma maneira dos navios se comunicarem junto aos militares. Com o passar do tempo esse
método de linguagem se tornou universal e continua sua utilização atualmente.
Exemplos:
Q.A.P = Na Escuta;
Q.A.R = Desligar;
Q.R.N = Interferência;
Q.R.A = Identificação do operador;
Q.R.L = Estou ocupado;
Q.R.M = Interferência humana;
Q.R.Q = Transmita mais depressa;
Q.R.S = Transmita mais devagar;
Q.R.T = Fora do ar;
Q.R.U = Novidade, problema;
Q.S.L = Entendido
CAPÍTULO II
DAS MODALIDADES DE PATRULHAMENTO
Este capítulo visa especificar aos futuros oficiais as modalidades de patrulhamento
presentes na Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Unidades de Patrulhamento
1. Radiopatrulha
- Unidade de patrulhamento padrão, responsável pelo patrulhamento
PREVENTIVO na área do seu pelotão, caracterizada por ter dois
operacionais, armamento padrão sendo pistolas.
2. Comando Grupo Patrulha
- Viatura comando dos pelotões, também responsável pelo patrulhamento
PREVENTIVO/OSTENSIVO, comandada por um Sargento ou mais, ela é a
unidade responsável por administrar, comandar, orientar, supervisionar e
auxiliar as unidades de radiopatrulhamento designadas dos pelotões da
companhia, subordinada à COMPANHIA, é caracterizada por ser uma
unidade com três operacionais, podendo portar armamento de baixo calibre,
como submetralhadoras, calibre 12 etc.
3. Comando Força Patrulha
- Viatura de comando das companhias, podendo realizar o patrulhamento
PREVENTIVO/OSTENSIVO, é comandada por um Tenente ou mais
(Aspirantes também podem comandar uma CFP), sua função é administrar,
comandar, orientar, supervisionar as unidades das demais companhias, e, se
necessário, auxiliar as unidades que requisitarem a sua presença isso inclui
entrevistas com a mídia e etc. Subordinada ao BATALHÃO, é caracterizada
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por três operacionais embarcados com a utilização de armamentos longos,
fuzis, carabinas, etc.
4. Subárea
- Viatura do comandante da companhia, sendo ele Capitão ou mais,
responsável por supervisionar as demais unidades da sua companhia, realiza
patrulhamento PREVENTIVO/OSTENSIVO, caracterizada por três/quatro
operacionais com armas longas, fuzis, carabinas, é subordinado a
COMPANHIA na qual ele comanda, porém, poderá patrulhar pelas demais
áreas do batalhão sem supervisionar as demais companhias que não estão
sob seu comando.
5. Comando Batalhão
- Viatura do comandante do batalhão, sendo ele um oficial superior, realiza a
supervisão das suas companhias, sendo ela uma viatura grande
normalmente com três/quatro operacionais, portam armamentos longos e são
subordinados ao seu batalhão.
6. Supervisor Regional
- Viatura do Comando de Policiamento do Interior (CPI) ou do Comando de
Policiamento de Área (CPA), comandada por um Capitão ou mais, sendo ele
o mais antigo ou um tenente caso não haja Capitão. Realiza todo o papel de
supervisão sobre todos os batalhões na qual abrange o CPA/CPI, sendo
cada Comando de Policiamento responsável por 4 batalhões ou mais.
Caracterizado por uma viatura com ¾ operacionais portando armamento
longo.
7. Comando Regional
- Viatura comando do CPI/CPA, comandada pelo Coronel comandante do
CPI/CPA, é responsável pelo comando fiscalização e supervisão de toda
área que abrange o seu comando de policiamento.
Modalidades
1. Patrulhamento Preventivo
- É todo e qualquer patrulhamento na qual a presença policial é reforçada, com
o uso de giroflex modo ronda, policiais e viaturas caracterizadas,
normalmente designadas em locais de evento ou patrulhamento
convencional em áreas determinadas pelo comando, normalmente uma
viatura de RP, não combatem diretamente o crime mas agem de forma a
prevenir o mesmo.
2. Patrulhamento Ostensivo
- Patrulhamento comumente realizado por viaturas especializadas ou
comando, patrulhamento que tem como foco caçar a criminalidade,
normalmente conhecido e praticado por viatura de ROTA, barca apagada,
incursionando em favelas etc. Atuam em áreas de maior risco e estão mais
bem preparados para combater a criminalidade.
