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Apostila do curso de

Introdução à linguagem de

programação STEP 5

- BÁSICO -
Siemens
1. Introdução...............................................................................................................................................5
1.1. Comandos programados por fiação e por memória..................................................................................5
1.6.1. Comando programado por fiação (convencional):......................................................................................................5
1.6.2. Comando programado pôr memória:...........................................................................................................................5
1.7. Configuração de um controlador programável..........................................................................................6
1.8. Sinal binário; nível lógico de sinal...............................................................................................................7
1.9. Programação de contatos NA (Fechadores) e NF (Abridores)..................................................................7
1.10. Endereçamento de entradas e saídas; bit, byte........................................................................................8
1.11. Linguagem de Programação STEP 5; formas de representação............................................................9
1.11.1. Representação .........................................................................................................................................................10
1.12. Programa de comando; a instrução de comando...................................................................................10
1.12.1. O QUE deve ser feito?.............................................................................................................................................11
1.12.2. COM O QUE isto deve ser feito?............................................................................................................................11
1.13. Imagem do Processo: PII; PIO................................................................................................................12
1.14. Instruções de comando STEP 5 para S5 95U.........................................................................................13
1.15. Instruções de Comando STEP-5 para o CP............................................................................................13
1.16. Blocos para programa de usuário...........................................................................................................14
1.16.1. PB’s - Blocos de Programa......................................................................................................................................14
1.16.2. FB’s - Blocos de Funções........................................................................................................................................14
1.16.3. SB’s - Blocos de Passos...........................................................................................................................................15
1.16.4. OB’s - Blocos de Organização................................................................................................................................15
1.16.5. DB’s - Blocos de Dados..........................................................................................................................................15
1.17. Estrutura do programa de usuário.........................................................................................................15
2. O Equipamento de Treinamento..........................................................................................................16
2.1. Módulo Fonte de Alimentação:.................................................................................................................16
2.6. UCP - Unidade Central de Processamento:..............................................................................................17
2.6.1. Operação:...................................................................................................................................................................17
2.6.2. Reset Geral (Overall reset ).......................................................................................................................................17
2.6.3. Simulador...................................................................................................................................................................17
2.7. O Teclado SIEMENS.................................................................................................................................18
2.8. PRESETS....................................................................................................................................................18
2.8.1. SIGNIFICADO DOS TERMOS INDIVIDUAIS......................................................................................................19
2.9. Exercícios: Definir Presets.........................................................................................................................20
2.9.1. Exercício 2.2: CHAMADA DO MENU DE PRESETS............................................................................................20
2.10. Recomendação para o usuário.................................................................................................................21
2.10.1. Manuseio de disquete..............................................................................................................................................21
2.10.2. Proteção de gravação...............................................................................................................................................21
2.10.3. Exercício 2.3:Verificação do disquete.....................................................................................................................22
2.10.4. Exercício 2.4: Ligação do aparelho.........................................................................................................................22
2.11. Reset Geral................................................................................................................................................22
2.11.1. Diretamente da UCP:...............................................................................................................................................22
2.11.2. Através da função DELETE do terminal de programação:.....................................................................................23
2.11.3. Exercício 2.5: Reset Geral do CP............................................................................................................................23
3. INSTRUÇÕES STEP 5 - PARTE 1: Operações Básicas....................................................................24
3.1. Associações Lógicas....................................................................................................................................24
3.6.1. “E” / “OU”.................................................................................................................................................................24
3.6.2. Resultado da operação lógica (RLO) e seu limite de validade..................................................................................24
3.7. Exercício 3.1: Associação; Resultado da Operação Lógica.....................................................................25
3.7.1. Exercício 3.1:.............................................................................................................................................................26
