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ROTEIRO DE PODCAST UNISA

Podcast é um conteúdo em áudio, disponibilizado através de um arquivo ou


streaming, que conta com a vantagem de ser escutado sob demanda, quando o
usuário desejar.

Início – Boas Vindas

Entrevistador. Boas Vindas: Caríssimos alunos do Curso de Pós-Graduação em


Ciências Policiais da UNISA, sejam muito bem-vindos para mais uma aula da
matéria: Ciências Policiais e Municipalidade. Eu sou o Professor Celso Aparecido
Monari e vou trabalhar com vocês.

Hoje estamos recebendo para um bate papo sobre a nossa matéria, o Professor
José Roberto Rodrigues de Oliveira.

Seja Bem-vindo Professor e obrigado por ter aceitado nosso convite!!!

Professor: Eu que agradeço o convite e desejo um Excelente Curso de Pós-


Graduação aos alunos e uma boa aula de hoje a todos.

Entrevistador
Para que nós conheçamos um pouco mais do Professor José Roberto, eu farei a
leitura de seu currículo resumido:

José Roberto Rodrigues de Oliveira


● Possui Graduação, Mestrado e Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e
Ordem Pública;
● Secretário de Estado e Coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo
2014-2016);
● Presidente do Conselho Nacional de Gestores Estaduais de Proteção e Defesa
Civil;
● Especialista em Redução de Risco de Desastre e Desenvolvimento Local
Sustentável, pela (OIT), agência especializada das Nações Unidas
(ONU) em Turin/Itália.
● Foi Secretário Municipal de Segurança Urbana da Capital de São Paulo, a maior
cidade do país e uma das maiores cidades do mundo, com mais de 12,5 milhões de
habitantes, entre os anos de 2017 A 2020;
● Atualmente é Secretário Adjunto de Segurança Urbana e Defesa Social do
Município de Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

Entrevistador: Obrigado Professor, mais uma vez, nossa matéria objetiva levar
conhecimentos aos alunos para demonstrar como as Ciências Policiais podem ser
integradas com a Municipalidade para o alcance de melhores resultados de redução
da criminalidade e manutenção da ordem pública no território municipal. Para
organizarmos nosso bate papo eu farei algumas perguntas ao Senhor. Então
podemos começar?

Professor: Claro, vamos lá.

Primeira Pergunta:
Entrevistador: Professor, esta noção de ordem que eu mencionei deve vir desde os
primeiros agrupamentos humanos, das sociedades primitivas que deram origem aos
municípios atuais?

Professor: Sim, quando se estuda a origem das civilizações, nós podemos verificar
que os primeiros agrupamentos humanos surgiram nos vales férteis entre os rios
Tigre e Eufrates, na mesopotâmia, e também na região do Rio Nilo, no Egito.

Isto se deu pela facilidade do cultivo da agricultura e criação de animais nestas


regiões.
Naturalmente quando você tem os agrupamentos humanos que vão crescendo, é
normal que haja uma liderança que estabelece regras a serem cumpridas, como por
exemplo: ações de segurança do agrupamento, regras de cultivo, divisão de
território, pois se não houver o mínimo de ordem não é possível viver em sociedade.

Com o tempo estas regras vão sendo aprimoradas, até chegarmos aos dias atuais.

Segunda Pergunta
Entrevistador: Professor, estes primeiros agrupamentos foram crescendo e
formaram grandes cidades ao longo dos séculos. Mas, e no Brasil, como as cidades
foram formadas?

Bem, nós estudamos história e sabemos sobre o período das navegações, por volta
do ano de 1500, onde principalmente Portugal, Espanha, França, Inglaterra e
Holanda, se lançaram ao mar para expandir seus territórios.

Portugal, por intermédio de Pedro Alvares Cabral, descobriu o Brasil em 22 de abril


de 1500 e deu início ao processo de colonização.

Inicialmente o objetivo de Portugal era defender o território, colonizar e explorar as


riquezas. Então deu-se um período de instalar núcleos de defesa ao longo do litoral,
onde nasceram as primeiras cidades.

O município mais antigo do Brasil é São Vicente, localizado no nosso estado de São
Paulo. São Vicente foi fundado em 22 de janeiro de 1532, há 491 anos, pelo
português Martim Afonso de Sousa, tornando-se a primeira vila e o primeiro
município do país. Hoje São Vicente tem uma população de aproximadamente
370.000 habitantes (IBGE).

São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil com mais de 12,3 milhões de
habitantes (IBGE) foi fundada em 1554, há 469 anos, pelos padres jesuítas Manuel
da Nóbrega e José de Anchieta.
E assim, conforme o território ia sendo conquistado, novas cidades foram surgindo
ao longo do tempo.

