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Toda ferida deve ser avaliada em sua singularidade para a escolha da conduta a ser tomada. O
que determina a escolha é o tamanho, a localização e a condição da ferida devido ao tempo
decorrido e o grau de contaminação.
Uma ferida recente, cirúrgica ou com trauma mínimo pode ser sintetizada de forma imediata,
mas há aquelas que podem precisar ser manejadas antes, o que é visto na cicatrização por 3
intenção.
Passada a avaliação, a escolha do método de oclusão, ou seja, do fechamento da ferida, deve ser
realizada de acordo com a situação atual.
O padrão mais utilizado por ser de rápida e fácil execução é o ponto simples separado ou o
simples contínuo, ainda que possam oferecer pouca segurança, eles apresentam boa cicatrização
por serem coaptantes.
Já o fio mais indicado por ser resistente e recomendado para tecidos infectados e necróticos,
seria o polidioxanona.
Dentre outros exemplos, a escolha do fio e do padrão fica a critério do avaliador.
Em casos que não é possível fazer sutura, há algumas opções que podem ser feitas como:
enxerto cutâneo que é o processo caracterizado pela remoção de pele de uma área saudável
realocando-a para a área lesionada, retalhos são parecidos com os enxertos, mas estes ainda
mantém sua base vascular, ou membrana biológica como a pele de tilápia que funciona como
uma espécie de curativo.
BANDAGENS E CURATIVOS
DRENOS
Os drenos podem ser descritos como uma porta de saída para uma ferida. Por meio deles é
drenado exsudatos, seroma, sangue. Mas assim como eles funcionam como uma porta de saída,
eles também podem ser uma porta de entrada para microrganismos, com isso a recomendação
é mantê-los por no máximo 5 dias. Drenos por mais tempo que o necessário também podem ser
um fator de atraso para o processo de cicatrização.