3.7.2. Exercício 3.2:.............................................................................................................................................................26
3.7.3. Exercício 3.3:.............................................................................................................................................................26
3.8. Verificação de Saídas.................................................................................................................................27
3.8.1. Exercício 3.4:.............................................................................................................................................................27
3.9. Associação E antes de OU..........................................................................................................................27
3.9.1. Exercício 3.5..............................................................................................................................................................28
3.10. Associação OU antes de E........................................................................................................................29
3.10.1. Exercício 3.6:...........................................................................................................................................................29
3.11. Verificação do Nível Lógico “0”..............................................................................................................30
3.11.1. Exercício 3.7:...........................................................................................................................................................31
3.11.2. Exercício 3.8: Contatos Normalmente fechados e Normalmente abertos...............................................................32
4. INSTRUÇÕES STEP-5 - PARTE 2: Entrada e Saída de Dados........................................................33
4.1. Alteração de Bloco......................................................................................................................................33
4.6.1. INPUT (Entrada de Dados) ......................................................................................................................................33
4.6.2. OUTPUT (Saída de Dados).......................................................................................................................................33
4.6.3. CORRECTION (Correção).......................................................................................................................................33
4.7. Transferência de Blocos.............................................................................................................................34
4.7.1. Entradas:....................................................................................................................................................................34
4.7.2. Saídas:........................................................................................................................................................................34
4.7.3. Alteração:...................................................................................................................................................................34
4.7.4. Transferência:............................................................................................................................................................35
4.8. Exercícios ...................................................................................................................................................35
4.8.1. Exercício 4.1: Gravar Bloco em Disquete (CSF): PB2, Segmento 1........................................................................35
4.8.2. Exercício 4.2: Leitura do Bloco, procura de segmento.............................................................................................37
4.8.3. Exercícios 4.3: Alteração e Inserção de Bloco e de Segmento (CSF).......................................................................38
4.8.4. Exercício 4.4: Organização do Programa, Teste do Bloco........................................................................................41
4.8.5. Exercício 4.5: Alteração de Bloco, ON LINE...........................................................................................................43
4.8.6. Exercício 4.6: Introdução e leitura de blocos (LAD)................................................................................................44
4.9. Operações com parênteses.........................................................................................................................46
4.9.1. Exercício 4.7: Programação e Leitura de Blocos (STL)............................................................................................47
FUNÇÕES DE MEMORIZAÇÃO..........................................................................................................48
5.1. Saídas com auto-retenção..........................................................................................................................48
4.9.1. Exercício 5.1:.............................................................................................................................................................48
4.9.2. Exercício 5.2:.............................................................................................................................................................49
4.10. Função memória R-S ...............................................................................................................................49
4.10.1. Exercício 5.3:...........................................................................................................................................................50
4.10.2. Exercício 5.4 :..........................................................................................................................................................51
4.11. Avaliação de flanco...................................................................................................................................51
4.12. Conector #:................................................................................................................................................52
4.12.1. Exercício 5.5: Avaliação de flanco..........................................................................................................................53
4.12.2. Exercício 5.6: Memória R-S (CSF, LAD, STL)......................................................................................................53
4.13. Flag de reset inicial (RI)...........................................................................................................................54
4.13.1. Programa para flag de RI.........................................................................................................................................55
4.13.2. Flags para verificação de nível lógico “0” e nível lógico “1”.................................................................................55
4.13.3. Exercício 5.7: Aplicação do flag de RI....................................................................................................................55
5.5.4. Exercício 5.8: Chamar PB13 e testa-lo (STATUS).................................................................................................57
1. Introdução
Nesse capítulo iniciaremos alguns conceitos de fundamental importância na programação de PLCs
assim como os métodos básicos de funcionamento do Simatic S5 e do software STEP5.