Hoje o Brasil conta com 5570 municípios e uma população de mais de 215,8 milhões
de habitantes (IBGE). Só em São Paulo há 645 municípios e população de 47,2
milhões de habitantes (IBGE).

Terceira Pergunta
Entrevistador: Professor, diante deste quadro de colonização e surgimento de novos
municípios, como se deu a participação municipal com respeito às Ciências
Policiais?

Resposta: Como todo desenvolvimento, no início você trabalha com regras já


existentes, no caso, Portugal adotou as Ordenações Manuelinas e Filipinas para
regulamentar todos os aspectos da vida portuguesa e do Brasil, incluindo comércio,
direito de propriedade, casamento, herança e crimes.

Com o tempo, principalmente a partir da Constituição de 1824, outorgada por Dom


Pedro I, novas regras foram sendo estabelecidas e o município foi ganhando
protagonismo ao longo do tempo, nas questões de combate ao crime e preservação
da ordem pública.

Desde o período colonial, império e república, as Constituições hora foram mais


centralizadoras do poder nas mãos do Poder Central, depois com descentralização
para as Províncias que são a origem dos Estados atuais e em alguns momentos
descentralizando para os municípios as questões de manutenção da ordem.

O maior protagonismo dos municípios foi conquistado na atual constituição de 1988,


que criou um capítulo específico sobre a Segurança Pública, no artigo 144 da CF, o
qual no § 8º possibilitou aos municípios a criação das guardas municipais, dando
condições para maior participação dos municípios nas questões de redução do
crime e manutenção da ordem pública no território, colaborando com as demais
forças de segurança que atual no local, principalmente com a Polícia Militar, Polícia
Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal.

A importância da governança municipal nas questões de manutenção da ordem é


inquestionável atualmente, e quanto mais integração da gestão municipal com as
forças de segurança, melhores os resultados para os cidadãos.

CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de


todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 104, de 2019)

§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e


mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de


bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando
e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas
respectivas áreas de competência;

III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela


União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela


União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,


ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem


pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,
incumbe a execução de atividades de defesa civil.

§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da


unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos
penais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e


reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias
penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis


pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
(Vide Lei nº 13.675, de 2018) Vigência

§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de


seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. (Vide Lei nº 13.022, de
2014)

§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados


neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da


incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras


atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana
eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos


respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados
em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de
2014)

Quarta pergunta
Entrevistador: Professor, diante deste protagonismo que os municípios assumiram,
nas questões de redução do crime e manutenção da ordem pública, qual a
importância das Guardas Municipais na integração com as demais polícias?
Professor Resposta:
Como já mencionamos, a partir da Constituição de 1988, os municípios foram
autorizados a criar suas guardas municipais para a proteção de seus bens, serviços
e instalações.

A Lei 13022 de 08 de agosto de 2014 estabeleceu o Estatuto Geral das Guardas


Municipais e lhes atribuiu a função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as
competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.

Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços,


logradouros públicos municipais e instalações do Município.

Art. 5º São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as


competências dos órgãos federais e estaduais:

I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;

II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou
administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e
instalações municipais;

III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção


sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais;

IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações


conjuntas que contribuam com a paz social;

V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem,


atentando para o respeito aos direitos fundamentais das pessoas;

VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e


logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997
(Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio
celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal;

VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do


Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas;

VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;

IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e


projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades;

X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios


vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao
desenvolvimento de ações preventivas integradas;

XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de


ações interdisciplinares de segurança no Município;

XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a


contribuir para a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano
municipal;

XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e


imediatamente quando deparar-se com elas;

XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da


infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário;

XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor


municipal, por ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;

XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em


conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou
das esferas estadual e federal;
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e
dignatários; e

XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo


entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e docente das
unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a implantação da cultura de
paz na comunidade local.

Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá


colaborar ou atuar conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos
Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de Municípios vizinhos e, nas
hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do comparecimento de
órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal , deverá a
guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.

Há no Brasil atualmente mais de 1250 Guardas Municipais (FENAGUARDAS) que


desempenham papel relevante na redução do crime e preservação da ordem
pública, trabalhando em conjunto com as demais forças policias que atuam no
território.

Há alguns municípios que têm efetivo de Guardas Municipais maiores do que o


efetivo da Polícia Militar naquele local, logo tendo poder de ação de preservação da
ordem muito importante no contexto geral da região.