3. Patrulhamento de Alto Risco
- O brevê referente ao Patrulhamento de Alto Risco é possuído pelos
Comandos e Operações Especiais. Apesar da denominação
"Patrulhamento", as unidades que executam essa modalidade não realizam
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patrulhas convencionais. A função primordial é a retomada, resgate, reforço e
intervenção em ocorrências de extrema gravidade.
CAPÍTULO III
DO GUIA DE PATRULHA
Este capítulo visa especificar o padrão necessário para que a viatura dos futuros oficiais
entre em patrulhamento.
SEÇÃO I
DO PROCEDIMENTO DE SAÍDA
- Nunca há patrulha com um único policial militar. Sempre ter outro policial disponível para
seu apoio é essencial para a rotina de patrulha, devido aos riscos que há na profissão.
SEÇÃO II
DAS FUNÇÕES NA VIATURA
1º Homem/Comandante de equipe:
Em unidades especializadas é o que porta a arma longa; Coordena as atividades
administrativas e operacional da equipe;
Decide a dinâmica do patrulhamento, local de patrulhamento da equipe, fiscaliza os
documentos produzidos pela equipe, todas atividades realizadas pela equipe é necessário o
consentimento do 1º Homem;
Em unidades especializadas é necessário ser Sargento para poder exercer a função de 1º
Homem.
Em unidades denominadas 01 um soldado pode exercer essa função, mas não poderá
portar um fuzil.
Área de Patrulhamento:
Observações:
Responsável por acionar giroflex, sirene;
Em abordagens permanece fazendo a segurança da equipe ao lado do abordado com seu
armamento em punho;
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Responsável por verbalizar com os suspeitos;
Gerencia a viatura;
Para fazer uma abordagem não é necessário ter "permissão" do Comandante de equipe;
(Pelo fato do tirocínio policial)
Área de patrulhamento:
Área de patrulhamento:
Observação:
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4º Homem/Segurança de equipe:
Responsável por anotar os dados das ocorrências atendidas pela viatura;
Responsável por manusear a prancheta que é anotado a placa dos veículos roubados na
data anterior;
Manusear o guia da cidade (GPS);
Responsável por passar o itinerário da equipe; Os locais onde a equipe deve
passar/patrulhar
Responsável por citar os locais onde ocorrem crimes na região;
Responsável por falar os locais das denúncias recebidas;
Responsável por fazer o relatório da equipe;
Anotar alertas gerais.
Área de patrulhamento:
Área de patrulhamento:
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CAPÍTULO IV
VIATURA PRIMÁRIA E MODULAÇÃO
1. Sinalização de Abordagem
- Ao iniciar o acompanhamento, é necessário ativar as luzes da viatura e sua
sirene deve ser ativada por um breve momento. Esses sinais visuais e
sonoros têm o propósito de indicar claramente a intenção de abordagem
policial, agindo como medidas dissuasórias e reduzindo riscos.
2. Comunicação com o COPOM
- Informe ao COPOM que está sendo iniciada uma abordagem ao veículo,
especifique cor, modelo, ocupantes (se possível identificar). Caso o veículo
não acate as instruções, é crucial informar imediatamente o Centro de
Operações da Polícia Militar (COPOM). Essa comunicação permite
orientação e supervisão, contribuindo para uma resposta coordenada e
segura.
Exemplo de modulação:
“COPOM, iniciando abordagem a um [MODELO DO VEÍCULO], no
[PONTO DE REFERÊNCIA PRÓXIMO], QSL?”
“COPOM, iniciando acompanhamento a um [MODELO DO
VEÍCULO], no [PONTO DE REFERÊNCIA PRÓXIMO] sentido [PONTO DE
REFERÊNCIA QUE O VEÍCULO ESTÁ SE DIRIGINDO], QSL?”
3. Iniciar o acompanhamento
- Faça o uso do sistema de luzes e sonoros para que seja possível transmitir a
informação para outros condutores que está havendo algum tipo de
ocorrência que necessite de caminho livre. Module o acompanhamento ao
COPOM especificando os locais que o indivíduo está se locomovendo, seja
pelo seu nome ou algum ponto de referência
CAPÍTULO V
DOS DIREITOS DO CIDADÃO
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CAPÍTULO VI
DA ABORDAGEM E PÓS-ABORDAGEM
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