1.1. Comandos programados por fiação e por memória

Os comandos podem ser classificados em dois tipos: PROGRAMADOS POR FIAÇÃO


(convencionais) e PROGRAMADOS POR MEMÓRIA. Um comando com contatores ou reles é do
tipo convencional, enquanto que um comando com controlador programável, ex. o S595U, como o
próprio nome diz, é do tipo programado por memória.

1.6.1. Comando programado por fiação (convencional):


Através de conexões entre elementos individuais - como os contatos de emissores, bobinas de
válvulas solenóides, etc. - determina-se qual o programa a ser executado pelo sistema.
A figura mostra um circuito série de botões de comando, chave fim-de-curso devem ser acionados
para que a válvula seja energizada.

Uma alteração no “programa”, significa uma alteração na fiação do sistema, isto é, um


comando convencional somente pode ser montado depois de conhecido o seu “programa”.

1.6.2. Comando programado pôr memória:


Em um comando programado por memória, a configuração do aparelho e a fiação são
independentes do programa desejado, o que permite o uso de equipamentos padronizados. Assim, por

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exemplo, os contatos emissores de sinal e as bobinas de atuação, localizadas na máquina de
processamento são ligados diretamente aos terminais do aparelho.
O programa a ser processado é introduzido na memória de programa através de um terminal de
programação (TP). Nesse programa determina-se em que seqüência devem ser verificados os contatos
dos emissores de sinal, de acordo com quais regras de associação (E, OU) os mesmos serão associados
e de que maneira os resultados serão transferidos às saídas, isto é, quando e como serão energizadas ou
desenergizadas as bobinas de atuação.

No caso de uma alteração no programa, será alterado somente o conteúdo da memória do


programa e não a fiação.

1.7. Configuração de um controlador programável


Um comando programado por memória é constituído de um controlador programável, emissores
de sinal e elementos operadores ou lâmpadas. O controlador programável é constituído, como já vimos,
basicamente de uma UCP com processador, memória de programa, os módulos de entrada e saída e um
módulo fonte de alimentação.

A tensão proveniente dos emissores de sinal é ligada aos terminais dos MÓDULOS DE
ENTRADA (entradas do controlador programável). Na UCP é processado o programa existente na
memória, e é verificado se as entradas individuais do controlador estão sob tensão ou sem tensão.
Dependendo deste estado nas entradas e do programa existente na memória, a UCP instrui o MÓDULO
DE SAÍDA para que aplique tensão ou não aos terminais correspondentes. Dependendo da existência
ou não existência de tensão nos terminais dos módulos de saída do controlador programável, são
energizados ou desenergizados os ELEMENTOS OPERADORES ou LÂMPADAS.

No MÓDULO FONTE DE ALIMENTAÇÃO é obtida, a partir da tensão da rede, tensão


necessária para os módulos eletrônicos do controlador programável. O valor desta tensão é de 5,0Vcc.
A tensão para os emissores de sinal, elementos operadores e lâmpadas, que se encontra muito acima de
5,0Vcc (24Vcc a 220Vcc), é fornecida por fontes de alimentação externas ou transformadores de
comando.

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1.8. Sinal binário; nível lógico de sinal
No item anterior foi descrito que a UCP do controlador programável verifica nas entradas os dois
estados “existência de tensão” e “inexistência de tensão”, e que os elementos operadores a ele
conectados são energizados ou desenergizados dependendo do estado de tensão das saídas.

Em ambos os casos trata-se de estados bem distintos entre si, para os quais a técnica de controles
eletrônicos utiliza as seguintes definições:

NÍVEL LÓGICO “0” corresponde à inexistência de tensão - DESENERGIZADO.

NÍVEL LÓGICO “1” corresponde à existência de tensão - ENERGIZADO.

Estes dois níveis lógicos são os dois valores que podem ser assumidos por um SINAL BINÁRIO
(= sinal com dois valores possíveis). O conceito de sinal binário é utilizado não somente para a
descrição dos níveis lógicos das entradas e saídas, mas também para a descrição da posição dos
elementos que participam no processamento de sinais dentro do controlador programável.

Na literatura de língua inglesa é comum a utilização da palavra “bit” (binary digit) como menor
unidade da técnica de informações, termo esse também utilizado em português.

1.9. Programação de contatos NA (Fechadores) e NF (Abridores)

Nas páginas anteriores foi descrito que é feita uma verificação na entrada quanto ao nível lógico
de sinal - de acordo com o programa a existência ou inexistência de tensão. É irrelevante o fato de o
contato utilizado ser normalmente fechado ou normalmente aberto.

Entretanto, o mais tardar por ocasião da elaboração do programa e da execução da tarefa de acordo
com as particularidades tecnológicas, deve ser conhecido o tipo de contato e sua finalidade técnica.

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Se o contato ligado a uma entrada for normalmente aberto, a entrada terá, quando o contato for
acionado, o nível lógico “1”.

Por outro lado, se o contato for normalmente fechado, a entrada terá, quando o mesmo for
acionado, o nível lógico “0”.

O controlador programável não tem qualquer possibilidade de verificar se na entrada esta ligado
um contato normalmente aberto ou um contato normalmente fechado; ele somente pode verificar ou
reconhecer um nível lógico “1” ou um nível lógico “0”.

Será verificada, portanto, uma entrada quanto a existência do nível lógico “1”, sendo, a princípio,
desinteressante o fato de este nível lógico ter sido gerado por um contato normalmente aberto acionado
ou um contato normalmente fechado não acionado.