Quinta Pergunta
Entrevistador: Professor, e como funciona o SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA
PÚBLICA (SUSP) e as políticas municipais de sucesso, aproveitando a sua
experiência como Secretário Municipal de Segurança Urbana da Cidade de São
Paulo e agora em Barueri/?
Professor Resposta:
O Sistema único de Segurança Pública, criado pela Lei 13675/2018 tem por objetivo
organizar a atuação de todos os órgãos que têm atribuição de combate ao crime e
preservação da ordem pública, conforme previsto no artigo 144 da CF.
Neste contexto, os municípios têm participação fundamental, por intermédio das
Guardas Municipais que foram incorporadas ao sistema.

Art. 9º É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como
órgão central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é integrado pelos
órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal , pelos agentes
penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais integrantes estratégicos e
operacionais, que atuarão nos limites de suas competências, de forma cooperativa,
sistêmica e harmônica.

§ 1º São integrantes estratégicos do Susp:


I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos
respectivos Poderes Executivos;

II - os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.

§ 2º São integrantes operacionais do Susp:


I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III – (VETADO);
IV - polícias civis;
V - polícias militares;
VI - corpos de bombeiros militares;
VII - guardas municipais;
.........
§ 4º Os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela
implementação dos respectivos programas, ações e projetos de segurança pública,
com liberdade de organização e funcionamento, respeitado o disposto nesta Lei.
A Gestão municipal, por intermédio das guardas municipais têm papel fundamental
na condução de políticas públicas que refletem diretamente na redução do crime e
na manutenção da ordem.

Se o cidadão tem sua necessidade atendida pelo poder municipal, fica bem mais
difícil ser cooptado para o crime.

São Ações municipais que refletem na redução do crime e manutenção da ordem:

1. Potencialização da atuação da Guarda Municipal na disciplina das Escolas;


2. Programas das Guardas Municipais nas Escolas para afastamento dos jovens das
Drogas;
3. Programas e ações das Guardas Municipais, em parceria com outras secretarias
municipais, para proteção do meio ambiente, com a sensação da ordem
estabelecida, que evita atos ilegais;
4. Atuação da Guarda Municipal em conjunto com outras secretarias para apoio às
pessoas em dificuldade de moradia para que sejam assistidas e, portanto, não
sejam cooptadas pelo crime;
5. Atuação das Guardas Municipais em apoio à observância da Lei Maria da Penha
e proteção das mulheres em conjunto com o Ministério Público e Polícia Civil;
6. Parceria das Guardas Municipais com outras secretarias para resgate de animais
abandonados, levando à sensação de controle do espaço pela gestão;
7. Atuação das Guardas com convênio com a Secretaria de Segurança dos Estados
para compartilhamento de informações criminais que possibilitem melhor
planejamento de distribuição das viaturas da Guarda no território, de forma que
também colaborem com a visibilidade na prevenção do crime;
8. Programa de vídeo monitoramento com câmeras inteligentes, em apoio às
operações conjuntas com a Policia Militar;
9. Integração das Guardas Municipais com a Polícia Militar, para operações
conjuntas em geral e atuação em locais com grande fluxo de pessoas como shows,
jogos de futebol, etc.
10 – Fortalecimento de ações de controle de uso do solo para evitar construções
ilegais;
11 – Fortalecimento de ações de iluminação pública que dificultam as ações
criminosas.
12. Criação de escolas de tempo integral para que os alunos passem mais tempo
estudando e, portanto, afastados das ruas;
13. Criação de programas de esportes par jovens para mantê-los ocupados com
ações positivas;

Enfim, tudo acontece no território do município que é onde as pessoas moram, com
relacionamento mais próximo ao Prefeito e Gestão Municipal que recebem todas as
demandas dos cidadãos.
Quanto mais o município se aproximar do Estado e das Ciências Policiais, muito
mais haverá redução do crime e manutenção da ordem, criando condições para que
haja maior desenvolvimento das pessoas e da sociedade local.

ENCERRAMENTO
Entrevistador: Professor, este assunto é apaixonante e ficaríamos aqui por muitas
horas. Creio que atingimos nosso objetivo de hoje, levando muito conhecimento aos
alunos para que entendam a importância da integração das forças Municipais com
as Ciências Policiais, para a melhoria das condições de vida dos cidadãos.
Agradecemos a sua prestimosa colaboração.
Muito obrigado.

Professor: Eu que agradeço e me coloco à disposição para voltarmos ao tema,


sempre que for necessário.
Desejo um bom Curso de Pós-Graduação a todos em uma área tão importante.
Até a próxima.

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