DIRETO CONSTITUCIONAL III

CONTROLE DIFUSO
 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO

Réplica,
PETIÇÃO INICIAL – PROCON/Estado – BANCO
CONTESTAÇÃO – BANCO – não é especificação
devedor. Argumentos: Lei estadual é de provas,
DEVEDOR de R$ 1.000.000,00. Argumento: inconstitucional, pois usurpa a
Descumprimento de Lei Estadual que fixa tempo máximo competência do município. Não houve
audiência,
de permanência dos usuários em filas. descumprimento da lei. alegações finais,
etc.

SENTENÇA – Improcedência da ação. BANCO
NÃO É DEVEDOR. Argumento: A Lei estadual é
inconstitucional, logo a multa aplicada pelo PROCON
é inválida.
APELAÇÃO – PROCON/Estado.
Argumento: BANCO DEVEDOR, pois
a Lei é constitucional e houve o
descumprimento.
CONTRARRAZÕES – BANCO
NÃO É DEVEDOR – (INCIDENTE DE
ARGUIÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE) pois a lei
estadual é inconstitucional. Não
houve descumprimento da lei.
 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO
RESERVA DE
RELATOR – verifica os argumentos das partes e CÂMARA – Concorda que PLENÁRIO OU FULL
da sentença e suscita ex officio O INCIDENTE DE a arguição de BENCH – ART. 97 DA
ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE (esse inconstitucionalidade é CF/88. Os autos são
incidente pode ser suscitado por qualquer das relevante para o julgamento encaminhados ao plenário
partes ou pelo MP), pois entende que a questão é da causa e admite o do tribunal ou ao órgão
relevante para o julgamento da causa. Intima o MP. incidente. especial que entende, pela
maioria absoluta, que a Lei
é inconstitucional.

CÂMARA – Decidida que a lei é RECURSO

inconstitucional, os autos retornam para a câmara
EXTRAORDINÁRIO – CONTRARRAZÕES – BANCO
julgar o mérito da ação. Nesse caso, a câmara se NÃO É DEVEDOR, pois a lei estadual
vincula ao que foi decidido no plenário. Logo, deve PROCON/Estado. Argumento:
BANCO DEVEDOR, pois a Lei é é inconstitucional. Não houve
NEGAR PROVIMENTO ao recurso do ESTADO/Procon descumprimento da lei.
e manter a sentença declarando que o BANCO NÃO constitucional e houve o
É DEVEDOR. INTER PARTES e EX TUNC descumprimento.
 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO
TURMA – Concorda que a
lei é inconstitucional e
RELATOR - STF – verifica os argumentos das NEGA PROVIMENTO ao
partes e do acórdão, confecciona o relatório, elabora Recurso Extraordinário do
o seu voto e submete à Turma Julgadora. ESTADO/PROCON,
afirmando que o BANCO
NÃO É DEVEDOR.
RESERVA DE
PLENÁRIO OU FULL
BENCH – ART. 97 DA
CF/88. Parte da doutrina e
da jurisprudência entende
que a reserva de plenário
não se aplica ao STF, razão
pela qual as suas turmas
não necessitariam
encaminhar o RE ao pleno.

SENADO – Art. 52, ABSTRATIVIZAÇÃO DO

PLENÁRIO – Caso o
RE seja encaminhado ao
plenário pela turma, o
plenário julgará a questão
da inconstitucionalidade da
lei. INTER PARTES e EX
TUNC
X, da CF/88 – CONTROLE DIFUSO –
Mecanismo para converter o
TRANSCENDENCIA DOS
efeito INTER PARTES para
ERGA OMNES. Declarada a MOTIVOS DETERMINANTES
inconstitucionalidade da lei
em decisão definitiva o STF
- Parte da doutrina entende que a
remessa para o Senado seria mera
comunicará (dever) o
Senado Federal que pode comunicação e que o STF poderia
declarar que os efeitos da decisão seriam
sustar, por resolução, a
execução da lei para todos. ERGA OMNES. Não admitida atualmente.
(ERGA OMNES e EX NUNC) RC 4335/AC. Ver Stare Decisis.
FIM