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Outubro Titulo Original: Pais/Ano: rats Duraciv: Rosa Luxemburgo Germinat Directo: Elenco Duragao: Oktyabe Rosa Luxem rg ALB~ 1986 Margarethe Von Trotta Barbara Sukowa; 110 min Gecrninat PRA 1993 Claude Bort Gérard Depardieu; 132 min, Sacco e Vanzot ITA ~ 1971 G. Montaldo Gin Maria Volonté 150 min Section Specie FRA 1974 Costa Gavras Louis Seigner; Mic Seigner; Michel Lonsdale; Ivo Garni Frangois Maiste; Jacques Spiesser Heng eo Heine Bennont Hans Riteher tt Sem 105 min ; Marx e o Direito as letras jurdicas, © mesmo entusiasmo nutrido pele também peo ite deo pensamento de smitica, no encontramos, na obra do “giande filosdfo c sociolégo do século XIX, uma teoria expressa de maneira formal a peito do direito e da justiga. O que pode ser encontrado em Marx so numerosas 6A) Sinengis esparsas da legislago de viris nagdcs de sua 6poca (Hobsbewn, 1995, 5 justga como valor socal ‘Acercada concep ode direto justiga de Mars, Roberto Lyra Filho (1983,p.63) esoreveu: [Em A ideoiogia lemd, Merc a Engals] censuram a Sto Sancho (Max Sumer] 2 confusio real entre a lua dos diretes contra os prvlégiose a reducko dos direitos & abstrata iguakdade formal, caacteristica do mode capitalist. de ‘produgio; iso, o nivelamanto degualdadesabstratas e desigualdades reais — ‘que enim acaba eliminando a dalévca efetiva de “direto contra dreito”. & neste contexto que emerge aacusagdoaStimer denio entender nem e Direito fengobante dos dretos em lus, nem focalzar corretamente a reduséo 9 legislatva do confto [..] Marx est a todo instante, incidindo no paralogistné de passar de um a outro dirit (dreito subjetivo, revindcado pela chsses © ‘pos espolads e oprimidos, drete objeto vazado em normas da chase espoliadora e opressora). Lyra Filho aponta como, num mesmo texto, Marx passada és ntido objetivo da palavradireito, Essa lace das reflexdes de Marx sobre 0 textos em que Marx trata do direito Na passa ‘eferéncis a0 sen lespécie de varia direito, Por outro lado, um objetivo recorre Ges ntemas, que devem ser entendidas como sem do direitos exigides por outras classes. Essas sementes podem ou no Josd Roberto Cabrera us fernando Lobo Morais iridico inteiro, se: ro, seas clases ntresadas nesso eres 1 embatecontaasclasses dominates, elo center ido por padres nom stituigao do i spel i ugao resultant da natureza dialética do dreito atual. mais €do que uma A idéia de justiga em Marx Mars refer juin em inimeraspasagens de sua chr. © que me =] _mnais importante, porém, € que obra inteia de Marx pode ser entendida como 0 desen- ito de uma teoriaespecifica sobre ajustica. E verdade que o pensador em ques ‘ealizou uma descricio extraordinariamente penetrante tanto de estruturas das sociedades antigas e medievais como, em particular, do modo de produgo capitalist, Sob esse aspeeto, a obra marxista é muito mais um canjunto de juizos de realidade do aque 0 desenvolvimento de uma teoria da jt reduzidai descrigdo de estraturas soci dugdo, Aiém de desctever, Mark Ievou ae sociais referidas, & luz dos interesses rmaioria de seres hunanos tclas ‘dos, Em outras pelavras, Marx desenvolven uma critica de cunho ético (no ape- ‘nas logico ou cientficn) dos sistemas sociais que procurou deserever. "Toda obra que desenvolv izos de valor sobre truturas sociais pressupde urna feréncia a um padrio de justiga. confit, ali acaba por reat dentro da uni ai Esta parce set umn nota consate concepeao dialética do direit tentada reap © quoporececet ar nas efron de Marx ao direito, Se a la estd cometa 6 uma ques racy ot Mar, est coneta Sunn queso ser parte das pessoas por uma minoria waver uma teoria especifica sobre ® | ana constatagao de que, dentre todos mena podem ser valorados, 0 critério séricos, sempre existin a exploragio dam ‘poderosa e privilegiada, Marx acabou por dese justiga. Pode-seafirmar a ‘es ertérios segundo 0s. farneah vo nl sed do pensant cao de Mar 2 fa despaceimento do dito eos gun Dover entnden que Ma apron 3, .66) Boal es nee {dos atos humanos & correta. O que nos importa € que ela foi absolutamnente decisiva para o julgamento levado a efeito por Marx das estruturas ¢ modes de produsdo "A patir da consttagao da prevaléncia das motivases econémiess, Marx” crigi a saa teoria especial a respeito da justica ‘Ao identificar a exploragiio como enredo essencial da tra historias, portanto, Marx nio estava apenas descrevendo esses sociodades. Ele as | tesiava julgando com base no eritrio da imensa maioria das pessoas envolvidas em ada fase do processohistérico, Como & impossivel ulgar em se adotar um stiga, pode-se aftmar que Mark abragou wma concepsa0 muito bem definida ¢ | ‘peculiar de justga: a concepefio segundo a-qual-justo ¢ 0 que-se.cosdune. com & satisfapdo das nevestidades evondmicas dos seres humanos. A sum canpodistnto de natureza, antes de tudo, a0 que thes é fatural-Por iso a dca. nia. esti dvorciada da netureza.E-imapossivel.a eonsinugo de“: “qualquer étca ou aatirmagio de quaisquer valores cm oposi ds necesiades natursis do apropriagdo de trabalho humano, pressupdem o die! propriedace do fruto do proprio trabalho. Ess dever-ser nio pode derivar, logicamente, do fato da apropriagio do tr seres humanos por ouiros. Nao podemos esquecer que, na nature trabalho de uns seres por outros ¢ comum. Nao raro cla parece co "0 pelo sou proprietirio. "0 pode provocarreegd formagaes que visem a ‘contemporaneas, em geral, sentem. armos uma ordem social mais perfeita, em {que um outro conjunto de necessidades passe a govemar 0 comportament dos seres ‘humanos de maneira tal que a apropriagio de bens sem consideragaio do trabalho des- pendido para se os produzir ejaextinta, porém, sob a ordem atual,ndo se pode repro- ‘yar como injusta toda e qualquer forme de apropriago realizada sem consideragao do ‘trabalho qui ncomoade Marx, costumem fundamentara uma nevessidade natural. Infligir dor & porque evitar a dor & uma necessidade iumana, Ocorre qu inada nevessidade se opde urma outta necessidade, é poss as distintos de des essidades.£ impos ra . Acesso em: (6 mar. 2008, ig idlogo com Marx sobre o drcito, Porto Alegre: Sérgio AntGnio Fabrisnsttuo dos Advogados do Rio Grande do Su, 1988 lus Iv. Sito P: Cuttunte1983— istsorg in © revolugio, So Paulo: Modems, Campinas, Editors da idade de Campinas. 2000. : QUINTANEIRO. T. Unt toyue de cléssicos: Duskheim, Marx © Weber. Belo Horizonte UFMG, 1996, RAMONET, |. Ge do caos, Petsopois: Vozes, 2001

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