Por outro lado, pode ser verificado se uma entrada tem o nível lógico “0”, sendo aqui também
irrelevante o fato de este nível lógico ter sido gerado por um contato normalmente aberto não acionado
ou um contato normalmente fechado acionado.

A questão de se tratar de um contato normalmente aberto ou normalmente fechado torna-se


importante somente ao se considerar as condições de segurança da instalação (ruptura de fio, liberação
ativa, etc.)

1.10. Endereçamento de entradas e saídas; bit, byte

Depois de nos ocuparmos dos níveis lógicos e da programação de contatos normalmente fechados
e normalmente abertos, devemos efetuar a conexão dos emissores de sinal com as entradas, e das saídas
do controlador programável com os elementos operadores e lâmpadas.

Estas entradas e saídas não são designadas seqüencialmente, como se faz normalmente em
terminais, mas sim com os símbolos de operandos, por ex. “I” para uma entrada ou “Q” para uma saída
e o parâmetro 0.4, 1.2 ou 4.7, etc. O parâmetro é uma combinação de endereço do byte (0, 1 ou 4) com
o endereço do bit (.4, .2 ou .7). Isto será visto com mais detalhes na página seguinte.

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Discutiremos inicialmente os conceitos de bit, e byte.

O bit é a unidade para uma posição binária ou um símbolo binário. Ele somente pode assumir os
valores “0” e “1” (DIN 44300). Diversos símbolos binários reunidos em uma unidade maior constituem
um byte ou uma palavra. Neste caso o número de bits é idêntico ao número de posições binárias da
unidade em questão

Para uma unidade com 8 símbolos binários foi introduzido o conceito de byte (pronuncia-se bait).
Pode-se dizer também que um byte tem um comprimento de 8 bits. Em um controlador programável,
por exemplo, os níveis lógicos de 8 entradas ou de 8 saídas são reunidos em um “byte de entrada”, ou
“byte de saída” e freqüentemente processados em conjunto no controlador programável. Cada posição
binária individual de um byte pode assumir o valor “0” ou “1”.

A cada bit de um byte é dado um número, o endereço do bit. O bit da extrema direita tem o
endereço de bit “0” e o da extrema esquerda tem o endereço “7”.

1.11. Linguagem de Programação STEP 5; formas de representação

A base de qualquer representação de um programa é a “tarefa de comando” através da qual são


descritas as funções, e a partir da qual é desenvolvido um programa.

Uma tarefa de comando apresentada através de um esquema elétrico pode ser convertido
facilmente, através da linguagem de programação STEP 5, em um programa na forma de Diagrama de
Contratos (LAD), Diagrama de Blocos Funcionais (CSF) ou Lista de Instruções (STL).

OBS. LAD- Ladder Diagram


CSF – Control System Flowchart

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STL – Statment List

1.11.1. Representação

A figura mostra uma parte do esquema elétrico de um comando convencional, que deve ser
convertido em um programa correspondente. Antes da programação propriamente dita, deve-se fazer
corresponder aos contatos individuais dos emissores, como por exemplo, botões de operação e chaves
limite, as entradas do controlador utilizadas, e as bobinas dos contatores, as saídas do controlador ( nas
figuras, I 33.0 ... I 33.3 e Q 32.0 ...Q 32.2).

O Diagrama de Contatos - LAD - é a representação da tarefa de automação com símbolos usuais


nos EUA. Ele tem certas semelhanças com o esquema elétrico; entretanto, para facilitar a representação
em uma tela, os circuitos individuais de corrente são dispostos na posição horizontal, e não na vertical.
Infelizmente, na interpretação dos símbolos, fala-se ainda de maneira inadequada em contatos
normalmente fechados e contatos normalmente abertos e não na verificação de nível lógico “1” ou
“0”.

O Diagrama de Blocos Funcionais - CSF - é a representação da tarefa de automação com


símbolos de acordo com as normas DIN 40700 e DIN 40719. Cada função é representada por um
símbolo. À esquerda do símbolo são dispostas as entradas, e a direita, as saídas da função.

A Lista de Instruções - STL - com a qual podem ser programados todas as funções, representa a
tarefa de automação através de abreviações mnemônicas.

Convém notar que o programa é armazenado no controlador programável sempre em linguagem de


máquina MC5, quer o programa tenha sido programado na forma de representação STL, LAD ou CSF.

1.12. Programa de comando; a instrução de comando

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